66 resultados para Bacia do Rio Pitimbu. Crescimento urbano. Modelagem urbana. Autômato Celular. Sleuth

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Os problemas ambientais so cada vez mais comuns e de magnitudes e escalas variadas, atingindo principalmente as reas urbanas. Poluio atmosfrica e dos corpos dgua, deslizamentos de encostas e enchentes so alguns dessas situaes adversas. So Gonalo no foge regra. Localizada na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, essa cidade sofre com as situaes exemplificadas, principalmente em relao a degradao dos rios urbanos e as enchentes que acometem algumas reas do municpio. Partindo-se da problemtica exposta, a presente pesquisa tem como objetivo principal promover uma discusso terica e reflexiva sobre a importncia da efetivao da educao ambiental com foco na bacia hidrogrfica urbana, tomando-se a bacia hidrogrfica do rio Imboass no municpio de So Gonalo (RJ), como recorte. A fundamentao metodolgica deste trabalho est pautada na anlise ambiental que prioriza a participao pblica e a educao ambiental no processo de planejamento e gesto, visando minimizar as diversas situaes de desequilbrio e degradao que acometem a bacia. A operacionalizao deu-se do seguinte modo: anlise inicial a partir da sistematizao de estudos diagnsticos e de consultas de documentos, relatrios, dentre outros de rgos governamentais; anlise intermediria a partir da observao em campo do atual estado de degradao da bacia hidrogrfica do rio Imboass e da identificao do conjunto de polticas pblicas vigentes; anlise integrada anlise dos estudos diagnsticos, anlise da situao atual da bacia (in loco e documental), anlise final com identificao de lacunas de gesto e propostas viveis no mbito da educao ambiental. Verificou-se que essa bacia est urbanizada e os rios que a compem descaracterizados e poludos, com histrico de enchentes. Falta de ordenamento urbano, degradao ambiental e descaso do poder pblico so alguns problemas enfrentados pelos moradores dessa bacia, resultando na falta de ordenamento territorial urbano e falta de qualidade de vida da populao. Diante do exposto, fica claro a necessidade de se criar mecanismos que amenizem essa degradao e tragam equilbrio ao funcionamento e dinmica da bacia, influenciando positivamente o dia-a-dia da populao residente em seu interior. Um eficiente caminho para promover essa mudana a educao ambiental como ferramenta para a transformao da sociedade, conscientizando-a de seu papel participativo e modificando a maneira como esta se relaciona com o meio ambiente. Verificou-se que na prtica, na bacia do Imboass, o poder pblico no efetiva os pressupostos presentes, tanto na legislao ambiental, quanto no plano diretor municipal e alguns rgos (CEDAE, INEA, SEMMA) no atuam de forma satisfatria. Logo, levantar a discusso da importncia da Educao Ambiental como poltica pblica a ser promovida pelos gestores municipais e apontar para a participao e atuao da sociedade de forma crtica na estruturao do espao urbano de extrema importncia para promover melhoria na relao sociedade meio ambiente.

