236 resultados para Camus, Albert, 1913-1960 Crítica e interpretação

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Leitura da narrativa O estrangeiro, de Albert Camus, e da narrativa flmica O homem que no estava l, dos irmos Ethan Coen e Joel Coen, com vistas a propor uma reflexo literria sobre o desconcerto do sujeito num mundo de solido, indiferena e nonsense existencial. Oriundas do esmaecimento de qualquer sentimento diante da inexorabilidade da conscincia da finitude, pelo comparatismo e com apoio no conceito de intertextualidade, so passadas em revista as trajetrias contingentes de Ed Crane − protagonista da obra cinematogrfica − e Meursault, personagem central do romance camusiano. Luz e sombra potencializam a aterradora atmosfera de absurdo na qual se desequilibra Ed Crane, em sua existncia obscura, em contraponto com a claridade reinante no percurso de Meursault. Ambos os personagens so condenados pela sociedade, de maneira inslita e definitiva, por intermdio de textos que denunciam, outrossim, a engrenagem trgica do sistema judicirio, permitindo-nos conectar os citados personagens, Plume Um certo Plume, de Henri Michaux e Joseph K. angstia errante engendrada por Franz Kafka em O processo

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A proposta da tese investigar o papel da linguagem na indicao das obras literrias (juvenis) contemporneas. Para operacionaliz-la, mergulha-se na anlise dos textos em busca de marcas lingstico-discursivas que revelam seu padro de qualidade, observando a Lngua Portuguesa em funcionamento: suas manifestaes fonolgicas, morfolgicas, sintticas, semnticas geradoras de efeitos de sentido inditos, a fim de abrir espao no chamado cnone literrio, incorporando novos ttulos e escritores brasileiros. Pretende-se traar um percurso alternativo de leituras, visando conquista de alunos matriculados no final do Ensino Fundamental e Ensino Mdio, para que se tornem membros, de fato, da comunidade de leitores, cujos horizontes no se limitam ao perodo escolar. Objetiva-se, portanto, desenvolver no educando habilidades de leitura, interpretação e expresso (oral e escrita) em sua lngua materna, levando-o a refletir sobre a lngua no processo de ensino-aprendizagem. Como a tese privilegia a trade Lngua Portuguesa-Ensino-Leitura, tendo como corpus o discurso literrio, busca-se sensibilizar o estudante para questionar-se acerca das escolhas lingstico-discursivas do escritor na elaborao esttica de sua narrativa, com o fito de ativar a participao do leitor na construo de sentido(s) da histria. Intenta-se, enfim, ter a lngua como o prprio tema das aulas de Portugus, focalizando a relao entre a produo dos textos e suas finalidades interativas

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A obra O vendedor de passados, do escritor angolano Jos Eduardo Agualusa, tem como enredo um homem que tem o estranho ofcio de comercializar passados. Os clientes normalmente costumam procur-lo por questes de ordem financeira e social, tendo os novos passados a funo de apresent-los melhor sociedade. A trama ganha novos contornos com a chegada de um estrangeiro que se coloca disposio do vendedor para que este lhe atribusse a identidade que considerasse a melhor. Questes referentes identidade e suas implicaes emergem. O processo, que a princpio parecia simples, torna-se cada vez mais obscuro. A memria atua como um dos fatores de maior interferncia no procedimento, atribuindo a ele maior complexidade. As experincias do indivduo tambm sofrem mutaes com o procedimento de compra. E por fim, a identidade do sujeito sofre modificaes com a obteno de um novo passado. Tais questes que surgem em decorrncia do peculiar comrcio de passados sero foco de estudo da presente dissertao

