8 resultados para Adolescentes - Maus-tratos - Brasil
em Universidade do Minho
Resumo:
Este artigo tem em vista o levantamento e análise das circunstâncias que podem contribuir para a ocorrência de maus tratos à criança. Com base no modelo ecológico proposto por Belsky (1993), são sucessivamente expostos, nos diferentes níveis ecológicos considerados - sócio-cultural, comunitário, familiar e individual - os factores de risco e os factores protectores implicados no fenómeno dos maus tratos à criança.
Resumo:
Este artigo é dedicado ao enquadramento histórico e conceptual do estudo dos maus tratos e negligência à criança. Diversas situações de maus tratos e negligência à criança são avaliadas e descritas, ao longo da história e na actualidade. Faz-se igualmente uma reflexão a propósito da definição de meus tratos, bem como da definição dos diferentes tipos de maus tratos sucessivamente considerados: maus tratos físicos, abuso sexual, negligência, maus tratos psicológicos e/ou emocionais.
Resumo:
Muito embora se saiba que a prematuridade é um importante factor de risco no desenvolvimento do bebé, pouco sabemos acerca dos mecanismos pelos quais tal acontece. Com vista a estimar o impacto da prematuridade na circunstância de a criança poder vir a ser maltratada pelos pais, uma amostra de 82 mães e 80 pais foi estudada nas seguintes dimensões: percepções e expectativas a respeito do bebé (antes e depois do nascimento do bebé), história de abuso, potencial de abuso, stress parental e ligação afectiva ao bebé. Os resultados mostram que há um risco aumentado de o bebé prematuro poder vir a ser maltratado pelos pais, bem como apontam para os mecanismos pelos quais esta circunstância pode vir a ocorrer.
Resumo:
A natureza complexa e multifactorial das situações em que os maus tratos infantis ocorrem tem sido mais recentemente apontada pela investigação empírica, abrindo portas a novos modelos conceptuais e pondo em evidência as limitações e insuficiências explicativas dos modelos anteriores. É neste contexto que surge, na compreensão dos maus tratos à criança, o modelo que o presente artigo pretende apresentar - o modelo ecológico - o qual oferece uma perspectiva integradora, capaz de sintetizar contributos de anteriores perspectivas e de evidenciar a natureza complementar da questão em estudo.
Resumo:
As Atividades e Terapias Assistidas com Cavalos (ATAC) englobam um conjunto de métodos educacionais e terapêuticos, que possuem em comum a utilização do cavalo, de forma a alcançar objetivos biopsicossociais. Esta terapia patenteia-se pelos conhecimentos transdisciplinares na área da saúde, educação e equitação. A literatura tem demonstrado efeitos das ATAC em diversas limitações e/ou deficiências, de caráter transitório ou definitivo. No entanto, salientaremos apenas a reabilitação com crianças. O professor de educação física é considerado um dos profissionais da equipa interdisciplinar das ATAC, contribuindo com conhecimentos académicos para aumentar o corpo teórico das ATAC e em equipa alcançar objetivos de intervenção com crianças atendidas por este método. Os objetivos deste estudo são: verificar o contributo do desporto e educação física no corpo teórico das ATAC; verificar a existência de benefícios físicos alcançados pelos profissionais de Educação Física, utilizando as ATAC com crianças. De forma a concretizar os objetivos, recorremos a uma meta-análise, através das bases dados CAPES, Pubmed, ACCAP, Scielo, reportório da Universidade do Porto, da Escola Superior de Educação, da Universidade do Minho e da UTAD. Verificamos a existência de três domínios do desporto e educação física que contribuem para o corpo teórico das ATAC: reabilitação física, pedagogia de equitação e psicomotricidade. Evidenciamos similarmente efeitos positivos em crianças com Paralisia Cerebral, Deficiência Intelectual, Perturbações do Espetro do Autismo, Síndrome de Down e crianças vítimas de maus tratos, mais especificamente ao nível de ajustes tónicos, condição física, coordenação motora, controlo corporal, equilíbrio, força muscular, motricidade fina, noção corporal, locomoção e transferência corporal. Concluímos que as Ciências do Desporto e Educação física contribuem para o corpo teórico das ATAC, podendo as mesmas serem utilizadas em cooperação com outros métodos. Constatamos também que as crianças com e sem deficiência, através das ATAC, aprimoram competências físicas.
Resumo:
Numa sociedade e cultura em que problemáticas biopsicoafetivas nas escolas emergem a cada dia, parece justificar-se ponderar formas eficazes de prevenir comportamentos sexuais de risco. Esta Investigação-Ação inicial e exploratória tem como fundamento a avaliação-intervenção e reflexão sobre ideias/pensamentos de jovens acolhidos em Lares de Infância e Juventude (LIJs), no sentido de se entender melhor o impacto de fatores de risco e de fatores de equilíbrio/moderadores, em LIJ´s, com condições de vida problemáticas associadas: orfandade, situação socioeconómica frágil, exposição a modelos educativos desajustados, entre outros critérios de relação e cultura distinta de “meios naturais de vida”. Parecem evidentes as consequências negativas do afastamento familiar, absentismo escolar, limitações de competências sociais-pessoais, para se melhorar/potenciar a existência de menores. Compreendem-se dificuldades na área da implementação da Educação Sexual, consistente e prolongada, assim como a emergência de condutas psicossexuais desajustadas, que possam comprometer uma sexualidade saudável. Assim, foram efetuadas entrevistas semiestruturadas a 8 jovens, de 18-26 anos, antigos residentes de LIJs, com permanência (prolongada), excedendo os quatro anos, o que possibilita apresentar, por método e técnicas de Analise de Discurso, conceções de sexualidade e consequentemente poder delinear um plano interventivo com outros mais jovens. Entre outros dados, apreende-se que nenhum dos participantes refere motivos plenos para a sua institucionalização, ignorando ou rejeitando a adversidade e maus tratos/abuso na sua infância.
Resumo:
O objetivo foi analisar a relação entre desempenho motor (DM) e variáveis antropométricas de crianças e adolescentes de escolas públicas de Florianópolis. Metodologia: 300 alunos do 3º ao 5º ano e da 4ª a 6ª série do Ensino Fundamental, entre os 8 e 16 anos. Os resultados vão ao encontro à literatura, que indicam correlações negativas entre DM e variáveis antropométricas em crianças e adolescentes.