323 resultados para Economia de escala Teses


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O presente trabalho visa analisar as condies do processo de trabalho de uma empresa mineradora, de capital multinacional, em usinas de pelotizao, instaladas em Anchieta/ES. Pretende, tambm, examinar os determinantes desse processo e as conseqncias para a sade dos trabalhadores, levando em considerao sua exposio aos riscos, relacionadas destruio do meio ambiente. Os procedimentos metodolgicos adotados na pesquisa consistiram basicamente de estudo bibliogrfico, anlise documental e aplicao de questionrios aos trabalhadores da empresa residentes nesse municpio. O estudo parte da relao existente entre capital, trabalho e sade do trabalhador, tendo como marco histrico a revoluo industrial. Destacam-se nesse resgate os diferentes momentos do sistema produtivo capitalista, fazendo um paralelo com os sistemas de sade em relao ao trabalhador. Verificamos que, com a expanso dos estudos sobre trabalho e sade do trabalhador, as discusses no ficaram restritas ao cho da fbrica, passando a articular o mundo da produo e o ambiente de trabalho, introduzindo o debate sobre a deteriorao das condies ambientais em escala planetria no atual estgio de desenvolvimento do capitalismo. O campo de anlise em que os aspectos pontuados so examinados a cidade de Anchieta/ES, onde se localiza a empresa pesquisada. O processo de operao das usinas de pelotizao nessa localidade transformou o pequeno lugarejo praiano, que vivia apenas da pesca, da agricultura familiar e do turismo tradicional, no litoral sul do Esprito Santo, em sede de um possvel conglomerado de empresas e indstrias ligadas ao minrio, siderurgia, ao petrleo e gs. Como resultantes dos efeitos desse processo de produo, nas condies de vida dos trabalhadores, observa-se que as alteraes produzidas pela empresa influenciam destrutivamente as duas principais fontes de produo da sua riqueza: a natureza, configurada no meio-ambiente local e nacional, e a fora de trabalho nela alocada que fica submetida a todos os fatores de risco a sua sade.

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Esta tese tem o objetivo geral de investigar a associao entre estresse e acidentes no trabalho em funcionrios tcnico-administrativos efetivos de uma universidade pblica no Rio de Janeiro por meio de modelos multinveis. Para alcanar tal objetivo, a tese foi distribuda em dois artigos. O primeiro artigo investiga a associao entre estresse e acidentes no trabalho considerando componentes hierrquicos da estrutura dos dados por meio de modelos multinveis com funcionrios no primeiro nvel agrupados em setores de trabalho no segundo nvel. O segundo artigo investiga o comportamento dos coeficientes fixos e aleatrios dos modelos multinveis com classificao cruzada entre setores de trabalho e grupos ocupacionais em relao aos modelos multinveis que consideram apenas componentes hierrquicos dos setores de trabalho, ignorando o ajuste dos grupos ocupacionais. O estresse psicossocial no trabalho foi abordado a partir das relaes entre alta demanda psicolgica e baixo controle do processo laboral, Estas dimenses foram captadas por meio da verso resumida da escala Karasek, que tambm contm informaes sobre o apoio social no trabalho. Dimenses isoladas do estresse no trabalho (demanda e controle), razo entre demanda psicolgica e controle do trabalho (Razo D/C) e o apoio social no trabalho foram mensurados no nvel individual e nos setores de trabalho. De modo geral, os resultados destacam a demanda psicolgica mensurada no nvel individual como um importante fator associado ocorrncia de acidentes de trabalho. O apoio social no trabalho, mensurado no nvel individual e no setor de trabalho, apresentou associao inversa prevalncia de acidentes de trabalho, sendo, no setor, acentuada entre as mulheres. Os resultados tambm mostram que os parmetros fixos dos modelos com e sem classificao cruzada foram semelhantes e que, de modo geral, os erros padres (EP) foram um pouco maiores nos modelos com classificao cruzada, apesar deste comportamento do EP no ter sido observado quando relacionado aos coeficientes fixos das variveis agregadas no setor de trabalho. A maior distino entre as duas abordagens foi observada em relao aos coeficientes aleatrios relacionados aos setores de trabalho, que alteraram substancialmente aps ajustar o efeito da ocupao por meio dos modelos com classificao cruzada. Este estudo refora a importncia de caractersticas psicossociais na ocorrncia de acidentes de trabalho e contribui para o conhecimento dessas relaes a partir de abordagens analticas que refinam a captao da estrutura de dependncia dos indivduos em seu ambiente de trabalho. Sugere-se a realizao de outros estudos com metodologia similar, que permitam aprofundar o conhecimento sobre estresse e acidentes no trabalho.

