34 resultados para Arte e sociedade Teses
em Universidade do Minho
Resumo:
[Excerto] H uma verdadeira profuso de representaes e de discursos sobre os monstros, reais ou imaginrios, fsicos ou morais, humanos ou maquinados, nos domnios da arte, da literatura, do cinema e dos media interactivos. Num momento em que as linhas de demarcao que separavam as categorias do normal e do patolgico, do permitido e do proibido, do racional e do irracional se diluem, as novas tecnologias ressuscitam monstros de todo o tipo. Parece haver mesmo, na nossa ps-modernidade, um verdadeiro impulso para a imagem (Hamon, 2001: 9). Para parafrasear Philippe Hamon, diramos que a ps-modernidade, caracterizada pelo estiolamento da crena numa razo emancipadora e progressista, deu lugar a uma nova imagtica (ibidem: 13), consagrando novos objectos, novos lugares, novas tcnicas e por ltimo novas combinaes.Na medida em que as imagens so transversais a estes objectos, lugares, tcnicas e combinaes, suficiente l-las para apreender o que a ps-modernidade tem de especfico. Por conseguinte, as imagens fazem-nos tomar conscincia da inanidade da separao entre o Homem e a natureza ou ainda entre o Homem e o artifcio, separao que amarca distintiva da pistmmoderna. Compreender- se- assim que as imagens possam tornar-se o indcio de uma fuso dos seres, de um reencantamento do mundo que faz da tcnica o motor do ambiente mstico (Maffesoli, 2004: 100). Na multiplicao das imagens que encenam de maneira virtual as monstruosidades joga-se a absoro do real pelo simulacro (Baudrillard, 1981: 1-4), da existncia pelo inorgnico (Perniola, 2003: 7-10), do material pelo imaterial (Cauquelin, 2006: 131). A imagem do monstro , por conseguinte, precisamente o que nos permite questionar o presente das nossas sociedades.
Resumo:
O artigo que nos propomos apresentar tem como objetivo expor duas das tematicas principais que se Inserem na investigacao a ser realizada no ambito do Doutoramento em Ciencias da Comunicacao, denominada Autoria Coletiva e a Comunicacao da sua Arte: A Disparidade entre a Visao Legal e Social do Cinema e da sua Industria. Os temas selecionados foram a nocao de originalidade e de autoria no cinema, do ponto de vista legal, social e industrial, sendo levantadas algumas questoes e conclusoes que continuarao a ser investigadas. Como metodologia de investigacao, foi feita uma analise do Codigo do Direito de Autor e dos Direitos Conexos e de investigacoes feitas dentro deste dominio. Iremos focar-nos maioritariamente no sistema juridico nacional, sendo utilizado como sistema de comparacao o caso americano que se regem pelo Copyright. Serao mencionadas varias obras filmicas, nao so obras finalizadas mas tambem o processo da sua execucao (making-off), de forma a dar a conhecer que tipo de intervencao cada elemento de uma producao tem nu m filme, a partir da propria obra.
Resumo:
Tese de Doutoramento em Cincias da Educao - Especialidade em Filosofia da Educao
Resumo:
Este trabalho questiona quais funes a publicidade pode assumir na sociedade contempornea. Pretende-se fazer uma exposio terica sobre a comunicao, em especial sobre a publicidade, do ponto-de-vista das correntes existentes que englobam as ideias sobre comunicao de massa e sobre a sociedade da informao. Assim, discutiremos se a publicidade poderia suprir algumas funes sociais, e em que condies isso aconteceria.