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reas de Preservao Permanente (APPs) configuram reas protegidas, cobertas ou no por vegetao nativa, legalmente estabelecidas em lei. Estas possuem funes ambientais que se integram entre si e se associam s suas diferentes categorias. O trabalho objetivou a adaptao do sistema de indicadores PEIR (presso, estado, impacto, resposta) para avaliao ambiental integrada de APPs, com aplicao na sub-bacia do rio Saracuruna, RJ. Especificamente visou: a) Levantamento da legislao pertinente s APPs inseridas no contexto do uso e ocupao do solo e gesto ambiental integrada; b) Delimitao das faixas de APP, segundo os parmetros definidos pelo Cdigo Florestal para cada categoria existente na rea; c) Seleo de indicadores ambientais relacionados s APPs delimitadas considerando suas diversas categorias e funes ambientais associadas; d) Avaliao do potencial e limitaes da aplicao de indicadores de avaliao integrada em APPs, envolvendo a espacializao das informaes com suporte de geotecnologias, com enfoque para a legitimao/intervenes nas faixas inseridas na sub-bacia em estudo. Metodologicamente envolveu a pesquisa bibliogrfica, compreendendo o levantamento de todo o arcabouo jurdico ambiental pertinente s APPs e das referncias de cartas de indicadores; a caracterizao fsica e humana da sub-bacia, subsidiando a delimitao e pr-avaliao de APPs; a seleo de indicadores ambientais voltados avaliao integrada de APPs, a aplicao, com o suporte de geotecnologias, de parte destes indicadores estruturados em ciclos PEIR frente hierarquizao, exemplificativa, das funes ambientais por grupo de categorias de APPs; e, por fim, a elaborao de mapas-sntese da situao das faixas de APP ligadas drenagem e ao relevo de altitude, com enfoque na legitimao das mesmas. A reviso das polticas especficas e transversais s APPs e de seus planos incidentes atestou uma ampla base para a gesto local ou compartilhada destas faixas, no entanto, a delimitao de APPs em funo da realidade local ainda no ocorre. A Carta-sntese de indicadores de avaliao integrada de APPs na sub-bacia contemplou um conjunto de quarenta indicadores, dentre os quais vinte e seis compuseram dois ciclos aplicados e seis ciclos parcialmente aplicados. Para as APPs ligadas drenagem e ao relevo de altitude foram aplicados, respectivamente, os indicadores de: a) presso: Alterao de reas naturais por reas antrpicas e Evoluo da rea urbana em encostas; b) estado: Impermeabilizao do solo e Qualidade ambiental das terras; c) impacto: reas crticas de inundao e reas de risco de escorregamentos ou desmoronamentos; e d) resposta: Plano de bacia hidrogrfica e reas de risco recuperadas. Tais ciclos atestaram a preciso dos indicadores de presso e estado quando da avaliao sobre a preservao em APPs, porm no foram capazes de explicar isoladamente a causa de impactos, os quais no ocorrem de maneira exclusiva nestas faixas. Demonstraram ainda um nvel maior de antropizao em APPs localizadas na poro de baixada da sub-bacia, principalmente em margens de rios. Sendo assim, cabem aes voltadas fiscalizao de APPs legitimadas, recuperao de faixas com baixa interferncia humana, e s intervenes urbansticas ou prioritrias em reas degradadas ou impactadas

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Neste trabalho tivemos como objetivo caracterizar a dieta, uso do habitat e padres comportamentais de Astyanax taeniatus da bacia do Rio Mato Grosso, que encontra-se na poro leste do Estado do Rio de Janeiro (22 52 S; 42 40 W e 22 53 S; 42 34 W). Para a anlise da dieta, os exemplares foram coletados bimestralmente entre maro de 2006 e janeiro de 2007 em trs localidades que diferiram pelas variveis fsicas. As observaes de uso dos recursos do habitat foram realizadas por observao subaqutica, na posio focal dos exemplares avistados, enquanto a quantificao da disponibilidade foi realizada em 50 quadrats de 20x20cm (400cm2) ao longo dos mesmos 50m onde foi realizada a observao sub-aqutica. A anlise do contedo estomacal de 651 exemplares foi realizada sob microscpio estereoscpico de acordo com mtodos qualitativos e quantitativos (Freqncia de Ocorrncia e Volumtrica). A participao relativa de cada item registrado nos estmagos em relao totalidade da dieta foi analisada atravs do ndice Alimentar (IAi). Para verificar possveis diferenas entre as propores dos itens de origem animal e vegetal, autctone e alctone, os valores proporcionais foram testados pelo 2 de contingncia. A partir dos dados de comprimento padro e comprimento do intestino, foi calculado o valor do quociente intestinal. Os itens de origem vegetal tiveram maior contribuio na dieta da espcie para as localidades com maior altitude, enquanto os itens animais tiveram maior contribuio na localidade baixa. A diferena na contribuio dos itens de origem autctone e alctone tambm foi significativa. Na dieta de jovens e adultos, houve diferena significativa na contribuio de itens de origem vegetal e animal somente na localidade mais alta, onde os adultos consumiram maior quantidade de matria vegetal. Os valores mdios de quociente intestinal em jovens e adultos foram significativamente diferentes nas localidades de maior altitude, com valores maiores para indivduos adultos. Observamos 52% dos indivduos em profundidades entre 30 e 45 cm, 72% em reas de rpido, 72% em velocidades entre 0 e 0,5km/h, 66% encontravam-se distantes da margem entre 40 e 120 cm, 37,6% em substrato do tipo areia e 34,4% em substrato do tipo pedra. De todos os padres comportamentais observados, aquele que mais se destacou foi o forrageamento, onde 70,91% dos indivduos estavam forrageando no meio da coluna dgua. Os resultados da dieta reforam a idia de as espcies de Astyanax tm hbito alimentar onvoro e oportunista, onde a espcie alimentou-se dos recursos disponveis no ambiente evidenciando sua alta plasticidade alimentar ao longo do riacho. Espcies do gnero Astyanax so consideradas generalistas em relao ao uso do habitat e altamente ativas, corroborando com os resultados do presente estudo.

