54 resultados para Media dos cidadãos
Resumo:
Dissertação de mestrado em Administração da Justiça
Resumo:
É difícil conseguir captar a essência das dietas mediáticas e do pensamento dos cidadãos sobre a democracia, ido além da visão mais tradicional, associada a um pensamento de sentido negativo e de afastamento. Neste artigo indicamos as vantagens de optar por metodologias qualitativas participativas e longitudinais, que permitem melhor apreender atitudes e hábitos e os contextos do quotidiano em que se desenvolvem. Estas opções possibilitam melhor conhecer espaços de micro análise e ainda favorecer ambientes em que os participantes na pesquisa sentem que dão um contributo ativo para o desenrolar da investigação. Por esta via, consegue-se apreender melhor processos de ligação entre jornalismo e democracia, tendo uma das conclusões deste estudo apontado para processos de ligação próxima entre opiniões sobre jornalismo, democracia e contextos quotidianos. Os jovens que indicaram ter uma visão mais alargada sobre o jornalismo, designadamente percepcionando as suas ambivalências e considerando-as inerentes à profissão, foram também os que revelaram maior capacidade para entender a política numa visão alargada do seu significado.
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Ante a crescente complexidade dos fenômenos sociais e das opções sobre as quais devemos decidir, ante a avalancha informativa que os novos e os velhos meios de comunicação e informação põem à nossa disposição, ante as mensagens mais díspares que, de vários lados, tentam seduzir e convencer, resulta verdadeiramente urgente redefinir o conceito de cidadania, redescobrir os campos e as dimensões implicadas nele, ensaiar novos modos de aprender a viver, individual e coletivamente nos novos cenários que estão se desenhando, com a preocupação de reequilibrar o papel e a missão da escola. Apesar de existir consenso de que uma prática democrática da cidadania encontra o perfeito campo para seu exercício na relação crítica com os meios, nos países que sofreram a experiência de regimes autoritários – e que possuem uma experiência democrática ainda insuficiente entretecida nas práticas cotidianas – resulta difícil conquistar um espaço para a educação para os meios. Esse é o caso de Portugal, onde ainda se tem um conhecimento parcial e fragmentário das experiências realizadas neste campo. Ainda que tais experiências não constituíram verdadeiras políticas na matéria, existem sinais que estariam dando conta das mudanças e das inquietações que têm lugar, especialmente no âmbito das escolas e dos mestres e professores que lideram essas iniciativas. Se entendemos a educação para os meios em sua relação com os processos socioculturais e de mudança social, devemos vinculá-la com as características mais notáveis dos mesmos: aceleração da vida social, enfatização da cultura do presente, deslocalização, alteração da noção de escala e crise das grandes narrativas que davam sentido à ação humana e à História. Por outro lado, se a compreendemos como educação para a comunicação e para a cidadania, é necessário, antes de tudo, que se estabeleça um novo e adequado paradigma pedagógico que se apóie na relação entre a teoria e a prática, e que chegue aos centros de formação de professores.
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A vida das crianças não se compreende, hoje, se não se incorporar a realidade ambígua e complexa dos meios de comunicação e informação. De resto, o quadro sócio-cultural em que os mais novos nascem e crescem é profundamente marcado por um ‘ecossistema comunicacional e informativo’ tornado visível por uma panóplia de recursos e dispositivos tecnológicos distribuídos e apropriados de forma socialmente desigual. Esta conferência desenrolar-se-á em três tempos: no primeiro, procura-se aduzir elementos que contribuam para a caracterização do panorama das crianças, com especial ênfase na realidade portuguesa; num segundo tempo, tentar-se-á propor um conjunto de hipóteses e de instrumentos de análise e compreensão dessa mesma realidade; finalmente, no terceiro tempo, avançar-se-á para um conjunto de linhas estratégicas de acção, que possam ir de encontro aos problemas enunciados e analisados. Algumas dos tópicos que serão apresentados e estudados, sempre que possível com referência a pesquisas que têm sido realizadas nos últimos anos, incluem: mudanças na vida familiar e social com impacte no quotidiano das crianças; mudanças no panorama mediático e sua incidência nas características da oferta; a qualidade da televisão versus a qualidade da vida quotidiana; o poder dos media e o poder das pessoas e das instituições; as crianças como objecto e como sujeito; as crianças, os media e a escola.
