3 resultados para Benjamin Isakhan
em Universidade do Minho
Resumo:
Polymer blend membranes have been obtained consisting of a hydrophilic and a hydrophobic polymers distributed in co-continuous phases. In order to obtain stable membranes in aqueous environments, the hydrophilic phase is formed by a poly(hydrohyethyl acrylate), PHEA, network while the hydrophobic phase is formed by poly(vinylidene fluoride-co-trifluoroethylene) P(VDF-TrFE). To obtain the composites, in a first stage, P(VDF-TrFE) is blended with poly(ethylene oxyde) (PEO), the latter used as sacrificial porogen. P(VDF-TrFE)/PEO blend membranes were prepared by solvent casting at 70° followed by cooling to room temperature. Then PEO is removed from the membrane by immersion in water obtaining a P(VDF-TrFE) porous membrane. After removing of the PEO polymer, a P(VDF-TrFE) membrane results in which pores are collapsed. Nevertheless the pores reopen when a mixture of hydroxethyl acrylate (HEA) monomer, ethyleneglycol dimethacrylate (as crosslinker) and ethanol (as diluent) is absorbed in the membrane and subsequent polymerization yields hybrid hydrophilic/hydrophobic membranes with controlled porosity. The membranes are thus suitable for lithium-ion battery separator membranes and/or biostable supports for cell culture in biomedical applications.
Resumo:
Pedro Andrade destaca o papel que as literacias híbridas preenchem numa redefinição pós-colonial da Europa. Em sua opinião, as literacias híbridas constituem uma condição necessária para a desconstrução do discurso colonial e a posterior reconstrução de literacias e literaturas pós-coloniais. Como parte deste processo, o autor argumenta a necessidade de vários tipos de competências que enfatizem a leitura e escrita não apenas dentro de sua própria cultura, mas também nas culturas dos outros. A literacia digital desempenha um papel particularmente importante neste processo, o que nos permite enfatizar as multivocalidades desta alteridade, igualmente na interação entre diferentes tradições de literacia: Ocidental e Oriental, nacional e transnacional, verbal e mediática. Andrade exemplifica o conceito de literatura transmediática com uma série de projetos em que esteve envolvido, por exemplo a Web 3.0 Novel enquanto modalidade daquilo que ele nomeia "GeoNeoLogic Novel". Este género de novel experimental mistura a narrativa com a teoria e a recolha de dados no campo empírico, promovendo uma abordagem que se apresenta simultaneamente regional e global. Em suma, o autor sugere diversos conceitos em primeira mão que classifica de ‘origem Lusófona’, e que representam diversas estratégias pós-coloniais globais também visíveis na área social, política e cultural da Lusofonia: o ‘pensamento-réplica’ (thinking back); o 'conhecimento transmediático' (transmediatic knowledge); a ‘sociedade da escrita comum’ (common writing society); as ‘redes comuns de conflito/significado’ (common webs of conflict and meaning); a literatura co-ordinária (co-ordinary literature).
Resumo:
[Excerto] Em trânsito, outdoors, o nosso ser transforma-se em desaparecimento. Dispensados de representação para o outro (Simmel, 1992), é aí, no «(não)lugar» (Auge, 1989), nos interstícios da invisibilidade, que passamos a seres outros. Seres desabrigados, perdemo-nos numa espécie de mapa de desatenções. Isto é, participamos do corpo da «multidão», distendidos na silenciosa cumplicidade com as formas sensíveis. O que significa este passar? Como apreendê-lo? Motivada por estas inquietações, proponho-me pensar o intervalo entre o ser íntimo (Sennett, 1979) e o «já sentido» (Perniola, 1993), o fechamento e a abertura. Procurarei assim dar conta da indeterminação existente entre a esfera privada e a esfera pública, do «entre-dois» nos termos de Hannah Arendt. Captar este meio implica interrogar os espaços (e os tempos) que fazem o nosso trajecto imaginário de todos os dias. Com este propósito, interessa-me reflectir a partir das imagens — considerando, em particular, as imagens de publicidade exterior — que incessantemente revisitam os itinerários do nosso quotidiano fazendo paisagem. A leitura das imagens publicitárias que se nos interpõem de passagem permite-nos reconstituir percursos últimos de deriva.No limite da experiência, não deixamos, à maneira de Benjamin, de deambular por entre os labirintos possíveis. É nos lugares imaginários que se refugia o desejo de flânerie, mas também a sua perseguição.