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Nesta dissertao foi desenvolvido o sistema SAQUA (Sistema para Anlise da Qualidade das guas Fluviais), que permite o acompanhamento dos dados de sries histricas de parmetros fsico-qumicos para anlise da qualidade de guas fluviais. A alimentao do sistema SAQUA se d a partir do arquivo tipo texto gerado no Hidroweb, sistema de banco de dados hidrolgicos da ANA (Agncia Nacional de guas), disponibilizado na internet. O SAQUA constitui uma interface que permite a anlise espao-temporal de parmetros de qualidade da gua especficos definidos pelo usurio. A interface foi construda utilizando o servidor de mapas Mapserver, as linguagens HTML e PHP, alm de consultas SQL e o uso do servidor Web Apache. A utilizao de uma linguagem dinmica como o PHP permitiu usar recursos internos do Mapserver por meio de funes que interagem de forma mais flexvel com cdigos presentes e futuros, alm de interagir com o cdigo HTML. O Sistema apresenta como resultado a representao grfica da srie histrica por parmetro e, em mapa, a localizao das estaes em anlise tambm definidas pelo usurio, geralmente associadas a uma determinada regio hidrogrfica. Tanto na representao grfica da srie temporal quanto em mapa, so destacados a partir de cdigo de cores a estao de monitoramento e a observao em que os limites estabelecidos na resoluo CONAMA 357/05 no foi atendido. A classe de uso da resoluo CONAMA que ser usada na anlise tambm pode ser definida pelo usurio. Como caso de estudo e demonstrao das funes do SAQUA foi escolhida a bacia hidrogrfica do rio Paraba do Sul, localizada na regio hidrogrfica Atlntico Sudeste do Brasil. A aplicao do sistema demonstrou timos resultados e o potencial da ferramenta computacional como apoio ao planejamento e gesto dos recursos hdricos. Ressalta-se ainda, que todo o sistema foi desenvolvido a partir de softwares disponibilizados segundo a licena GPL de software livre, ou seja, sem custo na aquisio de licenas, demonstrando o potencial da aplicao destas ferramentas no campo dos recursos hdricos.