Resumo:
O objetivo da comunicao fazer uma revisitao ao tema j clssico da relao entre a educao e a democracia partindo da hiptese de trabalho segundo a qual se verifica, nos pases mais severamente colonizados pela governamentalidade neoliberal, uma des-democratizao das finalidades da educao e que esse fenmeno tanto mais funesto quanto compromete a resposta a desafios que hoje assolam a democracia, como o caso da sua reconstruo como projeto de vida em comum numa era de tenses tnicas, culturais e religiosas, e, ainda, a questo da sustentabilidade ambiental do seu padro de vida. O texto da comunicao analisa criticamente essa situao e sustenta a necessidade de rearticular mais intensamente a educao com a democracia ao nvel das finalidades do ato educativo, no s na escola e nas instituies de ensino, mas tambm no prprio mbito da sociedade civil, a onde ocorre uma grande parte da nossa formao em atitudes, valores e comportamentos. A esta luz, procura-se mostrar que legtimo esperar da sociedade civil um contributo na formao de cidados aptos a corresponderem aos desafios atuais da democracia, seja em termos de interculturalidade, seja em termos de sustentabilidade, e que essa ao ganha pertinncia e relevncia pedaggica no mbito das organizaes mais emblemticas da sociedade civil percorrendo determinados caminhos educativos.
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Dissertao de mestrado em Engenharia Mecnica
Resumo:
(Excerto) Estas questes tm despertado um interesse crescente nos campos acadmicos da comunicao e dos estudos culturais em Portugal, ilustrado, por exemplo, pelo aumento do nmero de teses de doutoramento centradas nas representaes e prticas de gnero. Representao e Prticas de Gnero um livro da coleo de ebooks do Centro de Estudos de Comunicao e Sociedade (CECS). A presena do gnero na agenda de investigao do Centro remonta aos seus primeiros anos de existncia. Mas talvez possamos considerar que o ano de 2011 representou um momento particularmente relevante para o fortalecimento da rea. Nesse ano, foram defendidas as duas primeiras teses de doutoramento na rea (Lobo, 2011; Mota-Ribeiro, 2011) e aprovado pela Fundao para a Cincia e Tecnologia o primeiro projeto coletivo do CECS dedicado ao gnero (Gnero em Foco, 2011).
Resumo:
[Excerto] H quem advogue que a publicidade pode ser encarada como um sismgrafo (Sodr, 2006) ou um espelho da sociedade (Foz, 1984). Ambas as metforas pecam por mecanicismo e univocidade. A publicidade abala tanto quanto abalada e servir de espelho no a sua vocao actual. Ela declina retratar tanto o produto como o pblico, pblico que, por sua vez, dispensa rever-se na publicidade. Procura, antes pelo contrrio, a sensao de espanto e o sentimento de estranheza. Muita da publicidade actual, qui a melhor, no imita, mas alucina, no argumenta, mas seduz, nem sequer insinua, insinua-se, atravs da pele e dos sentidos (Kherckove, 1997). Esta dinmica no se reduz a dois lados com o seu pndulo de ecos e reflexos. A actividade publicitria no decorre de uma agncia isolada que produz efeitos externos. Parte especfica de um todo, integra uma configurao que convoca a sociedade, a cultura e a vida quotidiana (Lears, 1994).A actividade publicitria constitui ummundo, no sentido de Howard S. Becker (1988), ou umcampo, no sentido de Pierre Bourdieu (1976; 1984; 1992). semelhana da cincia e da arte, a actividade publicitria logrou alguma autonomia, que, por ser mais recente, no menos complexa. Alberga sistemas de posies e disposies, recursos e percursos, regras e enredos, cooperao e conflito, legitimidades e instncias de reconhecimento.
Resumo:
A cincia uma atividade que torna possvel o desenvolvimento tecnolgico, social, cultural e econmico. importante avaliar a forma como o mundo cientfico comunica, nomeadamente a capacidade de adequao da comunicao da cincia s novas ferramentas e s respetivas formas de interao com os pblicos. Referimo-nos comunicao digital que traz potencialidades acrescidas, face comunicao tradicional. Na verdade, procuraremos demonstrar que o investimento que feito na comunicao online, inserida numa estratgia de comunicao slida e coerente, pode trazer benefcios acrescidos divulgao cientfica. O Centro de Estudos de Comunicao e Sociedade tem, como preocupao primria, a divulgao dos resultados da sua investigao. A atual inquietao volta do desinvestimento na cincia torna a avaliao das polticas de comunicao levadas a cabo no CECS uma necessidade premente, para demonstrar a importncia da sua atividade e do financiamento necessrio sua prossecuo. Neste contexto, esta investigao procura desvendar a importncia da comunicao online, no mbito da comunicao da cincia e da investigao cientfica. Para este efeito, faremos uma auditoria de comunicao focando-nos nas ferramentas de comunicao online do CECS, procurando perceber a importncia da utilizao destas na estratgia de divulgao cientfica.
