80 resultados para Atividades de Investigação

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A radiao ultravioleta (UV) induz diversos efeitos nocivos nos organismos e a quantidade desta radiao que atinge a biosfera afetada pela concentrao de oznio, latitude, altitude, clima e reflexo especular. As respostas de brifitas em relao aos efeitos da radiao UV e a presena de compostos que absorvem esta radiao tm sido estudadas. Sanionia uncinata, Holomitriopsis laevifolia e Leucobryum laevifolium so espcies de musgos encontrados em locais expostos a alta incidncia de radiao UV e com habitats distintos. Considerando que as respostas de musgos contra os efeitos da radiao UV e seus mecanismos de proteo ainda so pouco caracterizados, o objetivo deste estudo foi investigar o potencial fotoprotetor e possveis riscos toxicolgicos associados aos extratos dos musgos S. uncinata, proveniente da Antrtica e H. laevifolia e L. laevifolium, proveniente do Amazonas. Seus extratos metanlico (EM), aquoso (EA), hidroalcolico (EH) e etanlico (EE) foram estudados com a caracterizao qumica por absoro ao UV e visvel e pela cromatografia lquida de alta eficincia; quantificao do ndice total de compostos fenlicos; determinao da capacidade captadora do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazila a fim de avaliar as atividades antioxidantes; avaliao do potencial de fotoproteo cutnea pela determinao do fator de proteo solar; avaliaes do potencial mutagnico e citototxico, atravs do ensaio de Salmonella/microssoma, utilizando as cepas TA97, TA98, TA100, TA102 e TA104; do potencial fotomutagnico atravs do ensaio de fotomutagenicidade, usando as cepas TA102 e TA104; e investigação dos efeitos genotxicos e fotogenotxicos, pelo ensaio de microncleo e fotomicroncleo, respectivamente, usando diferentes linhagens celulares estabelecidas. Foram encontradas atividades fotoprotetoras e antioxidantes e observou-se que os extratos se apresentaram singulares devido a sua composio qumica. Os resultados fotoprotetores, alm dos mutagnicos/fotomutagnicos, genotxicos/fotogenotxicos e suas respectivas avaliaes citotxicas tambm permitiram selecionar extratos e suas concentraes, como promissores candidatos em fotoproteo Assim, os EA e EH de H. laevifolia e L. laevifolium apresentam, no geral, os resultados mais significativos, tornando-se potenciais para avaliaes refinadas em fotoproteo e na separao de componentes que possam levar a futuras aplicaes como antioxidantes e protetores solares ou como adjuvantes.

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O Colgio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) est vinculado ao Exrcito Brasileiro. Fundado em 1889 considerado a mais antiga instituio educacional militar masculina do pas. Em comemorao ao seu centenrio (1989) realizou-se um concurso de admisso para introduzir alunas a partir do ensino fundamental. Com 26 anos de convivncia das alunas com a escola ocorreram modificaes no acesso bem como em suas participaes fsico-desportivas. Desta forma a elaborao desta tese tem por objetivo compreender o processo de interao de alunas neste estabelecimento de ensino, investigando e analisando a instituio educacional militar e especialmente o ingresso de mulheres, o poder disciplinar e o gnero, a construo da identidade e a representao no corpo destas. A pesquisa foi realizada atravs de trs artigos. O primeiro, O discurso sobre o acesso permanncia de mulheres nas Foras Armadas Brasileiras: o que conta a literatura teve como finalidade mapear os trabalhos cientficos produzidos sobre as mulheres no ambiente militar, o segundo, Entre a disciplina e a ordem: A construo identitria de meninas no Colgio Militar do Rio de Janeiro analisou a estruturao da identidade de alunas em atividades escolares partir de 1989, e o terceiro, A interao de alunas do Colgio Militar do Rio de Janeiro em prticas fsico-desportivas: a tradio reinventada analisou as representaes sobre as atividades fsico-desportivas realizadas no CMRJ com a insero feminina e suas interaes na atualidade. A metodologia orientou-se pela abordagem qualitativa e a pesquisa do tipo descritiva. O primeiro estudo utilizou 25 pesquisas sobre mulheres no militarismo brasileiro; no segundo e terceiro, os sujeitos foram vinte alunas da 2 srie do ensino mdio do CMRJ. A tcnica de coleta de dados realizada foi a entrevista semi-estruturada. A anlise dos dados seguiu a descrio densa proposta por Cliford Geertz, dialogando com Foucault e suas reflexes sobre identidade e com Moscovici e as teorias sobre Representao Social. Os resultados apontam para visibilizao social e poltica do ambiente escolar militar misto, evidenciando em suas experincias a estruturao da participao delas no Exrcito e nas Foras Armadas brasileiras. Conclumos que o CMRJ ajustou-se aos ares dos novos tempos, provocando adaptaes em todos os setores da escola e em especial na Educao Fsica, objeto de nossa investigação no terceiro estudo, porm admitimos que em parte, as mudanas so reflexos da desestruturao do sistema escolar do colgio, da precariedade de se manter profissionais por falta de concurso pblico, das mudanas do setor administrativo e comando do colgio, se comparadas as vivenciadas pelas pioneiras na dcada de 1990. Por outro lado, os valores institucionais se mantiveram pelas prticas cvico-militares (ordem unida) que se ancoravam nos ideais de masculinidade sustentando a tradio militar da escola. As aulas de Educao Fsica construdas com ateno especial para o treinamento fsico, resistncia e fora na centenria escola, deslocaram-se para prticas fsico-desportivas contribuindo com a disciplina e concretizao das expectativas de qualidade de ensino e tradio militar esperada pelas alunas.