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Este trabalho uma anlise da organizao do texto luz da articulao dos tempos do verbo. O corpus constitudo por dez crnicas de Rubem Braga. Procede-se inicialmente a uma breve explanao comparativa dos conceitos de verbo, tempo e modo segundo a forma de ver da gramtica tradicional, aqui representada por obras da autoria de Rocha Lima, Celso Cunha e Evanildo Bechara. Para uma viso atual, usa-se a gramtica de Jos Carlos de Azeredo (2010). Tendo em vista a flexibilidade formal do gnero crnica, especialmente quando tratada como obra literria, foram selecionados textos com caractersticas bem variadas para mostrar os diferentes usos do tempo verbal. Os conceitos de discurso e histria, segundo Benveniste, e de mundo comentado e mundo narrado, conforme a terminologia de H. Weinrich, foram levados em considerao, j que a crnica de Rubem Braga combina com frequncia episdios e reflexes do enunciador

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A importncia do tema de Orfeu na dramaturgia brasileira uma evidncia j comprovada e explorada. Esta dissertao segue outra direo: prope um estudo comparativo, permeando a relao da poesia de Vinicius de Moraes com o mito de Orfeu, emblema da genuna musicalidade potica. Os eventos mticos enfrentados pelo heri grego renem temas que, assimilados aos versos do poeta brasileiro, funcionam como pautas sinalizadoras de uma potica marcada pela sensibilidade musical e por uma metafsica do prprio fazer potico. Desse modo, a dissertao adota a metfora musical, para compreender o legado de Orfeu numa linhagem de poetas brasileiros do sculo XX, dentre os quais Vinicius se destaca pela versatilidade de sua lira. O trabalho se divide em trs acordes: no primeiro, so apresentados aspectos do mito antigo e sua revivescncia, modulada, nas obras de Murilo Mendes, Jorge de Lima, Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes; no segundo, centrado j na poesia viniciana, examinam-se dois lugares de ressonncia da problemtica rfica que resultam nas poticas do exlio e do silncio; o terceiro se fixa no pthos dos poetas, o mtico e o brasileiro. Em cada acorde, notas distintas so entoadas com maior expressividade transferncias culturais, legado rfico, crítica filosfica, retrica do olhar, tragicidade e riso. Para compreender a partitura que rege a comparao, no mbito mais geral, Peter Szondi, Gilbert Durand e Aby Warburg iluminam as ponderaes; na pauta de Orfeu, comparecem estudos de Luis Krausz, Marcel Detienne, Manuel Antnio de Castro e Carlinda Nuez; e, no que tange obra de Vinicius de Moraes, Alfredo Bosi, Otto Lara Resende, Dalma Nascimento, entre outros contemporneos, so essenciais. O estudo resulta na identificao de um substrato rfico, que constitui um canal de transferncia cultural peculiar, na obra de Vinicius de Moraes

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Considerado pela maioria da crítica como uma literatura ptrida (cf. ULBACH, 1868) ou torpe (cf. VERSSIMO, 1894), acusado de confundir ingenuamente cincia e literatura, bem como de cientizar a linguagem literria, e em particular no Brasil, alm disso, questionado por plgio ou importao de uma moda estrangeira, o naturalismo foi relegado s margens da historiografia literria. Assumindo como ponto de partida esse panorama crtico, a tese prope uma reavaliao crítica e historiogrfica da esttica naturalista, comeando por descrever e analisar sua origem no decurso da histria, a partir do advento do realismo moderno nas obras de Stendhal e de Balzac (cf. AUERBACH, 2004). Enfoca a lenta afirmao dos termos realismo e naturalismo, bem como a importncia da contribuio de diferentes romancistas franceses no processo de consolidao da esttica realista e de seu prolongamento no naturalismo. Discute-se tambm o projeto esttico proposto por Zola, assim como se desconstroem mitos corroborados pela historiografia literria a respeito da teoria e do movimento naturalistas. Por fim, correlacionando a esttica naturalista com o ideal republicano, aborda-se a aclimatao dos princpios naturalistas no Brasil, na obra daquele que foi seu principal representante, Alusio Azevedo. A partir de uma abordagem comparativa entre o naturalismo na Frana e no Brasil, busca-se, em sntese, contribuir para o processo de reviso crítica e historiogrfica de um perodo literrio muito produtivo nos dois pases, no obstante a tendncia para sua desvalorizao em geral observada nas manifestaes da crítica novecentista

