35 resultados para acceptance

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Este estudo objetivou analisar e comparar a incorporao psicossocial do HIV/AIDS entre adolescentes soropositivos considerando os diferentes meios de transmisso: vertical e sexual. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, fundamentado na teoria das representaes sociais, na perspectiva da Psicologia Social. Foram estudados 30 adolescentes soropositivos atendidos em um Hospital Universitrio do Rio de Janeiro. Foi utilizada como tcnica de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas e dois instrumentos de coleta: um questionrio de caracterizao dos sujeitos e um roteiro temtico que guiou as entrevistas. As entrevistas foram gravadas e os contedos transcritos e analisados conforme a tcnica de anlise de contedo temtica. O resultado evidenciou que o significado do HIV/AIDS para os sujeitos, numa anlise geral, marcado predominantemente por sentimentos negativos como medo e sofrimento. Imagens comuns aos dois grupos foram da morte e destruio, assim como o preconceito foi um importante contedo representacional. Ao comparar os dois grupos percebe-se que os elementos mais presentes na representao de adolescentes contaminados por relao sexual so sofrimento e o medo, com uma dimenso imagtica associada morte. O uso do preservativo tambm outro contedo representacional marcante nos discursos deste grupo. A sexualidade est incorporada na representao relacionada s dificuldades com a mesma ps descoberta do vrus. J os adolescentes contaminados por transmisso vertical tiveram como elementos mais presentes a aceitao e conformao da doena. O tratamento torna-se um importante contedo da representao para este grupo, relacionando-o ao cuidado sade e a imunodeficincia. Conclui-se, ento, que a escolha do estudo das representaes sociais e das tcnicas de anlise utilizadas foram pertinentes, pois permitiram identificar os principais elementos constituintes da representao social do HIV/AIDS, comparando as diferenas representacionais nos dois grupos de adolescentes estudados. Estes resultados serviro para reflexo crtica de profissionais de sade , tanto na contribuio para repensar estratgias de educao em sade para preveno de DST/AIDS, quanto no posicionamento diante de adolescentes soropositivos.

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Baseado na convico de que trabalhar gerir fruto das pesquisas com a perspectiva da Ergologia , procura-se nesta tese pensar gesto como um conceito ampliado, algo que todos os humanos operam ao trabalhar, e no somente como uma funo exclusiva de administradores, no sentido restrito do termo (referido apenas aos chefes, diretores, etc.). Tendo como campo emprico o Sistema nico de Sade (SUS) e investigando-se as proposies de alguns dos principais autores sobre o tema da Gesto e Planejamento em Sade, verificou-se que uma exaustiva busca vem sendo empreendida por diversos agentes do campo da Sade e por pesquisadores para aproximarem-se, compreenderem e desenvolverem melhor as habilidades, os conhecimentos, as competncias e os dispositivos que permitiriam uma gesto mais eficiente do SUS e, mais especificamente, no mbito de uma Unidade de Sade Pblica no Brasil. Estiveram em anlise as prticas de gesto desenvolvidas em um Centro Municipal de Sade do estado do Rio de Janeiro (Brasil), no qual o autor da tese, alm das atividades de pesquisa, exercia a funo de diretor geral. A tese teve como objetivo principal analisar, do ponto de vista da atividade, a dimenso gestionria do trabalho na Unidade de Sade citada, a fim de discutir a viabilidade naquele local e, possivelmente em outras Unidades de Sade do exerccio de uma ergogesto, isto , uma gesto com base nos princpios propostos pela Ergologia quando o ponto de vista da atividade tem cidadania no meio de trabalho. O referencial terico constituiu-se de algumas abordagens clnicas do trabalho (Ergonomia da Atividade, Psicopatologia do Trabalho, Psicodinmica do Trabalho e Clnica da Atividade, esta ltima em menor proporo) com elementos das contribuies do educador brasileiro Paulo Freire, do psicanalista ingls Donald Winnicott e do bilogo chileno Humberto Maturana, todas colocadas em sinergia dialtica sob a orientao da perspectiva ergolgica. No curso da investigao foram utilizados mtodos e tcnicas pertinentes a este quadro e que objetivaram possibilitar a aproximao e o dilogo com os protagonistas da atividade na Unidade de Sade em anlise. Destacam-se as influncias da pesquisa-interveno e da pesquisa etnogrfica, sendo o principal dispositivo tcnico utilizado aquele denominado Encontros sobre o Trabalho. A pesquisa empreendida, conjuntamente com a experincia concreta de gerenciamento (como diretor geral), permitiu concluir que o esforo de implantao da modalidade que se denomina ergogesto, privilegiando o ponto de vista da atividade, pde colaborar para promover transformaes positivas no cotidiano da Unidade posta em anlise. Contudo, sua aceitao por um maior nmero de atores e seu desenvolvimento dependem do atendimento de algumas necessidades, apontadas pelo coletivo de trabalho como entraves a superar. Os achados aqui presentes podem contribuir para a construo de um patrimnio de informaes acerca da Unidade. A partir desse patrimnio outras experincias de gerenciamento podem vir a se desenvolver, obtendo-se assim, cada vez maior xito na gesto do processo de trabalho e na melhoria das condies do atendimento oferecido aos usurios.