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Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os sentidos atribudos pelos enfermeiros e agentes comunitrios de sade da Estratgia Sade da Famlia do municpio do Rio de Janeiro/RJ acerca das prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar. um estudo descritivo, de natureza qualitativa e teve como abordagem metodolgica a hermenutica-dialtica. O cenrio foi a cidade do Rio de Janeiro/RJ, em duas Unidades Bsicas de Sade da Famlia (UBSF) da rea Programtica 3.1. Os sujeitos foram 08 enfermeiros e 07 agentes comunitrios de sade (ACSs) atuantes nas UBSF selecionadas. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e maro de 2010, por meio de entrevistas semi-estruturadas e para a avaliao dos resultados utilizou-se a tcnica de anlise de contedo proposta por Bardin. A partir dos resultados alcanados foi possvel elaborar trs categorias de estudo: a primeira trata das prticas de sade do enfermeiro e do ACS na Estratgia Sade da Famlia (ESF); a segunda aborda a visita domiciliar do enfermeiro e do ACS, a qual inclui subcategorias sobre o trabalho em equipe na visita domiciliar, as dificuldades na realizao da visita domiciliar, o planejamento da visita domiciliar, o vnculo entre enfermeiro, ACS e famlia na visita domiciliar e a interao profissional do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar; a ltima categoria trata dos sentidos atribudos pelos enfermeiros e ACSs acerca das prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar, as quais incluem subcategorias sobre as prticas de sade do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar e as opinies sobre a visita domiciliar. Com a anlise dos dados constatou-se que os enfermeiros e os ACS's desenvolvem diversas prticas de sade na ESF, com destaque para as prticas de cuidado. As prticas de cuidado do enfermeiro na visita domiciliar esto voltadas para a investigação das necessidades de sade e realizao das atividades assistenciais. J as do ACS esto voltadas para a identificao de demandas. A escuta ativa, a observao da estrutura fsica, da alimentao e das relaes familiares e a educao em sade so as principais prticas de cuidado realizadas em conjunto por estes profissionais na visita domiciliar. O percentual de visitas domiciliares semanais do enfermeiro est abaixo do esperado, sendo que a principal justificativa para este baixo ndice a sobrecarga de trabalho na UBSF. Ficou evidente que a interao profissional entre enfermeiro e ACS na visita domiciliar pequena, pois diversas vezes, o ACS est presente na visita domiciliar do enfermeiro apenas como acompanhante. Por fim, pode-se constatar que o cuidado desenvolvido por enfermeiros e por ACSs distinto. A prtica de cuidado que o enfermeiro desenvolve na visita domiciliar especfica, destinada s famlias com prioridades de sade e a que o ACS desenvolve mais ampla, voltada para todas as famlias da microrea. Estas concluses demonstram a necessidade de estimular enfermeiros e ACSs a (re)pensarem as prticas de sade desenvolvidas na visita domiciliar, bem como a compreenderem e discutirem seus papis e a interao nesta atividade.