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A presente tese representa um esforo no sentido de contextualizar a caminhada do ensaio de interpretação do Brasil, durante o sculo XIX, com base em trs aspectos: a construo do tema nacional, em Varnhagen; a aquisio de uma linguagem de corte subjetivo, em Joaquim Nabuco; e o relacionamento entre cincia e literatura, em Euclides da Cunha. Na introduo, ocorrem aproximaes de natureza conceitual acerca das caractersticas mais salientes do ensaio como gnero na literatura e da noo de identidade nacional. No primeiro captulo, os objetivos se transferem para a investigao dos antecedentes da interpretação do Brasil, principalmente aqueles localizados nos textos de no fico, a exemplo da carta de Pero Vaz Caminha e dos relatos de viagem durante o perodo colonial. O segundo captulo descreve os esforos para a criao de uma lngua literria correspondente ao novo estatuto de independncia poltica, tendncias inventariadas pela prosa e poesia do perodo, em textos como a Histria Geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen. O influxo de uma nova subjetividade sobre a linguagem constitui o escopo do terceiro captulo que tambm reproduz parte da fortuna crítica do ensaio O Abolicionismo, de Joaquim Nabuco. Em quarto, o dilogo entre cincias sociais e a interpretação do Brasil servem de contraponto ao levantamento de obras que j aproximam a questo social (o caso de Os Sertes, de Euclides da Cunha). No quinto captulo, uma breve reconstituio da passagem do ensaio de interpretação do Brasil no sculo XX. Por ltimo, na coda, a trajetria do ensaio de interpretação do Brasil, at meados de 1900

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Esta tese visa a analisar trs perspectivas nacionalistas oferecidas pela obra crítica de Machado de Assis. Buscamos, inicialmente, a feio intelectual do jovem Machado no interior do projeto romntico-nacionalista, com o qual estava alinhado e do qual se afastaria paulatinamente. Para tanto, foi cotejado, inicialmente, com dois militantes daquele nacionalismo defensivo: Santiago Nunes Ribeiro e Joaquim Norberto de Sousa Silva. Esse lugar de onde falava Machado ganha em definio num segundo momento, quando empreendemos a anlise comparativa de seus textos com os de Macedo Soares e Jos de Alencar. Sobretudo entre 1859 e 1872, Machado de Assis construiria sua crítica teatral, tornando-se um paladino da comdia realista francesa. A primeira face nacionalista de sua crítica afirma-se nesse profundo envolvimento de Machado com o projeto de um teatro brasileiro pautado no potencial pedaggico da alta comdia. A segunda perspectiva nacionalista define-se medida que se define o classicismo moderno de Machado, uma articulao muito pessoal de sua viso universalista com a j instaurada modernidade literria. Para a anlise desse vis, usamos o corpus de sua crítica literria construda como gnero autnomo, oferecida convencionalmente ao pblico, por via da qual escritores e leitores se habilitariam a intervir na sociedade, cumprindo, patrioticamente, a misso para a qual a literatura os preparara. A partir de 1883, depois de quase cinco anos afastado da crnica, Machado a retoma, usando-a para exercitar, mais franca e assiduamente, uma particular teoria da cultura brasileira e, paralelamente, uma espcie de busca de nosso carter nacional. Dessa forma, seu nacionalismo, numa terceira angulao, orienta-se para a experincia humana, que, entre incorporar o fundamento externo e resistir a ele, acaba por formar algo irremediavelmente brasileiro; essa crnica, portanto, carrega uma crítica de feio cultural, no sentido de Machado ter-se comprometido com significaes e valores de nossa vida social. Ao examin-lo como escritor que, inicialmente, se postou contra o colonialismo cultural; que, a seguir, se engajou num projeto civilizatrio conduzido pelo teatro e pela literatura e que, por fim, investigou a sensibilidade coletiva brasileira a partir de suas representaes culturais, esta tese faculta uma apreenso mais criteriosa das intersees entre os temas nacionalismo e Machado de Assis

