155 resultados para Formação Integral

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Este trabalho objetiva apreender os sentidos contidos nos artigos da Constituio Federal de 1988 que tratam da Educao Nacional e em particular da Educao Infantil. Procura relacion-los ao modo como o sistema brasileiro, por meio das legislaes educacionais: Plano Nacional de Ensino PNE; Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental; Diretrizes Nacionais de Qualidade Educao Infantil, Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional Lei 9394/96 e outros; executa as polticas direcionadas Educao Infantil. Do mesmo modo na discusso acerca do referido documento busca-se a traduo do pleno desenvolvimento da pessoa humana nos textos sobre a qualidade na Educao. Para isso analisa o tratamento da criana, sob a perspectiva dos direitos fundamentais, fixando-se no Direito Educao Infantil como um Direito formação Integral da Criana e os contornos do contedo do direito exigvel para tal fim. Para se alcanar tal objetivo parte da ideia, principalmente de Immanuel Kant, sobre a importncia de o processo educativo acompanhar a experincia da criana. Assim, a educao por esse vis no pode ser meramente mecnica e nem se fundamentar no raciocnio puro, tendo em vista que nesta linha o sujeito passa a ser alheio sua realidade. Logo, a educao por esse parmetro no contribuir para a superao das condies de heteronomia; por isso, deve se apoiar em princpios empricos correlacionados categoria do sensvel para atingir o inteligvel que as leis e/ou normas predispem rea educacional. Neste aporte tratamos sobre a condio e os aspectos da condio humana em busca da autonomia. Nessa perspectiva encontram-se as defesas de Kant e de Paulo Freire, Edgard Morin, Vicente Zatti, Hannah Arendt e outros, pois para ambos a autonomia se d justamente quando o cidado segue a lei universal que sua prpria razo determina, respeitando a liberdade de cada um. Prossegue analisando as disposies legais pertinentes Educao Infantil e como o Direito articula e estrutura os fundamentos educacionais para atingir as metas qualitativas, de defesa da cidadania, do desenvolvimento pleno da pessoa humana. Por fim, ainda pela perspectiva do Direito como se do os contornos e contedos voltados Educao Infantil formação da criana e os modos como exigi-los para a concretizao efetiva dessa modalidade de ensino.

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O presente trabalho tem como tema as disputas que ocorrem no interior de uma instituio (IFSul) da Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica a respeito da pertinncia e da concepo dos cursos tcnicos integrados. Para tanto, discute as transformaes que ocorrem no mundo do trabalho e suas especificidades no Brasil, bem como as implicaes das novas relaes de produo sobre as necessidades de formação humana. Aproxima as propostas de Gramsci para a escola unitria da realidade educacional brasileira e da proposta que se constri como travessia para uma educao integral ou omnilateral o ensino mdio integrado , alm de apontar os espaos de contradio existentes na instituio estudada e que permitem avanos em direo politecnia ou educao tecnolgica. Utilizou-se da ampla bibliografia j existente para as formulaes referentes s transformaes no mundo do trabalho; situao social, poltica e econmica brasileira; s opes ontolgico-histricas, filosficas e epistemolgicas que constroem a proposta de ensino mdio integrado. Para as anlises das disputas no interior do instituto, utilizou-se de entrevistas semi-estruturadas e de um mtodo de anlise inspirado na metodologia da anlise textual discursiva. Foram entrevistados 20 professores/gestores de trs campi do IFSul, escolhidos por terem sido criados em diferentes momentos histricos. Tais professores ocupam os cargos de responsveis pelo ensino do campus ou de coordenadores de cursos tcnicos integrados ou de reas do conhecimento do ensino mdio. Foram escolhidos por catalizarem as opinies de seus pares nos processos decisrios que se referem oferta e ao currculo dos cursos. Na execuo da anlise, este trabalho utilizou-se das ferramentas do materialismo histrico e dialtico. Partiu da anlise mais geral das disputas de rumos, baseadas em projetos societrios diferenciados, no interior do IFSul. Ao mesmo tempo, procurou ambientar o leitor com a instituio e o processo investigativo percorrido pelo autor. Em um segundo momento buscou aprofundar a anlise, estudando as mudanas que ocorrem no mundo a partir da crise que se inicia na dcada de 1970 e que trouxe grandes transformaes nos processos produtivos, alm da financeirizao dos mercados. Seguindo este processo de ida s categorias mais abstratas que organizam o todo social, manifestou as dificuldades histricas do modelo desenvolvimentista que se aplica no Brasil e apresentou as novas necessidades formativas na viso hegemnica e na viso dos trabalhadores, ao propor reformas educacionais que apontem numa perspectiva revolucionria. Assim, voltando ao concreto pensado, aprofundou algumas discusses a respeito da concepo de ensino mdio integrado. Mesmo partindo do pressuposto de que a debilidade da formulao burguesa para a educao que se articula com o trabalho dificulta a formulao de um discurso contra-hegemnico, por parte da classe trabalhadora, este trabalho verificou as potencialidades de rupturas existentes neste processo histrico que vivemos. A concepo de politecnia se caracteriza como uma possibilidade de superao da polivalncia perseguida pelo discurso educacional hegemnico. Tal superao, tarefa nas mos da classe trabalhadora, poder contribuir para a superao do capitalismo dependente brasileiro, resultado inslito das limitaes revolucionrias de nossa burguesia

