191 resultados para Ensino normal Juiz de Fora (MG)


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O presente sculo est sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrnica. Nesse momento se torna imprescindvel a formao e compromisso dos professores com o ensino e a escola que devem trazer em pauta as TICs (Tecnologias da Informao e Comunicao). Atravs das relaes dirias, o ser universal (o homem) pensa, sente e age a todo instante atravs das relaes sociais de que fazem parte. As pessoas agem a partir de uma relao de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e natureza, por esse motivo precisa haver uma educao voltada para a cidadania.O objetivo desta dissertao contribuir para a anlise dos desafios que o jovem aluno do ensino mdio enfrenta hoje, o que diz o professor e a preparao que as escolas pblicas oferecem para o futuro desses alunos em uma sociedade na qual a revoluo tecnolgica faz nascer um novo tempo e onde os valores so questionveis, onde tudo relativo. E seguindo esta linha de pensamento questionamos a tica na Educao, principalmente no ambiente virtual cibersociedade -, onde as pessoas se relacionam por meios eletrnicos.Nos captulos II e III, deste estudo se buscou analisar sobre juventude tecnologia e educao. Como esse jovem do ensino mdio utiliza as TICs, o desafio da escola com esse recurso educativo, orientando e qualificando essa gerao para enfrentarem o mundo cada vez mais interligado. A sala de aula perde a exclusividade, ganhando uma nova dimenso. Quem ensina no pode se neutralizar diante da forte influncia lanada pelas tecnologias. O currculo e a formao docente nos faz repensar paradigmas. A educao requer polticas publicas, de formao docente, capacitando para o uso das tecnologias da informao e comunicao TICs, entretanto, no bastam oficinas e sim formao continuada, pois no adianta sofisticar a tcnica se o professor no estiver sofisticado na alma, nos fundamentos, e no souber o que desejam os seus alunos. O estudo foi realizado com pesquisa de campo, duas escolas da zona Oeste do Estado do Rio de Janeiro, com entrevistas e questionrios para 220 alunos.

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A presente pesquisa pretendeu discutir a importncia de se oferecer ateno s inventivas redes relacionais discentes construdas no cotidiano da Universidade Federal de Viosa/MG (UFV); sendo essas redes entendidas como produtoras de diferentes currculos e conhecimentos no institucionalizados na universidade. Assim, a partir da anlise da construo de um grupo estudantil de diversidade sexual chamado Primavera nos Dentes, buscou-se cartografar diferentes modos de subjetivao da experincia discente que transversalizava aquele grupo e, por conseguinte, os enovelamentos polticos, sociais e desejantes com os quais o Primavera se cumpliciava. Tais cumplicidades se tornaram indicadoras da existncia de uma vida estudantil plural que estava urdida em universos de sentido que no se restringiam apenas ao estudo das sexualidades. Acompanhado, portanto, a partir de suas intersees e seus contgios com diferentes processos grupais, encontramos que as dinmicas do grupo Primavera nos Dentes construam ramificaes e conflitos que se estendiam ao Movimento Estudantil, a proposies poltico-partidrias, a orientaes religiosas, a movimentos sociais diversos (como o MST, a Marcha Mundial das Mulheres, o Movimentos dos Atingidos por Barragens) que postulavam diferentes propostas revolucionrias para a universidade e para sociedade em geral. Assim, ao acompanhar as dinmicas de um grupo pontual, invisvel e institucionalmente frgil como o Primavera nos Dentes, fomos apresentados a redes de relaes (geralmente ignoradas pela Administrao Superior da universidade) que fomentavam outros conhecimentos e que tambm interferiam nos modos como os estudantes nelas envolvidos praticavam no apenas a UFV, mas tambm suas prprias vidas fora da instituio.

