85 resultados para Família Brasil

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Esta dissertao consiste em um estudo sobre as relaes construdas entre o profissional mdico e o servio pblico de sade, tendo como pano de fundo o Programa de Sade da Família do Ministrio da Sade. A eleio do PSF se deu em funo dele representar um modelo preconizado e induzido pelo MS que pretende ter a sade como mote, visando tambm mudar o modelo assistencial. Sabendo se que a prtica mdica alicerada na cura de doena, dentro do modelo biomdico, o estudo apresenta algumas tenses advindas desta alteridade. Inicia-se com uma reviso histrica e bibliogrfica do PSF no Brasil, apresentando a trajetria do programa e suas vrias e variadas diretrizes. Em seguida, feita uma abordagem sobre o cotidiano das prticas mdicas baseadas no saber sobre as doenas, buscando explicar o processo histrico e cultural da apreenso desta prtica por parte dos mdicos e suas repercusses na sociedade. Utilizou-se, no trabalho de campo, a entrevista com alguns profissionais mdicos que trabalham em programas de sade da família premiados pelo Ministrio da Sade. A partir do olhar e das reflexes dos mdicos entrevistados foram focalizadas categorias que simbolizam dificuldades, adaptaes e construes advindas deste cotidiano. Identificou se focos de tenso cristalizados em situaes inerentes ao trabalho, aos sujeitos, as relaes de poder, as polticas de sade. Finalizando o estudo reafirma a importncia do profissional mdico dentro das diretrizes do Sistema nico de Sde e apresenta uma discusso sobre a insero do mdico dentro do servio pblico de sade.

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Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os sentidos atribudos pelos enfermeiros e agentes comunitrios de sade da Estratgia Sade da Família do municpio do Rio de Janeiro/RJ acerca das prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar. um estudo descritivo, de natureza qualitativa e teve como abordagem metodolgica a hermenutica-dialtica. O cenrio foi a cidade do Rio de Janeiro/RJ, em duas Unidades Bsicas de Sade da Família (UBSF) da rea Programtica 3.1. Os sujeitos foram 08 enfermeiros e 07 agentes comunitrios de sade (ACSs) atuantes nas UBSF selecionadas. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e maro de 2010, por meio de entrevistas semi-estruturadas e para a avaliao dos resultados utilizou-se a tcnica de anlise de contedo proposta por Bardin. A partir dos resultados alcanados foi possvel elaborar trs categorias de estudo: a primeira trata das prticas de sade do enfermeiro e do ACS na Estratgia Sade da Família (ESF); a segunda aborda a visita domiciliar do enfermeiro e do ACS, a qual inclui subcategorias sobre o trabalho em equipe na visita domiciliar, as dificuldades na realizao da visita domiciliar, o planejamento da visita domiciliar, o vnculo entre enfermeiro, ACS e família na visita domiciliar e a interao profissional do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar; a ltima categoria trata dos sentidos atribudos pelos enfermeiros e ACSs acerca das prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar, as quais incluem subcategorias sobre as prticas de sade do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar e as opinies sobre a visita domiciliar. Com a anlise dos dados constatou-se que os enfermeiros e os ACS's desenvolvem diversas prticas de sade na ESF, com destaque para as prticas de cuidado. As prticas de cuidado do enfermeiro na visita domiciliar esto voltadas para a investigao das necessidades de sade e realizao das atividades assistenciais. J as do ACS esto voltadas para a identificao de demandas. A escuta ativa, a observao da estrutura fsica, da alimentao e das relaes familiares e a educao em sade so as principais prticas de cuidado realizadas em conjunto por estes profissionais na visita domiciliar. O percentual de visitas domiciliares semanais do enfermeiro est abaixo do esperado, sendo que a principal justificativa para este baixo ndice a sobrecarga de trabalho na UBSF. Ficou evidente que a interao profissional entre enfermeiro e ACS na visita domiciliar pequena, pois diversas vezes, o ACS est presente na visita domiciliar do enfermeiro apenas como acompanhante. Por fim, pode-se constatar que o cuidado desenvolvido por enfermeiros e por ACSs distinto. A prtica de cuidado que o enfermeiro desenvolve na visita domiciliar especfica, destinada s famílias com prioridades de sade e a que o ACS desenvolve mais ampla, voltada para todas as famílias da microrea. Estas concluses demonstram a necessidade de estimular enfermeiros e ACSs a (re)pensarem as prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar, bem como a compreenderem e discutirem seus papis e a interao nesta atividade.

