15 resultados para Sexual Diversity
em Universidade do Minho
Resumo:
Dissertação de mestrado em Direitos Humanos
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Psicologia
Resumo:
De acordo com a lei portuguesa, a Educação Sexual (ES) é obrigatória desde o 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) até ao Ensino Secundário. No entanto, muitos projetos de ES em meio escolar não consideram as necessidades do seu público-alvo, o que limita a sua eficácia. Assim, esta investigação-ação procurou averiguar necessidades e conceções de professores e alunos sobre ES em meio escolar e, a partir destas, desenvolver as competências dos professores para abordar a ES de modo a promover a vivência de uma sexualidade saudável por parte dos alunos. A investigação desenrolou-se em três fases: diagnóstico, intervenção e avaliação. Para a fase de diagnóstico construímos um questionário, validado por meio de um estudo piloto, que aplicámos a professores de 1.º, 2.º e 3.º CEB de escolas do concelho do Porto. O questionário foi preenchido on-line e os dados obtidos foram tratados com o programa SPSS. A mesma metodologia foi utilizada para analisar as conceções de alunos de 2.º e 3.º CEB de uma escola do Porto. Na fase de intervenção começamos por um focus group com professores para clarificar as suas opiniões e registar reações à imposição legal da ES. Seguiram-se sessões de formação para professores e a implementação de um conjunto de ações estruturadas com os alunos. A avaliação efetuou-se com novo focus group com os professores intervenientes e através de um questionário aplicado aos alunos das turmas alvo de intervenção. Os resultados revelaram que, depois da intervenção, os professores se sentiam mais confiantes, com mais conhecimentos e mais estratégias para implementar projetos de ES. Os alunos ampliaram o seu conceito de sexualidade, demonstraram uma atitude mais favorável face ao papel da ES no seu desenvolvimento, aumentaram a sua confiança na escola como agente educativo nesta temática, aumentaram os seus conhecimentos sobre sexualidade e atenuaram-se algumas diferenças de género.
Resumo:
Nesta investigação procuramos averiguar as conceções e necessidades de alunos do 1.ºCEB sobre sexualidade e educação sexual (ES), como ponto de partida para delinear intervenções adequadas. Construímos e validámos um questionário, que aplicámos a alunos de 3.º e 4.º anos de escolaridade de um agrupamento de escolas do concelho do Porto. Responderam 96 alunos (45 raparigas e 51 rapazes), cuja média de idades foi de 8.95 anos. Destes, 52 frequentavam o 3.º ano e 44 o 4.º ano. Os dados obtidos foram tratados e analisados com o programa SPSS. Sobre o papel que a ES pode desempenhar no desenvolvimento das crianças, a maioria dos alunos considerou que: “conhecer o corpo é importante para crescer saudável”; “conhecermo-nos a nós e aos outros ajuda a sermos mais amigos”; “nem sempre os meus amigos sabem o que é melhor para mim”; “conhecer o corpo torna-nos mais responsáveis”. As raparigas concordaram mais com esta afirmação. Verificámos que os alunos atribuem importância ao papel da escola na ES, pois, na sua maioria, consideraram que: “a escola é um local onde posso fazer perguntas sobre o corpo e o nascimento dos bebés à vontade”, “os professores sabem responder às minhas perguntas sobre o corpo e o nascimento dos bebés” e “gostava de participar em mais atividades sobre o corpo e o nascimento de bebés na escola”. Foram os alunos de 3.º ano que mais concordaram com estas afirmações. A maioria dos alunos (81%) referiu que gostaria que fossem os professores a falar sobre o corpo e o nascimento dos bebés, em detrimento dos amigos, pai e psicólogo escolar. Os alunos do 3.º ano concordaram mais com os professores como responsáveis pela ES e as raparigas concordaram menos com o pai. Estes resultados devem ser considerados na elaboração de projetos de ES, para conseguirmos intervenções eficazes junto do público-alvo.