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Esta investigao tem como tema a proposta de formação de professores em servio do Curso de Atualizao de Professores de Escola de Horrio Integral, realizado no segundo governo de Leonel Brizola, no Estado do Rio de Janeiro (1991 1994), durante o Segundo Programa Especial de Educao (II PEE). Este estudo objetivou analisar a proposta de formação de professores em servio, focalizando este Curso como uma das iniciativas desta formação e, partindo dela identificar contribuies significativas, produzidas naquele tempo e espao especfico, que possam enriquecer e suscitar questes para os debates atuais sobre a formação continuada de professores. Ao empreender esta tarefa se julgou necessrio delinear a trajetria do I E II PEE para melhor compreenso da evoluo deste plano e de sua proposta de formação de professores, at a elaborao do Curso. Aps a retomada do II PEE, frente necessidade de reestruturao pedaggica dos Centros Integrados de Educao Pblica (CIEPs) foi criado o Curso, em convnio com a UERJ. O ponto mais importante identificado nesta proposta de formação foi considerar a escola como lcus de formação continuada tendo como base o saber do professor neste processo. Aspecto como se pode constatar, de grande relevncia atualmente nas discusses sobre a temtica, mas que naquele momento foi uma inovao. Supe-se que os resultados deste trabalho podero contribuir para ampliar os debates em torno das questes voltadas para a formação continuada de professores, e ainda, ampliar os debates, bem oportunos, sobre criao de diferentes alternativas de escolas pblicas de horrio integral, com suas proposta de formação para atender a uma necessidade da sociedade contempornea e fundamentar aes de gestores das polticas pblicas de Educao.

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A Estratgia de Sade da Famlia (ESF) foi criada como a principal iniciativa de reorientao do modelo assistencial no SUS, ao mesmo tempo em que a populao brasileira envelhecia. As equipes da SF esto lidando com a ateno sade deste contingente populacional sob a influncia de aspectos tcnicos, institucionais e culturais adversos como a sua frgil capacitao, a no interligao da rede, e o escasso valor social dado ao velho na sociedade. Este estudo foca a ateno ao idoso, no contexto da implementao da Estratgia e Sade da Famlia (ESF), no Estado do Rio de Janeiro, utilizando metodologia qualitativa. Seu objetivo geral conhecer a ateno ao idoso no contexto de trabalho da Estratgia de Sade da Famlia no Estado do Rio de Janeiro. Especificamente pretendeu-se conhecer a percepo dos profissionais de sade acerca do envelhecimento e suas consequncias sobre a ateno ao idoso na ESF; discutir o papel da ESF numa rede de ateno ao idoso, analisando a organizao da rede e analisar o processo de trabalho na ateno ao idoso. Utilizando mtodos descritivos e analticos, trs conjuntos de dados foram articulados: dados sobre o contexto do Programa de Sade da Famlia em cada municpio, dados relativos aos conhecimentos tcnicos das equipes sobre ateno ao idoso e dados relativos percepo dos profissionais sobre a ateno ao idoso na ESF. Como tcnicas de coleta de dados foram utilizadas a entrevista individual, o grupo focal e a anlise documental os dados. Foram realizados 54 entrevistas individuais e 6 grupos focais para a criao de Fluxogramas Descritores e Discusses de Casos. Participaram 6 equipes de 3 municpios do Estado do Rio de Janeiro. Da anlise dos dados emergiu o papel de ESF na rede de ateno ao idoso, o que permite a determinao de contedos, habilidades e atitudes que precisam ser desenvolvidos como um todo nos profissionais, e nos mdicos em particular. Tambm est clara a necessidade de articulao de uma rede de ateno ao idoso, integrada, composta por servios e nveis de ateno diferentes e intersetorial, que permita uma prtica de cuidado e a promoo de um envelhecimento saudvel. Chegamos a concluso que a formação e as prticas destes profissionais, em particular do mdico, precisam ser entendidas de um modo integrado e inseridas na graduao e ps-graduao. O treinamento das equipes, j instaladas, deveria ser trabalhado dentro das premissas da educao permanente e acompanhado de um trabalho de articulao de uma rede de ateno para o idoso, de forma a permitir seu resolutividade. Desenvolver as competncias para os profissionais de sade da ESF, sem desenvolver a competncia do sistema de sade no ter efeito significativo na qualidade da ateno prestada.