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Constructivist approaches to journalism, which have dominated the field for most of the second half of the 20th century, underline how selection and ranking processes produce representations and interpretations of social reality. Theoretical perspectives such as agenda-setting or framing have been pointing to the ways production of news messages are shaped and issues are defined. Research inspired by these contributions does however seem to keep in an area of relative shade not so much what is said and published but what is not selected: the unsaid, the withheld, the untold of journalism. The reality that remains in silence, for not being noticed or for being silenced, is the reverse of the coin of what is made visible. In this paper, it is suggested that this situation opens up the debate to a relatively unknown continent, which could contribute to the larger discussion on the current crisis in journalism. It is our contention that ‘the untold’ might be at the confluence of different levels: the journalistic agenda-setting by news sources; the deterioration of working conditions of journalists, compromising the investigation; and the social capital asymmetries from important segments of the population, hampering the public word (speech?) and the right to communicate. In order to build a comprehensive picture of the potentialities and contradictions of journalism from the unsaid side, we would put forward the outline of a typology of journalism's silences, with particular emphasis on some aspects of "discursive discrimination" (Boréus, 2006), on the one hand, and on citizen silence in the process of journalistic production, on the other hand.
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ISBN 978-989-8600-31-8
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(Excerto) O projeto sobre o qual pretendemos refletir neste artigo teve início em 2012, no decorrer do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações. Nasceu de uma atenta análise da realidade social de um país, Portugal, entre os mais afetados por uma profunda crise financeira e socioeconómica e por destabilizantes mudanças sociodemográficas (INE, 2012; Caritas Europe, 2014). Estas ‘feridas sociais’, que foram alimentando a taxa nacional de desemprego, colocaram Portugal entre os dez países mais envelhecidos da Europa (atualmente o continente mais envelhecido), contribuindo ainda para o aumento constante do índice de risco de pobreza e exclusão social.
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No decorrer das últimas décadas, com o avanço das tecnologias de comunicação audiovisual, temos assistido a uma discussão sobre a utilidade de outros meios de expressão que não os audiovisuais, e nos últimos anos com a pressão económica da cultura dos videojogos, assiste-se mesmo à ideia de que tudo pode e deve ser comunicado audiovisualmente e interactivamente. Nesse sentido, este texto pretende lançar algumas ideias sobre o uso de diferentes media na comunicação narrativa, nomeadamente levando em conta o tipo de conteúdo que se pretende transmitir.
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Relatório de estágio de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização Publicidade e Relações Públicas)
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(Excerto) The European Journal of Communication seeks to present the best in current research in the broad field of media and communication research. Irregularly, we seek to take stock by inviting a small group of leading scholars to present their work at a symposium on a common theme, which then forms the basis for a Special Issue of the Journal. In 2014, the European Science Foundation (ESF) published one of their ‘Forward Looks’ entitled Media in Europe: New Questions for Research and Policy. We subsequently invited several of the Forward Look’s authors to meet and discuss their work with us at a symposium hosted by the European University Cyprus, and the discussion and revised papers that resulted are published here.
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Dissertação de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Informação e Jornalismo)
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"Colecção: Comunicação e sociedade - 12"
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"Colecção: Comunicação e sociedade - 12"
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"Colecção: Comunicação e sociedade - 12"
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(Excerto) Nowadays, the public discourses about gender equality are commonly accepted in Western society. In fact, we live in an era of “equality illusion” (Banyard, 2010) because the mainstream discourses incorporate gender in the agenda, conveying the message that feminist struggles are unnecessary today. At the same time, postfeminism (McRobbie, 2004) gains importance and demonstrates the intricacies of a neoliberal, highly individualist culture that subtly imprisons the freedoms that it is supposed to grant (Gill & Scharff, 2011).