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O presente estudo tem como objeto o Programa Bolsa Famlia, buscando captar, junto aos usurios, as suas impresses acerca deste, que o carro-chefe dos programas sociais do atual governo federal. Com base nos pressupostos de que o Bolsa Famlia tem forte apelo popular; legitimado em larga escala por diferentes segmentos sociais e tem centralidade no campo da Assistncia Social, a hiptese de que os usurios, enquanto beneficirios diretos do Programa tendem sua defesa, apesar de dificuldades e problemas que possam apontar. Muitos estudos tm debatido o Bolsa Famlia, mas ressentem-se de uma abordagem que coloque em cena os usurios. Para a realizao deste estudo, que tem como referncia o materialismo histrico-dialtico, foram investigados diversos autores acerca do tema Poltica Social e diversos documentos de fontes primrias, como jornais, legislao e material institucional, bem como, pesquisa junto aos usurios do Bolsa Famlia que utilizam o Centro de Referncia da Assistncia Social (CREAS) Arlindo Rodrigues, na Tijuca, Rio de Janeiro, como local para aquisio e manuteno do benefcio do Programa. A pesquisa, entre outros elementos, aponta para uma aceitao deste, ainda que haja alguns questionamentos e objees por parte dos usurios. A procura ao CREAS constante e intensa configurando o centro de referncia como espao central de atendimento ao Bolsa Famlia.

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A expanso rpida da maxila cirurgicamente assistida tornou-se amplamente utilizada e muito aceitvel no tratamento da deficincia maxilar de pacientes adolescentes e adultos. Diversas tcnicas cirrgicas foram propostas ao longo dos anos com o objetivo de solucionar este problema de forma eficiente, com estabilidade dos resultados e baixa morbidade. Controvrsias em relao ao procedimento cirrgico persistem, principalmente relacionadas a quais osteotomias devem ser realizadas para se obter bons resultados. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados da expanso ortocirrgica da maxila realizando osteotomias nas paredes laterais da maxila e na sutura palatina mediana. Foram selecionados dezessete pacientes adultos portadores de deficincia transversa maxilar, com mdia de idade de 24 anos e 8 meses; todos foram submetidos a exames de tomografia computadorizada convencional e moldagens maxilares previamente ao procedimento cirrgico e aps trs meses, no mnimo, do trmino de ativao e estabilizao do aparelho expansor. As medidas do ps-cirrgico foram confrontadas com as do pr-cirrgico e os resultados foram comparados e analisados estatisticamente. Foi obtida a expanso desejada clinicamente em todos os pacientes. No entanto, a quantidade de expanso na regio de molares foi estatisticamente maior nas reas referentes aos dentes, enquanto que os resultados obtidos referentes aos caninos se mostraram similares nas trs regies maxilares avaliadas. Quando comparadas s regies de caninos e molares entre si, a expanso intercaninos foi maior na altura dos forames palatinos e o inverso ocorreu nas regies de processo alveolar e dentria, nas quais a expanso intermolar foi maior.

