302 resultados para Irmãos Cohen Crítica e interpretação


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O presente trabalho tem como propsito verificar como Julio Cortzar articula arte e poltica na obra Fantomas contra los vampiros multinacionales (1975). Considerando a poca em que a obra foi escrita, uma poca marcada pela ditadura nos pases da Amrica do Sul, percebe-se que o intelectual no deve ser aquele preocupado somente com a arte em si, mas sim uma figura pensante capaz de disseminar ideais de luta, de crítica ao sistema atravs de sua obra,. O aporte terico est baseado nos estudos acerca do conceito de intelectual, segundo Jean Paul Sartre e Srgio Paulo Rouanet, e na ideia do antropofagismo criado por Oswald de Andrade, que inaugura o termo, a fim de se referir devorao cultural do que vem de fora em benefcio de uma literatura original, e alm disso, dissociada da costumeira cpia. Os resultados demonstram que ao se posicionar contra a ditadura, Cortzar tem a inteno de invocar a sociedade a rejeitar todo e qualquer tipo de submisso, no s poltica mas tambm cultural. O autor rompe com a narrativa tradicional, fato que se reflete na esttica, ao transgredir os limites existentes entre arte popular e arte culta, realidade e fico, atravs da construo de uma narrativa fantstica, a qual estudaremos, segundo as teorias de Victor Bravo e de Irne Bessire

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O propsito desta dissertao analisar o perodo no qual Almeida Garrett esteve em Bruxelas (1834-1836) como Encarregado de Negcios Estrangeiros e Cnsul Geral de Portugal. Para isso, sero tomadas como base as obras Garrett Memorias Biographicas (1881-1884) de Francisco Gomes de Amorim e A Lua de Bruxelas (2000) de Amadeu Lopes Sabino. Estas obras apresentam as dificuldades financeiras de Garrett, devido ao desprezo do governo portugus. A biografia marcada pelo discurso moldado de Amorim, por causa da forte relao de amizade que teve com Garrett, sendo este seu pai literrio. J Sabino apresenta um romance centrado nessa temporada, misturando narrativa histrica, dados biogrficos e fico. Dessa forma, neste trabalho, os discursos sero comparados, explicitando o tom especfico de cada um: ambos apresentam as relaes do intelectual com o pas e com a sociedade, em uma poca de grandes mudanas; porm, Amorim guarda um certo verniz e silencia sobre alguns acontecimentos, principalmente relacionados ao casamento de Garrett. Sabino tem, nesse relacionamento com a esposa (Lusa Midosi), o teor do seu romance documentado, se pautando exatamente a partir do que Amorim deixa como enigma

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Observando o crescente interesse pela escrita do eu e levando em conta a afirmao de Jorge de Sena no ensaio Machado de Assis e o seu quinteto carioca, que declara haver como unidade entre as cinco obras finais de Machado de Assis o questionamento dos gneros que expressam a subjetividade moderna, buscamos investigar, nesta dissertao, a maneira como Machado de Assis lida com alguns desses gneros da intimidade, dentro e fora do espao ficcional. Para tanto, selecionamos duas das obras finais que empregam mais diretamente a escrita do eu e que, do mesmo modo, mais transgridem essa escrita: Memrias Pstumas de Brs Cubas, uma autobiografia escrita por um defunto autor; e Memorial de Aires, um dirio que registra mais frequentemente a vida dos outros do que a do prprio diarista Aires. Alm das obras ficcionais, trazemos para a anlise as missivas machadianas, observando como o escritor constri a imagem de si na troca de cartas com intelectuais de seu convvio. Refletindo sobre o exerccio desses gneros da intimidade, por parte de Machado de Assis, observamos que este, na sua correspondncia, no ultrapassou os limites que, poca, regiam a troca de confidncias entre pares e amigos. Comedido e discreto, assume, de modo geral, o papel de mestre e aconselhador, apresentando em suas cartas um projeto literrio de cunho pedaggico, conduzindo os mais jovens na direo da literatura. J na fico, ao fazer um uso engenhoso e criativo das retricas da autobiografia e do dirio, o escritor utilizou tais gneros para, ao mesmo tempo, recobrir e agudizar a crítica corrosiva sociedade de seu tempo