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A presente dissertao pretende analisar a viso do autor irlands Oscar Wilde sobre diferentes expresses artsticas, e discutir como ele relacionava tais formas de arte com a vida cotidiana. Para tanto, o primeiro captulo dedicado vida de Wilde por entendermos que a sua vida foi, igualmente com os seus textos, uma obra de arte. No segundo captulo, foram analisadas as conferncias proferidas pelo escritor em uma turn que ele fez pelos Estados Unidos e Canad no ano de 1882. No terceiro, e ltimo captulo, foram selecionados trs ensaios nos quais os temas debatidos sempre convergem para a discusso sobre a arte e sua relao com a vida

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Escritoras migrantes frequentemente publicam romances autobiogrficos que mesclam fico com suas histrias pessoais. Essas escritoras usam suas experincias pessoais para discutir questes coletivas relacionadas aos diversos tipos de deslocamento associados ao processo diasprico. As migraes em massa das ex-colnias para as metrpoles dos pases desenvolvidos cresceram significantemente aps a Segunda Guerra Mundial, gerando ao mesmo tempo contato mais prximos e conflitos entre culturas. Essa dissertao pretende analisar os romances autobiogrficos How the Garca Girls Lost their Accents (1991) e Yo! (1997) da escritora dominicana-americana Julia Alvarez, A famlia Alvarez migrou para os Estados Unidos em 1960 devido a perseguio poltica. Em seus romances, a escritora lida com os traumas do deslocamento e com o processo de crescimento de meninas divididas entre valores culturais diferentes. Pretendo discutir como Alvarez, em sua prtica autobiogrfica, problematiza questes relacionadas migrao, como gnero, hibridismo cultural, memria lacunar e identidades fragmentadas. Tambm analiso como essas narrativas contestam as convenes formais tanto do gnero autobiogrfico como da fico, frisando o quanto o limite entre o real e o fictcio, entre o privado e o poltico, tnue

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Ao contrrio do que propaga a maioria da crítica, Alusio Azevedo no foi um escritor exclusivamente naturalista. Em sua diversificada produo literria encontramos peas teatrais, escritas individualmente, em parceria com o irmo Artur Azevedo ou com o amigo Emlio Roude; romances-folhetim, que asseguravam sua sobrevivncia; narrativas que podem inscrever-se no gnero fantstico, como os contos Demnios e O impenitente, bem como o romance A mortalha de Alzira; e ainda uma surpreendente novela policial, Mattos, Malta ou Matta? Toda a sua obra, seja ela dramatrgica ou narrativa, revela-nos um escritor em conflito, dividido entre a necessidade de ganhar dinheiro e o desejo de escrever de acordo com suas prprias convices. Este trabalho busca destacar e discutir algumas vertentes estticas de sua obra literria relegadas pela crítica e em geral pouco conhecidas: a narrativa romntica, a policial, a fantstica e sua criao teatral

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Anlise do romance Onde andar Dulce Veiga?(1990), de Caio Fernando Abreu, com fundamento nas idias de Theodor Adorno, especificamente com base na Teoria Esttica. A crítica empreende-se sob trs diferentes vertentes: o cinema noir, a msica e a autobiografia, sendo essa ltima uma caracterstica ligada crítica cultural. Na primeira, detectam-se as influncias da linguagem do cinema, em que o lado sombrio da realidade forte aliado na composio do romance. Na segunda, observam-se os novos paradigmas culturais que emergiram nos anos de 1980 como ndices metaficcionais, na tica de Theresinha Barbieri (2003), de outros analistas, e que do forma variada mixagem do todo social. Na terceira vertente, cruzam-se os percursos da vida de Caio Fernando Abreu com a narrativa de fico Onde andar Dulce Veiga?, a partir da coletnea de cartas, publicadas por Italo Moriconi (2002), escritas em trs diferentes dcadas: a de 1960, a de 1970 e a de 1980. Pela correspondncia, verifica-se que o projeto do romance habitou o imaginrio do jornalista, desde 1970, especialmente quando Caio Fernando Abreu passou a trabalhar em redaes de jornais e revistas. Assim, os aspectos da vida convertem-se em experincia esttica