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A validao de limpeza de equipamentos requisito regulatrio para assegurar que os procedimentos de limpeza removem os resduos de produto e agente de limpeza existentes at um nvel de aceitao pr-determinado, garantindo que no haja contaminao cruzada. A metodologia analtica escolhida para monitorar a ocorrncia de contaminao cruzada foi a determinao de carbono orgnico total (TOC) por ser uma tcnica no especfica permitindo assim quantificar os resduos antes e aps o procedimento de limpeza. Para execuo desta validao foi selecionado o pior caso em relao ao contaminante. A vacina Hib foi escolhida como pior caso, pois possui maior aderncia ao ao inox 316L, apresentando uma menor percentagem de recuperao, quando comparada vacina Meningite A e C, sendo respectivamente de 93,0% e 98,4% para o tempo de extrao de 30 segundos e 67,8% e 72,6% para o tempo de extrao de 10 segundos. O resduo aceitvel de produto em gua de rinsagem foi de 0,0007 g/mL de polissacardeo (0,49 g/mL de TOC) e em swab foi de 0,006 g/mL de polissacardeo (3,49 g/mL de TOC). As amostras retiradas para determinao de resduo de produto foram analisadas e corrigidas pelo fator de recuperao deste resduo para amostras de gua de rinsagem que de 98,5% e para amostras em swab que de 98,4%. J o resduo aceitvel para agente de limpeza (NaOH) foi de 3,5 g/mL que fornece um pH de 9,94, porm no existem evidncias que a concentrao calculada de resduo de NaOH no interferir quimicamente ao entrar em contato com a vacina. Assim o critrio adotado foi o mesmo da gua para injetveis, segundo USP que pH entre 5 e 7. As amostras retiradas para determinao de resduo de agente de limpeza no foram corrigidas pelo fator de recuperao uma vez que o critrio utilizado muito mais crtico que o calculado. Todas as anlises realizadas apresentaram resultados dentro dos parmetros aceitveis permitindo a concluso de que o procedimento de limpeza para tanque de ao inox 316L eficiente removendo os resduos at nveis aceitveis, evitando assim uma contaminao cruzada

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O fantstico tem se desenvolvido ao longo dos sculos, contudo, ainda constatamos dificuldades em se definir as caractersticas que o constituem. certo que, hoje, o elemento fantstico aparece de diferentes formas, com a convivncia pacfica de elementos naturais e sobrenaturais. Aqui, o inslito se dissolve na rotina e na banalidade das situaes comuns, gerando o efeito fantstico, abordagem da presente dissertao. No h mais sustos ou sobressaltos diante de um evento sobrenatural, ao contrrio do chamado fantstico clssico, que prev a hesitao como elemento principal. Nesse emaranhado de eventos sobrenaturais, uma figura se destaca, a personagem. Ela tem como principal funo ser instrumento para comunicar e confirmar ao leitor a ocorrncia dos eventos sobrenaturais. No caso do fantstico contemporneo ela acaba por auxiliar na naturalizao dos eventos sobrenaturais, pois retrata a passividade e a aceitao de tais eventos. Atravs dela tambm possvel identificar reaes diante desses eventos: incerteza, dvida, sufocamento, angstia e medo. Nosso principal objetivo com essa dissertao costurar teoria e texto, buscando identificar o efeito fantstico, atravs da anlise da reao das personagens, em autores contemporneos, mais especificamente em contos. Utilizaremos para essa exemplificao contos de Amilcar Bettega Barbosa (Deixe o quarto como est), Jorge Luis Borges (O livro de areia) e Murilo Rubio (Contos Reunidos). Para realizar tal desafio, buscaremos trazer questes que enriqueam a discusso sobre o fantstico contemporneo, demonstrando com isso, tambm, sua permanncia no cenrio literrio atual. Com isso esperamos contribuir para a propagao das discusses sobre o fantstico, levando, quem sabe, a um novo posicionamento crtico sobre esses textos