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A importncia da empatia como um elemento indispensvel para o desenvolvimento infantil saudvel tem sido apontada em diversos estudos. Contudo, so muito poucos os registros de pesquisas nacionais sobre programas desenvolvidos com o objetivo de promov-la, ou de potencializar o seu desenvolvimento. Embora parta de uma base biolgica inata, a empatia depende da estimulao social, das prticas educativas e do contexto em que as crianas crescem, para desabrochar plenamente. Ao lado dos pais, a escola, onde as crianas passam grande parte do seu dia, ocupa um lugar de destaque na educao infantil. Considerando a importncia da empatia para o desenvolvimento infantil saudvel, e a influncia que a educao escolar pode ter sobre ela, props-se a realizao de um programa com o objetivo de potencializar o seu desenvolvimento, na escola. O objetivo geral deste estudo foi desenvolver o programa e testar a sua eficcia. Os objetivos especficos foram os seguintes: a) Elaborar e descrever os procedimentos utilizados na interveno; b) Verificar se, aps a concluso do programa, os participantes apresentariam nveis significativamente mais elevados nas medidas de empatia, em comparao linha de base; c) Verificar se, aps a concluso do programa, os participantes do grupo experimental apresentariam nveis significativamente mais elevados nas medidas de empatia em comparao s crianas do grupo controle; d) Adicionalmente, continuar a normatizar o Teste de Empatia em Ceninhas (TEC: Motta, 2005). Para a avaliao da empatia, usamos: uma medida de auto-relato a Escala de Empatia para Crianas e Adolescentes (EECA: Bryant, 1982); uma medida de empatia acurada o TEC (Motta, 2005); a avaliao do professor o Teachers Rating of Empathy (Barnett & cols., 1982); e a avaliao dos alunos o Empatia do Coleguinha, adaptado do Peers Rating of Empathy (Barnett & cols., 1982). Participaram do programa 43 alunos, da segunda e terceira srie do ensino fundamental, de uma escola municipal do Rio de Janeiro. Cada turma foi dividida, aleatoriamente, em dois grupos, um deles experimental/placebo (EP experimental no primeiro segmento da pesquisa, placebo, no segundo) e o outro, placebo/experimental (PE placebo no primeiro segmento da pesquisa, experimental, no segundo). Seguimos o modelo longitudinal pr e ps-teste. Na primeira fase da pesquisa, os grupos EP participaram de 11 encontros de uma hora de durao, com atividades orientadas para o desenvolvimento da empatia, enquanto os grupos PE participaram de atividades de recreao infantil. Na segunda fase, os grupos PE receberam o mesmo tratamento oferecido aos grupos EP, na primeira fase, vice-versa. Os resultados indicaram que o treinamento beneficiou a empatia dos participantes da pesquisa. Sugere-se que a implementao de programas para o desenvolvimento da empatia pode contribuir para a promoo e o aperfeioamento desta habilidade nas escolas.

