6 resultados para Educação Aspectos políticos
em Universidade do Minho
Resumo:
Dissertao de mestrado em Educação Especial (rea de especializao em Dificuldades de Aprendizagem Especficas)
Resumo:
Esse estudo tem como objetivo refletir sobre a atuao profissional no mbito da lazer, abordando a interveno sob ponto de vista da tica. Partimos da premissa que os valores e relaes estabelecidos na sociedade moderna, lcus das prticas de lazer, interferem na interpretao e organizao de modos de vida. Aproximando a ao do profissional de Educação Fsica com o campo do lazer, apontamos para uma atuao influenciada pela conduta tica e poltica na direo da mediao. Considerando as reflexes sobre tica e atuao profissional, podemos inferir que a rea de Educação Fsica se consolida por exercer o papel social significativo aos processos educativos do lazer. A atuao profissional no lazer possibilita atravs da mediao na prtica a educação para novos olhares e sensibilidades necessrios construo de uma sociedade igualitria e democrtica.
Resumo:
Enquadramento: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acarreta mltiplas alteraes no quotidiano do doente e seus familiares mas a reabilitao considerada uma oportunidade. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) facilita a reabilitao e a educação para a sade possibilita a mudana de atitude necessria para a reabilitao. Objetivos: Conhecer e divulgar as percees de doentes com AVC e enfermeiros relativamente s prticas de Educação para a Sade na RNCCI. Metodologia: Qualitativa, com entrevista semi-estruturada, a 8 doentes e a 17 enfermeiros. A tcnica escolhida foi a anlise de contedo das entrevistas. Partimos de categorias definidas a priori, e emergiram outras categorias. Resultados: Os doentes atriburam aos enfermeiros a maior parte da responsabilidade pela reabilitao. Os enfermeiros relacionaram os aspetos psicolgicos e a importncia do envolvimento da famlia com a adeso do doente ao regime teraputico. Concluso: Os doentes demonstram que se encontram no modelo biomdico, por outro lado os enfermeiros apontam o modelo biopsicossocial como orientador das suas prticas de Educação para a Sade na rede.
Resumo:
A educação em sade conheceu, no ltimo sculo, profundas mudanas, tanto no plano conceitual como no das prticas dele decorrentes, fruto das transformaes por que passou a humanidade em termos políticos, econmicos e sociais. O conceito de educação desviou-se da perspectiva instruidora e escolarizadora de crianas e jovens, centrada na transmisso-assimilao de conhecimentos, para uma perspectiva mais abrangente e integradora, centrada na criao de condies que permitem aos indivduos desenvolverem-se holisticamente na sua multidimensionalidade, em permanente interao com os outros. Por sua vez, o conceito de sade perdeu o seu pendor negativo de ausncia de doena, passando a ser entendido positivamente como um estado de completo bem-estar fsico, mental, social e espiritual, em constante mutao ao longo da vida. Nesse sentido, a educação em sade deixou tambm de ser vista como a transmisso de informao de carter higienisto-sanitrio, orientada para a preveno ou o tratamento da doena, efetuada em contextos formais, para passar a ser entendida como a capacitao dos indivduos para controlarem os seus prprios determinantes de sade, atravs da criao ou do desenvolvimento de competncias de ao. A educação e a sade passam, pois, a apresentar-se como duas faces de um mesmo processo. Neste trabalho pretendemos, pois, analisar a evoluo conceptual em torno da sade e da educação no sc. XX, tentando perceber at que ponto essas mudanas conceptuais se tm refletido ao nvel das prticas.
Resumo:
Em 2008, o Governo portugus anunciou a iniciativa e.escolinha que contemplou a distribuio de computadores Magalhes aos alunos do 1 ciclo do ensino bsico, durante trs anos letivos consecutivos. Atualmente suspenso, o programa foi bandeira do XVII Governo Constitucional, liderado por Jos Scrates, mas alvo de controvrsias por parte da oposio poltica e da comunidade escolar, sobretudo pela aparente tnica no acesso tecnologia em vez de uma maior preocupao com a formao e as prticas pedaggicas. Ao abrigo do Plano Tecnolgico da Educação, o e.escolinha inseria-se numa poltica mais ampla para o desenvolvimento de uma economia competitiva e dinmica, atravs das metas estabelecidas pela Unio Europeia na Estratgia de Lisboa 2000. A iniciativa foi apresentada ao pas com objetivos ambiciosos, no que diz respeito s esperadas mudanas ao nvel das prticas pedaggicas dos professores, do processo de aprendizagem das crianas e do sucesso escolar em geral. Porm, a face mais visvel da poltica, embora possa compreender outros matizes, poder ter ficado reduzida questo do acesso, apostando pouco nas outras dimenses da literacia digital. Com base em entrevistas realizadas a atores-chave envolvidos no processo de conceo e implementao do e.escolinha, e nos documentos oficiais que enquadram o programa, o presente artigo pretende dar a conhecer a forma como decisores políticos e empresas enunciam e avaliam os objetivos desta iniciativa. Pretende-se, em particular, conhecer se partilham a ideia de uma deriva tecnolgica desta medida governamental ou se entreveem, na mesma, objetivos de literacia digital. Este trabalho decorre do projeto de investigao Navegando com o Magalhes: Estudo sobre o Impacto dos Media Digitais nas Crianas, em curso no Centro de Estudos de Comunicao e Sociedade da Universidade do Minho, financiado pela Fundao para a Cincia e Tecnologia ((PTDC/CCI-COM/101381/2008) ) e co-financiado pelo FEDER (COMPETE: FCOMP-01-0124-FEDER-009056).
Resumo:
Este captulo prope-se traar um retrato da actual situao da Educação para os Media no Ensino Superior em Portugal (pblico e privado), no que vertente da formao diz respeito, tentando observar a evoluo e as mudanas ocorridas ao longo da primeira dcada do sculo XXI. Pretende-se saber se os contedos de Educação para os Media esto presentes nos cursos de formao de professores, bem como noutros cursos; se a Educação para os Media integra unidades curriculares (UC) especficas, ou se os contedos relaciona-dos esto diludos em UCs mais genricas; se tem presena obrigatria ou opcional; se a rea faz parte do currculo formal ou se est integrada em actividades de investigao e/ou de formao, alm de outros aspectos que sejam relevantes para a compreenso do quadro geral neste subsector.