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Este estudo objetivou compreender a vivncia e a sexualidade dos adolescentes que (con)vivem com HIV e indicar possibilidades para as prticas de cuidado realizados pelos enfermeiros. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, com aproximao na hermenutica dialtica. Foram estudados 20 adolescentes com HIV atendidos em um Hospital Universitrio do Rio de Janeiro. Foi utilizada como tcnica de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas e dois instrumentos de coleta: um questionrio de caracterizao dos sujeitos e um roteiro temtico que guiou as entrevistas. As entrevistas foram gravadas e os contedos transcritos e analisados conforme a tcnica de anlise de contedo temtica. O resultado evidenciou que o significado da sade para os sujeitos, numa anlise geral, est associado qualidade de vida e necessidade de manuteno de hbitos saudveis. Sobre o HIV, destacou-se o desconhecimento sobre o vrus e os modos de transmisso. A vivncia com o HIV marcada predominantemente por sentimentos negativos como medo e sofrimento relacionados com preconceito, estigma e discriminao. Os adolescentes associam a sexualidade ao ato sexual ou orientao sexual. A sexualidade para os adolescentes que adquiriram o vrus atravs da transmisso sexual tambm est relacionada s dificuldades com a mesma aps a descoberta. J os adolescentes contaminados por transmisso vertical tiveram como elementos mais presentes a aceitao e conformao da doena. Observar-se a falta de percepo dos adolescentes em relao s prticas de cuidados realizadas pelos enfermeiros, direcionados para minimizar suas necessidades Conclui-se, ento, as tcnicas de anlise utilizadas foram pertinentes, pois permitiram identificar as vivncias e os sentidos da sexualidade dos adolescentes que (con)vivem com HIV e a importncia das prticas de cuidados de enfermeiros. Este estudo servir para reflexo crtica para profissionais de sade, principalmente, enfermeiros, atravs da identificao e percepo das demandas dos adolescentes com HIV para desenvolver estratgias visando as peculiaridades e necessidades destes adolescentes.

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A captao de guas pluviais no constitui nova estratgia ou tecnologia. No entanto, recentemente tem sido proposta em regies bem desenvolvidas ou em desenvolvimento (peri-urbanas) em resposta a grandes perodos de estiagens, aumento da demanda por gua, maior conscientizao pblica das enchentes urbanas e sua gnese e, aumento do interesse em prticas de construes sustentveis, que integram tambm o uso racional da gua. As escolas constituem uma importante fundao da nao, e tem influncia no desenvolvimento da sociedade e da sensibilizao/ conscientizao sobre as questes ambientais. Muitos dos usos da gua nas escolas envolvem usos menos nobres da gua. Neste contexto, nessa dissertao de mestrado alm da anlise de marcos legais nesse assunto, foi realizada pesquisa de opinio (entrevista e questionrio) junto a atores que interferem no processo decisrio da utilizao das guas pluviais nas escolas para fins no potveis. Foram observadas as condies fsicas-construtivas das escolas do municpio do Rio de Janeiro, sobretudo na regio da 7a. CRE, que abrange a regio da Baixada de Jacarepagu, rea de expanso da cidade. Foi implementada uma unidade para coleta e caracterizao da qualidade das guas pluviais, alm da caracterizao e estudo dos volumes de primeiro descarte (first flush). Os parmetros de qualidade da gua pH, T, OD, ORP, Tu, STD, Condutividade e Salinidade, foram observados com auxlio de sonda multiparmetros e, atravs de anlise laboratorial de acordo com o Standard Methods, os coliformes termotolerantes. No estudo de percepo foi verificada uma grande aceitao do aproveitamento de guas pluviais para fins no potveis, embora diretores de escola tenham apresentado informaes/percepo divergentes sobre consumo e contas de gua das escolas, de sua coordenadoria. Na anlise dos parmetros de qualidade da gua versus registros pluviomtricos foi observada variabilidade nos eventos pluviomtricos observados que limitaram a correlao entre os mesmos, e acabou limitando as concluses dos estudos de volumes para primeira lavagem e descarte (first flush). Os resultados da pesquisa permitem recomendar a implementao de polticas pblicas para aproveitamento de guas pluviais para fins no potveis nas escolas, mas, com o devido apoio tecnolgico. Recomenda-se o aperfeioamento e automatizao do sistema de coleta de guas pluviais para os estudos de first-flush e otimizao dos volumes de descarte.

