2 resultados para Genuius, loci
em Universidade do Minho
Resumo:
[Excerto] São múltiplos os entendimentos da paisagem. No quadro da arquitetura, da geografia, da filosofia ou da história da arte, entre outras disciplinas, reclama-se o termo para designar, consoante as abordagens, objetos de natureza muito diversa, gerando-se inevitavelmente ambiguidades de sentido. Importa assim, antes de mais, clarificar, tanto quanto possível, a noção de paisagem de que parto. A paisagem não se cinge a um elemento isolado, nem se confunde com o território ou com o ambiente, tão pouco com a simples representação do espaço. A noção surge designada em diversas línguas como um sufixo que se acrescenta, nomeadamente, à palavra “pays” ou “land” (pays - paysa-ge; land-landscape; land- landschaft). Os Romanos, pode admitir-se, e tal como defende Augustin Berque (2011b), já tinham sensibilidade e pensamento paisageiros. Usavam as palavras topia, associada à pintura (e jardins) e loci, associada ao ambiente, referindo-se com ambas à sua própria cosmofania (...).
Resumo:
Monica Ali’s In the Kitchen shows London as a cosmopolitan and postmodern city, a locus of transnational identities. Although this is not a new theme in contemporary English writing, in this novel the topic of migration is detached from the usual postcolonial loci that feature in “immigrant” or “diasporic” literature. In the novel Alentejo Blue, set in the South of Portugal, Monica Ali had already approached the question of migration from the point of view of the exiled citizen, whose situation is part of globalization processes outside of the normal push/pull (centre/periphery, east/west, north/south) conceptions of migration. The focus in the article is, thus, on the ways the new world order of economic globalization relates to the processes of immigration and the dispersal of a stable sense of individual and national identity.