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No presente estudo foi avaliada (i) a estrutura das assembleias de peixes de igaraps de terra-firme ao longo do contnuo fluvial do rio Machado, na bacia do rio Amazonas, (ii) os efeitos de alteraes ambientais sobre as assembleias de peixes de igaraps atravs de comparaes entre reas ntegras (em uma Unidade de conservao) e alteradas por ao antrpica na bacia hidrogrfica do rio Machado, e (iii) a organizao espacial das assembleias de peixes de tributrios de baixa ordem na bacia do rio Machado atravs da avaliao dos padres de co-ocorrncia das espcies, identificando os possveis fatores estruturadores dessas assembleias e atravs de uma Anlise de Parcimnia de Endemismo (PAE). As amostragens foram realizadas entre os meses de agosto e setembro de 2011, junho e agosto de 2012 e julho de 2013, totalizando 81 igaraps. Os peixes foram coletados durante uma hora em um trecho de 80 metros, com o auxilio de uma rede de mo (picar) e um pu. Para o captulo 1, um maior nmero de indivduos e espcies foram encontradas no trecho baixo quando comparado o trecho alto da bacia. Todavia, somente foram encontradas diferenas significativas entre o trecho alto e os trechos mdio e baixo. Assim, rejeitamos nossa hiptese de diferenas entre os trechos analisados, onde espervamos que a riqueza e abundncia de espcies de igaraps aumentaria no gradiente longitudinal cabeceira-foz do rio Machado. Contudo, apesar da no confirmao da hiptese, um padro de adio e substituio de espcies foi observado do trecho alto para o mdio, e um padro de substituio de espcies foi observado do trecho mdio para o baixo. Referente ao captulo 2, apontamos que apesar da rea desflorestada no apresentar diferenas marcantes na riqueza de espcies e abundncia, quando comparada com a rea com igaraps conservados, esta (rea desflorestada) apresentou elevada similaridade a nvel composicional entre os igaraps amostrados (menor diversidade beta), diferentemente dos igaraps localizados na Rebio, que apresentaram maior nmero de espcies com hbitos mais especializados. Igaraps desflorestados apresentaram homogeneizao da sua ictiofauna em comparao com igaraps providos de mata ripria, refletindo a maior homogeneizao estrutural encontrada em igaraps com baixo percentual de cobertura vegetal. Dessa forma, a retirada da cobertura vegetal em igaraps com comunidades mais diversificads e especializadas, como os da Rebio Jaru, promoveria a homogeneizao das espcies acarretando a perda destas, assim como a substituio destas por espcies tolerantes a condies ambientais comuns a ambientes alterados. Para o captulo 3, embora no tenhamos encontrado reas de endemismo na bacia analisada, apontamos que a influncia da estrutura fsica dos igaraps sobre a composio de espcies o principal fator modulador da estruturao da assembleia de peixes. Todavia, tal fator no se aplica a estruturao da assembleia baseada na coocorrncia de espcies, haja vista que, a anlise de toda a bacia com diferentes nveis de uso de solo, apresentou um padro organizacional no aleatrio

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Neste trabalho foi avaliada a qualidade das guas da Bacia do Rio Morto, localizado na Baixada de Jacarepagu Rio de Janeiro, com base em anlise fsicoqumicas e ensaios ecotoxicolgicos agudos com Danio rerio, Daphnia similis e Aliivibrio fischeri e ensaios ecotoxicolgicos crnicos referentes reproduo com Daphnia similis. Foram comparadas as sensibilidades dos organismos-teste, que pertencem a nveis trficos diferentes, nos quatro pontos selecionados para coleta de amostras de gua no Rio Morto e seus principais tributrios: Rio Branco, Rio Sacarro e canal do Morro do Bruno. Alm disso, foi implementado no laboratrio o mtodo de ensaio crnico com o microcrustceo Daphnia similis. As amostras, em sua maioria, apresentaram parmetros fsico-qumicos dentro dos limites permitidos pela legislao nacional para a classe de guas doces em que a Bacia estudada est inserida. No foram observados efeitos agudos nos organismos-teste, no sendo possvel o clculo da CE50 ou CL50, por conseqncia, o FT ficou fixado em 1. No teste agudo para Aliivibrio fischeri, para algumas amostras, foi constatado efeito Hormesis. O mesmo foi verificado em algumas amostras submetidas aos testes crnicos com Daphnia similis.