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Este estudo teve como objeto as prticas educativas em sade desenvolvidas no Programa de Sade da Família (PSF), no Municpio do Rio de Janeiro. O objetivo geral foi a compreenso das prticas educativas realizadas pelos profissionais que atuam no PSF. O interesse se deu pelo fato de reconhecer o PSF como espao privilegiado no desenvolvimento de prticas educativas voltadas para a conscientizao popular, nos aspectos sociais, polticos e da sade, pelas suas caractersticas de atuao em territrio definido, e na lgica de vigilncia sade. Ressalta-se a importncia da Educao em Sade como estratgia de interveno por uma sociedade mais saudvel. Trata-se de pesquisa qualitativa descritiva, realizada entre 2007 e 2008. A anlise dos dados foi orientada pelo mtodo de Anlise de Contedo. Os dados foram coletados atravs de entrevista semi-estruturada, com cinco equipes de sade da família, totalizando vinte profissionais. Na anlise foram identificadas quatro categorias: organizao do processo de trabalho, papel do profissional na equipe, organizao da prtica educativa e fatores que interferem na realizao das prticas educativas. Na anlise verificou-se que os profissionais enfrentam dificuldades no planejamento das prticas educativas, relacionadas, principalmente, falta de capacitao pedaggica e dificuldade de organizao do processo de trabalho, centrado no modelo biomdico. Os agentes comunitrios se destacam na realizao das atividades, com o apoio da equipe, principalmente da enfermeira. Os temas so escolhidos, prioritariamente, a partir da identificao das necessidades de sade dos usurios pelos profissionais. Verifica-se que h dificuldade na definio dos objetivos das prticas educativas. Predomina o formato de grupos, voltados para a promoo da sade, mas tambm com enfoque preventivista. Verifica-se a presena de prticas com outras formas de relao entre profissionais e usurios, num exerccio de cidadania para a qualidade de vida. A avaliao realizada informalmente, entre os profissionais e, geralmente, se detm quantidade de usurios participantes, ou na constatao de mudana de comportamento do usurio. Os fatores que interferem dizem respeito s relaes estabelecidas entre os profissionais, e entre estes e os usurios. A violncia associada ao narcotrfico surge como fator que prejudica a atividade no territrio. As capacitaes em prtica educativa tambm so mencionadas. Verifica-se que a forma de organizao do processo de trabalho influencia fortemente, visto que a realizao das prticas educativas depende diretamente da dinmica dada ao trabalho, e do espao destinado para essa atividade na diviso do trabalho. As questes relacionadas infra-estrutura so relatadas, principalmente, no que diz respeito escassez de material, recursos financeiros, e espao fsico inadequado. Percebe-se que a falta da sistematizao da prtica educativa parece comprometer as transformaes necessrias para o seu aprimoramento e reflete a falta de compreenso dos profissionais sobre a importncia do processo educativo para a sade e como instrumento de transformao social e poltica dos sujeitos. Percebe-se, ainda, a necessidade de investimentos para a qualificao do profissional do PSF, no somente em relao s prticas educativas, mas tambm para que seja possvel operar as mudanas necessrias para a reorientao do modelo de ateno sade proposto pelo PSF.

