163 resultados para Ficção fantástica brasileira Historiografia

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Diversos crticos enfatizaram a vertente de Noite na taverna, de lvares de Azevedo, obra que se consagrou, portanto, como uma narrativa pertencente ao gnero fantstico, apesar de no corresponder plenamente concepo do gnero desenvolvida por Tzvetan Todorov, em Introduo literatura fantástica subsdio fundamental para os estudos da ficção inslita. "Fantástica"!, "sobrenatural", "de horror", "ttrica", "sombria", "macabra", "monstruosa", "dantesca", "simbolista avant la lettre", "gtica", "satanista", "byroniana" so alguns dos termos empregados pela crtica nos principais estudos publicados acerca da obra. Trata-se de uma multiplicidade de classificaes que, no entanto, no a caracterizam adequadamente e s demonstram a dificuldade de definir-lhe o gnero. Refletindo sobre tais aspectos e partindo dos principais estudos crticos produzidos sobre a obra desde sua primeira edio, consideramos a pertinncia de a classificarmos como integrante do gnero fantstico. Procura-se ainda, aps minuciosa leitura destes estudos, identificar os momentos da histria e da crtica literria brasileira em que Noite na taverna foi classificada com termos que a associaram a uma forma de literatura incomum no Brasil nacionalista do sculo XIX.

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A presente dissertao se prope revisitar algumas teorias escolhidas sobre a narrativa fantástica que, por sua vez, servem de referncia para o estudo e a reflexo dos textos produzidos sob o signo da estranheza, da subverso do real e da inquietao humana com o desconhecido. Para tanto, selecionamos alguns tericos que se aventuraram pelos caminhos do fantstico na busca de entender melhor e tentar definir este tipo de texto ficcional. So eles: Peter Penzoldt, Howard Lovecraft, Sigmundo Freud, Jean-Paul Sartre, Tzvedan Todorov e Filipe Furtado. O fantstico um exemplo de construo narrativa que relativiza o real e problematiza o debate em torno dos limites do maravilhoso e sua carga simblica, apresentando, paralelamente, a verossimilhana que a esttica realista aconselha. A narrativa fantástica nasce, ento, da fratura da razo que no consegue mais dar conta de uma viso de mundo que se afigura distorcida, problemtica e, muitas vezes, surreal

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O fantstico tem se desenvolvido ao longo dos sculos, contudo, ainda constatamos dificuldades em se definir as caractersticas que o constituem. certo que, hoje, o elemento fantstico aparece de diferentes formas, com a convivncia pacfica de elementos naturais e sobrenaturais. Aqui, o inslito se dissolve na rotina e na banalidade das situaes comuns, gerando o efeito fantstico, abordagem da presente dissertao. No h mais sustos ou sobressaltos diante de um evento sobrenatural, ao contrrio do chamado fantstico clssico, que prev a hesitao como elemento principal. Nesse emaranhado de eventos sobrenaturais, uma figura se destaca, a personagem. Ela tem como principal funo ser instrumento para comunicar e confirmar ao leitor a ocorrncia dos eventos sobrenaturais. No caso do fantstico contemporneo ela acaba por auxiliar na naturalizao dos eventos sobrenaturais, pois retrata a passividade e a aceitao de tais eventos. Atravs dela tambm possvel identificar reaes diante desses eventos: incerteza, dvida, sufocamento, angstia e medo. Nosso principal objetivo com essa dissertao costurar teoria e texto, buscando identificar o efeito fantstico, atravs da anlise da reao das personagens, em autores contemporneos, mais especificamente em contos. Utilizaremos para essa exemplificao contos de Amilcar Bettega Barbosa (Deixe o quarto como est), Jorge Luis Borges (O livro de areia) e Murilo Rubio (Contos Reunidos). Para realizar tal desafio, buscaremos trazer questes que enriqueam a discusso sobre o fantstico contemporneo, demonstrando com isso, tambm, sua permanncia no cenrio literrio atual. Com isso esperamos contribuir para a propagao das discusses sobre o fantstico, levando, quem sabe, a um novo posicionamento crtico sobre esses textos