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A presente pesquisa concentra-se no estudo hidrolgico utilizando o potencial das geotecnologias na modelagem do escoamento na bacia do rio Bengalas, cujo rio principal de mesmo nome, corta o municpio de Nova Friburgo, RJ, no sentido Sul-Norte. Esse municpio, um dos mais importantes da regio serrana, sofre frequentemente com inundaes e deslizamentos, onde, dados histricos e acontecimentos recentes mostram que a ocupao inadequada de encostas e calhas dos rios so as reas destacada e negativamente afetadas. A metodologia tem suporte no uso de um SIG, extraindo informaes, que por sua vez, sero entrada de dados na fase de modelagem, e reforando a apresentao dos resultados das simulaes atravs de mapas. Ela est divida basicamente em trs etapas: "SIG", "Modelagem" e "Suporte Tomada de Deciso/Simulao". Esse primeiro estudo permitiu compor um banco de dados geogrfico com as caractersticas fisiogrficas da bacia; a seleo criteriosa de uma modelagem matemtica e encadeamento de seus parmetros com os componentes do ciclo hidrolgico; realizar a calibrao do modelo de transformao chuva-vazo, Soil Conservation Service (CN); e simular a passagem dos volumes gerados pela precipitao efetiva na calha do rio Bengalas, com o objetivo de identificar e analisar as reas suscetveis a inundaes na poro central da cidade de Nova Friburgo. Modelagem dessa natureza vem sendo empregada, principalmente, no gerenciamento de recursos hdricos, onde a tomada de decises embasada nos resultados de simulaes computacionais, contribuem para evitar prejuzos materiais e financeiros, e ainda, perdas de vidas humanas em reas de risco, neste caso, aquelas suscetveis a inundaes. Analisando os resultados encontrados temos que a rea suscetvel inundao para uma chuva com tempo de recorrncia de 50 anos, o mais crtico estudado, seja de aproximadamente 1,0 km, distribudos nos seus 8,5km na regio central de Nova Friburgo-RJ, sendo est, ora delimitada, prioritariamente edificada.

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A Bacia do Rio Iguau-Sarapu integra a regio hidrogrfica da Baa de Guanabara. Sua rea de drenagem, com cerca de 726 km2, corresponde a aproximadamente 20% do total da rea de contribuio Baa, da ordem de 4600 km2 . Os municpios abrangidos pela bacia do Rio Iguau so: Nova Iguau, Duque de Caxias, Belford Roxo, So Joo de Meriti, Nilpolis, Mesquita e uma pequena parte do municpio do Rio de Janeiro. O presente trabalho tem como objetivo utilizar metodologias destinadas identificao das unidades de paisagem na Bacia Hidrogrfica do Rio Iguau, baseado nos conceitos de Paisagem Integrada e utilizando como suporte tecnologias digitais de geoprocessamento. Para o desenvolvimento desta pesquisa foram utilizados dados de diferentes fontes e rgos governamentais de planejamento que trate desta temtica. Os dados ao qual o texto se refere so: bases cartogrficas em diferentes escalas de abordagem, Imagens Sensoriais Landsat 7, relatrios e diagnstico da rea em estudo. A identificao das unidades de paisagem na bacia do Rio Iguau-Sarapu feita a partir da delimitao das unidades de relevo e informaes sobre o uso do solo, aspectos geolgicos e pedolgicos. O trabalho foi baseado no apoio das tecnologias digitais de geoprocessamento que permite uma melhor correlao entre diferentes tipos de informaes tanto dos aspectos fsicos, geolgicos como tambm das aes antrpicas, classificando-as quanto ao grau de interveno. O resultado do trabalho nesta regio foi a elaborao de um diagnstico ambiental das limitaes e susceptibilidade ao desenvolvimento de determinadas atividades distribuindo-as espacialmente na bacia. A utilizao de um Sistema de Informao Geogrfica, em especial o Arc Gis 9.2 teve uma importncia relevante na elaborao da pesquisa. Uma vez que este sistema trabalha com grandes volumes de informaes e na anlise integrada de objetos complexos, alm de permitir a elaborao de um banco de dados espacial no prprio projeto. O que o diferencia dos demais Sistema de Informao Geogrfica, tornando-o uma ferramenta eficiente na gesto integrada dos recursos naturais.