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Baseado na convico de que trabalhar gerir fruto das pesquisas com a perspectiva da Ergologia , procura-se nesta tese pensar gesto como um conceito ampliado, algo que todos os humanos operam ao trabalhar, e no somente como uma funo exclusiva de administradores, no sentido restrito do termo (referido apenas aos chefes, diretores, etc.). Tendo como campo emprico o Sistema nico de Sade (SUS) e investigando-se as proposies de alguns dos principais autores sobre o tema da Gesto e Planejamento em Sade, verificou-se que uma exaustiva busca vem sendo empreendida por diversos agentes do campo da Sade e por pesquisadores para aproximarem-se, compreenderem e desenvolverem melhor as habilidades, os conhecimentos, as competncias e os dispositivos que permitiriam uma gesto mais eficiente do SUS e, mais especificamente, no mbito de uma Unidade de Sade Pblica no Brasil. Estiveram em anlise as prticas de gesto desenvolvidas em um Centro Municipal de Sade do estado do Rio de Janeiro (Brasil), no qual o autor da tese, alm das atividades de pesquisa, exercia a funo de diretor geral. A tese teve como objetivo principal analisar, do ponto de vista da atividade, a dimenso gestionria do trabalho na Unidade de Sade citada, a fim de discutir a viabilidade naquele local e, possivelmente em outras Unidades de Sade do exerccio de uma ergogesto, isto , uma gesto com base nos princpios propostos pela Ergologia quando o ponto de vista da atividade tem cidadania no meio de trabalho. O referencial terico constituiu-se de algumas abordagens clnicas do trabalho (Ergonomia da Atividade, Psicopatologia do Trabalho, Psicodinmica do Trabalho e Clnica da Atividade, esta ltima em menor proporo) com elementos das contribuies do educador brasileiro Paulo Freire, do psicanalista ingls Donald Winnicott e do bilogo chileno Humberto Maturana, todas colocadas em sinergia dialtica sob a orientao da perspectiva ergolgica. No curso da investigação foram utilizados mtodos e tcnicas pertinentes a este quadro e que objetivaram possibilitar a aproximao e o dilogo com os protagonistas da atividade na Unidade de Sade em anlise. Destacam-se as influncias da pesquisa-interveno e da pesquisa etnogrfica, sendo o principal dispositivo tcnico utilizado aquele denominado Encontros sobre o Trabalho. A pesquisa empreendida, conjuntamente com a experincia concreta de gerenciamento (como diretor geral), permitiu concluir que o esforo de implantao da modalidade que se denomina ergogesto, privilegiando o ponto de vista da atividade, pde colaborar para promover transformaes positivas no cotidiano da Unidade posta em anlise. Contudo, sua aceitao por um maior nmero de atores e seu desenvolvimento dependem do atendimento de algumas necessidades, apontadas pelo coletivo de trabalho como entraves a superar. Os achados aqui presentes podem contribuir para a construo de um patrimnio de informaes acerca da Unidade. A partir desse patrimnio outras experincias de gerenciamento podem vir a se desenvolver, obtendo-se assim, cada vez maior xito na gesto do processo de trabalho e na melhoria das condies do atendimento oferecido aos usurios.