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Embora a quantidade de publicaes que trazem capa a denominao contos fantsticos ou, ainda, que tratem do inslito como temtica tenha crescido nos ltimos anos na literatura brasileira, nota-se que h muito que se definir para que se chegue a uma classificao que evite generalizaes simplificadoras. Portanto, esta dissertao pretende discutir e apontar alguns elementos que, de acordo com o arcabouo terico-metodolgico de Tzvetan Todorov e de Filipe Furtado, se configuram como estratgias de construo do discurso literrio de narrativas do gnero Fantstico. Para isso, foram trazidos os estudos de Sigmund Freud e de Jean Paul Sartre para problematizar os conceitos e vises que se tm do gnero e, em seguida, selecionaram-se cinco antologias que discorrem sobre a temtica do inslito e, aps minuciosa e atenta leitura crtico-interpretativa de cada prefcio e/ou introduo, foram confrontadas as ideias, ali expostas, com a que se adotou nesta pesquisa como norte. Em seguida, fez-se a apreciao dos contos de literatura brasileira e ficou constatado que o contedo das antologias selecionadas no condiz com a nomenclatura sustentada na capa dos volumes

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Este trabalho se prope a analisar a experincia da viagem no contexto da ficção contempornea brasileira. Para tanto, sero utilizadas as constantes viagens do protagonista do romance Budapeste, de Chico Buarque, para discutir as questes que sero apresentadas. Com a ajuda do pensamento de estudiosos como Bauman, Aug, Schutz, Maffesoli, Deleuze e Guattari, este estudo seguir os trnsitos ficcionais e as linhas de fuga do protagonista para discutir sobre o modo como o homem contemporneo vivencia a experincia da mobilidade

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A presente tese se ocupa de uma vertente da literatura e do cinema contemporneos, especialmente do escritor Julio Cortzar e do cineasta David Lynch, que: busca um novo tratamento para a realidade, no esconde os artifcios discursivos das obras, joga com estratgias ilusionistas e antiilusionistas, debate a prpria ficção por meio de recursos metaficcionais, que se utiliza da metfora do teatro como espao diferenciado e como palco de iluses e que trabalha com a questo do fantstico (ou absurdo). Grande parte do trabalho dedicada ao estudo da obra do escritor argentino Julio Cortzar. Estudo esse que se constri a partir das correspondncias entre as produes ficcionais e tericas de Cortzar, alm de suas prprias entrevistas. Cortzar nosso foco principal e dele, acreditamos, brotou um veio dos mais significativos na narrativa contempornea, que estabelece novos modos de se lidar com a representao e com as referncias. devido a esses aspectos, apontados anteriormente, que estabelecemos relaes com outros autores, inclusive do cinema, como o caso de David Lynch

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Este trabalho apresenta uma leitura das manifestaes do inslito ficcional, a partir de mitos e do maravilhoso moambicano, em Vinte e zinco, de Mia Couto. Essas manifestaes podem ser vistas como pertencentes ao Realismo Maravilhoso, Mgico ou Animista, uma vez que podem ser observadas atravs da representao literria de mitos que perpassam o continente africano como um todo, permitindo, assim, repensar a origem de lendas, crenas, folclore, religiosidade e tradies nacionais. Dessa forma, os eventos inslitos presentes em Vinte e zinco so utilizados por Mia Couto com a inteno, explicitada em seus artigos de opinio, de resgatar e recuperar aspectos dispersos da mosaica e hbrida identidade moambicana, contribuindo para sua construo na contemporaneidade, ultrapassadas as guerras de descolonizao -frente a Portugal - e civil -entre os prprios moambicanos

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Verificamos na ficção brasileira contempornea uma reescritura do gnero policial, que deixa de ter como principal meta a retirada das mscaras que encobrem a verdade. Nesta era de ambiguidades e incertezas, em que a verdade passa a ser substituda pelas verses, o tema do duplo encontrar a condio ideal para sua revitalizao. o que podemos observar na obra de Luiz Alfredo Garcia-Roza, objeto desta dissertao, cuja finalidade principal a de identificar e analisar as manifestaes do duplo em alguns romances do autor, situando-os no contexto contemporneo. Para tal, foram selecionados como corpus de anlise cinco de seus nove romances: Vento Sudoeste (1999), Perseguido (2003), Espinosa sem sada (2006), Na multido (2007) e Cu de origamis (2009). Traamos, primeiramente, um breve panorama da representao literria do tema do duplo, alm de alguns conceitos psicanalticos, buscando introduzir o tema, utilizando como base terica os estudos de Otto Rank, Freud, Nicole Bravo, Ana Maria Lisboa de Mello, entre outros. Num segundo momento, identificamos as manifestaes do duplo nas narrativas policiais de enigma, noir e ps-utpica, empregando o termo criado por Haroldo de Campos. Verificamos que a narrativa policial brasileira, desde os seus primrdios, j revela uma incompatibilidade com as certezas preconizadas pela escola de enigma. Dessa forma, abrimos o caminho para atingirmos o foco deste estudo: a anlise do duplo na narrativa de Luiz Alfredo Garcia-Roza, articulando o quadro terico leitura dos textos. O duplo aparece na ficção do autor como representao dos antagonismos humanos que levam fragmentao do eu e como estratgia para ressaltar as ambiguidades e incertezas da narrativa policial ps-utpica, em contraposio s verdades absolutas do gnero policial em sua forma clssica. Da deduzimos que, contrariando a principal norma do gnero, a narrativa de Garcia-Roza coloca mscaras, em vez de retir-las