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O aumento da complexidade das operaes, assim como do tamanho das organizaes, face ao fortalecimento da economia e do mercado acionrio, tem motivado uma considervel expanso na importncia das informaes geradas pela Contabilidade. Porm, muito se discute sobre o verdadeiro valor da informao contbil para seus diversos usurios. Essa discusso, em muitos casos, est baseada na fidedignidade das demonstraes financeiras em relao realidade econmica das empresas. Uma das grandes crticas feitas a Contabilidade a de ser conservadora em relao aos critrios utilizados na apurao do resultado econmico. Como conseqncia, suas informaes no refletiriam a realidade econmica das empresas. Some-se a isso o fato de que, ao longo dos anos, a Contabilidade vem incorporando novos critrios que a estariam tornando ainda mais conservadora. Este problema de suma importncia, pois levanta a questo da comparabilidade das demonstraes contbeis ao longo dos anos. Este trabalho, usando uma amostra de 106 empresas de capital aberto negociadas na BM&FBOVESPA, a partir da utilizao dos modelos de Acumulao de Accruals, proposto por Givoly e Hayn (2000), e de Oportunidade Assimtrica nos Lucros, proposto por Basu (1997), para mensurao do conservadorismo, conclui pela aceitao da hiptese de que h um aumento do Conservadorismo reportado nas demonstraes financeiras ao longo do perodo analisado, compreendido entre 1995 e 2010.

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Normas lingusticas so os usos institudos pelos falantes da lngua. H normas consagradas pela tradio literria, por exemplo, e h normas consagradas pela tradio das comunidades. Quando estas no so aceitas, pode se dar o conflito, motivado pela no aceitao da nova norma, ou da norma diferente, geralmente acompanhada de avaliaes negativas. Tomando os pronomes pessoais ele/lhe acusativos, me inicial e se sujeito (usando outras categorias quando a situao for favorvel) como referncia, procura-se investigar os motivos que levam a tais conflitos. Usa-se um conjunto de pensamentos provenientes da sociolingustica, do funcionalismo, da lingustica histrica, da tradio gramatical, que, juntos, do sustentao problemtica, sem levantar corpus exaustivo para descrio e explicao de regras da lngua, motivo por que essas teorias so aproveitadas, enfaticamente, apenas em suas bases tericas gerais. Os exemplos so esparsamente colhidos em fontes diversas: livros, canes, textos literrios, ensaios, mas principalmente em notcias veiculadas na internet. o que basta para um exame crtico da questo abordada. Para tanto, foram cotejados os posicionamentos da normatividade (a lngua ideal, homognea) com os da normalidade (a lngua em uso, heterognea). No entrementes que esto as causas dos conflitos: a ideia de que a escrita representa o modelo certo, a resistncia s mudanas e variaes, o imaginrio social que decide o certo e o errado, a ideologia avessa evoluo da lngua e os conselhos do tipo no use e evite vo desgastando a concepo de lngua. Para posturas como essas, no so aceitos os usos estigmatizados, embora abundantemente usados nos veculos de comunicao sociais

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Esta tese realiza uma anlise de custo de um programa de preveno de internao hospitalar para idosos (acima de 65 anos), no ambiente da sade suplementar. Trata-se um programa voltado para idosos considerados de risco, de acordo com um questionrio que avalia a probabilidade de risco de internao hospitalar. Indivduos de risco so convidados a participar do programa, quando se estabelecem dois grupos: um que aceita a interveno do programa (Grupo Bem Viver) e outro que recusa (Grupo Recusa). A interveno do programa est voltada para o acompanhamento domiciliar, com equipe multidisciplinar, que se efetiva de acordo com uma estratificao, segundo a avaliao da dependncia funcional para os indivduos. Essa estratificao funcional divide os idosos do programa em cinco grupos distintos, denominados grupos funcionais. Indivduos que recusam a interveno mantm a assistncia com cuidado usual. A anlise de custo uma avaliao econmica parcial que estabelece uma comparao da utilizao de servios de sade entre os dois grupos de idosos: um sob interveno, grupo Bem Viver, e outro em cuidado usual, grupo Recusa. Esta anlise foi realizada para um perodo dividido em 12 meses antes do evento (interveno ou recusa) e 12 meses aps o evento. Levantou-se a utilizao de servios de sade de acordo com os indicadores de consultas, exames, procedimentos ambulatoriais, internaes e consultas hospitalares. O custo do programa foi includo tambm na anlise final. Comparaes foram estabelecidas entre os grupos no padro de utilizao, considerando-se os perodos antes e depois do evento. Os grupos funcionais foram analisados dentro da perspectiva da utilizao para os mesmos perodos. Os resultados demonstraram que o grupo com adeso tem um grande percentual de indivduos com dependncia funcional, sugerindo que existe uma seleo adversa na aceitao do programa, quando indivduos de maior risco tm adeso. Para o grupo sob interveno, ocorreu um aumento da utilizao com os servios de sade no conjunto de consultas, exames e procedimentos ambulatoriais, havendo diminuio com o custo unitrio das internaes hospitalares e consultas hospitalares. O grupo que recusa tem discreto aumento para o conjunto de consultas, exames e procedimentos ambulatoriais e um grande percentual de aumento para as internaes (+40.2%) e consultas hospitalares (34.3%). Este resultado para internaes foi analisado tambm atravs da transformao logartmica, com uso da funo inversa para a base de clculo. Nesta aplicao estatstica foi confirmado esse resultado para o padro de utilizao de internaes. Na anlise final, que incluiu o custo do programa propriamente dito, foi apresentada uma hiptese de avaliao para o grupo Bem Viver, sem a interveno do programa. Desta maneira, realizou-se uma projeo para a utilizao do grupo Bem Viver, a partir dos percentuais atingidos pelo grupo Recusa.