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O presente estudo tem objetivo investigar as prticas educativas desenvolvidas por enfermeiros, no interior da Equipe de Sade da Família. A profisso de Enfermeiro no Brasil foi marcada, desde a sua origem, por ser aquela incumbida das aes de educao em sade. No processo de trabalho das equipes de sade da família, esto includas aes educativas, que tanto devem interferir no processo sade- doena como ampliar o controle social em defesa da qualidade de vida. Assim, essas prticas esto presentes no cotidiano dos enfermeiros, sendo importante a reflexo a respeito das mesmas para a construo de uma prtica educativa mais consciente. Participaram do estudo 21 enfermeiros do Programa Sade da Família do municpio de Petrpolis- RJ. A pesquisa foi realizada pelo mtodo qualitativo. A entrevista semi-estruturada foi utilizada como tcnica de coleta de dados, que foram tratados pelo mtodo da anlise de contedo temtica. Foram obtidas cinco categorias empricas, que demonstraram que no cenrio estudado, predominam as prticas educativas em grupo. Nelas, h priorizao do trabalho em equipe, sendo que os profissionais mais atuantes so os enfermeiros e os mdicos. Em relao aos locais onde so realizados os grupos, poucos postos de sade dispem de uma sala especfica para a sua realizao, sendo ento utilizadas escolas, igrejas, clubes e associaes de moradores, que nem sempre so considerados adequados. A falta de infra- estrutura e de incentivo por parte dos gestores no impedem a realizao das prticas educativas, mas traduzem a falta de valorizao das mesmas. A complexidade do trabalho do enfermeiro no Programa de Sade da Família reconhecida como um dificultador para o trabalho educativo. A maioria dos entrevistados teve alguma aproximao, prtica ou terica, com a educao em sade durante sua formao acadmica. Embora haja predominncia do enfoque preventivo, so percebidas aproximaes a enfoques mais crticos. Os enfermeiros percebem que o trabalho educativo traz mudanas benficas s comunidades e aos indivduos assistidos. Tambm referem gostar desse trabalho, percebendo-o como integrante do trabalho do enfermeiro e do Programa Sade da Família. O estudo recomenda a formao e a capacitao dos enfermeiros a respeito das abordagens em educao em sade, assim como a priorizao da educao em sade por parte desses profissionais. Recomenda tambm a busca de um relacionamento transdisciplinar entre os membros das equipes. Sugere a realizao de pesquisas a respeito de tcnicas para a abordagem a grupos educativos, por profissionais de sade, especialmente por enfermeiros.

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A garantia de Segurana Alimentar e Nutricional (SAN) remete necessidade de aes intersetoriais que articulem as dimenses alimentar e nutricional, alm da questo contempornea da sustentabilidade e da perspectiva do direito humano alimentao adequada. O setor sade tem funes especficas e importantes que contribuem para o conjunto das polticas de governo voltadas para a garantia da SAN a populao. Desta forma, aes promotoras de SAN devem ser desenvolvidas em todos os nveis de ateno do Sistema nico de Sade, sendo a Ateno Bsica Sade, por meio da Estratgia Sade da Família (ESF), um campo privilegiado de implementao dessas aes, uma vez que est configurada como a porta preferencial de entrada dos usurios no sistema de sade e como o centro norteador da rede de assistncia. Este um estudo exploratrio e descritivo de abordagem qualitativa que teve como objetivo conhecer o que profissionais de equipes de sade da Família, gestores dos mbitos federal e municipal ligados ESF, alm de representantes de organizaes da sociedade civil atuantes no campo da SAN entendem sobre SAN e sobre prticas promotoras de SAN na ESF. A construo das informaes ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. Os profissionais referiram-se a SAN como a garantia de uma alimentao que atenda s necessidades nutricionais e que seja segura para o consumo, enquanto que entre os representantes da sociedade civil organizada e gestores predominou uma compreenso mais ampla da SAN. Os diferentes atores identificaram a ESF com um espao promotor de SAN a partir do levantamento de aes j desenvolvidas ou que possam vir a ser desenvolvidas, porm as aes citadas encontram-se majoritariamente ligadas dimenso nutricional da SAN. Os atores referiram um conjunto de problemas estruturais que desencadeiam dificuldades no cotidiano da organizao dos servios e das prticas dos profissionais e consequentemente na execuo de aes promotoras de SAN nessa estratgia. Este trabalho levantou a necessidade de difundir a interdependncia entre sade e SAN entre gestores e profissionais ligados ESF para que estes possam identificar melhor nas aes dos servios de sade elementos promotores da SAN, e desta forma compreender seu papel de agentes promotores de sade e SAN.