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O envelhecimento populacional no Brasil sobreleva a necessidade de organizao de servios de sade, sendo a estimulao do autocuidado uma estratgia privilegiada para orientar programas de promoo da sade para pessoas idosas. Face busca das mais variadas formas de viver bem, abrem-se fronteiras possibilitando o surgimento de modelos de envelhecimento saudvel. Partindo do pressuposto de que as pessoas possuem uma dimenso imaginativa no acrescentar qualidade aos anos de vida, delimitou-se como objeto de estudo o imaginrio de um grupo da terceira idade na construo das aes de autocuidado. Objetivos: descrever a potica sobre as aes de autocuidado construdas por um grupo de pessoas idosas; e analisar os significados (conceitos/confetos) atribudos por essas pessoas ao envelhecer. Utilizou-se como marco referencial a Teoria de Promoo da Sade de Nola Pender. Trata-se de pesquisa descritiva, qualitativa, considerando o paradigma naturalista. Foi aplicado o mtodo sociopotico por meio do dispositivo analtico Grupo Pesquisador, composto por 11 idosos participantes da Unati da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que desenvolveram a investigação no perodo de outubro a dezembro de 2008, mediante as tcnicas de pesquisa: Dinmica de Corpo como Territrio Mnimo e a Vivncia de Lugares Geomticos. Foram questes norteadoras do estudo, respectivamente: Como vocs se cuidam para o caminho do bom envelhecer? E Como o autocuidado para o envelhecer saudvel se ele for um lugar geomtico?. Os dados produzidos foram submetidos anlise categorial, dos estudos sociopoticos. No estudo filosfico, observou-se haver coexistncia da autoimagem realista revelando que os idosos esto mais aptos aos desafios da vida, pois seu comportamento coerente com a ideia que faz de si, alm de intenes, aspiraes e tendncias. O classificatrio ressaltou as dicotomias das aes de autocuidado tendo: O Autocuidado atravs dos Limites e Possibilidades; e Transcender para Experienciar o Dom do Envelhecer; O transversal revelou O Autocuidado como Reconhecimento das Necessidades de Sade, enquanto no surreal sobrelevam-se Aceitar o Novo para um Renascer Saudvel; Perseverana para Conviver com o Envelhecimento; e Procurar Assistncia pode Desvelar Temores para a Finitude do Viver. Conclui-se que a compreenso do imaginrio dos sujeitos de pesquisa mediada pela teoria de Pender permitiu identificar fatores que influenciam e motivam o autocuidado para comportamentos saudveis. Assim, o grupo vislumbra para seu futuro uma imagem de envelhecer mais dinmica, adotando para si prprio um viver mais autnomo, ativo e bem-sucedido. contribuio do estudo, prope-se aos enfermeiros a apropriao de conceitos tericos como forma de traduzir a realidade e demonstrar alternativas viveis de aes de cuidado/sade, bem como a utilizao das prticas de dinmicas de criatividade e sensibilidade nas atividades assistenciais.

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O presente estudo objetiva identificar e analisar as condies polticas e as motivaes que resultaram na finalizao das atividades do Sindicato dos Assistentes Sociais do Rio de Janeiro em 1990, tendo em vista os elementos estruturais, conjunturais e polticos envolvidos na trajetria sindical em geral e particularmente queles presentes na trajetria dos assistentes sociais. A investigação partiu da hiptese de que sobre o processo que resultou no fechamento do sindicato incidiram determinaes que no poderiam ser explicadas apenas como o esgotamento de um movimento que teve ao longo dos anos 1980 aes de destaque na organizao e aproximao da categoria com as lutas dos demais movimentos sociais em curso no pas e particularmente no Estado do Rio de Janeiro. Os dados analisados foram coletados por meio de entrevistas, anlise dos registros e documentos institucionais arquivados no Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro (SASERJ), arquivos pessoais, acervo do Centro Brasileiro Cooperao Servios Sociais (CBCISS), acervo do Conselho Regional de Servio Social do Rio de Janeiro (CRESS), teses, dissertaes, trabalhos de concluso de curso e anais dos congressos da categoria. A reflexo sobre os dados foi referenciada por considervel bibliografia acerca da organizao sindical brasileira e das transformaes do Estado brasileiro no perodo abordado.

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Estudo de natureza qualitativa que teve como objetivo analisar as prticas de Educao em Sade desenvolvidas com gestantes atendidas pela Estratgia de Sade da Famlia no municpio de Quissam no Rio de Janeiro. Para a coleta de dados foi utilizada a tcnica do grupo focal, sendo realizados trs grupos em unidades com elevadas taxas de cesrea, a fim de refletir sobre a relao entre a participao nas atividades e a escolha pelo tipo de parto. Os sujeitos do estudo foram 18 mulheres que tiveram seus filhos no ano de 2008 e que participaram de qualquer atividade educativa desenvolvida pelas unidades. A anlise de dados foi orientada pela anlise de contedo de Bardin e das falas das mulheres emergiram 03 categorias e uma subcategoria. A investigação apontou que a participao nas prticas educativas ajuda nas escolhas durante a gestao, pois as mulheres sentem-se mais seguras e preparadas para o parto e o ps-parto. Contudo, a escolha pelo tipo de parto ainda determinada pelos profissionais. O estudo indica que h uma disputa entre o projeto de assistncia obsttrica delineado pela mulher e o projeto do profissional, de modo que a indicao mdica continua a prevalecer. Apesar dos esforos dos profissionais da Estratgia de Sade da Famlia do municpio investigado, as prticas educativas realizadas com as gestantes, ainda precisam ser desenvolvidas a fim de possuir um cunho emancipatrio, na superao de uma prtica transmissora de modo a empoderar a mulher para a sustentao de suas decises. Observa-se que as atividades so orientadas por um planejamento, entretanto, a avaliao das aes no acontecem, de modo que se faz necessria a reflexo dos profissionais acerca das formas de avaliao das prticas desenvolvidas. A pesquisa recomenda a criao de comits de avaliao das indicaes de cesrea; o investimento na formao permanente dos profissionais, sobretudo em Educao e Sade; e a reavaliao da metodologia de desenvolvimento dessas atividades com o intuito de se pensar em estratgias que possam envolver as mulheres na construo das prticas educativas, no sentido de empoder-las para a tomada de deciso e para a defesa de seu projeto de parto.