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O processo de terciarizao da economia, o qual se faz presente claramente desde os primrdios da cidade do Rio de Janeiro, promoveu profundas transformaes na organizao interna da cidade, o que implica em novos usos do espao urbano e gera novos processos na cidade, sobretudo em nossa rea de estudo, o bairro de Botafogo. O processo de globalizao provoca mudanas significativas na economia mundial. A cidade, portanto se insere nos espaos de globalizao e, assim, sofre mudanas que vo se refletir em sua estrutura urbana. Desta forma, o setor de servios dinamizado, reforando, ento, o processo de terciarizao. Neste caso, se torna evidente a relao entre urbanizao as atividades tercirias. Percebe-se, assim, o surgimento de um novo modelo de urbanizao, atrelado presena destas atividades tercirias, as quais sero de suma importncia para a constituio de novas centralidades no espao interno da cidade, como o caso de Botafogo. Neste contexto, os espaos de cultura e lazer tm fundamental importncia, visto que atraem fluxos de consumidores, os quais se aproveitam da infraestrutura proporcionada pelo Estado, sobretudo de transportes, atravs do metr e das inmeras linhas de nibus que servem o bairro. Os espaos de cultura e lazer possuem uma grande importncia no contexto de renovao de Botafogo, uma vez que o bairro apresenta uma grande concentrao de equipamentos desta natureza, os quais contribuem para uma maior circulao de pessoas em seu espao interno. Observam-se duas reas de concentrao destes espaos em Botafogo, as quais se localizam nas extremidades e adjacncias do principal eixo virio do bairro, onde podemos encontrar tambm onde se concentram servios especializados. Ento, podemos dizer que, na esfera do consumo, estes espaos de cultura e lazer surgem como resultado de aes pblicas e privadas. Os espaos de cultura e lazer promovem uma nova dinmica a Botafogo e gera impactos na economia urbana do Rio de Janeiro. So responsveis pelo surgimento de uma nova centralidade no mbito da cidade e contribuem, portanto, para o processo de reestruturao urbana da cidade do Rio de Janeiro

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O estudo das formas de relevo atravs da geomorfometria cincia que quantifica as superfcies topogrficas demanda que mltiplas escalas sejam consideradas simultaneamente. Esse fato soma-se continuidade espacial inerente topografia, a qual raramente apresenta limites naturais abruptos, para conceder um carter vago s formas de relevo. Essa dupla vagueza, no entanto, raramente abordada de forma explcita em trabalhos cientficos que, usualmente, valem-se de limiares e definies subjetivas e arbitrrias para descreverem o relevo. Dentro desse contexto, o trabalho apresenta um mtodo inovador de caracterizao geomorfomtrica multiescala de modelos digitais de terreno (MDTs). A abordagem proposta baseia-se no mtodo de extrao de feies morfomtricas de Wood (1996), mas o modifica em um nmero de maneiras: (i) expandindo o nmero de classes identificadas; (ii) transformando-o em um sistema fuzzy, cujos conjuntos fuzzy so parametrizados automaticamente e; (iii) limitando localmente a escala mxima de anlise de maneira no-supervisionada. Como resultado, obtm-se um mapa de feies fundamentais e um mapa de escalas fundamentais que, juntos, sintetizam a estrutura multiescala das superfcies. Alm disso, so produzidos mapas de pertinncias fuzzy e de ndice de confuso para cada escala analisada, assim como verses multiescala dos mesmos. Para avaliar a transferibilidade e o carter no-supervisionado do mtodo, foram analisados cinco MDTs oriundos de bases de dados distintas, com diferentes resolues e extenses espaciais, compreendendo regies continentais, do fundo dos oceanos e do planeta Marte. Os resultados obtidos foram avaliados em relao utilizao de escalas e parametrizaes fixas, atestando a capacidade do mtodo de empreender caracterizaes geomorfomtricas mais completas do que abordagens convencionais. Duas aplicaes foram ainda propostas: a parametrizao geomorfomtrica multiescala e o desenvolvimento de uma assinatura morfomtrica multiescala, demonstrando claros caminhos para a continuidade da pesquisa. Como concluso geral, no obstante a algumas limitaes apontadas, considerou-se que o trabalho apresentado alcanou seu objetivo de prover a caracterizao geomorfomtrica multiescala de modelos digitais de terreno.