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A ecologia de reservatrios, que so ecossistemas complexos, dinmicos e artificiais, vem assumindo destaque no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da aplicao, no reservatrio de APM-Manso, de um modelo ecolgico tridimensional em estudos sobre a dinmica fitoplanctnica, simulando a variao temporal do fitoplncton para cenrios distintos de carga de nutrientes. O modelo CAEDYM foi acoplado ao ELCOM e simulao foi realizada em duas etapas: uma hidrodinmica e outra ecolgica. Escolheu-se para as simulaes o perodo de cinco meses, a partir de 1 de setembro de 2005. Foram construdos dois cenrios de simulao, o primeiro contendo os valores reais de carga de nutrientes dos principais rios contribuintes medidos em campo, e o segundo com reduo na carga nutricional destes rios, simulando um possvel processo de substituio de reas florestadas por reas de pastagem na bacia do rio Manso. A comunidade fitoplanctnica simulada apresentou rpidas respostas disponibilidade nutricional do ambiente, e os resultados obtidos corroboraram com diversas teorias sobre as estratgias adaptativas e sobre as dinmicas algais. Dentre as classes simuladas, Bacillariophyceae e Cryptophyceae se mostraram mais sensveis s redues de carga, enquanto Chrolophyceae e Cyanophyceae, apesar de terem suas biomassas reduzidas, sofreram menos com o impacto, sugerindo estarem mais adaptadas limitao de nutrientes. Os picos chuvosos influenciaram positivamente as taxas de crescimento das Bacillariophyceae apenas no Cenrio 1, uma vez que a limitao por nutrientes foi mais decisiva para esta classe no Cenrio 2. Observou-se em ambas as simulaes uma tendncia de substituio na dominncia de Cyanophyceae por Chlorophyceae.

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O planejamento urbano no Brasil passou por diversas fases de sua construo no estabelecimento do controle do espao atravs dos instrumentos de regulamentao do uso do solo, mas marcado por intensa desigualdade, discriminao e excluso social e de desconsiderao das camadas menos favorecidas da populao quando beneficirias das melhorias sociais que a cidade pode oferecer. Esta tendncia mudou quando na dcada de 1990, introduziram-se as premissas dos planos diretores e da incluso e participao popular na formulao das polticas da cidade. O entendimento em questo busca contribuir para produo e adequao de instrumentos ou sugestes de instrumentos do direito urbanstico construo de espaos urbanos pblicos seguros baseados a princpio na busca das causas endgenas oriundas do prprio ambiente urbano, enfatizadas no presente trabalho por meio da ecologia humana e das causas exgenas fruto de caractersticas independentes do ambiente urbano, objeto de estudo das cicias criminais, por meio da contribuio da Escola de Chicago, atravs de seu ecologismo social, ser procendente a anlise das estatsticas que demonstram a distribuião da violncia no espao localizado das intervenes do programa favela-bairro e quais proposies podem ser formuladas no mbito do planejamento urbano e do direito urbanstico e se podem contribuir para o combate ou controle da criminalidade.

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A regio Centro-Oeste do Brasil tornou-se nos ltimos 40 anos grande produtora de gros e carne bovina. As condies edafoclimticas, o sistema de manejo do solo e o descumprimento de leis ambientais trouxeram conseqncias drsticas regio como o agravamento do processo hdrico erosivo, principalmente na Bacia do Alto Taquari (BAT). Cerca de 90% da BAT localiza-se na poro norte do estado de Mato Grosso do Sul (MS), porm os efeitos do transporte de sedimentos e volume de gua so refletidos a jusante dos rios, na Bacia do Pantanal. Utilizando-se pressupostos do Painel Intergovernamental de Mudanas Climticas (IPCC) foram estabelecidos cenrios de mudanas climticas na Bacia do Alto Taquari, visando identificar reas com maior vulnerabilidade ao processo erosivo em funo de presses de uso da terra. Usando a modelagem dinmica no TerraME (Environment Modeling) foram gerados cenrios topopluviais at 2100, considerando-se para a temperatura do ar mdia anual um aumento de 1C, em cenrio otimista e, em pessimista, elevaes trmicas de 3C. Para a precipitao pluvial mdia anual um cenrio foi com aumento de 15% e outro com redues de 15%. Os dados foram espacializados no ArcGis 9.2 e exportados para o TerraView 3.2, criando-se espaos celulares e integrando-se com as informaes do modelo digital do terreno do Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) para gerao dos mapas topoclimticos e simulaes de cenrios no TerraMe. Os resultados apontam que 85% da rea da BAT nas condies atuais as temperaturas mdias variam entre 23,6 a 25,7C. As simulaes trmicas no cenrio otimista indicam que em 40 anos as temperaturas tendem a superar o maior limite trmico mdio nas reas ao longo do rio Taquari, no sentido Oeste-Leste. Esses valores evidenciam elevaes nas taxas evapotranspiratrias de matas ciliares, indicando redues na vazo do Taquari. Em cenrio pessimista essas temperaturas antecipam sua ocorrncia, em um prazo de 20 anos. Os cenrios com acrscimo de 15% na precipitao pluvial mostram aumentos no volume de gua precipitada na parte norte da Bacia, regio mais vulnervel aos problemas de eroso hdrica. Cenrios do regime trmico-hdrico apontam reas mais sensveis s mudanas climticas na parte oeste da BAT e impactos ambientais tambm na Bacia do Pantanal. Conclui-se que o TerraME indicado para gerar cenrios de mudanas climticas em bacias hidrogrficas.