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Este trabalho buscou compartilhar o debate sobre as metamorfoses e singularidades das rdios comunitrias e a utilizao das Tecnologias de Informao e Comunicao (TICs) como linha de fuga capaz de desterritorializar a comunicao comunitria. Guattari, Deleuze e Negri foram os principais referenciais tericos com que trabalhamos. Fizemos entrevistas com personagens vinculados ao servio de radiodifuso comunitria no Rio de Janeiro. O cruzamento destes autores com as entrevistas e apreciao de outros materiais tericos nos permitiu pensar as implicaes do uso da internet como mais um meio para o servio de radiodifuso ser transmitido. Sendo capaz de ampliar as idias e experincias, podendo fazer parte da rede de produo colaborativa promovida pelo ciberespao. O esboo deste estudo nos mostrou que a comunicao popular tende a ser encarada erradamente na esfera da ilegalidade, mas os benefcios e a aceitao da comunidade constituem a sua legitimidade. Os dados empricos revelam que a Lei 9612/98 apesar de legalizar as rdios comunitrias tende exercer um papel castrador. Esta imagem nos leva a pensar o uso das ferramentas da internet como ao poltica capaz de contribuir para ser mais um espao de atuao das rdios comunitrias, colaborando para democratizao da comunicao.

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Este trabalho apresenta uma proposta que oferece ao arquiteto uma metodologia e um conjunto de ferramentas que auxiliar na representao grfica de projetos de acessibilidade. O elemento base da proposta constitui-se em uma biblioteca de modelos 3D onde os equipamentos de acessibilidade, necessrios em um projeto, esto modelados de acordo com a norma NBR9050. Para organizar o conhecimento da norma e guiar o arquiteto no uso da metodologia, a abordagem inclui uma taxonomia dos equipamentos de acessibilidade, utilizada para induzir o uso correto dos mesmos na modelagem 3D e para a construo de um Help integrado s ferramentas providas, auxiliando o arquiteto em suas tomadas de deciso, indicando quais so as melhores solues propostas pela NBR9050. Para validar a proposta, um prottipo foi desenvolvido e, com este suporte, foi realizada uma avaliao com estudantes de arquitetura onde se verificou a necessidade de novas ferramentas para representao grfica e de consulta norma NBR9050 e a aceitao as ferramentas propostas nesta dissertao.