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A escola em tempo integral nas suas diferentes dimenses e aspectos constitutivos hoje temtica relevante para o debate sobre qualidade da educao, chegando a compor e a estruturar as agendas nacionais contemporneas para a formulao das polticas pblicas de educao do pas como condio sine qua non para novas vertentes de implementao de polticas educacionais. O suporte para o avano da educao integral vem se emoldurando desde a Constituio Federal em 1988, que apontou a educao como um direito social e estabeleceu uma ampla rede de proteo criana e ao adolescente, regulamentada pelo Estatuto da criana e do adolescente (ECA) 069/90. Muito mais do que o tempo em sala de aula, o tempo integral busca constituir um espao qualificado de cidadania e aprendizagem. Por isso preciso que, em todas as reas, as aes no sejam um conjunto desordenado de atitudes, mas sim, uma poltica pblica, democraticamente construda. Desta feita, a presente pesquisa reflexiva acerca da formação dos professores, quanto s concepes e prticas do tempo integral no Programa Escolas do Amanh (Programa para escolas em reas de conflito social com altos ndices de evaso na SME/RJ). A pesquisa est sendo realizada em duas Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino do Municpio do RJ inseridas no projeto supracitado. Esse critrio de escolha foi um recorte entre 101 CIEPs da SME/RJ e se funda na perspectiva de investigao de uma escola que tenha sido implantada no I Programa Especial de Educao dos CIEPs, que neste momento de redimensionamento da ampliao de jornada do tempo integral esteja inserida no Programa Escolas do Amanh, alm de fazer parte tambm do Programa do Governo Federal Mais Educao. A seu tempo, acreditamos na possibilidade de, ao problematizar esta relao educao/formação, ser vivel instituir prticas de ensino que estimulem o pensar sobre diversos pontos de vista, inclusive sobre a dinmica do tempo integral, e sobre as diferentes possibilidades de interpretao dos elementos histricos e sociais por esses sujeitos