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Serto se apresenta no imaginrio comum do brasileiro como sendo uma regio agreste, marcada pelo clima semi-rido e pela caatinga; alm de ser descrito como uma rea longe do litoral e distante das grandes povoaes. Entretanto, ao estudar a histria da cidade do Rio de Janeiro percebemos modificaes substanciais neste conceito. Sendo assim, o objetivo desta tese foi polemizar sobre o conceito de serto e analisar seu processo de transformao/modernizao at a criao da zona oeste. Assim, ao mesmo tempo em que analisou esse processo, avaliou a relao cidade-campo e como foi compreendida em diferentes momentos no processo de formao da cidade do Rio de Janeiro e arredores.

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As cmaras municipais constituram-se em um dos mais notveis mecanismos de manuteno do vasto imprio ultramarino portugus. Originavam-se dos antigos conselhos medievais, aglutinavam os interesses das elites coloniais ao serem compostas pelos homens bons da colnia, detinham considervel poder sobre a sociedade local alm de terem a liberdade de representar ao rei de Portugal seus anseios ou dificuldades. Paralelo, ao poder do senado da cmara municipal, encontravam-se as autoridades nomeadas pelo rei de Portugal: governadores coloniais. Este compartilhamento do poder na colnia gerava, muitas vezes, conflitos entre a cmara municipal e os funcionrios rgios. No Rio de Janeiro, setecentista, vrios fatores internos e externos colnia deterioraram as relaes entre os governadores coloniais e os membros do senado.Tal situao agrava-se com as incurses corsrias francesas de 1710 e 1711 que demonstraram a fragilidade do imprio portugus que h muito deixara de ter um poder naval significativo, perdendo espaos para potncias como a Frana, Inglaterra e Holanda. Incapaz de conter os inimigos no vasto oceano, desprovido de meios navais capazes de patrulhar os litorais de suas colnias na frica, sia e Amrica, em especial o do Brasil, o imprio portugus dependia cada vez mais dos recursos humanos de suas colnias para a manuteno do seu territrio ultramarino. A corte portuguesa sofreu duro impacto com a conquista da cidade do Rio de Janeiro por Duguay-Trouin e, ao longo dos prximos anos, procurou fortalecer o sistema defensivo de sua colnia com o envio de tropas e navios alm da construo de novas fortalezas e o reaparelhamento do sistema defensivo j existente.Todo este esforo para a guerra era bancado, em sua maior parte, com recursos da prpria colnia do Rio de Janeiro. Obviamente este nus no agradava a incipiente elite mercantil que florescia na colnia resultando no fato de que a poltica de enclausurar o Rio de Janeiro entre muralhas e fortificaes, s custas da economia colonial, colocou em campos opostos os funcionrios do rei e os membros do senado por vrias vezes nas primeiras dcadas do sculo XVIII. Surgiram inevitveis conflitos pelo uso e posse do territrio urbano do Rio de Janeiro cada vez mais pontilhado por fortalezas, sulcado por extensas valas e trincheiras a impedir-lhe o crescimento urbano. Alm do conflito territorial, em funo da expanso da atividade mercantil desenvolvida pelos colonos, as disputas comerciais envolveram as elites locais, vidas por lucros e impulsionadas ao comrcio devido descoberta do ouro na regio das Minas, e as autoridades e comerciantes lusos, uns querendo controlar a atividade comercial que crescia em acelerado ritmo, outros querendo lucrar e disputar espaos com as elites coloniais locais. No meio destes embates encontrava-se a Cmara Municipal do Rio de Janeiro, objetivo maior desta pesquisa, a defender os interesses das elites da colnia, pois delas era representante. Era uma disputa em que, muitas vezes, seus membros pagaram com a perda da liberdade e dos seus bens frente a governadores coloniais mais intolerantes