Resumo:
Emoções e relacionamentos são tópicos incluídos nos Standards para a Educação Sexual na Europa (WHO, 2010) que estipulam uma abordagem adequada a cada faixa etária e ao longo de todo o sistema educativo. Em Portugal, a recente legislação sobre educação sexual (Lei n.º 60/2009) inclui esta temática no currículo escolar, obrigatoriamente, a partir do 1.ºCEB, privilegiando uma educação integral do indivíduo, considerando o seu desenvolvimento nos níveis cognitivo, físico, psicoafetivo, emocional e social. A necessidade de realização deste trabalho surgiu da observação de relações conflituosas e de competição, assim como de limitações na expressão de emoções, entre crianças, em contexto de estágio. O objetivo principal foi aprofundar o conhecimento sobre o desenvolvimento da inteligência emocional (IE) nas crianças e a sua relação com a educação sexual (ES), tentando compreender o impacto de algumas práticas de ES no desenvolvimento de competências inerentes à IE. Seguiu-se uma metodologia qualitativa, tendo-se realizado uma investigação-ação com uma turma de 20 alunos (12 de sexo feminino; 8 de sexo masculino) de 2.º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os 7 e os 8 anos. Implementou-se um conjunto de atividades com base nas orientações curriculares para a ES no 1.ºCEB, tentando estimular as competências emocionais e de relacionamento interpessoal das crianças. Também se aplicou um questionário na fase de diagnóstico e na fase de avaliação, para verificar a eficácia da intervenção. A análise e reflexão das práticas implementadas revelou o desenvolvimento da empatia e que os alunos foram demonstrando novas atitudes de resolução de conflitos. A comparação dos resultados obtidos nos dois momentos de aplicação do questionário revelou uma evolução ao nível da identificação de emoções em expressões faciais e de novas emoções, da distinção entre emoções positivas e emoções negativas e da identificação de situações que desencadeiem emoções de amor ou amizade.
Resumo:
A sexualidade humana deve ser entendida no conjunto das suas múltiplas dimensões e as conceções prévias das crianças e jovens não podem ser negligenciadas na promoção da Educação Sexual. Perante estas necessidades, os objetivos da investigação realizada centraram-se: i) na sistematização das conceções de sexualidade mais frequentes nos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), tendo em consideração as influências de fatores individuais e socioculturais; ii) na aferição dos assuntos que as crianças desejam ver esclarecidos. A metodologia de investigação foi qualitativa - estudo de caso - e optou-se pela técnica de focus groups para a recolha de dados. Realizaram-se quatro grupos de discussão, constituídos em função dos fatores sexo, idade e ano de escolaridade. A amostra incluiu vinte e duas crianças. As discussões foram orientadas por um roteiro de questões, audiogravadas e posteriormente transcritas. Foi feita uma análise de conteúdo com recurso ao programa NVivo (versão 9.0), tendo-se selecionado nove termos pivô (adultos, família, namorar, sexy, sexo, engravidar, bebé, separar e falar) e duas categorias emergentes (rapazes&raparigas; amor&paixão). Os resultados permitiram-nos verificar: existência de estereótipos de género; recurso a linguagem vulgar na denominação de partes do corpo; valorização dos relacionamentos interpessoais; existência de brincadeiras com cariz sexual; diferenças de género na verbalização dos temas amor e paixão; a interpretação do divórcio como consequência da falta de amor e respeito; diferenças na aceitação dos modelos de família não tradicionais; noções temporais sobre os processos de maturação sexual e gestação; parca comunicação sobre sexualidade. Esta investigação permitiu-nos ainda concluir que os assuntos mobilizadores de mais interesse e dúvidas relacionam-se com: relações interpessoais; papéis sociais/papéis de género; diferentes expressões da sexualidade; maturação sexual e reprodução humana.
Resumo:
We assessed aquatic hyphomycete diversity in autumn and spring on oak leaves decomposing in five streams along a gradient of eutrophication in the Northwest of Portugal. Diversity was assessed through microscopy-based (identification by spore morphology) and DNA-based techniques (Denaturing Gradient Gel Electrophoresis and 454 pyrosequencing). Pyrosequencing revealed five times greater diversity than DGGE. About 21% of all aquatic hyphomycete species were exclusively detected by pyrosequencing and 26% exclusively by spore identification. In some streams, more than half of the recorded species would have remained undetected if we had relied only on spore identification. Nevertheless, in spring aquatic hyphomycete diversity was higher based on spore identification, probably because many species occurring in this season are not yet connected to ITS barcodes in genetic databases. Pyrosequencing was a powerful tool for revealing aquatic hyphomycete diversity on decomposing plant litter in streams and we strongly encourage researchers to continue the effort in barcoding fungal species.
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Genome-wide studies of African populations have the potential to reveal powerful insights into the evolution of our species, as these diverse populations have been exposed to intense selective pressures imposed by infectious diseases, diet, and environmental factors. Within Africa, the Sahel Belt extensively overlaps the geographical center of several endemic infections such as malaria, trypanosomiasis, meningitis, and hemorrhagic fevers. We screened 2.5 million single nucleotide polymorphisms in 161 individuals from 13 Sahelian populations, which together with published data cover Western, Central, and Eastern Sahel, and include both nomadic and sedentary groups. We confirmed the role of this Belt as a main corridor for human migrations across the continent. Strong admixture was observed in both Central and Eastern Sahelian populations, with North Africans and Near Eastern/Arabians, respectively, but it was inexistent in Western Sahelian populations. Genome-wide local ancestry inference in admixed Sahelian populations revealed several candidate regions that were significantly enriched for non-autochthonous haplotypes, and many showed to be under positive selection. The DARC gene region in Arabs and Nubians was enriched for African ancestry, whereas the RAB3GAP1/LCT/MCM6 region in Oromo, the TAS2R gene family in Fulani, and the ALMS1/NAT8 in Turkana and Samburu were enriched for non-African ancestry. Signals of positive selection varied in terms of geographic amplitude. Some genomic regions were selected across the Belt, the most striking example being the malaria-related DARC gene. Others were Western-specific (oxytocin, calcium, and heart pathways), Eastern-specific (lipid pathways), or even population-restricted (TAS2R genes in Fulani, which may reflect sexual selection).