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A questo central que norteou este estudo relaciona-se s dimenses poltico-pedaggicas das atividades extensionistas. No sentido de investigar maneiras pelas quais a Extenso Universitria pode colaborar para a formação de um senso tico para a atuao no setor sade, em consonncia com os princpios do SUS, nos debruamos especificamente sobre narrativas de estudantes de medicina acerca suas experincias em aes extensionistas para compreender acerca do desenvolvimento de valores e virtudes condizentes com a prtica do cuidado integral em sade. Afirmando o carter scio-filosfico desta pesquisa, optamos pelo referencial terico de Hannah Arendt, num desafio epistemolgico de fazer dialogar Filosofia e Sade Coletiva. Tal estratgia mostrou-se coerente com a escolha metodolgica de utilizar a narrativa como substncia para anlise e discusso a que este estudo se propunha, pois, desse modo, foi possvel atentar-nos humanidade das experincias narradas, s histrias e s memrias, valorizando os significados das experincias formativas atribudos pelos sujeitos. Foram construdas dez narrativas sobre experincias de formação e de participao em aes extensionistas, seguindo o procedimento metodolgico de gravao das entrevistas em profundidade, transcrio dos udios, transcriao e validao das narrativas pelos prprios sujeitos narradores. De estratgia metodolgica, a utilizao de narrativas constituiu espao importante na anlise dos dados empricos, sendo possvel afirmar que a participao em atividades de extenso universitria possibilitou o exerccio de certa competncia narrativa como ferramenta que aponta para o cuidado integral em sade. Um fenmeno que ganhou espao nas narrativas aponta para o surgimento e organizao das Ligas Acadmicas na FCMUERJ. Assinalamos para a necessidade de que haja um permanente zelo institucional em relao criao e manejo das Ligas. Se, por um lado, essas possuem potencialidades em termos do processo formativo, por outro preciso atentar para o provimento aos estudantes de espaos de reflexo crtica sobre as aes das Ligas e permitir que essas aes estejam em conformidade com as propostas poltico-pedaggicas da instituio. Perscrutando as narrativas em seus aspectos ticos, foi possvel inferir que, ao participar de atividades extensionistas, o estudante desenvolve, para alm de uma competncia narrativa, a possibilidade de alargar sua imaginao e seu pensamento num exerccio de reconhecimento do outro. O desenvolvimento dessa virtude no se opera simplesmente por meio da empatia, mas pela possibilidade de trazer faculdade do pensamento o ponto de vista, a cultura, a experincia de sofrimento do outro. Conclumos com a aposta numa extenso universitria enquanto espao potente para radicalizar a educao como processo poltico de produo de subjetividades.

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Esta pesquisa analisa as perspectivas adotadas para uma educao integral implementadas pela cidade de Nova Iguau no perodo de 2006 a 2013, mais especificamente tendo em tela a implementao do Programa Bairro-Escola (2006 a 2010) e o Programa Mais Educao (2008 a 2013) oriundo do governo federal. A partir do conceito de educao integral como uma perspectiva de aprendizagem/apreenso de experincias e conhecimentos complementares fundamentados no social, em um contexto de relaes histrico-sociais foi possvel revisitar os Programas Bairro-Escola e o Programa Mais Educao. Foram consideradas as concepes de tempo integral e educao integral dos autores Coelho (1997, 2009, 2012), Cavaliere (2002, 2007, 2009, 2010) e Algebaile (2004, 2009, 2013). A metodologia adotada considerou a pesquisa qualitativa valendo-se de pesquisa documental, analisando a legislao das esferas governamentais, manuais e orientaes municipais, utilizando o Ciclo de Polticas de Ball & Bowe (1992), baseado nos estudos de Mainardes (2006). A luz das reflexes permeadas pelas concepes scio historicamente referenciada e a de proteo social, em suas especificidades, pode-se considerar os aspectos da apropriao da cultura e da cincia acumuladas historicamente, como condio para atuao protagonizadora reorganizao crtica de tal cultura e cincia, como tambm a viso considerada como acolhimento e integrao social, atendendo primordialmente, a misses sociais de apoio criana. O resultado do estudo remete a constatao de que a iniciativa do Programa Bairro-Escola diferentemente da proposta de uma educao integral em tempo integral do Programa Mais Educao, constituiu-se em um programa ousado e significativo e caracterizou-se em uma viso moderna de acordo com seus propsitos de educao integral. O Programa Bairro-Escola em sua formulao apresenta tendncia de uma educao integral com vistas a uma formação socialmente partcipe, contextualizada no momento histrico e ofertada a todos, j o Programa Mais Educao apresenta tendncias de uma rede de proteo social limitando-se ao atendimento de crianas e adolescentes em situaes de vulnerabilidade social.