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Na dcada de 90 com o aumento da capacidade de processamento e memria dos computadores, surgiu a fotogrametria digital, que tem como objetivo principal o mapeamento automtico das feies naturais e artificiais do terreno, utilizando a imagem fotogramtrica digital como fonte primria de dados. As solues fotogramtricas se tornaram mais compactas e versteis. A estao fotogramtrica digital educacional E-FOTO um projeto multidisciplinar, em desenvolvimento no laboratrio de Fotogrametria Digital da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que se baseia em dois pilares: autoaprendizado e gratuidade. Este trabalho tem o objetivo geral de avaliar a qualidade das medies fotogramtricas utilizando a verso integrada 1.0β do E-FOTO. Para isso foram utilizados dois blocos de fotografias de regies distintas do planeta: um bloco de fotografias (2005) do municpio de Seropdica-RJ e um bloco de fotografias antigas (1953) da regio de Santiago de Compostela, na Espanha. Os resultados obtidos com o E-FOTO foram comparados com os resultados do software comercial de fotogrametria digital Leica Photogrammetry Suite (LPS 2010) e com as coordenadas no espao-objeto de pontos medidos com posicionamento global por satlite (verdade de campo). Sendo possvel avaliar as metodologias dos softwares na obteno dos parmetros das orientaes interior e exterior e na determinao da exatido das coordenadas no espao-objeto dos pontos de verificao obtidas no mdulo estereoplotter verso 1.64 do E-FOTO. Os resultados obtidos com a verso integrada 1.0β do E-FOTO na determinao dos parmetros das orientaes interior e exterior e no clculo das coordenadas dos pontos de verificao, sem a incluso dos parmetros adicionais e a autocalibrao so compatveis com o processamento realizado com o software LPS. As diferenas dos parmetros X0 e Y0 obtidos na orientao exterior com o E-FOTO, quando comparados com os obtidos com o LPS, incluindo os parmetros adicionais e a autocalibrao da cmara fotogramtrica, no so significativas. Em funo da qualidade dos resultados obtidos e de acordo com o Padro de Exatido Cartogrfica, seria possvel obter um documento cartogrfico Classe A em relao planimetria e Classe B em relao altimetria na escala 1/10.000, com o projeto Rural e Classe A em relao planimetria e Classe C em relao altimetria na escala 1/25.000, com o Projeto Santiago de Compostela. As coordenadas tridimensionais (E, N e H) dos pontos de verificao obtidas fotogrametricamente no mdulo estereoplotter verso 1.64 do E-FOTO, podem ser consideradas equivalentes as medidas com tecnologia de posicionamento por satlites.

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As cmaras municipais constituram-se em um dos mais notveis mecanismos de manuteno do vasto imprio ultramarino portugus. Originavam-se dos antigos conselhos medievais, aglutinavam os interesses das elites coloniais ao serem compostas pelos homens bons da colnia, detinham considervel poder sobre a sociedade local alm de terem a liberdade de representar ao rei de Portugal seus anseios ou dificuldades. Paralelo, ao poder do senado da cmara municipal, encontravam-se as autoridades nomeadas pelo rei de Portugal: governadores coloniais. Este compartilhamento do poder na colnia gerava, muitas vezes, conflitos entre a cmara municipal e os funcionrios rgios. No Rio de Janeiro, setecentista, vrios fatores internos e externos colnia deterioraram as relaes entre os governadores coloniais e os membros do senado.Tal situao agrava-se com as incurses corsrias francesas de 1710 e 1711 que demonstraram a fragilidade do imprio portugus que h muito deixara de ter um poder naval significativo, perdendo espaos para potncias como a Frana, Inglaterra e Holanda. Incapaz de conter os inimigos no vasto oceano, desprovido de meios navais capazes de patrulhar os litorais de suas colnias na frica, sia e Amrica, em especial o do Brasil, o imprio portugus dependia cada vez mais dos recursos humanos de suas colnias para a manuteno do seu territrio ultramarino. A corte portuguesa sofreu duro impacto com a conquista da cidade do Rio de Janeiro por Duguay-Trouin e, ao longo dos prximos anos, procurou fortalecer o sistema defensivo de sua colnia com o envio de tropas e navios alm da construo de novas fortalezas e o reaparelhamento do sistema defensivo j existente.Todo este esforo para a guerra era bancado, em sua maior parte, com recursos da prpria colnia do Rio de Janeiro. Obviamente este nus no agradava a incipiente elite mercantil que florescia na colnia resultando no fato de que a poltica de enclausurar o Rio de Janeiro entre muralhas e fortificaes, s custas da economia colonial, colocou em campos opostos os funcionrios do rei e os membros do senado por vrias vezes nas primeiras dcadas do sculo XVIII. Surgiram inevitveis conflitos pelo uso e posse do territrio urbano do Rio de Janeiro cada vez mais pontilhado por fortalezas, sulcado por extensas valas e trincheiras a impedir-lhe o crescimento urbano. Alm do conflito territorial, em funo da expanso da atividade mercantil desenvolvida pelos colonos, as disputas comerciais envolveram as elites locais, vidas por lucros e impulsionadas ao comrcio devido descoberta do ouro na regio das Minas, e as autoridades e comerciantes lusos, uns querendo controlar a atividade comercial que crescia em acelerado ritmo, outros querendo lucrar e disputar espaos com as elites coloniais locais. No meio destes embates encontrava-se a Cmara Municipal do Rio de Janeiro, objetivo maior desta pesquisa, a defender os interesses das elites da colnia, pois delas era representante. Era uma disputa em que, muitas vezes, seus membros pagaram com a perda da liberdade e dos seus bens frente a governadores coloniais mais intolerantes

