3 resultados para Kurdistán - Conflictos

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A presente tese analisa as representaes atuais nos discursos de mulheres negras das camadas pobres urbanas do Rio de Janeiro, assim como suas relaes sociais entre o gnero masculino e feminino na atualidade. Focaliza esta discusso de gnero, em torno de temas como: famlia, relaes de trabalho, participao social, emancipao da mulher e direitos. A partir de pesquisa emprica de histrias de vida buscamos analisar, comparativamente, as expectativas, os esteretipos, os problemas e as conquistas das mulheres de diferentes geraes. Verifica o que elas relatam ter mudado ou que permaneceu imutvel na relao entre mulheres e homens: diferenas e semelhanas, conflitos e contradies e os seus anseios sociais presentes nas suas histrias e memria. Busca compreender como as mulheres negras esto lidando com as rpidas mudanas que afetam os papis de gnero, analisando como se d a convivncia entre arqutipos considerados tradicionais e os modernos modelos de masculinidade e feminilidade. Destas diferenas trata esta tese. Especificamente, das relaes sociais da mulher negra na religio, no trabalho, na famlia e na poltica, espaos que delimitado e que nos propomos debater. Quando as mulheres tm voz? uma provocao para refletir sobre o tema a partir da memria de trs mulheres nascidas entre a dcada de vinte e trinta que conquistaram espaos expressivos apesar das dificuldades postas s mulheres desta poca. nossa pergunta atribudo um significado de poder de participao e expresso que dialoga com mulheres no anonimato sem voz, que esto trabalhando para garantir a sobrevivncia, so moradoras das periferias ou morros, estudantes de escolas pblicas e mulheres donas-de-casa, mas que querem ter voz. A temtica da mulher negra nos remete ao artifcio da colonizao, ao processo de dominao e sujeio, memria de culto, a deuses, aos antepassados, cultura, histria de vencedores e vencidos. As histrias das mulheres negras trazem em si a extenso da colonizao. A memria individual existe sempre a partir de uma memria coletiva e a origem de vrias idias, reflexes, sentimentos e paixes que atribumos a ns so, na verdade, inspiradas pelo grupo.

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A pesquisa Educao Emancipatria Crtica: Um Ensaio Sobre Fetiche Tecnolgico na Prxis Docente questiona o quanto a prtica da formao emancipatria crtica pode ser sufocada como crena s argumentaes do modelo educacional capitalista ou como modelo emancipatrio de comportamento reflexivo e crtico na formao humana. A questo est centrada na relao que se estabelece entre os temas Educao e Tecnologia sob a tica da Educao Emancipatria Crtica Reflexiva e o Fetiche Tecnolgico. As razes que levaram a desenvolver esta pesquisa fazem parte da uma experincia esttica, que se distingue de outras baseadas na educao emancipatria, pois propiciada dentro de realidades combinadas do conhecimento, estabelecidas pela prxis social e pela docncia. O que passa assim a agregar a necessidade de aprofundamento da educao emancipatria crtica em um cenrio de relaes de conflitos de poder na sociedade, tendo como pano de fundo a barbrie no processo de acumulao capitalista e o que esta legitima. Neste sentido, a relao entre Educao Emancipatria Crtica Reflexiva e o Fetiche Tecnolgico passa a ser entendida como poltica estratgica, principalmente por permitir a reflexo crtica e abrir perspectivas, com limites e possibilidades pela trajetria da tecnologia no que desenvolvido nesta pesquisa como cultura digital. A metodologia da autorreflexo baseia-se em Adorno, sob a prxis social e docente em um percurso pela Extenso Universitria na UFRJ, realizada desde 1987, com aes em territrios de exceo nas escolas pblicas ou nos centros comunitrios. No se pretende buscar concluses que possuam o cunho do determinismo cientfico como causa e efeito, mas sim, emergir reflexes que apontam a necessidade estratgica do empoderamento tecnolgico.

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O objetivo deste trabalho , a partir de um notrio conflito epistemolgico na formao em Educao Fsica, propor uma investigao sobre os fundamentos que originaram uma presena hegemnica das cincias naturais e biolgicas nas explicaes sobre o corpo do homem e, consequentemente, nos currculos dos cursos de formao na rea, alm de discutir se, por meio de uma maior presena das cincias sociais e humanas nestes processos de formao, possvel pensar em uma formao de carter omnilateral, crtica, mais humanizada e que faa com o que o professor assim formado entenda e se envolva com os problemas polticos e sociais que envolvem a sociedade de classes. Por intermdio de uma reviso da literatura e uma pesquisa documental, o presente trabalho tem como objetivos especficos desenvolver argumentativamente trs debates centrais sobre: a Educao Fsica e a Formao Humana; as concepes de homem e do campo em disputa; e uma pesquisa documental sobre os Projetos Polticos-Pedaggicos/currculos de cursos de Educao Fsica das universidades pblicas do Grande Rio. No primeiro momento (captulo 1), desenvolver- se- um debate sobre a formao humana em perspectiva omnilateral e sobre a questo do poder e da hegemonia na construo do conhecimento. Acompanhando esta discusso, estar uma reviso de literatura relacionada a uma parte da histria e a algumas concepes da Educao Fsica. O segundo debate, desenvolvido no segundo captulo, debruar-se- sobre os conflitos epistemolgicos no campo da Educao Fsica, realizando tambm uma pesquisa histrica sobre os suportes tericos e prticas disciplinares que atuam sobre o homem e o corpo moderno, alm de uma apresentao de exemplos concretos de sujeitos da Educao Fsica que compreendem o homem, o corpo e os professores de Educao Fsica contra hegemonicamente, como perspectiva emancipadora para a formao humana. A ttulo de concluses, deixa-se claro que o trabalho no pretende esgotar o assunto pela amplitude de seu contedo e pretende ampliar a discusso e suscitar outras pesquisas que deem continuidade ao estudo desse tema, alm de despertar novas provocaes e questes a serem trabalhadas em futuras pesquisas e, principalmente, na prtica pedaggica, social e poltica dos professores de Educao Fsica