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Ao observar as instituies escolares do nosso pas ao longo da histria, vimos surgir um profissional chamado SUPERVISOR ESCOLAR cuja ao no tinha regulamentao e em alguns momentos era visto como autoritrio e at mesmo delator dos colegas. De acordo com a teoria educacional esta funo apresentou vrios nomes, dentre eles, Professor Supervisor Educacional, Inspeo Escolar e Coordenao Pedaggica, fruto de uma ideologia/ao sempre presente. Nesse sentido, a pesquisa que realizamos teve como objetivo traar o perfil da formação humana e da matriz de competncias do Supervisor Educacional, no mbito do Estado do Rio de Janeiro, identificando a representao desses profissionais em seu campo de atuao. Nesse processo alguns autores nos serviram de base terica para o tema Superviso Educacional: Rangel, Valle, Tardiff; para o tema Formação Humana: Gramsci, Lukcs, Frigotto; e para o tema Polticas Pblicas: Gentili, Sader, Arroyo. O presente trabalho pode contribuir para um melhor entendimento da relao entre poder, gesto e conhecimento nas aes da Superviso Educacional, dentro de uma pesquisa de perspectiva scio-histrica, com predominncia qualitativa. O mbito dessa pesquisa foi estadual e o projeto envolveu vinte e sete municpios do Estado do Rio de Janeiro, em Nvel Local e Nvel Central.

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As espcies reativas de oxignio (ERO) so geradas durante o metabolismo celular normal e podem produzir vrios danos oxidativos no DNA, tais como leses nas bases nitrogenadas ou stios apurnico/apirimidnico (AP). Essas leses podem acarretar acmulo de stios de mutaes, caso esses danos no sejam reparados. Entretanto, as bactrias possuem vrios mecanismos de defesa contra as ERO que desempenham um importante papel na manuteno da fisiologia. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar se sistemas enzimticos, como o reparo por exciso de bases (BER), sistema SOS e SoxRS, interferem em respostas como a sensibilidade aos antibiticos, aderncia das clulas bacterianas a superfcies biticas ou abiticas e formação de biofilme. Os mutantes utilizados no presente estudo so todos derivados de Escherichia coli K-12 e os resultados obtidos mostraram que, dos mutantes BER testados, o nico que apresentou diferena no perfil de sensibilidade aos antimicrobiamos em relao cepa selvagem (AB1157) foi o mutante xthA- (BW9091), deficiente em exonuclease III. No teste de aderncia qualitativo realizado com linhagem de clulas HEp-2 (originria de carcinoma de laringe humana) foi observado que onze cepas da nossa coleo, apresentaram um padro denominando like-AA, contrastando com o que era esperado para as cepas de E. coli utilizadas como controle negativo, que apresentam aderncia discreta sem padro tpico. A aderncia manose-sensvel via fmbria do tipo I avaliada nesse estudo mostrou que essa fimbria, possui um papel relevante na intensidade da aderncia e filamentao nessas cepas estudas. A filamentao uma resposta SOS importante para que o genoma seja reparado antes de ser partilhado pelas clulas filhas. Alm disso, com relao formação de biofilme, oito cepas apresentaram um biofilme forte sendo que essa resposta no foi acompanhada pelo aumento da intensidade de filamentao. Nossos resultados em conjunto sugerem o envolvimento de estresse oxidativo na definio de parmetros como sensibilidade a antimicrobianos, padro e intensidade de aderncia, filamentao e formação de biofilme nas amostras de E. coli K-12 avaliadas neste trabalho. Sugerimos que a aderncia gera estresse oxidativo causando danos no DNA, o que leva a induo do sistema SOS resultando na resposta de filamentao observada.