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Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva de fonte secundria,que adota uma abordagem quantitativa descritiva-exploratria. A partir da constatao de altos ndices de absentesmo nas unidades hospitalares, despertou-se o interesse em estudar os custos diretos das doenas ocupacionais que levam aos afastamentos e seu impacto econmico para o oramento de recursos humanos de um hospital universitrio do Rio de Janeiro. Neste contexto, definiu-se como objeto de estudo, o impacto econmico do absentesmo por doena na equipe de enfermagem e, como objetivos: identificar as causas prevalentes de afastamentos no hospital universitrio, de acordo com Classificao Internacional de Doenas e Problemas Relacionados a Sade (CID-10); estimar os custos diretos mnimos das doenas que afastaram o trabalhador de enfermagem; estimar o custo real aproximado do absentesmo relacionado a 1 (um) dia de trabalho prestado pelos trabalhadores de enfermagem, com projeo de 1 (um) ms e 1(um) ano numa viso operacional do Sistema nico de Sade (SUS). Foi utilizada uma amostra estratificada de pronturios dos profissionais de sade da equipe de enfermagem (enfermeiros e tcnicos de enfermagem), a partir do seguinte critrio de incluso: profissionais de enfermagem concursados com afastamento no ano de 2010 e com diagnstico mdico determinante do afastamento, definido claramente. Para a coleta das informaes foi feita a apreciao dos documentos arquivados no Servio de Sade do Trabalhador do hospital estudado e contou com a apreciao de especialistas mdicos relativos aos grupos de diagnsticos estudados, orientados por roteiros criados pela pesquisadora. Os dados foram analisados e armazenados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 15 e no editor Microsoft excel 2003. Dentre os resultados obtidos tiveram destaque para as seguintes causas de afastamento, respectivamente, s doenas do sistema osteomuscular, os fatores que influenciam o estado de sade e o contato com servios de sade, os transtornos mentais e comportamentais, as leses, envenenamento e outras consequencias de causas externas e, as doenas do sistema circulatrio, que representam um custo estimado aproximado de R$ 2,6 milhes. Pde-se constatar que o impacto econmico do absentesmo decorrentes dos agravos sade para o oramento de recursos humanos do hospital universitrio foi de aproximadamente 2,7%. O custo real aproximado do absentesmo de enfermagem por dia, foi avaliado em R$ 92,50, tendo projeo mensal de R$ 2.775,00 e anual de R$ 33.300,00. Recomenda-se avaliar o absentesmo dos profissionais regularmente para identificar as causas reais do absentesmo por doena, a fim de definir metas para os programas de interveno sade dos trabalhadores e promover uma Gesto participativa que favorea uma anlise do processo de trabalho no que concerne o atendimento das necessidades de sade e operacionais da fora de trabalho, determinantes do absentesmo.