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Esta dissertao tem como objeto de estudo a poltica de combate pobreza brasileira o Programa Bolsa Família e adota como estratgia para discusso do tema uma postura qualitativa. O PBF uma poltica de transferncia condicionada de renda que se insere no cenrio internacional, em um momento de expanso da utilizao da renda mnima, e no contexto nacional, no movimento de reformulao nas polticas de combate pobreza brasileiras. Como principais caractersticas desta poltica se destacam a unificao de programas anteriores, a focalizao como princpio, a abrangncia nacional, e a contrapartida como via de acesso a direitos sociais bsicos. O objetivo do estudo reside em discutir criticamente o Programa Bolsa Família do Governo Federal, buscando identificar algumas das possibilidades e contradies nele existentes, a partir das percepes de seus beneficirios freqentadores de unidades de sade do municpio do Rio de Janeiro, sobre o PBF e suas condicionalidades de sade. Para tal, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com estes beneficirios, alm de observao participante nas unidades de sade onde foi realizada a construo do material da pesquisa. Os dois principais eixos de anlise giraram em torno das representaes sociais dos entrevistados sobre o programa em si e suas condicionalidades de sade. Levantamos como principais categorias tericas/analticas para trabalhar o material da pesquisa: a contradio, o consenso e as representaes sociais. J a partir da anlise do material, elencamos como categorias de contedo a ajuda enquanto dimenso do benefcio, a organizao dos servios de sade e a relao construda com as condicionalidades. Foi percebido diante de vrios elementos do programa que um dos pontos frgeis desta poltica reside na concretizao da dimenso estruturante prevista por ela. Identifica-se que preciso reestruturar modelos de construo das propostas se a proviso de polticas de cunho estruturante um objetivo mais amplo desta poltica de transferncia de renda.

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A Constituio Federal de 1988 (CF/88) dotou os governos brasileiros de instrumentos refinados para sua atuao, associando oramentos anuais a planejamentos plurianuais, tendo como elemento central o programa de governo. Desde ento, a gesto por programas vem aprimorando-se, especialmente no perodo 2004-2007, com a considerao do programa como elemento organizativo central do Plano Plurianual (PPA), mediante processos estruturados de elaborao, monitoramento, avaliao e reviso. Nesse contexto, insere-se o Controle Interno do Poder Executivo Federal, na figura da Controladoria-Geral da Unio (CGU), rgo central de um sistema que sofreu mudanas a fim de atender a finalidade insculpida no Art. 74, I, da CF/88, de avaliar o cumprimento das metas do PPA, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio. Esta pesquisa teve como objetivo verificar a aderncia das aes de aprimoramento do Programa Bolsa-Família (PBF) s ressalvas decorrentes dos trabalhos de avaliao da execuo do PBF, provenientes de auditorias e fiscalizaes efetuadas pela CGU no perodo de 2004 a 2007. Para tanto, mediante a tcnica documental e bibliogrfica, a pesquisa efetuou uma anlise qualitativa dos dados coletados, que contemplaram os normativos editados e os relatrios dos gestores do programa, bem como os trabalhos de avaliao da CGU no perodo, na forma de 04 relatrios de auditorias de gesto na secretaria responsvel pelo PBF e uma parcela (32%) dos relatrios de fiscalizao em municpios, cujo resultado demonstra que houve uma convergncia entre o componente do PBF mais ressalvado pela CGU e a rea do programa com o maior nmero de medidas de aprimoramento por parte dos gestores no mbito do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (a gesto do Cadastro nico de programas sociais), dando a entender que a CGU atuou tempestivamente e produziu insumos valiosos sobre a execuo do programa, consolidando-se como uma importante fonte de subsdios para a tomada de deciso dos gestores federais, corroborando a reviso da literatura sobre o papel do controle interno na administrao pblica.

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A presente pesquisa se prope a analisar a relao entre a escola e a família na experincia de trabalho do Programa Interdisciplinar de Apoio s Escolas Proinape no municpio do Rio de Janeiro. A partir de uma abordagem terica sobre as duas instituies entendidas como fundamentais no processo de socializao dos sujeitos e de como que as relaes entre o Estado e a sociedade civil se materializam na esfera da reproduo social na atualidade, este estudo objetiva apresentar as estratgias da nova pedagogia da hegemonia na obteno do consenso social. Apresenta a educao sob o contexto da hegemonia do capital financeiro e a funo educativa do Estado e o papel dos intelectuais na difuso da nova pedagogia da hegemonia vinculada aos interesses da burguesia internacional, sob a gerncia direta dos organismos multilaterais. Analisa as formas de interveno do Estado sobre a família pobre da classe trabalhadora, as dimenses histricas dessa relao, os novos arranjos familiares, a relao entre o Estado e a família na constituio do Pluralismo de bem-estar e do familismo e a diminuio da capacidade protetora das famílias em tempos de reestruturao produtiva. D destaque as particularidades da poltica de educao no Brasil frente s novas exigncias do capital monopolista e os reflexos dos programas de ao federais e da gesto privada da poltica educacional no municpio do Rio de Janeiro na gesto do prefeito Eduardo Paes. Atravs do levantamento de dados, da anlise documental e dos relatrios de avaliao final das equipes do Proinape da 4 Coordenadoria Regional de Educao expe as bases legais e os programas sociais que sustentam a ao do Estado junto s famílias pobres da classe trabalhadora na rea de educao, assim como as aes da Secretaria Municipal de Educao do Rio de Janeiro junto s famílias com a nfase no disciplinamento para a elevao dos indicadores educacionais.