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Este estudo teve como objetivos analisar as concepes tericas e prticas docentes de enfermagem no cuidado sade da mulher a partir da ideia de integralidade e discutir as estratgias utilizadas pelos docentes para inserir o contedo da integralidade no ensino de enfermagem na sade da mulher. A poltica atual de ateno integral sade da mulher prope a incorporao do princpio da integralidade como eixo norteador que articule o mundo do ensino ao mundo do trabalho e da realidade social. Neste contexto, muitos sentidos se combinam e se conflitam na formação da ideia de integralidade no cuidado sade da mulher. A metodologia envolveu a abordagem qualitativa realizada nas Instituies Pblicas de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro que oferecem o Curso de Graduao em Enfermagem. Utilizou-se como tcnica de coleta de dados a entrevista com dezessete docentes de enfermagem da rea de sade da mulher de acordo com os critrios de incluso selecionados pela pesquisa. Da anlise do material produzido surgiram quatro categorias, a saber: Concepes de integralidade no cuidado sade da mulher; Integralidade do cuidado no ensino da sade da mulher; Estratgias utilizadas para inserir a integralidade no ensino de enfermagem na sade da mulher; Dificuldades para implantar a integralidade no cuidado sade da mulher. Identificou-se que foram muitos os avanos do Sistema nico de Sade na ltima dcada. Contudo, no que diz respeito sua consolidao como sistema pblico de sade, ainda estamos diante de grandes desafios, entre os quais se destaca o relativo incorporao efetiva dos princpios e valores do SUS nos processos de trabalho, bem como nos processos formativos para a enfermagem na rea da sade da mulher. Desta maneira, faz-se necessrio construir novas formas de trabalhar melhor com a assistncia, perceber como efetivas as polticas publicas na rea da sade da mulher, considerando as necessidades e demandas locorregionais no pas. evidente a dificuldade em seguir os princpios aqui defendidos, porm a integralidade no cuidado sade da mulher, s ser possvel quando houver compromisso tico com as aes e relaes necessrias para sua efetivao.

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Essa pesquisa trata da investigao da formação na docncia no curso Pr-Vestibular Comunitrio Prof. Wellington Ricardo, com sede na periferia da cidade do Rio de Janeiro, e busca avaliar como os docentes deste curso, imbudos da construo de um ensino popular, articulam e desenvolvem diferentes saberes e prticas que passam a se constituir como caractersticas importantes de sua constituio como professor. O estudo tem como objetivos conhecer o pensamento dos docentes deste curso a respeito do que ser professor e o seu papel na sociedade, e tambm verificar de que maneiras esses docentes aprimoram sua formação e a sua prtica como professores atuando no WR. Para tanto, alguns elementos foram considerados, como: a histria escolar dos professores do curso, sua formação inicial, bem como os fatores de contexto relacionados a diferentes vivncias junto equipe do WR que influenciam nessa aprendizagem. Os pressupostos metodolgicos utilizados neste estudo se coadunam com aqueles desenvolvidos pela chamada crtica imanente e investem na possibilidade da construo de uma teoria dialtica da formação de professores, visando contribuir para a constituio no-metafsica do sujeito. Este trabalho endossa a perspectiva que a comunicao inconsciente influencia, de modo muito mais efetivo e prtico, do que a comunicao verbal (racionalizada pelos indivduos), o entendimento sobre o processo de formação do magistrio. A vivncia proveniente da insero desses docentes numa comunidade no-totalizante e sem hierarquias permite que competncias e habilidades que dificilmente seriam possveis num curso de formação ou numa estrutura formal de ensino fossem edificadas e difundidas com sucesso. Desse modo, pode-se constatar na pesquisa, o incremento de uma nova forma de pensar e atuar politicamente, inventada pelos docentes WR. Assim, os docentes do curso reconstroem em seu dia-a-dia uma nova maneira de fazer e viver a poltica. Essa reconstruo passa necessariamente pelo investimento que fazem no estabelecimento de relaes de amizade e de vnculos slidos entre seus participantes. Uma nova forma que investe na participao horizontal e valorizao da solidariedade e da autonomia, que passa, por isso, a produzir uma espcie de cultura pedaggica, que serve como apoio para a formação poltica e tambm profissional dos prprios docentes.