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As prticas pedaggicas e processo de ensino e aprendizagem do aluno com deficincia intelectual no ensino comum so o objeto de estudo desta tese. Esta teve por finalidade analisar as estratgias pedaggicas e os suportes educacionais oferecidos para alunos com deficincia intelectual, refletir e elaborar, de forma colaborativa com a equipe pedaggica, aes educativas para a organizao do processo de ensino e aprendizagem desse aluno. Para responder questo inicial do estudo, participamos sistematicamente como pesquisadora do cotidiano escolar do aluno em sala de aula e em outros contextos da rotina das professoras, como reunies de planejamento, estudos de caso e conselhos de classe. As interfaces metodolgicas qualitativas adotadas foram o estudo de caso etnogrfico para a 1 etapa e a pesquisa-ao colaborativa para a 2 etapa. Na 1 etapa, fomos a campo para conhecer os processos estabelecidos para a escolarizao de trs alunos com deficincia intelectual, em anos de escolaridade diferentes, e envolveu 15 profissionais do 1 segmento do ensino fundamental. A partir da anlise de contedo dos registros do dirio de campo, da observao participante, das entrevistas semiestruturadas e filmagens em sala de aula, organizamos as reflexes e anlises sobre como compreendida a deficincia intelectual, as relaes que se estabelecem com a aprendizagem e as prticas pedaggicas que envolveram os trs alunos. Na segunda etapa, fomos a campo para colaborar com seus atores a partir da proposta do ensino colaborativo, respaldadas pelo referencial histrico-cultural. As aes colaborativas junto s professoras de sala de aula e da sala de recursos multifuncionais (SRM) foram desenvolvidas tendo o aluno Ian como sujeito das reflexes e anlises sobre o processo de ensino e aprendizagem. Como resultados do estudo observamos que a presena do aluno com deficincia intelectual na escola comum ainda motivo de estranhamento. O formato da estrutura curricular indica o quanto difcil garantir processos de ensino e aprendizagem para o aluno com deficincia intelectual. Apesar do perfil diferenciado na formao das professoras, dvidas sobre como organizar o ensino para esse aluno eram comuns em seus relatos. A partir da colaborao estabelecida, na 2 etapa do estudo, entre as professoras especialistas (da SRM e pesquisadora) e as professoras de sala de aula, observamos essas ampliarem a iniciativa na organizao/adequao de atividades, em suas reas de conhecimento especficas, considerando a participao e forma pela qual o aluno poderia adquirir o conhecimento trabalhado. Nesse contexto, percebemos a relevncia da complementaridade entre estratgias pedaggicas para garantir o ensino, a participao e a aprendizagem do aluno, tanto em sala de aula quanto na SRM. As prticas favoreceram o aluno na medida em que as condies de ensino, para sua aprendizagem, passaram a ser conhecidas e consideradas. A mediao planejada, intencional e desafiadora, em todos os ambientes da escola, foi fundamental para que compreendssemos como organizar o ensino para a aprendizagem de Ian. Sob essas condies observamos Ian demonstrar sua capacidade para elaborar conceitos cotidianos e complexos, em diferentes reas do currculo escolar.

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O objetivo desta tese de doutorado o estudo da residncia mdica e de suas articulaes com o campo educacional e o da sade. Prope-se uma anlise histrico - dialtica, tomando como ponto de partida a articulao da medicina e da educao na estrutura social. Parte-se da concepo segundo a qual a prtica e o saber no campo educacional e na sade esto ligados transformao histrica do processo de produo econmica. Essa compreenso remete chamada determinao em ltima instncia: a estrutura econmica determina o lugar e a forma de articulao da medicina e da educao na estrutura social. Para compreender a peculiaridades do ensino e da residncia mdica no Brasil faz-se uma caracterizao da assistncia mdica, sobretudo do papel assumido pelo Estado na configurao do campo: primeiro, a adoo de um sistema em que compete ao Estado a responsabilidade pela universalizao da ateno bsica, atravs de servios prprios ou em parceria com organizaes no governamentais; segundo, a ateno especializada, com maior incorporao tecnolgica, seria prestada pelo setor privado, mediante incentivos concedidos pelo Estado. Dessa diviso, resulta, no desenho atual, ao invs de um nico sistema, a conformao de dois ou mais sistemas de sade, em que a segmentao da assistncia implica em prticas diferenciadas. O efeito desta diviso no mercado de trabalho repercute na escola e na residncia mdicas. A residncia, em particular, por suas caractersticas de treinamento em servio, responde diretamente aos condicionantes do mundo do trabalho, reproduzindo o modelo de prtica hegemnica.

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Esta dissertao o resultado do meu verouvirsentir e busca evidenciar que, nas relaes desenvolvidas no processo do ensino da matemtica, as histrias em quadrinhos podem-se revelar um instrumento eficaz para a aplicao de uma metodologia alternativa dotada de uma potncia extraordinria na interlocuo entre a criana e o contedo matemtico. Nesse contexto, um dos maiores argumentos que encontro, ao final desta jornada, que fica a percepo de que o livro didtico adotado (referncia para o contedo teoricoprtico), em quase sua totalidade, no favorece que os alunos estabeleam uma relao com a matemtica pautada na ateno, curiosidade, alegria e outros fatores/elementos que permitam o crescimento cognitivo desses alunos na referida disciplina. A pesquisa realizadasentida em uma escola particular de ensino fundamental e mdio situada em Realengo em trs turmas de 6 ano. Esses alunos variam entre 10 e 13 anos de idade e aproximadamente 90% deles so oriundos de famlias de classe mdia. Para realizarsentir esta pesquisa, percebo que, fundamentalmente, fao uso de duas metodologias que se revelam a priori: pesquisa-ao e o mergulho (ALVES, 2008). Realizo alguns dilogos que se consolidam como aporte terico e que norteiam toda a minha escrita. Esses dilogos podem ou no aparecer nas citaes que fao. Os dilogos invisibilizados pela minha escrita de modo algum foram menos importantes e tampouco so considerados menos relevantes, na verdade, conduzem minha escrita, misturando-se em minhas prprias palavras a ponto de se tornarem indissociveis. Nesses dilogos, encontro-me com Michel de Certeau, Paulo Sgarbi, Nilda Alves, Humberto Maturana, Ins Barbosa, Von Foerster, Michel Focault, Edgard Morin, Will Eisner, Ginsburg, entre outros. Como resultados, ficou evidenciado que, ao oferecer a possibilidade de reescrita da teoria matemtica atravs das histrias em quadrinhos, os alunos (na sua maioria) desenvolveram uma capacidade maior de concentrao, ateno aos detalhes da prpria teoria e a diminuio significativa da resistncia ao contedo matemtico. Uma velhanova linguagem? Em um velhonovo meio? Seja qual for a concluso, a aventura do desafio na busca da construo de uma nova relao entre a criana e a matemtica, por si s, permite a exposio de tenses e oportuniza o crescimento de todos. Nessa jornada, de ao em ao, busco fazer algo significativo.