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Escritores/as ps-coloniais tm se engajado em denunciar o doloroso legado da escravido e do colonialismo, atravs da recuperao de histrias previamente apropriadas e distorcidas por narrativas mestras. A investigao e a narrativizao do passado esquecido de ex-colnias tm sido uma estratgia empregada no sentido de se reconstruir identidades que foram fragmentadas devido s mltiplas opresses sofridas ou testemunhadas por autores. Michelle Cliff uma romancista, poeta, e ensasta diasprica, nascida na Jamaica e que vive nos Estados Unidos. Ela uma das muitas vozes ps-coloniais comprometidas com uma literatura de resistncia que luta pela descolonizao cultural e encoraja o sentimento de pertencimento. O objetivo dessa dissertao analisar os romances de cunho autobiogrfico de Cliff, Abeng (1984) e No Telephone to Heaven (1987), que lidam com questes relacionadas s prticas coloniais e ps-coloniais. Os dois romances retratam a saga da protagonista Clare Savage, atravs da qual Cliff revela o impacto da colonizao no Caribe, denuncia as configuraes de poder geradas a partir dos imbricamentos entre raa, gnero e classe, e critica a maneira deturpada como a histria da Jamaica transmitida e disseminada atravs da educao colonial qual os Jamaicanos so submetidos. A autora tambm explora os efeitos que as disporas exercem no processo de construo identitria e o movimento de resgate e recriao de uma histria prpria por parte dos sujeitos diaspricos

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A tragdia grega As bacantes, de Eurpides, considerada de grande relevncia, no apenas literria e teatral, mas, sobretudo, histrica e poltica, analisada, nesta dissertao, sob o vis mtico-social, observando-se os dilogos que o poeta estabelece entre um aspecto do passado mtico de sua cultura e seu prprio tempo. Para tal, apresenta-se uma pesquisa acerca do momento histrico da tragdia grega, abordando seu intrnseco valor poltico, discusses tericas a respeito de suas caractersticas, suas origens, os trs principais tragedigrafos e sua recepo, bem como um olhar especfico sobre Eurpides e seu legado. Na obra de arte em questo, ressaltamos, em especial, a relao entre as personagens Dioniso e Penteu, como indicadoras dos debates acerca do que se considera civilizado, selvagem ou brbaro. A esse respeito, verificamos, ainda, pelo lugar de cultura tradicionalmente ocupado por Apolo, em tambm tradicional oposio a Dioniso, diferentes consideraes sobre civilizado, selvagem e brbaro, bem como a indissociabilidade entre barbrie e civilizao, podendo ser balizados conforme valores polticos preponderantes. Tal indissociabilidade consiste na coexistncia de elementos de barbrie e de civilizao tanto em Dioniso quanto em Apolo, tomados como parmetros arquetpicos dentro de uma sociedade

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Este estudo realiza uma leitura de obras de fico do escritor Silviano Santiago. Tal leitura aponta para as relaes que podem ser observadas entre sua fico e uma noo e uma prtica multiculturalistas na contemporaneidade. Para tanto, investigam-se as relaes entre os imaginrios do corpo e da cidade e suas possibilidades e condies de representao. Alm disso, verifica-se o impacto que as noes contemporneas de espao causam em tais obras ficcionais. A pesquisa toma como corpus de anlise literria as mais recentes obras publicadas pelo escritor em questo

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A dissertao analisa Daniel Deronda, de George Eliot, identificando o conceito de maleabilidade como idia chave para o entendimento dos ideais morais do romance. Discusso do papel desempenhado pelo conceito de maleabilidade no processo de transio da infncia para a idade adulta e na apreenso especifica da amizade apresentados no romance