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Nesta dissertao, analisam-se alguns ditos populares retomados em msicas do cancioneiro popular, com base na teoria da metfora conceptual (Lakoff e Jonhson, 1980; Kvecses, 2002), e na teoria da integrao conceptual (Fauconnier e Turner, 2002). Busca se investigar se a projeo metafrica presente no dito empregado em situaes cotidianas se sustenta, quando o mesmo retomado em uma letra de msica. Este estudo encontra sua justificativa em uma das assunes basilares da lingustica cognitiva de que as metforas conceptuais esto presentes tanto nas conversas cotidianas quanto nas manifestaes literrias e artsticas. Pretende se, assim, observar a multidirecionalidade dos processos de significao desse tipo de construo lingustica, a fim de postular seu poder projetivo e metafrico na mente dos falantes. Dentro do repertrio de construes proverbiais em portugus, perceptvel a construo proverbial condicional com a configurao sinttico semntica [x P Q], entre as quais foi escolhida como objeto de estudo a configurao [Quem P Q]. A escolha das msicas foi aleatria, j que no se buscou um gnero ou estilo especfico, mas canes que possussem ditos populares em suas letras. Na anlise, de cunho interpretativo, procedeu-se a identificao do papel da metfora conceptual presente no dito empregado em situaes cotidianas e nas 10 msicas selecionadas para este estudo. Em seguida, postularam-se redes de integrao conceptual subjacente ao sentido dos ditos nas interaes em geral e nas msicas, de modo a explicar que as diferenas de sentido observadas ou no nos ditos transpostos para letras de msicas esto relacionadas ao tipo de rede de integrao conceptual ativado durante o processo de mesclagem. As redes de integrao postuladas para explicar a construo de sentido dos ditos e destes nas msicas analisadas, revelam compresses das relaes de CAUSA EFEITO, MUDANA, IDENTIDADE, ANALOGIA DESANALOGIA e TEMPO, devido, sobretudo, ao papel que os ditos desempenham ao ilustrar cenas da vida das pessoas. Entre as metforas que estruturam os ditos, nas interaes e nas msicas, encontram-se A VIDA UMA VIAGEM / A VIDA UM TRAJETO QUE DEVE SER PERCORRIDO COM CAUTELA / VIDA UM JOGO DE AZAR; TEMPO LOCAL PARA ONDE ALGO SE DESLOCA; DIFICULDADES SO IMPEDIMENTOS (IN) TRANSPONVEIS; RELIGIO UMA TRANSAO COMERCIAL; MORAL UM OBJETO PRECIOSO (MAS FRGIL COMO O VIDRO); EXAGEROS SO GOLPES INCERTOS. Espera-se que a hiptese aventada com este estudo motive outras pesquisas sob o escopo terico da Lingustica Cognitiva; em especial, as teorias da metfora e da mesclagem conceptual, as quais revelaram um potencial descritivo promissor para anlise de fenmenos semntico-pragmticos da lngua portuguesa, como os ditos populares, construes situadas no topo da escala de idiomaticidade

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A pesquisa objetivou investigar a formao dos conselheiros escolares nas Escolas Municipais de Duque de Caxias a partir da adeso do Municpio ao Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, coordenado pela Secretaria de Educao Bsica do Ministrio da Educao. Como o exame das aes do Programa e a identificao das mesmas no referido municpio perpassam pelos nveis macro, meso e micro do sistema educacional, a metodologia constituiu-se de pesquisa bibliogrfica, anlise de documentos, construo e retrospectiva histrica em torno do princpio da gesto democrtica e dos conselhos escolares; de entrevistas no MEC, na Secretaria Municipal de Educao, com os diretores de duas escolas da rede de ensino e grupo focal com o Conselho Escolar, alm da observao nas escolas. Tendo como base o princpio da democracia e a construo da prtica democrtica nas escolas, por meio da gesto, percebem-se os conselhos escolares como segmentos representativos, tanto da possibilidade de transformao como de manuteno dos processos que envolvem a transparncia, a autonomia e a participao da comunidade escolar na gesto das escolas. A verificao das aes de um Programa governamental em escala nacional, envolvendo a colaborao entre os entes federados, permite desmistificar o distanciamento entre as esferas dos sistemas de ensino neste processo que envolve a capacitao dos conselheiros escolares. A pesquisa revelou que, embora o Municpio de Duque de Caxias tenha aderido ao Programa, ainda no promoveu aes no sentido de formao de seus Conselheiros Escolares. No obstante, uma das escolas observadas no estudo promove uma dinmica articulada, em seu funcionamento, no que se refere participao da comunidade escolar e local na gesto da escola