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Dialogar com uma escola de periferia urbana requer um mergulho com todos os sentidos, na especificidade do cotidiano da comunidade local contexto de criao e manuteno de luta por uma escola pblica popular. Nossa proposta investigar o Colgio Municipal Botafogo, que se localiza no municpio de Maca. Na dcada de 1970, com a chegada da Petrobras, inicia-se a ocupao de uma rea de ilha fluvial, que ganhou o nome de Malvina, no incio dos anos 1980. Maca tornou-se a capital do petrleo e de um crescimento urbano desordenado. O processo migratrio fez de Malvina a maior petroperiferia do municpio. Na dcada de 1980, foi criado, entre os bairros Malvina e Botafogo, o Colgio Municipal Botafogo. importante perceber no cotidiano escolar as tenses e os conflitos provocados pelo contexto de crescimento da desigualdade social. Assim, esta pesquisa vislumbra pensar a estrutura dessa escola, na trade: escola, problemtica social e conhecimento, investigando as suas prticas pedaggicas cotidianas. preciso estar atento para no reproduzir na pesquisa preconceitos que venham a rotular a escola de periferia e seus atores pela tica dominante, isto , como excludos e subalternizados. Acreditar na escola popular e possvel crer nos seus sujeitos, como atores, no processo de constituio de uma escola de petroperiferia, de forma potente e inventiva. Sabemos que estamos diante de ndices constrangedores, tais como: repetncia, evaso, fracasso escolar. Alm de estarmos tambm em uma escola de petroperiferia violenta, o que poderia nos levar a rotular a escola como no possvel, levando-nos a negar o saber que produzido no cotidiano da escola (e fora dela), desafiando-nos a usar tticas para investigar e revelar esse conhecimento. A escola pesquisada fica em um complexo petroperifrico marcado por desigualdades sociais que contrastam com a riqueza produzida na cidade de Maca. Para o desenvolvimento da pesquisa, fez-se necessrio ouvir as narrativas e histrias dos sujeitos da comunidade escolar e local, identificando nessas narrativas e memrias os diferentes usos e maneiras de fazer, em especial as prticas pedaggicas de professores e professoras que dialogavam com a perspectiva de educao popular, no cotidiano do Colgio Municipal Botafogo.

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Esta dissertao tem como tema o processo de expropriao da terra e de explorao da fora de trabalho enquanto estratgia de acumulao de capital. Tomando por base a apropriao da dinmica de produo do espao e de (re)produo das relaes sociais pelo circuito de valorizao do capital, tem como objetivo analisar as particularidades do processo de monopolizao da terra no espao urbano a partir da implementao da Operao Urbana Consorciada do Porto, tambm conhecida como Porto Maravilha. Os resultados dessa pesquisa demonstram que, dada a forma como foi implementada e considerando a modelagem financeira que lhe d sustentao, a Operao Urbana Consorciada do Porto exemplo de uma das estratgias do capital para superar suas crises internas via apropriao do espao. Sendo assim, consideramos que essa operao urbana refora o processo civilizatrio do capital que, neste caso, se realiza por meio da acumulao por espoliao, do ajuste espacial, do empreendedorismo urbano, do controle e monopolizao da terra para obteno de renda capitalizada, e do uso do fundo pblico para se consolidar.