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Esta tese trata da ficcionalizao das questes de identidades, lugares e imaginrios judaicos e brasileiros nos romances contos e novelas de temtica judaica escritos pelo gacho Moacyr Scliar. Na introduo, apresento os objetivos e pressupostos gerais do trabalho, bem como proponho uma diviso da obra em questo em duas fases. No primeiro captulo, analiso os romances A Guerra no Bom Fim (1972) e O Exrcito de um Homem S (1973), sob o ponto de vista da testagem de lugares judaicos clssicos enquanto fontes de inspirao para a resoluo dos dilemas que emergem na dispora brasileira e o incio de um processo de dotao de legitimidade ao viver judaico na dispora sul-americana. No segundo captulo, analiso o conto A Balada do Falso Messias (1976) e o romance Os Voluntrios (1979), sob o ponto de vista da tematizao do Messianismo, do Sionismo e do papel que Jerusalm exerce no imaginrio judaico moderno e de sua adequao ou no para alimentar o imaginrio judaico na contemporaneidade. No terceiro captulo, trato da ficcionalizao das construes identitrias das personagens judias da primeira fase da obra scliariana (1972 a 1980), sob o ponto de vista das noes de hibridismo, aculturao e assimilao. Neste captulo, analiso as personagens centrais dos romances A Guerra no Bom Fim, O Exrcito de um Homem S, Os Deuses de Raquel (1975), (O Ciclo das guas) (1975), Os Voluntrios e O Centauro no Jardim (1980). No quarto captulo, analiso o romance A Estranha Nao de Rafael Mendes (1983), tentando demonstrar que esta narrativa representa um divisor de guas na obra do autor, por tematizar as razes judaicas da cultura brasileira atravs dos marranos, cristos-novos e cripto-judeus que aqui aportaram com os portugueses em 1500. No quinto e ltimo captulo, analiso os romances da Segunda fase scliariana: Cenas da Vida Minscula (1991), A Majestade do Xingu (1997) e A Mulher que Escreveu a Bblia (1999). Neste captulo, tento demonstrar que nestas narrativas d-se o incio de uma tentativa de construo de um imaginrio judaico-brasileiro prprio, formado por uma fuso de motivos tipicamente brasileiros e outros especificamente judaicos, o que seria o corolrio do j mencionado processo de dotao de legitimidade e viabilidade da dispora judaico-brasileira frente concretude e a reificao do Israel moderno. Na concluso, teo algumas consideraes sobre o todo do trabalho e levanto algumas questes relativas construes de imaginrios coletivos nas disporas judaicas, mais especificamente na brasileira

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A presente dissertao de mestrado analisa a figura do canalha enquanto um tipo social inevitavelmente associado estrutura cultural brasileira e, como diz seu ttulo, no interior de um ciclo especfico da obra dramatrgica de Nelson Rodrigues: as ditas tragdias cariocas. De fato, ela divide-se em duas partes. Na primeira, pem-se em questo os mritos deste rtulo, tragdias cariocas, apontando, assim, para as implicaes ditadas menos por motivos exegticos do que editoriais de tal classificao. Tambm nesta primeira parte, figura a tese de que foi Nelson Rodrigues, a partir de A falecida (1953) sua primeira pea a receber esta classificao , um introdutor sui generis dos motivos do nacional-populismo no gnero dramtico do pas. Tal posio vai de encontro ao que afirma uma quase hegemnica corrente de opinio crítica que busca canonizar a verso de que o pioneirismo da tipificao social dos segmentos populares no drama nacional patrimnio da gerao politizada que capitaneada pelo Teatro de Arena quando do lanamento de Eles no usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri, em 1958 viria a conferir um contedo programtico e eivado de implicaes ideolgicas a este teatro que priorizaria sobretudo a cor local da vida brasileira. A segunda parte enfoca propriamente o objeto que a dissertao se prope a analisar: o canalha. Nela, a trgica relao dialtica entre sujeito e objeto, segundo Georg Simmel, e a problemtica da divergncia, em Robert Merton, fornecem o suporte terico necessrio para o vis sociolgico aqui adotado. A abordagem mais detida sobre a tragdia carioca Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinria (1963), acaba por ganhar o estatuto de um autntico estudo de caso, por situar em primeiro plano questes referentes ao problema tico. Ainda na segunda parte, uma distino entre os projetos dramticos rodrigueano e o da gerao engajada que se distinguiu no Brasil a partir do final dos anos 1950, no que tange caracterizao de personagens que primam pela falta de escrpulos, faz-se necessria para a compreenso da concepo de cada qual a respeito da ndole do brasileiro mdio, no que isto tem de revelador quanto s perspectivas assumidas com relao a nossa identidade nacional

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O maior diferencial entre o trabalho aqui proposto e outros j realizados por doutorandos em literatura brasileira o olhar voltado para os aspectos lingsticos. Em outros termos, esta tese visa provar que Mrio Quintana foi um poeta da lngua, pois soube, como poucos, manejar os recursos expressivos do nosso vernculo com a finalidade de transmitir sua mensagem potica. Outro objetivo desta pesquisa seria o resgate da obra de Quintana para as novas geraes. Assim, busco analisar de que forma a morfossintaxe, a semntica, a fontica e a estilstica em Mrio Quintana contribuem para a construo da sua potica. O corpus constitui-se de poemas, prosas poticas e epigramas pertencentes aos livros Apontamentos de histria sobrenatural e Caderno H (no exclusivamente) que so trabalhados estilisticamente nos aspectos lingstico-literrios essenciais. As caractersticas principais estudadas so: a intertextualidade, as marcas de oralidade, a potica e a linguagem em Mrio Quintana