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Esta dissertao tem como objetivo analisar e discutir os romances-ensaios O Dia da Coruja e A Cada um o Seu, de Leonardo Sciascia, em perspectiva comparada com as narrativas policiais A Forma da gua e O Ladro de Merendas, de Andrea Camilleri, no que diz respeito aos traos estilsticos, histricos e temticos das obras em foco. Na pesquisa, refletiu-se sobre a utilizao da estrutura do romance policial como estratgia de composio empregada pelos dois autores sicilianos, a fim de criticarem a realidade sociopoltica italiana dos ltimos 50 anos. Ao final, apontam-se diferenas e identidades existentes entre os citados ttulos e se conclui que, L.Sciascia, em tom amargo e incisivo, deu matria de seus romances um perfil tanto de narrativa ficcional quanto de ensaio poltico-filosfico, com o objetivo de denunciar, em seus pseudo-gialli, no apenas crimes, mas, principalmente, a falta de tica no seio da justia de seu pas. J A.Camilleri eternizou seu perfil de escritor giallista, criando a figura do inspetor Salvo Montalbano e ao lanar mo do recurso do riso srio. Tal artifcio no invalidou, ao contrrio, sublinhou ironicamente a denncia a toda forma de criminalidade, de corrupo e de abuso do poder, na fictcia Vigata, espao imaginrio representativo da Sicilia e da Itlia

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A criana, nos primeiros anos de vida, entra em contato com a leitura pela via ldica, no seio familiar. Ao ingressar na escola, nas sries iniciais, continua exposta a textos que tm como caracterstica principal o ldico e o prazeroso. Com o avanar das sries, a postura em relao leitura vai mudando e passa a mote para a apresentao e desenvolvimento dos contedos curriculares. O gosto pela leitura que aproximou o discente do texto aos poucos deixado de lado. O aluno vai perdendo o interesse pela leitura e j lugar comum na escola, qui na sociedade atual, dizer que o aprendiz no gosta de ler, no sabe ler com competncia, por isso, no consegue acompanhar as exigncias escolares. Na prtica docente, observa-se que os alunos leem, visto as numerosas publicaes destinadas aos jovens, no leem o que a escola quer. Tal constatao leva a questionamentos acerca do problema e a pensar em um caminho para resgatar no discente a curiosidade, o gosto e o prazer pela leitura de um bom texto, fato corroborado pelos PCNs. Com o intuito de trabalhar essa nuana da leitura, que est relegada a segundo plano pela escola, decidiu-se pelo desenvolvimento de uma oficina de leitura com alunos do 8 ano do Ensino Fundamental de uma escola pblica da cidade do Rio de Janeiro, organizada por gneros textuais trabalhados um por vez, e levar os alunos a ler textos originais e completos, fugindo fragmentao do livro didtico. A seleo do material de leitura foi feita pela pesquisadora e, quando necessrio, foi solicitada a colaborao dos jovens, alm da utilizao dos recursos disponveis na escola. Adotou-se as posies tericas de Mikhail Bakhtin (2006) acerca de lngua, fala e enunciao; dialogismo e polifonia para corroborar as afirmaes. No que se refere a texto, discurso e gneros textuais, se tomou como base o trabalho de Coutinho (2004) e Marcuschi (2008). Para analisar as questes que envolvem leitura, principalmente, a escolar, foram consultados os PCNs e o trabalho de Silva (1998). Dentre outros. As atividades da oficina levaram reflexo sobre as prticas de leitura na escola, pois, mesmo os PCNs propondo uma abordagem sociointeracionista, na realidade, no funciona. O livro didtico ainda a base do trabalho do professor. Outra forma de apresentao do texto em outros ambientes promoveu um trabalho produtivo no qual a maioria se envolveu e saiu da condio de leitores passivos a ativos e participativos. Houve diversas dificuldades, porm, ficou a certeza que se fez a diferena e se resgatou muito do leitor adormecido em cada aluno participante. As afirmaes valem para esse pequeno grupo da investigação, no se podendo generalizar