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Considerando a influncia significativa do pensamento catlico no cenrio educacional e poltico brasileiro, esta pesquisa tem como objetivo desenvolver uma reflexo sobre as relaes entre Igreja e Estado, situadas sob o primeiro governo Vargas (1930-1945) e, em particular, sob o Estado Novo, no que concerne s questes educacionais e sociais, e ateno dispensada família, compreendida como instituio imprescindvel no processo de conformao da nao. Sob essa perspectiva, esse estudo se prope a analisar as concepes catlicas identificando os pontos de aproximao entre os interesses da Igreja e do Estado, que possam sugerir o estabelecimento de uma relao de aliana entre ambos, em prol de um projeto de reconstruo da nao, com base em princpios da doutrina crist. Este estudo teve como base fundamental as representaes catlicas disseminadas a partir da revista A Ordem e a Revista Brasileira de Pedagogia, peridicos de expressiva relevncia no mbito catlico.

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A vegetao da Ilha Grande faz parte do Bioma Floresta Atlntica, que possui altos ndices de biodiversidade e cobre amplas regies de zonas climticas e formaes vegetacionais tropicais a subtropicais. No Brasil, estende-se numa estreita faixa ao longo de quase toda a costa atlntica e interioriza-se atingindo parte da Argentina e do Paraguai. Asteraceae a terceira maior família em nmero de espcies na Floresta Atlntica. Assim, buscou-se conhecer a representatividade dessa família na Ilha Grande, objetivando contribuir com a poltica de preservao e manuteno de seus ecossistemas. Nesse contexto, promoveu-se um levantamento bibliogrfico, consultas a herbrios e excurses peridicas de coleta em campo. O material coletado foi depositado no herbrio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). Registrou-se na rea de estudo 67 espcies subordinadas a 37 gneros. Os gneros so a seguir denominados: Achyrocline (3 spp.), Adenostemma (1sp.), Ageratum (1 sp.), Austrocritonia (1 sp.), Astroeupatorium (1 sp.), Baccharis (8 spp.), Bidens (1 sp.), Blainvillea (1 sp.), Centratherum (1 sp.), Chaptalia (1 sp.), Chromolaena (3 spp.), Conyza (1 sp.), Cosmos (1 sp.), Eclipta (1 sp.), Elephantopus (2 spp.), Emilia (1 sp.), Erechtites (1 sp.), Galinsoga (1 sp.), Gamochaeta (1 sp.), Grazielia (1 sp.), Heterocondylus (2 spp.), Mikania (13 spp.), Piptocarpha (2 spp.), Pluchea (1 sp.), Praxelis (1 sp.), Pseudogynoxys (1 sp.), Pterocaulon (1 sp.), Sphagneticola (1 sp.), Sonchus (1 sp.), Steymarkina (1 sp.), Struchium (1 sp.), Synedrella (1 sp.), Tilesia (1 sp.), Tithonia (1 sp.), Trixis (1 sp.), Verbesina (1 sp.) e Vernonia (5 spp.). Estes gneros esto abrigados sob nove tribos. So citadas pela primeira vez para o Estado do Rio de Janeiro as espcies Mikania campanulata e Struchium sparganophorum.