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HENRIQUES, Regina Lcia Monteiro.2011. 182 f. Tese (Doutorado em Sade Coletiva) Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. Este estudo trata dos processos de mudana na formação em sade, especialmente das questes poltico estruturais da articulao do ensino e da extenso para a construo de estratgias de transformação dos cursos da rea da sade. Tem por objetivos analisar as perspectiva dos sujeitos envolvidos na transformação curricular no que diz respeito articulao entre prticas de ensino, extenso universitria e sade, a constituio de novos cenrios de prtica e sua relao com a extenso universitria, assim como examinar os sentidos atribudos pelos sujeitos aos processos polticos internos e externos s instituies de ensino. Parte-se da compreenso de que h em andamento um grande movimento de lutas pela mudana na formação em sade e de algumas das ideias que tm sido discutidas e difundidas na defesa da reorientao da formação em sade baseada em princpios e diretrizes consoantes com a poltica de sade e com a defesa de direitos de cidadania. Baseia-se em concepes de espao cotidiano das instituies de formação superior em sade e dos servios de sade e outros cenrios de prtica. Reflete sobre a responsabilidade poltica das instituies formadoras e da extenso universitria como lugar de tornar pblicas as posies e valores defendidos para as prticas do cuidado e da relao social e poltica da universidade. Para a operacionalizao do estudo, foram escolhidas duas instituies universitrias que se apresentaram e que foram selecionadas no programa do Pro-Sade. Foram realizadas entrevistas com roteiro semi-estruturado com protagonistas de processos de mudana na formação nestas instituies, em trs profisses da rea da sade, enfermagem, medicina e odontologia. Fez-se analise hermenutica a partir dos sentidos que foram atribudos a estas experincias concretas pelos atores que as empreenderam. Definiu-se trs categorias de anlise, a dimenso das polticas governamentais de incentivo a mudanas na formação em sade e os efeitos das mesmas para as instituies de ensino; a ampliao de cenrios de prtica, as estratgias de aproximao entre os mundos do ensino e do trabalho e se significaram novas prticas de cuidado; relao existente entre os processos de transformação curricular e a extenso universitria. A extenso vem adquirindo protagonismo na construo de dispositivos de enfrentamento e superao das dificuldades e resistncias nos processos de transformação curricular, alm de criar com relativa liberdade novas possibilidades espaciais e conceituais para o cuidado em sade, porm pelos prprios sentidos que assume desde a invisibilidade at a redeno da universidade sua baixa institucionalidade e reflexo impede que sua potencialidade seja tomada como aliada nestes processos de modo mais sistemtico e impactante.

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O trabalho teve como escopo a caracterizao geolgica, em termos estruturais e estratigrficos, do sistema petrolfero responsvel pela ocorrncia de leos encontrados na Formação Rio Bonito, na regio carbonfera de Santa Catarina. Atualmente, especula-se que a assinatura geoqumica destes leos relaciona-se Formação Irati associado a um modelo no convencional de gerao, vinculando a maturao trmica intruso de diabsio, devido a um soterramento insuficiente da rocha geradora. Como a Formação Irati encontra-se posicionada estratigraficamente acima da Formação Rio Bonito, o sistema est associado a um forte controle estrutural para o modelo de migrao. A preparao de um mapa geolgico integrado para a rea de estudo envolvendo dados geolgicos de campo, dados aeromagnetomtricos e informaes de furos de sondagem permitiu um entendimento mais aprofundado do arcabouo tectnico-estratigrfico da regio. Sees geolgicas mostraram a presena de falhas de grandes rejeitos que promoveram um sistema de Horsts e Grabens relacionados s NE-SW e secundariamente a falhas E-W, que permitiram a colocao da Formação Irati em contato lateral ou em um posicionamento abaixo da Formação Rio Bonito. A partir das sees cronoestratigrficas elaboradas foi possvel reconhecer provveis selos, trapas estratigrficos e estruturais, associados ao sistema petrolfero Irati-Rio Bonito. A anlise geoqumica (istopos e biomarcadores) dos leos coletados na Formação Rio Bonito apontaram que os mesmos esto associadas aos folhelhos do Membro Assistncia da Formação Irati, por possurem uma razo pristano/fitano menor que 1, gamacerano, e a presena de isoprenides pentametileicosano (i-25) e esqualano (i-30). A partir de anlises geoqumicas realizadas em extratos orgnicos extrados de folhelhos da Formação Irati intrudidos por diabsio, obteve-se valores da relao entre biomarcadores correspondentes e valores de Ro que indicam que foi alcanado o pico de gerao de leo. Contudo, no h registro na rea de estudo de um soterramento suficiente que favorecesse essa situao, levando-nos, assim, a acreditar em um modelo de gerao no convencional, por meio da intruso de diabsio nas rochas geradoras. O arcabouo estrutural e os leos estudados na regio sugerem um processo migratrio de sudoeste para o nordeste, ao longo de um sistema de falhas NE-SW, encontradas na regio, que foram geradas anteriormente ou concomitantemente ao derrame basltico associado Formação Serra Geral.