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O presente trabalho visa a contribuir com o avano das pesquisas na rea de multimodalidade, mais especificamente na rea aplicada ao contexto de ensino de lngua estrangeira. Analisa-se uma amostra de textos multimodais em um livro didtico produzido e utilizado no Brasil como ferramenta para o ensino de ingls como lngua estrangeira para alunos adultos iniciantes em um curso livre. Tendo em vista a preocupao, apontada no prprio material didtico, em atender s necessidades e expectativas desses alunos, objetiva-se, atravs desta investigação: verificar como se d a interao entre o verbal e o visual no livro didtico selecionado; verificar como essa interao contribui para atingir os objetivos pedaggicos propostos pelo material; e, por fim, contribuir, de alguma maneira, para o letramento multimodal de alunos em lngua estrangeira. Tais objetivos determinam a natureza hbrida desta pesquisa que, alm da sua dimenso analtico-descritiva, apresenta tambm uma dimenso pedaggica, que visa a apresentar propostas de trabalho multimodal com algumas das atividades selecionadas para anlise. A seleo dos textos multimodais para a composio do corpus desta pesquisa foi baseada na observao da recorrncia de imagens com determinados personagens ao longo do livro. Tal recorrncia provocou questionamentos que s poderiam ser respondidos a partir da anlise desses personagens representados em situaes de (inter)ao, o que deu lugar seleo das representaes narrativas que os inclussem. Os personagens em questo so desenhos criados para os fins pedaggicos do material e so representados em situaes sociais muito limitadas: a maior parte dessas representaes parece formar uma sequncia narrativa cuja interao acontece em uma festa; entre as outras representaes, que no representam a referida festa como contexto, incluem-se interaes no escritrio, no restaurante, no parque e ao telefone. Uma anlise da representao visual desses atores sociais revelou que, apesar da incluso de uma negra entre os personagens, e a consequente suposta viso multicultural transmitida com essa incluso, os participantes representam um grupo homogneo, pertencentes ao mesmo segmento social, que s interagem entre eles mesmos em situaes sociais limitadas, no sendo, portanto, representativos da diversidade tnica, social e cultural do Brasil, ou dos pases em que o ingls falado. Aps a anlise da representao dos atores sociais, analisam-se, com vistas a atingir os objetivos deste trabalho, os padres de representao e de interao nos textos multimodais selecionados, segundo categorias do quadro da multimodalidade de van Leeuwen (1996). Verifica-se, a partir de tais anlises, que o verbal e o visual nem sempre apresentam uma relao direta, e que, quando apresentam, tal relao no explorada pelo material, tornando o visual um elemento meramente decorativo que, na maioria das vezes, em nada contribui para o desenvolvimento das unidades. Por essa razo, e por se tratar de uma pesquisa centrada no contexto pedaggico, propem-se, ao final das anlises, atividades de explorao de alguns dos textos multimodais analisados, visando formao multimodal do aluno em lngua estrangeira

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Esta investigação enfoca processos de ensino, aprendizagem e avaliao na graduao mdica, que acontecem em servios bsicos do Sistema nico de Sade (SUS), com nfase nos entraves e potencialidades para a transformao das relaes entre a formao e a assistncia na perspectiva da integralidade, tendo como referncia as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduao em medicina, homologadas pelo Conselho Nacional de Educao em 2001. Com uma abordagem metodolgica qualitativa que rene contribuies da etnografia, da pesquisa transdisciplinar e da cartografia, a pesquisadora prope ao leitor um dilogo com os relatos de suas observaes (de experincias formativas na ateno bsica) e dados oriundos da sua prpria preceptoria de estudantes de medicina envolvidos em atividades em um centro municipal de sade. Aponta desafios que necessitam ser enfrentados como: a hegemonia da racionalidade biomdica na conformao do modelo tecnoassistencial e a necessidade de efetivar uma poltica de recursos humanos no setor que incentive a integrao universidade-servio-comunidade, na aproximao da graduao ao cotidiano do trabalho em sade e realidade de vida da populao. Estas questes esto associadas ao atual debate sobre integrao curricular , educao permanente visando uma prxis formativa criativa que envolva o desenvolvimento de competncias (tcnico-polticas) e o compromisso para com o cuidado no SUS. Conclui que justamente na trama local cotidiana, na problematizao e intercmbio entre experincias, que afloram caminhos criativos na superao das rotinas e prticas mecanizadas . Estes processos transformadores so matrias de reflexo para que novos projetos de cuidado sejam construdos coletivamente, emergindo novos patamares na assistncia e na formao.