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Esta tese tem como objeto a regulao poltica da sexualidade no mbito da família por saberes e instituies mdicas brasileiras (1838-1940). Orienta-se pelo interesse em analisar continuidades e descontinuidades na construo de objetos, estratgias e tticas polticas direcionados para a regulao higinica e eugnica do casamento e da sexualidade infantil. De inspirao foucaultiana, inscreve-se no campo da histria dos saberes e est subsidiada por um conjunto heterogneo de documentos (teses, artigos de peridicos, livros, anais etc.) circunscritos, majoritariamente, ao campo da medicina. Analisa a constituio de uma defesa higinica dos casamentos no pensamento mdico novecentista, voltada para remanejamentos das figuras de esposa e marido na nova configurao de família que comeava a se esboar no Brasil, contrastando-a com a regulao catlica da moral sexual colonial. Em seguida, descreve a visibilidade higinica que a medicina dar a infncia no sculo XIX, problematizando especificamente o interesse pelo tema da masturbao, que articula simultaneamente a família, centrada na figura da me, e a escola na convocao de zelar pela criana. Partindo das contradies sociais que se apresentaram na construo do projeto liberal nacional a partir da dcada de 1870, discute a apropriao do discurso da degenerescncia pelo saber mdico-psiquitrico brasileiro, que propiciou uma leitura da brasilidade marcada pelo excesso sexual e pela condio degenerada da miscigenao, a fim de pensar as condies de possibilidade para a emergncia do projeto de eugenia matrimonial institucionalizado nas primeiras dcadas do sculo XX e toma como tticas a campanha pela compulsoriedade do exame pr-nupcial, o combate aos casamentos consanguneos, o controle do contgio venreo e o aconselhamento sexual dos casais. Analisa a campanha de educao sexual, cuja pretenso de instituir uma sciencia sexual no Brasil, de legitimidade controversa, tinha como horizonte viabilizar uma profilaxia sexual que mitigasse a produo da criminalidade, das perverses sexuais e das doenas nervosas, bem como os desajustes familiares, a partir da fabricao de um novo objeto, qual seja, a sexualidade infantil, no qual incidir uma nova pedagogia. Nesse particular, aponta particularidades discursivas da difuso das idias freudianas entre higienistas brasileiros. Finalmente, sinaliza a constituio da higiene mental da criana como um novo domnio para a psiquiatria brasileira, que tomou a intensa circulao afetiva intrafamiliar como ponto de ancoragem para um projeto de normalizao social, ainda centrado na eugenia, mas j atravessado por uma psicologia da adaptao.

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Os moluscos pateliformes de gua doce da regio Neotropical so comumente atribudos a família Ancylidae sensu latum, abrangendo sete gneros com pelo menos 13 espcies vlidas e sete com identificao duvidosa. Os ancildeos possuem pequenas dimenses, alcanam no mximo 15 mm de comprimento. Sua concha frgil, composta por duas regies, a protoconcha e a teleoconcha, as quais apresentam caracteres relevantes para a sistemtica. Na parte mole as impresses musculares, a pigmentao do manto, o sistema reprodutor e a rdula so importantes para o estudo da família. Apesar de existirem vrios registros de ocorrncia para anclideos no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), existem poucos dados morfolgicos. O principal objetivo deste estudo foi fornecer e ampliar as informaes sobre a morfologia e distribuio geogrfica das espcies de Ancylidae encontradas no ERJ. Os materiais utilizados foram procedentes de coletas prprias, material depositado em Colees Cientficas e dados de reviso bibliogrfica. O estudo da morfologia comparada das conchas foi realizado com o auxlio de imagens de microscpio ptico e de varredura. Para a comparao das partes moles, os espcimes foram corados e dissecados sob lupa. Atravs da conquiliometria analisamos as diferenas inter e intrapopulacionais. Com este trabalho, a riqueza conhecida para Ancylidae no ERJ, aumentou de cinco para sete espcies: Burnupia sp., Ferrissia sp., Gundlachia radiata (Guilding, 1828),G. ticaga (Marcus & Marcus, 1962), Gundlachia sp., Hebetancylus moricandi (d`Orbigny, 1837) e Uncancylus concentricus (d`Orbigny, 1837). Gundlachia radiata e U. concentricus constituem novos registros para o ERJ, e G. radiata para a Regio Sudeste. As trs espcies com o maior nmero de registros de ocorrncia no ERJ foram: G. ticaga (66%), Ferrissia sp. (37%) e Gundlachia sp. (18%). A ampla distribuio de G. ticaga pode ser devido capacidade de suportar ambientes impactados. Em relao morfologia, Burnupia sp. difere de Burnupia ingae Lanzer, 1991, nica espcie deste gnero descrita para o Brasil, por apresentar diferenas na microescultura da concha e tambm na forma das impresses musculares. Ferrissia sp. difere de F. gentilis Lanzer, 1991, devido a diferenas na microescultura apical e nmero de cspides no dente central da rdula. Gundlachia sp. diferente de G. ticaga e G. radiata, por apresentar a abertura da concha mais arredondada, pice mais recurvado, ultrapassando a borda da concha, pontuaes irregulares em toda a protoconcha e forma dos msculos adutores anterior direito e posterior mais elptica. A morfologia interna tambm mostra diferenas entre Gundlachia sp. e G. ticaga, como o apndice terminal do tero e o nmero de folculos do ovoteste. Atravs das anlises conquiliomtricas, constatamos para os gneros Burnupia, Ferrrissia e Gundlachia, que os ndices morfomtricos se mostraram melhores que as medidas lineares para a discriminao das espcies, provavelmente porque esses ndices diminuem o efeito da amplitude de tamanho das conchas, que so fortemente influenciadas pelas variaes ecofenotpicas. Contudo, os caracteres diagnsticos das conchas e das partes moles (impresses musculares) so indispensveis para a identificao dos gneros e espcies de Ancylidae. Palavras-chave: Mollusca. Moluscos de gua doce. Morfologia. Distribuio geogrfica. Estado do Rio de Janeiro.uscos.