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O consumo de frutas e hortalias (F&H) tem sido incentivado em vrios pases como medida de preveno de doenas crnicas no transmissveis, sendo a escola um espao privilegiado para a promoo do consumo desses alimentos. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto de uma interveno de promoo de F&H sobre o consumo desses alimentos por alunos e professores de escolas pblicas do municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo de avaliao do tipo antes e depois, realizado com turmas de primeiro ciclo do ensino fundamental em oito unidades pblicas municipais situadas em territrios cobertos pela Estratgia da Sade da Famlia. No diagnstico pr-interveno foram registradas as atividades de promoo da alimentao saudvel desenvolvidas nas escolas e o consumo usual de F&H pelos professores. Foram tambm observados o ambiente escolar e o consumo, pelos alunos, das F&H oferecidas pelo Programa de Alimentao Escolar. A interveno abarcou um curso de formao para professores e merendeiras sobre promoo da alimentao saudvel, com nfase na promoo de F&H; distribuio de materiais educativos e realizao de eventos de mobilizao. No diagnstico ps-interveno, foram includas questes referentes s estratgias da interveno. Foram criados indicadores de cobertura da atividade e intensidade de exposio interveno, de sntese do nvel de implementao da interveno, de adeso alimentao escolar, aceitao e consumo de F&H pelos alunos e do consumo de F&H pelos professores, e, tambm, indicadores de variao da aceitao (alunos) e do consumo (alunos e professores) de F&H. As variaes observadas foram testadas estatisticamente por meio do teste t-Student pareado (no caso de mdias) ou do Qui Quadrado de McNemar (no caso de propores). A eventual influncia do nvel de implementao da interveno sobre a variao do consumo e aceitao de F&H foi examinada por meio de modelos de regresso linear ou logstica, dependendo do tipo de desfecho. Foram observados ndices altos de aceitao de F&H entre alunos e de consumo de F&H entre alunos e professores no diagnstico inicial. A interveno alcanou 52,7% de implementao, tendo sido bem avaliada entre os professores. Nenhuma variao estatisticamente significativa foi observada aps a interveno tanto em relao aceitao quanto em relao ao consumo de F&H. Foram observados resultados estatisticamente significativos somente para a associao positiva entre o nvel de exposio interveno e a aceitao de hortalias pelos alunos. A interveno proposta alcanou nvel intermedirio de implementao e os resultados alcanados foram modestos em termos de variao do consumo de F&H por alunos e professores.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar se, aps 18 meses de acompanhamento, a aplicao semestral de verniz fluoretado em pr-escolares reduz a incidncia de crie na dentio decdua. Os possveis efeitos adversos e a aceitabilidade da interveno tambm foram investigados. Desenho do estudo: ensaio clnico controlado, randomizado, duplo-cego, com uso de placebo. Ingressaram no estudo 200 crianas na faixa etria de 12 a 48 meses, recrutadas em uma unidade da rede pblica de sade. Cem crianas foram alocadas no grupo teste (verniz fluoretado Duraphat, Colgate Oral Pharmaceuticals, New York, NY, USA) e 100 no grupo controle (verniz placebo, Colgate Oral Pharmaceuticals, New York, NY, USA). Os exames clnicos, seguidos das aplicaes semestrais de verniz nos grupos teste e controle, foram realizados por duas odontopediatras treinadas (Kappa=0,85) que utilizaram o International Caries Detection and Assessment System II (ICDAS II) para registrar o ndice ceo-s nos nveis c1 (leso ativa em esmalte no cavitado, leso em esmalte cavitada e leso em dentina) e c3 (leso em dentina) de deteco de doena. Verificou-se tambm a ocorrncia de efeitos adversos e outras queixas por entrevistas telefnicas com os responsveis 7 a 10 dias aps a primeira aplicao de verniz. Como resultado aos 18 meses de acompanhamento, 85 crianas do grupo teste e 92 do grupo controle foram examinadas. As diferenas nos incrementos mdios de crie, entre os grupos teste e controle, foram -0,9 (IC95%: -2,4;0,4) no nvel c1 e -0,8 (IC95%:-1,9;0,2) no nvel c3. O risco de desenvolvimento de novas leses de crie em dentina foi 30% (RR=0,70; IC 95%:0,49;0,99) menor nas crianas do grupo teste em relao s do grupo controle. Foram feitas entrevistas com 183 responsveis sobre os efeitos adversos e a aceitabilidade da interveno. Um relatou que a sua criana sentiu ardncia na cavidade bucal aps a aplicao do placebo e outro ficou incomodado com a colorao amarelada dos dentes da criana imediatamente aps a aplicao do verniz fluoretado. A aplicao semestral de verniz fluoretado na dentio decdua de pr-escolares reduz o risco de desenvolver leso de crie dentria em dentina. Alm disso, essa interveno segura e bem aceita pelos pais e pelas crianas.