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A presente pesquisa percorre os interiores de uma fortaleza colonial, cenrio de A varanda do frangipani, do escritor moambicano Mia Couto. Nessa obra, o autor estabelece com o leitor um pacto ficcional (ECO, 1994) e o convida a iluminar-se com as diversas micro-narrativas que traam um paralelo entre o ontem e o hoje de uma varanda que protege e aprisiona. O narrador convoca o narratrio e relata a histria de personagens que vivem uma realidade paradoxal, transitando entre as vises de dentro e de fora, racional e irracional. Em um mundo fragmentado, os componentes ficcionais se conjugam para compor uma narrativa que promove profundas reflexes atravs da palavra, pois palavras valem a pena se nos esperam encantamentos (COUTO, 2007, p. 112)

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Em Vinte e zinco, o escritor moambicano Mia Couto, recorrendo ao universo telrico de seu pas, tenta recuperar, ficcionalmente, um perodo cronolgico que perpassa dias imediatamente anteriores e posteriores Revoluo dos Cravos em Portugal, quando se deu a queda do regime salazarista, no 25 de Abril de 1974, iniciando a narrativa em 19 de Abril e concluindo-a no dia 30. O escritor vale-se de recursos ldicos inerentes produo ficcional, somados s possibilidades estticas oferecidas ao longo do processo de resgate sociocultural dos valores da terra. Assim, conta uma histria em que elementos do maravilhoso so legveis como comuns realidade quotidiana. A narrativa apresenta a funo da Casa dos Castro os integrantes da famlia e suas relaes com frica e das demais personagens que transitam ao seu redor seja na figura de negros, seja na de alguns brancos, estes, assimilados ao avesso ou no. Essas personagens juntas mesmo que estejam, em determinados momentos, em lados opostos caminham, como representao da dualidade colonial, em direo apotetica cena inslita em que se do a ascenso do Napolo e a tempestade que cai ao final, manchando a terra s vsperas do 25 de Abril. Mia Couto, em um universo cercado de mitos, crenas e tradies, torna visvel o invisvel, espelhando, no plano da diegese, a realidade desse cenrio, e recupera, pela via das trocas culturais ao longo dos sculos, estratgias de construo narrativa ficcional desenvolvidas nas literaturas latino-americanas a fim de representar Moambique em sua obra. Assim, apropria-se dos preceitos do Real Maravilhoso, em sua vertente africana aqui chamada de Real Animismo miacoutiano para apresentar essa mestiagem cultural com imagens plurivalentes do real

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Mar me quer, do escritor moambicano Mia Couto, uma narrativa cuja edio que se tem disponvel para compra no mercado editorial 24,5cm de altura por 17,3cm de largura; capa dura, em fundo verde vibrante, com ilustrao colorida; oito ilustraes de Joo Nasi Pereira, ao longo de seus oito captulos; sessenta e oito pginas totais, contando, dentre elas, as pginas de ilustraes e as em branco inscreve-se, desde sua apresentao fsica, no entrelugar da literatura destinada ao pblico infantil ou juvenil. Ao seu formato dissimulador, acresce a manifestao, em variados momentos e em diferentes categorias da narrativa aes, personagens, espaos e tempos , do inslito ficcional trao desestabilizador da mimeses realista, comprometida com a realidade emprica, senso comum , realando um carter fantasista de ordenao metaemprica da realidade, no plano do discurso ficcional que permite situar a obra tanto no universo j prenunciado das literaturas infantil ou juvenil, quanto no seio das vertentes literrias do fantstico sentido lato. Um percurso pelos fios das histrias de Zeca Perptuo e Luarmina, personagens centrais da narrativa, conduz a um passeio pelos mares dessas literaturas em que irrompe o inslito, levando a que leiam as tenses emergentes de um mundo repleto de mitos, lendas e crenas, terra telrica de frica, Moambique