Resumo:
Regressa-se aqui relao entre priso e sociedade, examinada num texto anterior (Cunha, 2008) em que se fazia um inventrio das articulaes entre estes dois termos nos estudos prisionais. Tenta-se agora atualizar esse percurso e acrescentar-lhe novas balizas. O propsito mantm-se: identificar os diferentes nveis e as modalidades possveis em que a relao entre o mundo intramuros e o mundo extramuros tem sido pensada
Resumo:
Linguagem da Cincia e a problematizao na rea da Cibercultura: O objecto de estudos cientfico; conceitos e teoria; Conceitos principais; A validade dos conceitos; Metodologia e tcnicas sociolgicas; Fontes da pesquisa; Agenda da pesquisa; Metodologias Sociolgicas clssicas e emergentes; Mtodos e tcnicas de pesquisa sobre a Cibercultura; Exemplo de um projeto de investigao: a Comunicao Pblica da Arte em museus fsicos e virtuais.
Resumo:
Consumo em comunidades virtuais e sociedade do risco (risk society). Consumo e media cross-over: Cibercultura do consumo; Estatsticas dos mercados e consumo globais; Padronizao e personalizao; Fio ciberpunk; Os novos consumidores. Risco: Vigilncia e marketing online; Subvertisements; Motores de busca personalizados; Jogos online; Second Life e Linden Dollar; Sociedade de risco: Ulrich Beck; Espao ciberntico; Riscos diretos e indiretos; Riscos tcnico e humano.
Resumo:
Introduo: informao, contedos, saberes: Os contedos digitais; Projeto 1: A vida quotidiana dos infonautas; Netiquette; Produo e consumo cultural na sociedade da informao; Cibercultura e vida acadmica; Media studies e new media studies; Diversas reas de pesquisa; Proliferao de questes; Reflexividade dos especialistas do saber prtico; A falncia das antigas certezas. Esttica digital: Sean Cubbit: Digital Aesthetics; Computao esttica; Natureza da arte digital; Interfaces; o iPhone e iPad; o Windows 8; Design da interao digital; Luvas de realidade virtual; Inputs diretos da eletricidade cerebral; o Sistema de interao com mltiplas interfaces.
Resumo:
Artes dos novos media: interatividade entre o corpo do visitante e a obra de arte; Hipertexto; O espao da galeria ou do evento enquanto elemento esttico; Autoria; O visitante como co-autor. Digitextualidade: A digitextualidade do corpo; Convergncia / digitextualidade; Convergncia de media e textos do sujeito e do objeto. Audincia ativa. Estratgias estticas digitais: arte genmica e biomedia; a Gentica nas Cincias e nas Artes; Stelarc: brao mecnico; Stelarc: o corpo um hbrido; Stelarc: implantao de orelha em brao; Ciborguizao dos corpos; gentica: nuvem semntica; Arte ps-humana; Biociberntica; Christa Sommerer e Laurent Mignonneau; Obras; Eduardo Kac; Obras; Uma arte trans-animal?
Resumo:
Este texto reflexiona sobre una nueva forma de concebir la televisin como servicio pblico, resaltando las dificultades y problemas que plantea analizar el concepto de la calidad de la televisin, si no se tiene en cuenta la dimensin emotiva y de entretenimiento del medio. Posteriormente, el autor pretende ubicar la televisin en el contexto de la multiplicidad de otras pantallas y tecnologas, subrayando las cuestiones del sentido y de la calidad de vida, desde un modelo ecolgico. Finalmente, se apuntan algunas contribuciones para profundizar el concepto y las experiencias de alfabetizacin digital.