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Este estudo tem por objeto a trajetria profissional e de escolarizao do Agente Comunitrio de Sade (ACS), entendendo a escolarizao como um processo de avanar no aprendizado dentro da escola formal e no apenas na formação profissional. Entende-se o trabalho como um princpio emancipatrio, mas ao mesmo tempo repleto de contradies e, ainda, campo de explorao, na lgica do modelo de acumulao em curso. O objetivo geral do estudo descrever e discutir a trajetria de trabalho, formação e escolarizao dos Agentes Comunitrios de Sade inseridos na rea Programtica 5.2 (AP 5.2). O estudo apresenta uma abordagem qualitativa, com base nas narrativas sobre o trabalho e vida dos ACS e o mtodo de anlise dos dados foi de base interpretativa com apoio do referencial da Hermenutica-Dialtica. Alm disso, foi obtido um perfil quantitativo de escolaridade de todos os ACS. O campo da pesquisa foi a AP 5.2, no municpio do Rio de Janeiro. Os resultados evidenciam ampliao significativa em todas as faixas de escolaridade desses ACS aps o incio do trabalho. As razes apontadas para o ingresso no trabalho de ACS esto relacionadas oportunidade de ingresso ou reingresso no mercado formal de trabalho e a proximidade da residncia. A desvalorizao e a falta de reconhecimento so apontadas como os principais motivos para os ACS deixarem a profisso. Alguns sujeitos apontaram como provisrio o trabalho de ACS e sua permanncia est vinculada a falta de outras perspectivas e tambm a sua identificao com o trabalho comunitrio, remetendo a um carter de ddiva. O princpio emancipatrio do trabalho tambm foi apontado por alguns sujeitos, j que o trabalho propiciou a retomada de antigos objetivos, no caso, voltar a estudar. Tambm foram encontrados achados da influncia do enfermeiro no trabalho do ACS e na sua opo profissional. Parece haver um desejo deste trabalhador em mudar de funo, porm continuando na rea da sade, mas a garantia dessa mudana s ser possvel com uma ordem social mais justa. Com base nos resultados e no referencial terico, conclui-se que o ACS deve ser olhado no apenas como um trabalhador que reproduz um modelo de relao de trabalho, mas que, como membro das classes populares, permite pensar mudanas a partir do conceito de indito vivel. Sua permanncia como ACS e a garantia de que se cumpra a proposta de mudana indicada pela Estratgia de Sade da Famlia (ESF) depende do reconhecimento tcnico e poltico desse trabalhador.

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Este trabalho constitui-se num esforo em contribuir com a produo de conhecimento acerca da trajetria histrica, formação e desenvolvimento do quadro profissional de Servio Social no Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro, junto infncia juventude (e famlia) pobre, atravs do ento Juizado de Menores.Para esta finalidade, utilizamos como recurso metodolgico, em primeiro lugar, a pesquisa bibliogrfica, que nos ofereceu elementos para refletirmos sobre os fundamentos da formação scio-histrica da realidade brasileira em especial do Poder Judicirio no Brasil. Aliado a isto, a referida pesquisa contribuiu igualmente para refletirmos, sobre a constituio das Polticas Sociais entre ns e a ideologia histrica que permeou esta forma de interveno sobre a questo social, em especial, sobre a infncia e juventude pobre.Por fim, destacamos que o empenho sobre a pesquisa bibliogrfica possibilitou, ainda, acmulo de conhecimento sobre os fundamentos do Servio Social na realidade brasileira, em especial, quanto a sua trajetria histrica no Tribunal de Justia do Rio de Janeiro. Em segundo lugar, a partir da pesquisa documental, sobre os documentos histricos relacionados a atuao junto a infncia e juventude e atuao profissional do Assistente Social com este pblico no ento Juizado de Menores do Rio de Janeiro buscamos compreender as questes que permearam a trajetria histrica da formação do quadro profissional nesta instituio. Tal esforo foi integrado, por fim, por entrevistas diretivas com as profissionais que compuseram e ainda compem o quadro profissional na instituio judiciria do Rio de Janeiro, visou, a partir do recurso de histria oral, recuperar a experincia vivenciada pelas profissionais na trajetria de insero e desenvolvimento do Servio Social neste campo profissional.