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Este estudo busca a abordagem de Tempo, Vida, Poesia, obra pouco estudada de Carlos Drummond de Andrade, publicada em 1986, produto final de uma srie de oito entrevistas radiofnicas concedidas amiga e jornalista Lya Cavalcanti, veiculadas, todos os domingos, pela PRA-2, Rdio Ministrio da Educao e Cultura, na dcada de 1950. Objetiva-se no contexto de Tempo, Vida, Poesia, apreciar o trabalho literrio da narrativa enquanto media fundamental da recordao que se projeta sobre a memria dos vestgios autobiogrficos do autor. Neste sentido, a performance singular do prosador em foco permite identificar o percurso de uma vida literria, principalmente na empatia que estabelece com o receptor e a matria da recordao e memria constitudas em imagens, que figuram sua prpria complexidade subjetiva enquanto personagem. A riqueza potica do artifcio de escrita encena a oralidade de uma experincia singular do narrador, possibilitando uma compreenso ampliada do fazer literrio em foco

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A partir da anlise das diversas verses de Malhas da Liberdade (1976-2008), obra de Cildo Meireles, o ensaio Cama de gato traa um percurso rizomtico por entre as transformaes e inflexes das estratgias polticas e de alteridade da produo do artista e, de modo mais amplo, de parte da recente arte brasileira. Atravessando aspectos como a histria da arte, a subjetividade, a economia e a histria, o ensaio faz uma leitura sobre as metaformoses dos modos de participao ativados e propostos pela prtica artstica, atentando para suas implicaes polticas e ideolgicas. Por entre a cama de gato de ideias e interpretaes do ensaio esto, ainda, reflexes sobre a historiografia da arte brasileira e seu processo de internacionalizao, alm de uma preocupao com a relao entre arte, participao, alteridade, topologia, espao social e democracia

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O nome do escritor fluminense Alberto Figueiredo Pimentel (1869 1914) uma ausncia notvel na histria da literatura brasileira e, principalmente, na histria do naturalismo no Brasil. Observando que o tema naturalismo no Brasil ainda mal compreendido pela historiografia, esta pesquisa tem como objetivo escrever a histria do escritor Figueiredo Pimentel como autor de romances naturalistas, tendo como foco de interesse o estudo dos romances O aborto, publicado pela Livraria do Povo em 1893, e Um canalha, publicado pela Laemmert &Comp. em 1895, ambos no Rio de Janeiro. Para cumprir o objetivo do trabalho, a pesquisa levantou novas informaes sobre Figueiredo Pimentel e sua relao com a esttica naturalista, especialmente na dcada de 1890, no acervo da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Por meio das consultas s fontes primrias foi possvel conhecer a trajetria de um escritor naturalista brasileiro esquecido e as primeiras recepes de O aborto e Um canalha pelos homens de letras escritores, crticos, livreiros e editores e pelo leitor comum

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Com base na relevncia que se d hoje aos estudos das escritas de si, foi investigado o teor autobiogrfico que permeia a obra do escritor Fernando Sabino em trs dos seus livros: O encontro marcado (1956), O menino no espelho (1982) e O tabuleiro de damas (1988). Cada uma dessas obras foi analisada a partir de perspectivas distintas do gnero autobiogrfico: romance autobiogrfico, autoficção e autobiografia, respectivamente. O trabalho tambm aborda a construo da imagem do escritor Fernando Sabino na cena literria, analisando o modo como o escritor se apresenta em seus textos e investigando se essa representao est atrelada imagem de pessoa pblica da qual tomamos conhecimento por meio de palestras, depoimentos e entrevistas do autor. Nas declaraes de Fernando Sabino, podemos observar, pela frequente reiterao de ideias, que o autor elabora a si mesmo como um personagem. Alm da representao que fez de si prprio, Sabino transformou, inclusive, outros escritores em personagens. o que podemos notar no livro Gente (1975), no qual o autor apresenta personalidades do seu universo artstico de acordo com uma viso pessoal. O mesmo ocorre nos minidocumentrios produzidos pelo escritor, na dcada de 70, nos quais transporta grandes nomes da literatura brasileira para o vdeo. Em um perodo em que h diferentes trabalhos e publicaes referentes ao retorno do sujeito, problematizao da primeira pessoa e aos estudos autobiogrficos, buscou-se, nesta dissertao, estudar a produo de um escritor que possui expressivo material pertinente escrita de si e representao do sujeito, mas com escassos trabalhos acadmicos sobre sua obra