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As espcies de corais invasores, Tubastraea tagusensis e T. coccinea foram acidentalmente introduzidos no Brasil atravs de plataformas de petrleo. O rpido crescimento e estgio reprodutivo, competio contra espcies nativas, defesas qumicas contra predadores e competidores naturais e uso amplo em diferentes substratos utilizados contribuem para o sucesso e expanso de Tubastraea spp. na costa brasileira. O presente estudo teve dois objetivos principais: 1) investigar uma metodologia que resulte em uma maior eficincia e custo-benefcio nos processsos de monitoramento dos corais invasores Tubastraea spp. no litoral brasileiro; 2) mapear a distribuio geogrfica, caracterizar as populaes e estudar o efeito da insero dos corais na comunidade bntica de costes rochosos do litoral norte do estado de So Paulo (LNSP). O primeiro avaliou quatro metodologias, comparando o mtodo do censo visual, e outras trs metodologias que utilizam fotografia e filmagem. O mtodo do censo visual mostrou ser mais eficiente na obteno dos resultados quando comparado com os outros mtodos, principalmente para identificar pequenos organismos. Contudo, seu tempo em campo e seus custos foram maiores. O segundo utilizou o mtodo visual para estudar o efeito da insero dos corais invasores na comunidade local do LNSP. Ainda, foi realizado um monitoramento espacial semi-quantitativo em larga escala para caracterizar a distribuio espacial dos corais invasores; transectos com quadrados amostrais foram usados para estimar a densidade de Tubastraea ao longo da profundidade, e transectos e arcos graduados empregados para estimar a ocorrncia de colnias em diferentes inclinaes do substrato, no LNSP. Os corais invasores esto aumentado sua distribuio, causando diversos impactos nas comunidades e nos organismos nativos. T. tagusensis comumente encontrado dominando diversos costes rochosos, com uma densidade maior em ambientes mais profundos e com maior ocorncia em substratos de inclines verticais e negativas no LNSP. A erradicao e/ou controle do coral invasor recomendado no litoral brasileiro, principalmente onde as populaes esto isoladas ou ainda so pequenas.

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Este trabalho parte da anlise de entrevistas, artigos e demais textos de autoria de Glauber de Andrade Rocha entre os anos de 1959 e 1979, para entender a trajetria de desenvolvimento do cinema brasileiro e suas relaes com a poltica e economia nacionais. Glauber Rocha, cineasta e um dos principais membros do Cinema Novo brasileiro, se tornou internacionalmente conhecido por sua cinegrafia marcada pela crtica social e por seus fins poltico-didticos. Sua atuao como crtico de cinema e sua participao nos debates em torno das polticas pblicas de fomento indstria cinematogrfica no Brasil lhe renderiam o ttulo de lder do movimento cinemanovista e o afirmariam, ao longo dos anos sessenta e setenta, como um dos artistas-intelectuais de maior expresso poltica do pas.

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Esta dissertao busca refletir sobre as alteraes na organizao do trabalho na sociedade brasileira do final do sculo XX, determinadas por polticas de carter neoliberal, que demandaram alteraes tambm nas abordagens de resistncia da classe trabalhadora. Com este intuito, estudado o processo da assim chamada globalizao que trouxe elementos novos para o capitalismo da virada do sculo: financeirizao e liberalizao mundial da economia. So analisados os impactos causados no movimento sindical, atravs do resgate de sua histria e seus processos de construo de lideranas, especialmente diante das mudanas trazidas pela reestruturao produtiva na transio hbrida de um modelo essencialmente fordista para outro, flexvel, o toyotismo. O estudo foca o exemplo da categoria bancria, utilizando como referencial o Sindicato dos Bancrios do Rio de Janeiro. O objeto de estudo centrou-se nos desafios gerados pela conjuntura, notadamente na formao de uma gerao de sindicalistas capaz de fazer frente a um capitalismo oxigenado por tal processo de globalizao. A fim de entender os desafios da formao de sindicalistas na contemporaneidade, a abordagem emprica baseia-se em entrevistas com dez dirigentes da atual Diretoria Executiva da entidade mencionada, cujo primeiro mandato iniciou nos anos 1990. A orientao metodolgica tomou por base a consulta e anlise de dados documentais, provenientes majoritariamente do Sindicato dos Bancrios do Rio de Janeiro; da Contraf/CUT (Confederao Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Central nica dos Trabalhadores); do Dieese (Departamento Intersindical de Estatsticas e Estudos Scio Econmicos), alm de literatura especializada referente aos temas afins.

