Quando as mulheres têm voz: um estudo sobre raça, gênero e cidadania


Autoria(s): Alexandre de Salles
Contribuinte(s)

Pablo Antonio Amadeo Gentili

Deise Mancebo

Esther Maria de Magalhães Arantes

Denise Mancebo Zenicola

João Décio Passos

Vania Cardoso da Motta

Data(s)

08/12/2010

Resumo

A presente tese analisa as representações atuais nos discursos de mulheres negras das camadas pobres urbanas do Rio de Janeiro, assim como suas relações sociais entre o gênero masculino e feminino na atualidade. Focaliza esta discussão de gênero, em torno de temas como: família, relações de trabalho, participação social, emancipação da mulher e direitos. A partir de pesquisa empírica de histórias de vida buscamos analisar, comparativamente, as expectativas, os estereótipos, os problemas e as conquistas das mulheres de diferentes gerações. Verifica o que elas relatam ter mudado ou que permaneceu imutável na relação entre mulheres e homens: diferenças e semelhanças, conflitos e contradições e os seus anseios sociais presentes nas suas histórias e memória. Busca compreender como as mulheres negras estão lidando com as rápidas mudanças que afetam os papéis de gênero, analisando como se dá a convivência entre arquétipos considerados tradicionais e os modernos modelos de masculinidade e feminilidade. Destas diferenças trata esta tese. Especificamente, das relações sociais da mulher negra na religião, no trabalho, na família e na política, espaços que delimitado e que nos propomos debater. Quando as mulheres têm voz? É uma provocação para refletir sobre o tema a partir da memória de três mulheres nascidas entre a década de vinte e trinta que conquistaram espaços expressivos apesar das dificuldades postas às mulheres desta época. Á nossa pergunta é atribuído um significado de poder de participação e expressão que dialoga com mulheres no anonimato sem voz, que estão trabalhando para garantir a sobrevivência, são moradoras das periferias ou morros, estudantes de escolas públicas e mulheres donas-de-casa, mas que querem ter voz. A temática da mulher negra nos remete ao artifício da colonização, ao processo de dominação e sujeição, à memória de culto, a deuses, aos antepassados, à cultura, à história de vencedores e vencidos. As histórias das mulheres negras trazem em si a extensão da colonização. A memória individual existe sempre a partir de uma memória coletiva e a origem de várias idéias, reflexões, sentimentos e paixões que atribuímos a nós são, na verdade, inspiradas pelo grupo.

La presente tesis analiza las representaciones actuales en los discursos de mujeres negras de las capas pobres urbanas de Río de Janeiro, así como sus relaciones sociales entre el género masculino y femenino en la actualidad. Focaliza esta discusión de género, en torno a temas como: familia, relaciones de trabajo, participación social, emancipação de la mujer y derechos. A partir de investigación empírica de historias de vida buscamos analizar, comparativamente, las expectativas, los estereótipos, los problemas y las conquistas de las mujeres de diferentes generaciones. Verifica lo que ellas relatan haber cambiado o que permaneció imutável en la relación entre mujeres y hombres: diferencias y semejanzas, conflictos y contradicciones y sus anhelos sociales presentes en sus historias y memoria. Busca comprender como las mujeres negras están lidando con los rápidos cambios que afectan los papeles de género, analizando cómo se da la convivencia entre arquétipos considerados tradicionales y los modernos modelos de masculinidade y feminilidade. De estas diferencias trata esta tesis. Específicamente, de las relaciones sociales de la mujer negra en la religión, en el trabajo, en la familia y en la política, espacios que delimitado y que nos proponemos debatir. Cuando las mujeres tienen voz? Es una provocación para reflejar sobre el tema a partir de la memoria de tres mujeres nacidas entre la década de veinte y treinta que conquistaron espacios expressivos a pesar de las dificultades puestas a la mujeres de esta época. Á nuestra pregunta es atribuido un significado de poder de participación y expresión que dialoga con mujeres en el anonimato sin voz, que están trabajando para garantizar la supervivencia, son habitantes de las periferias o morros, estudiantes de escuelas públicas y mujeres dueñas-de-casa, pero que quieren tener voz. La temática de la mujer negra nos remite al artifício de la colonización, al proceso de dominacion y sometimiento,a la memoria de culto, a dioses, a los antepasados, a la cultura, a la historia de vencedores y vencidos.Las historias de las mujeres negras traen en sí la extensión de la colonización.La memoria individual existe siempre a partir de una memoria colectiva y el origen de varias ideas, reflexiones, sentimientos y pasiones que atribuimos a nosotros son, en la verdad, inspiradas por el grupo.

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Identificador

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3590

Idioma(s)

pt

Publicador

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ

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Palavras-Chave #Mulher negra e sociedade #Memória e cidadania #Gênero e raça #Mujer negra y sociedad #Memoria y ciudadanía #Género y raza #ANTROPOLOGIA DAS POPULACOES AFRO-BRASILEIRAS #Negras Rio de Janeiro (RJ) Condições sociais #Cidadania #Memória #Gênero #Relações raciais
Tipo

Eletronic Thesis or Dissertation

Tese ou Dissertação Eletrônica