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A tese focaliza alguns dos principais poemas de Joo Cabral de Melo Neto desenvolvidos como crítica potica. O mote da investigao a construo de uma lrica crtico-discursiva, uma produo artstica que avalia a arte com os termos, os instrumentos da prpria arte. Esta perspectiva analtica deflagrada pelos primeiros romnticos (Schlegel e Novalis) e expande-se em duas direes: tanto o poema escrito a partir de uma reflexo sobre a arte ou a natureza (crtico em sua gnese), quanto a crítica, transmutada em poesia. A abordagem comparativa de estncias do poeta com obras picturais nelas referenciadas evidencia o constante dilogo do poeta com as poticas da visualidade e com as concepes estticas da modernidade, mormente com a potica de Joan Mir. Atravs da abordagem comparativa, materializam-se dois caminhos privilegiados de experimentao esttica: o percurso do potico ao plstico, em Joo Cabral; o caminho inverso, na obra do pintor catalo do plstico ao potico. Para ambos os artistas, os processos de explorao das linguagens artsticas ocasionam, como consequncia extrema, a dissoluo do plstico e do potico, rumo ao inefvel na pintura e na poesia. Para Mir, os signos plsticos so poticos, porque guardam em si um universo de possibilidades significativas que transcendem a ordem da prpria coisa em si. E o alcance das transformaes que a sua potica empreende afetar a poesia de modo anlogo: os signos poticos mostram-se plenamente poticos, ao transcenderem a forma e o sentido, no mbito da plasticidade da palavra. Se a palavra pode se tornar matria (passar da abstrao para a concreo), a matria pintada pode ser poesia. Integram a constelao terica desta investigao os principais filsofos que discutem o carter crtico da poesia, desde os filsofos do primeiro romantismo (Schlegel e Novalis), at aqueles cujo pensamento est relacionado modernidade ou ps-modernidade (Benjamin, Adorno, Lyotard, Blumenberg e Agamben)

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Esta tese tem como objetivo descrever o desenvolvimento da crítica da vida cotidiana elaborada pelo filsofo francs Henri Lefebvre. Analisamos os fundamentos tericos e o contexto histrico no qual foi formulada a teoria crítica do cotidiano e seu contato com as experincias estticas e polticas da primeira metade do sculo XX. Tambm analisamos a maneira pela qual, a partir da apreciao do tema da cotidianidade, Lefebvre faz uma crítica das leituras dogmticas do marxismo, apreendendo o movimento de reestruturao da sociedade capitalista depois da Segunda Guerra Mundial e formulando, juntamente com as novas vanguardas do ps-guerra, um conjunto de idias sobre a experincia social moderna que antecipa aspectos importantes dos eventos de 1968.

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Adissertao explora a relao entre a Contracultura, de modo gnerico, e a obra de Caio Fernando Abreu, de modo mais detalhado e sistemtico. Previlegiando os livros "O ovo apunhalado", "Pedras de Calcut" e Morangos Mofados"; escritos entre fins da dcada de 1960 e o comeo da dcada de 1980. O tema abordado a partir do levantamento de questes centrais do imaginario contracultural (a saber: sexualidade, razo, engajamento politico e revoluo) e da analise de como esse imaginario se apresenta no texto de Caio Fernando Abreu. Aborda-se ainda, como se processa o trnsito entre biografia e obra