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Com vistas conceptualizao do conceito de BANDIDO em 32 expresses com a estrutura bandido de x, descrevemos, nesta dissertao, os modelos cognitivos idealizados subjacentes construo de sentido de tais expresses, postulando-lhes um carter de modelo cognitivo complexo, nos termos de Lakoff (1987), produtivo na lngua. Constituem ainda o arcabouo terico deste estudo a Teoria da Mesclagem Conceptual (FAUCONNIER e TURNER, 2002) e a Teoria da Metfora Conceptual (LAKOFF e JOHNSON, 1980). A anlise das construes bandido de x foi realizada a partir de 137 comentrios retirados da internet e definies elaboradas por 15 alunos do ensino fundamental; 18 do ensino mdio e 20 alunos do ensino superior. Os alunos que colaboraram com a pesquisa definiram 24 expresses bandido de x. A pesquisa obedeceu ao procedimento qualitativo de anlise dos dados, no qual observamos as diferentes interpretaes dadas para as expresses, fundamentando-as a partir dos processos cognitivos envolvidos no sentido das mesmas. Assim com base na anlise dos comentrios de internautas e nas definies de alunos, propomos quatro processos de conceptualizao para as expresses bandido de x: (a) conceptualizao com base em modelos cognitivos proposicionais, em que x um locativo interpretado como lugar de origem ou de atuao do bandido bandido de morro, bandido de rua, bandido de cadeia ; (b) conceptualizao com base em modelos esquemtico-imagticos, em que observamos a atribuio de uma espcie de escala ao sentido atribudo construo, culminando em diferentes status para a categoria BANDIDO DE X, subjacente a expresses bandido de primeira/segunda/quinta categoria/linha; (c) conceptualizao de BANDIDO DE X com base em modelos metonmicos, em que x uma pea do vesturio/calado/acessrio, de modo a interpretar o BANDIDO como pertencendo a uma categoria que costuma utilizar determinada pea de roupa, acessrio ou calado bandido de colarinho branco, bandidos de farda, bandido de chinelo ; (d) conceptualizao de BANDIDO DE X com base em modelos metafricos, em que x um conceito abstrato que pode ser entendido como um objeto possudo pelo bandido, de forma a caracteriz-lo pela maneira de agir ou expertise bandido de conceito, bandido de atitude, bandido de f. Acreditamos, assim, na possibilidade de descrio de padres que regem a conceptualizao de BANDIDO DE X, cujos sentidos alcanados por meio de modificadores revelam a produtividade e complexidade do modelo cognitivo BANDIDO

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A Constituio Federal Brasileira de 1988, primeiro texto constitucional aps o regime militar no pas, um texto plural, pleno de significados e ambivalncias, resultado de um esforo na busca de consensos em uma assembleia constituinte heterognea num pas democraticamente jovem. A abrangncia de significados da Magna Carta precisa, portanto, a fim de ser aplicada s realidades tambm plurais e heterogneas de um pas enorme como o Brasil, ser interpretada luz dessas mesmas realidades, sempre situadas e datadas. Nesse diapaso, a deduo dogmtica da esfera legtima da atuao estatal no domnio econmico s pode ser apreendida atravs da tcnica ponderativa, levando em conta o fato da constituio econmica encravada no texto da Lei Maior estabelecer como regra o desenvolvimento da atividade econmica pela livre iniciativa da sociedade. Sob o signo da emancipao da sociedade e da liberdade de empreender por um lado, e da obrigao do Estado garantir as condies da liberdade e do posicionamento estratgico do Brasil no cenrio geopoltico e econmico mundial de outro, sero relidas as modalidades interventivas estatais como a prestao de servios pblicos, as atuaes monopolistas e em regime de concorrncia com a iniciativa privada, produzindo um quadro com as condies que justifiquem a presena do Estado na economia, servindo de guia dinmico para a elucidao das fronteiras sempre contingentes entre as esferas pblica e privada no domnio econmico.