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O propsito desta Tese foi detectar e caracterizar reas sob alto risco para leishmaniose visceral (LV) e descrever os padres de ocorrncia e difuso da doena, entre os anos de 1993 a 1996 e 2001 a 2006, em Teresina, Piau, por meio de mtodos estatsticos para anlise de dados espaciais, sistemas de informaes geogrficas e imagens de sensoriamento remoto. Os resultados deste estudo so apresentados na forma de trs manuscritos. O primeiro usou anlise de dados espaciais para identificar as reas com maior risco de LV na rea urbana de Teresina entre 2001 e 2006. Os resultados utilizando razo de kernels demonstraram que as regies perifricas da cidade foram mais fortemente afetadas ao longo do perodo analisado. A anlise com indicadores locais de autocorrelao espacial mostrou que, no incio do perodo de estudo, os agregados de alta incidncia de LV localizavam-se principalmente na regio sul e nordeste da cidade, mas nos anos seguintes os eles apareceram tambm na regio norte da cidade, sugerindo que o padro de ocorrncia de LV no esttico e a doena pode se espalhar ocasionalmente para outras reas do municpio. O segundo estudo teve como objetivo caracterizar e predizer territrios de alto risco para ocorrncia da LV em Teresina, com base em indicadores socioeconmicos e dados ambientais, obtidos por sensoriamento remoto. Os resultados da classificao orientada a objeto apontam a expanso da rea urbana para a periferia da cidade, onde antes havia maior cobertura de vegetao. O modelo desenvolvido foi capaz de discriminar 15 conjuntos de setores censitrio (SC) com diferentes probabilidades de conterem SC com alto risco de ocorrncia de LV. O subconjunto com maior probabilidade de conter SC com alto risco de LV (92%) englobou SC com percentual de chefes de família alfabetizados menor que a mediana (≤64,2%), com maior rea coberta por vegetao densa, com percentual de at 3 moradores por domiclio acima do terceiro quartil (>31,6%). O modelo apresentou, respectivamente, na amostra de treinamento e validao, sensibilidade de 79% e 54%, especificidade de 74% e 71%, acurcia global de 75% e 67% e rea sob a curva ROC de 83% e 66%. O terceiro manuscrito teve como objetivo avaliar a aplicabilidade da estratgia de classificao orientada a objeto na busca de possveis indicadores de cobertura do solo relacionados com a ocorrncia da LV em meio urbano. Os ndices de acurcia foram altos em ambas as imagens (>90%). Na correlao da incidncia da LV com os indicadores ambientais verificou-se correlaes positivas com os indicadores Vegetao densa, Vegetao rasteira e Solo exposto e negativa com os indicadores gua, Urbana densa e Urbana verde, todos estatisticamente significantes. Os resultados desta tese revelam que a ocorrncia da LV na periferia de Teresina est intensamente relacionada s condies socioeconmicas inadequadas e transformaes ambientais decorrentes do processo de expanso urbana, favorecendo a ocorrncia do vetor (Lutzomyia longipalpis) nestas regies.