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A microtomografia computadorizada (uCT) uma tcnica de ensaio no destrutivo, frequentemente utilizada no estudo da estrutura interna de ossos, com uma resoluo espacial da ordem de mcrons. Neste trabalho, seis pares de amostras sseas (fmur de rato) foram estudados atravs da uCT. Os ensaios foram conduzidos na presena ou no de filtros de alumnio (espessura de 0,25; 0,50 e 0,75 mm), utilizando-se trs nveis de resoluo (33,3; 15,0 e 9,5 um). Os parmetros de arquitetura ssea BS (rea ssea da amostra), BV (volume sseo da amostra), TS (rea superficial da amostra), TV (volume da amostra), BV/TV (razo entre o volume sseo e o volume da amostra), BS/BV (razo entre a rea ssea da amostra e o volume sseo da amostra), Tb.N (densidade trabecular), Tb.Th (espaamento entre as trabculas), Tb.Sp (separao trabecular), conectividade e anisotropia foram determinados atravs das anlises em duas (2D) e/ou trs (3D) dimenses. A comparao entre os valores dos parmetros obtidos atravs dessas anlises foi realizada atravs do teste t pareado e da correlao de Pearson. Com base nos resultados, foi possvel determinar a influncia da resoluo da imagem na qualidade dos parmetros da arquitetura ssea obtidos atravs das anlises 2D e/ou 3D. Os dados mostram que a presena de filtro de alumnio tambm afeta a qualidade desses parmetros. Assim, os melhores resultados so obtidos com resoluo mxima e filtro de alumnio com espessura de 0,25 ou 0,50 mm.

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Nos ltimos anos, a populao de idosos vem crescendo em todo o mundo, e a pesquisa de marcadores de risco cardiovascular mais precoces de fundamental importncia. Um desses marcadores a doena arterial perifrica (DAP), cuja prevalncia aumenta com a idade. A DAP pode ser avaliada de forma simples e no invasiva atravs do ndice tornozelo-braquial (ITB) que, por sua vez, pode ser obtido por clculos diferentes. At o momento, apenas o mtodo tradicional foi utilizado no clculo do ITB na populao idosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em idosos hipertensos que se mostrassem independentes para as atividades dirias, os principais fatores relacionados reduo do ITB, considerando-se duas formas distintas de calcular o ndice. Os pacientes (n=65) foram submetidos avaliao clnica, geritrica e laboratorial, e divididos nos grupos com ITB normal (> 0,9) e ITB reduzido (&#8804; 0,9). Inicialmente o ITB foi calculado a partir da diviso da maior presso sistlica dos membros inferiores pela maior presso das artrias braquiais. Em seguida, o clculo do ITB foi realizado por um mtodo alternativo, a partir da utilizao da menor ao invs da maior mdia de presso sistlica nos membros inferiores. A mdia de idade foi de 74 anos, sendo 76% do sexo feminino. A prevalncia de ITB reduzido foi de 18% pelo mtodo convencional e de 32% pelo mtodo alternativo. Na avaliao pelo mtodo convencional, o grupo com ITB baixo apresentou maior prevalncia de doenas cardiovasculares (58 vs 9%, p<0,001), diabetes (83 vs 13%, p<0,01), sndrome metablica (75 vs 41%, p<0,05), e valores significativamente maiores de presso arterial sistlica (1699 vs 1523 mmHg, p<0,05) e presso de pulso (877 vs 672 mmHg, p<0,01). A reduo do ITB pelo mtodo alternativo mostrou associao com as mesmas variveis, mas adicionalmente com maior freqncia de tabagistas (29 vs 20%, p<0,05) e maiores nveis de LDL-colesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0,05). Alm disso, o mtodo alternativo foi capaz de detectar pacientes sem alto risco pelo escore de Framingham, mas obesos e com sndrome metablica. Esses dados apontariam para um valor adicional desta forma de estimar o risco ao escore de Framingham na estratificao de risco cardiovascular, sugerindo sua incorporao na rotina de avaliao de pacientes idosos