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Invasive cervical cancer (ICC) is the third most frequent cancer among women worldwide and is associated with persistent infection by carcinogenic human papillomaviruses (HPVs). The combination of large populations of viral progeny and decades of sustained infection may allow for the generation of intra-patient diversity, in spite of the assumedly low mutation rates of PVs. While the natural history of chronic HPVs infections has been comprehensively described, within-host viral diversity remains largely unexplored. In this study we have applied next generation sequencing to the analysis of intra-host genetic diversity in ten ICC and one condyloma cases associated to single HPV16 infection. We retrieved from all cases near full-length genomic sequences. All samples analyzed contained polymorphic sites, ranging from 3 to 125 polymorphic positions per genome, and the median probability of a viral genome picked at random to be identical to the consensus sequence in the lesion was only 40%. We have also identified two independent putative duplication events in two samples, spanning the L2 and the L1 gene, respectively. Finally, we have identified with good support a chimera of human and viral DNA. We propose that viral diversity generated during HPVs chronic infection may be fueled by innate and adaptive immune pressures. Further research will be needed to understand the dynamics of viral DNA variability, differentially in benign and malignant lesions, as well as in tissues with differential intensity of immune surveillance. Finally, the impact of intralesion viral diversity on the long-term oncogenic potential may deserve closer attention.
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Bacteriophages (phages), natural enemies of bacteria, can encode enzymes able to degrade polymeric substances. These substances can be found in the bacterial cell surface, such as polysaccharides, or are produced by bacteria when they are living in biofilm communities, the most common bacterial lifestyle. Consequently, phages with depolymerase activity have a facilitated access to the host receptors, by degrading the capsular polysaccharides, and are believed to have a better performance against bacterial biofilms, since the degradation of extracellular polymeric substances by depolymerases might facilitate the access of phages to the cells within different biofilm layers. Since the diversity of phage depolymerases is not yet fully explored, this is the first review gathering information about all the depolymerases encoded by fully sequenced phages. Overall, in this study, 160 putative depolymerases, including sialidases, levanases, xylosidases, dextranases, hyaluronidases, peptidases as well as pectate/pectin lyases, were found in 143 phages (43 Myoviridae, 47 Siphoviridae, 37 Podoviridae, and 16 unclassified) infecting 24 genera of bacteria. We further provide information about the main applications of phage depolymerases, which can comprise areas as diverse as medical, chemical, or food-processing industry.
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[Excerpt] Although Acinetobacter baumannii has been the main agent for healthcare infections, recent reports suggest that some Acinetobacter environmental species should be considered as a potential cause of disease. In Angola, there are no previous data on its environmental reservoirs and resistance features. We aimed to unveil the occurrence and diversity of Acinetobacter species and the presence of resistance mechanisms in different non-clinical settings in Angola.
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Chlorine oxyanions are valuable electron acceptors for microorganisms. Recent findings have shed light on the natural formation of chlorine oxyanions in the environment. These suggest a permanent introduction of respective compounds on Earth, long before their anthropogenic manufacture. Microorganisms that are able to grow by the reduction of chlorate and perchlorate are affiliated with phylogenetically diverse lineages, spanning from the Proteobacteria to the Firmicutes and archaeal microorganisms. Microbial reduction of chlorine oxyanions can be found in diverse environments and different environmental conditions (temperature, salinities, pH). It commonly involves the enzymes perchlorate reductase (Pcr) or chlorate reductase (Clr) and chlorite dismutase (Cld). Horizontal gene transfer seems to play an important role for the acquisition of functional genes. Novel and efficient Clds were isolated from microorganisms incapable of growing on chlorine oxyanions. Archaea seem to use a periplasmic Nar-type reductase (pNar) for perchlorate reduction and lack a functional Cld. Chlorite is possibly eliminated by alternative (abiotic) reactions. This was already demonstrated for Archaeoglobus fulgidus, which uses reduced sulfur compounds to detoxify chlorite. A broad biochemical diversity of the trait, its environmental dispersal, and the occurrence of relevant enzymes in diverse lineages may indicate early adaptations of life toward chlorine oxyanions on Earth.
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Relatório de atividade profissional de mestrado em Ciências – Formação Contínua de Professores (área de especialização em Biologia e Geologia)
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"Published online: 29 March 2016"