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A família Convolvulaceae cosmopolita, com ampla distribuio nos trpicos e subtrpicos. No Brasil, ocorrem 18 gneros e cerca de 340 espcies, sendo 151 endmicas de campos rupestres, cerrados ou caatingas. Este trabalho refere-se ao estudo palinotaxonmico dos gros de plen de txons de Convolvulaceae ocorrentes na regio sudeste, Brasil tribos Merremieae e Cuscuteae. Foram analisados os gros de plen de 6 txons de Cuscuta L., 12 txons de Merremia Dennst. e 2 txons de Operculina S. Manso. O material botnico utilizado foi obtido atravs de exsicatas depositadas nos principais herbrios nacionais. Os gros de plen foram tratados pelo mtodo de acetlise, sendo posteriormente mensurados, descritos, fotomicrografados em microscopia de luz. Para anlise em microscpio eletrnico de varredura (MEV), as anteras foram rompidas e os gros de plen, no acetolisados, espalhados sobre uma fita de carbono. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que: na tribo Cuscuteae foram registrados pela primeira vez, gros de plen colporados; na tribo Merremieae, a morfologia polnica das espcies de Merremia mostraram variaes j registradas em publicaes anteriores porm, a ausncia de polaridade em alguns txons um resultado indito. O nmero, a forma das aberturas e a presena de oprculo, a ornamentao de base, ou seja, microrretculo, retculo ou perfurao e as supra ornamentaes (grnulos, espinhos e microespinhos) tambm foram registros importantes aqui mencionados. No gnero Operculina, os resultados aqui expressos foram novos, uma vez que as poucas bibliografias anteriores fizeram meno apenas quantidade de aberturas para o gnero.O Tamanho, a forma e a ornamentao da sexina caractersticas so descritas pela primeira vez neste estudo. Os resultados aqui obtidos permitem confirmar que Cuscuta, Merremia e Operculina puderam ser identificados atravs dos atributos polnicos bem como, suas espcies foram separadas na chave aqui elaborada. Confirma-se, assim, que os gneros estudados so euripolnicos.

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Analisou-se os gros de plen de 31 espcies brasileiras de Cissus L. (Vitaceae Juss.). Este o maior gnero da família, com cerca de 350 txons. Na regio neotropical foram localizadas 75 espcies, tendo sua maior representatividade na Amrica do Sul com 48 representantes endmicos. No Brasil apenas o gnero Cissus ocorre naturalmente em todos os estados e representado por 48 espcies, podendo ser encontrado em reas de mata, campos, restingas e cerrados. Neste estudo foram analisados 14 grupos taxonmicos informais com a finalidade de descrever a morfologia polnica e estabelecer se os atributos polnicos seriam teis taxonomia do grupo. O material botnico utilizado foi obtido atravs de exsicatas depositadas nos herbrios brasileiros. Os gros de plen foram tratados pelo mtodo de acetlise lctica, sendo posteriormente mensurados, descritos, fotomicrografados em microscopia de luz; realizou-se tratamento estatstico (expressos em tabelas). Para anlise em microscpio eletrnico de varredura (MEV), as anteras foram rompidas e os gros de plen, no acetolisados, espalhados sobre uma fita de carbono. Foram caracterizados quanto forma, ao tamanho, ao tipo de abertura, polaridade e a ornamentao da sexina. Os gros de plen foram descritos como: mdios a grandes, isopolares ou heteropolares, oblato-esferoidais a prolatos, 3-colporados, colpos muito longos ou longos, com margem ornamentada ou no, membrana granulada, presena ou no de oprculo; endoabertura geralmente lalongada, algumas vezes apresentando costa e/ou fastgio; a sexina variou de microrreticulada, perfurada a reticulada; a sexina geralmente mais espessa que a nexina. Com os resultados construiu-se uma chave polnica na qual foi possvel reunir espcies com caracteres semelhantes subordinadas a mais de um Grupo. Com esta pesquisa concluiu-se que os atributos polnicos permitiram a distino da maior parte dos txons, exceto quatro, confirmando a heterogeneidade polnica do gnero. Espera-se que este estudo contribua para o melhor conhecimento da taxonomia do gnero e fornea dados para uma filogenia futura.