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Uma constante no trabalho plural de Haroldo de Campos o apreo pela intertextualidade. Em um percurso que toca as mais distantes e distintas galxias, destacamos uma constelao: quatro textos literrios (Finismundo: a ltima viagem, Signncia quase cu, Galxias e A mquina do mundo repensada) que entram em dilogo com a Commedia, de Dante Alighieri, e uma traduo de Haroldo de seis cantos do paraso. Desdobrando o interesse de Haroldo de Campos pelo concreto da obra, partimos de algumas solues formais dos textos em questo para pensar a experincia esttica e a diferena entre as vises de mundo das obras comparadas.O estudo da Commedia permite perceber configuraes formais que aproximam o leitor da experincia mstica da personagem ao apresent-la como experincia esttica. O interesse de Haroldo de Campos est no potencial esttico da obra de Dante. Confrontando o texto do poeta italiano com a traduo e com os quatro poemas citados acima, mostramos as semelhanas e diferenas dos processos de traduo e mimesis nas diversas metamorfoses pelas quais a Commedia passa nas criaes de Haroldo de Campos

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O trabalho tem por objetivo percorrer as principais linhas de fora discursivas que se articularam no processo de consagrao da poeta Ana Cristina Cesar, e que configuraram a sua imagem mais conhecida na mdia cultural e na academia. Na Introduo, define-se o conceito de autor que operou no desenvolvimento da pesquisa, e a sua relao com a assinatura Ana C.. No primeiro captulo, analisada a colocao de Ana Cristina no campo cultural e potico da dcada de 70; a sua posio dupla de convvio e diferenciao em relao aos poetas da chamada gerao marginal. Percorrem-se as leituras críticas que dessa colocao se fizeram, analisando como crítica e objeto de estudo foram se conformando simultaneamente. No segundo captulo, so definidas as narrativas dominantes que se fizeram dos textos de Ana C. depois da sua morte, contrapondo a imagem oficial que se desprende das edies pstumas, que criam uma imagem mtica de Ana C., a leituras contrrias. No terceiro captulo, percorre-se a fortuna crítica, geralmente ligada academia, e textos literrios que tomaram a figura de Ana C. como problemtica ou tema da escrita, tentando fazer uma avaliao em relao reafirmao ou a mobilizao da imagem consagrada que esses textos propem

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O presente trabalho se prope a investigar, por meio de uma reconstruo scio-histrica, a posio mpar de Cornlio Penna e sua obra-prima, A menina morta, no cenrio da literatura brasileira. O potencial de diferena deste romance ser verificado a partir da abordagem de elementos biogrficos, que nos oferecero valiosas pistas para a compreenso de autor e obra; da observao da configurao original alcanada pelo escritor para, ficcionalmente, refletir a sociedade patriarcal-escravocrata e, ainda, do estudo de sua recepo na dcada de 1950, o qual nos oferecer a compreenso do horizonte de expectativas de seus primeiros intrpretes, assim mostrando a dificuldade experimentada por esses crticos em estabelecerem um lugar para o romance corneliano no sistema literrio brasileiro

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O presente trabalho se prope a analisar o discurso proftico de Padre Antnio Vieira, por meio das obras Esperanas de Portugal. Quinto Imprio do Mundo e Livro Anteprimeiro da Histria do Futuro. A construo singular de tais textos ser evidenciada a partir da articulao de trs importantes conexes: conexo teolgico-poltica; conexo mstica e conexo histrica. Assim, a partir da abordagem de elementos biogrficos e de uma reconstruo scio-histrica, demonstraremos a lgica peculiar dessa escrita marcada pelo risco, pela f e pelo delrio

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Ao contrrio do que propaga a maioria da crítica, Alusio Azevedo no foi um escritor exclusivamente naturalista. Em sua diversificada produo literria encontramos peas teatrais, escritas individualmente, em parceria com o irmo Artur Azevedo ou com o amigo Emlio Roude; romances-folhetim, que asseguravam sua sobrevivncia; narrativas que podem inscrever-se no gnero fantstico, como os contos Demnios e O impenitente, bem como o romance A mortalha de Alzira; e ainda uma surpreendente novela policial, Mattos, Malta ou Matta? Toda a sua obra, seja ela dramatrgica ou narrativa, revela-nos um escritor em conflito, dividido entre a necessidade de ganhar dinheiro e o desejo de escrever de acordo com suas prprias convices. Este trabalho busca destacar e discutir algumas vertentes estticas de sua obra literria relegadas pela crítica e em geral pouco conhecidas: a narrativa romntica, a policial, a fantstica e sua criao teatral