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Esta pesquisa tem por objetivo discutir os modelos de leitura subjacentes ao trabalho proposto em sites de ensino de Francs de Lngua Estrangeira (FLE). Para compreender como se apresentam os modelos de leitura nesses contextos, consideramos como base terica de partida a concepo scio-interacional da lngua. Para tal, contextualizamos a necessidade de uma constante reflexo acerca do processo de ensino/aprendizagem de FLE. Em seguida, apresentamos a motivao para desenvolver a pesquisa e apresentamos, resumidamente, o nosso percurso metodolgico. Destacamos a reviso bibliogrfica, apresentando os modelos de leitura e as estratgias que envolvem essa atividade em meio virtual. O primeiro momento de nossa pesquisa foi de cunho exploratrio porque no tnhamos conhecimento do universo de sites voltados para o ensino de FLE. A pesquisa , tambm, de natureza documental uma vez que trabalhamos com sites tomados como documentos. Optamos pelo carter descritivo pois, a partir da descrio, baseada nos critrios de anlise, do material retirado dos sites que fazem parte do nosso corpus, que respondemos e confirmamos nossas hipteses. Nosso mtodo de anlise o qualitativo porque buscamos interpretar, a partir de nossas observaes dos documentos selecionados em um primeiro momento. Aps estabelecer os critrios, partimos para a discusso e anlise dos dados e, em seguida, fazemos algumas orientaes aos professores que quiserem utilizar o material disponibilizado pelos sites analisados. No captulo final, fazemos consideraes sobre a pesquisa, apresentamos os resultados das anlises, explicitamos a importncia do trabalho para a construo do conhecimento acerca da leitura em meio virtual, e, finalmente, recomendamos novos estudos, diante do que encontramos, para que o ensino da leitura em Lngua Estrangeira contribua para a formao de leitores autnomos

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Muitos trabalhos tm buscado compreender como se d o processamento da concordncia entre sujeito e verbo e investigar fatores que possam influenciar a produo correta da concordncia, gerando os chamados erros de concordncia verbal. Franck et al (2010) realizaram pesquisa na lngua francesa e encontraram interferncia devido a elemento movido sintaticamente na produo da concordncia verbal. Se faz necessrio investigar se o fenmeno envolvendo movimento o mesmo em sentenas do portugus brasileiro. Sendo assim, nosso objetivo foi investigar uma possvel interferncia de cpia de nmero plural entre sujeito e verbo (em relao de concordncia) de elemento movido sintaticamente em construo de rvore sinttica do PB, observando a origem do erro e tentando mostrar se h autonomia do formulador sinttico. Ao propormos o dilogo entre Teoria Lingustica e Psicolingustica utilizando o Programa Minimalista, verso mais atual do Gerativismo de Chomsky, a fim de observar a derivao sinttica e o processamento das sentenas, acreditamos que o estudo de formulao sinttica e um olhar por meio de um modelo de processamento, que abarquem tanto a formulao como a produo, esclareceriam a ns pontos importantes sobre o funcionamento da concordncia verbal. A nossa hiptese a de que um erro de concordncia verbal no ocorra devido ao formulador sinttico em estruturas de PB, buscaremos respostas para isso no modelo MIMC (Modelo Integrado Misto da Computao On-Line) (Corra & Augusto, 2007). No entanto, por outro lado, se um erro de concordncia ocorre, tentaremos encontrar uma outra explicao que no proveniente da sintaxe, tal como, por exemplo, devido a aspecto de ordem morfofonolgica e devido a tamanho da sentena, como colocado pelo modelo PMP (Modelo de Processamento Monitorado por parser (Rodrigues, 2006). medida que realizamos dois experimentos com sentenas declarativa e interrogativa com o movimento do elemento DP e QU, os resultados mostram que o tamanho da sentena e fatores morfofonolgicos podem produzir interferncia devido ao tipo de elemento movido. Os resultados cedem terreno para assumir um formulador sinttico autnomo e abre caminho para prximas investigaes sobre o processamento da concordncia verbal e possveis interferncias durante a sua produo