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A tese analisa redaes produzidas por candidatos ao vestibular de 2008 da UERJ, nas quais so investigados aspectos concernentes superestrutura do gnero dissertao de vestibular e s categorias do modo argumentativo de organizao do texto, a saber: a tomada de posio, a presena de argumentos orientados para a tese do argumentador, a presena de contra-argumentos e as estratgias argumentativas que se destacam. Busca-se entender a relao entre as falhas redacionais e o ensino desse modo argumentativo do texto, apontando-se os estudos recentes em teoria da argumentao, semntica argumentativa, lingustica textual e anlise do discurso, que podem oferecer subsdios ao ensino da argumentao escrita, sobretudo os de Oliveira (2010), Charaudeau (2008) e Bernardo (2007 e 2010). Este trabalho interessa-se particularmente pelas contribuies passveis de aplicao no ensino de redao em nvel mdio. Tanto os aspectos textuais, quanto os situacionais so analisados com vistas a que as concluses advindas de tal anlise possam convergir para contribuies ao ensino de produo de textos, o que se materializa no captulo em que se apresentam sugestes de atividades

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Este texto resultado de encontros. Encontros de sala de aula, encontros de Histria, encontros de debate, encontros de vidas. Estes encontros produziram novos fios que foram tecendo-se juntos e unindo-se a uma rede que associava questes acerca do cotidiano escolar, do ensino de Histria, da formao do professor, da escola noturna e da pesquisa em sala de aula. Desejava-se compreender se a escola um espaotempo de pesquisa e se os estudantes so estudantes-pesquisadores e os docentes, professores-pesquisadores. Ao final da pesquisa realizada em uma escola noturna da rede estadual do Rio de Janeiro, pudemos compartilhar experincias vividas no cotidiano de seus praticantes e discutir se a escola proporciona aes de pesquisa entre os estudantes e se a mesma busca desenvolver atividades que partam dos interesses do grupo discente. A escola um lugar de pesquisa e ns somos estudantes-pesquisadores e professores-pesquisadores mesmo que, muitas vezes, a escola, da forma como est organizada e sofrendo presses internas e externas diversas, como, por exemplo, a falha formao de professores e as polticas pblicas de ensino, negligencie os interesses dos estudantes e que os mesmos no consigam reconhecer-se enquanto condutores de seu processo de aprendizagem, estudantes e professores pesquisadores. a experincia da pesquisa, de atividades que estimulem o estudante a fazer escolhas, buscar informaes, analis-las, critic-las, organizar o seu pensamento, apropriar-se dos conhecimentos reunidos e colocar-se diante da sociedade, modificando-se, que formar os cidados crticos que a escola e o ensino de Histria devem auxiliar a form

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Os discursos polticos educacionais acerca da institucionalizao da instruo elementar em Minas Gerais atravessaram todo o sculo XIX, apontando tambm como uma preocupao republicana, ora pelo discurso de impraticabilidade e ferimento aos direitos civis, ora pela defesa de seu carter estatal e da argumentao de funo civilizatria e disciplinar da populao. Nesse sentido, pensar a compulsoriedade do ensino demanda uma compreenso da sua funo social, o conhecimento dos agentes envolvidos e de seus interesses sobre tal medida de governo. De acordo com os defensores da obrigatoriedade do ensino no sculo XIX e incio do XX, o intuito da educao seria formar cidados civilizados e instrudos. Tal perspectiva estava relacionada a um projeto de sociedade e de nao brasileira, para o qual era imprescindvel formar, desde a infncia, um povo disciplinado, um povo bem governado. O nosso objetivo foi analisar o tema da obrigatoriedade do ensino a partir do conceito foucaultiano de governamentalidade. Problematizando a ideia de que universalizar o acesso educao representava apenas uma iniciativa de garantia de direitos, a hiptese que defendemos consiste na ideia de que o ensino obrigatrio pode ter sido perspectivado enquanto uma estratgia de governo dos outros, de controle dos sujeitos. Partindo desse pressuposto, como efeito esperado, seria possvel obter sujeito com outras atitudes, as atitudes derivadas da coao promovida pela escola. Ao legitimar a escola, o dispositivo da obrigatoriedade funcionaria como estratgia e produziria positividades. Por meio da escola e de seu carter compulsrio, tratava-se de atingir e gerir a populao dos pequenos, de modo a equip-la com os cdigos mnimos do mundo civilizado, com os efeitos disciplinares correlatos.Para tanto, analisamos a legislao de Minas Gerais, impressos mineiros (Correio de Minas, Jornal do Commercio, Minas Livre, O Granbery) e a bibliografia acerca da obrigatoriedade da instruo primria, a fim de identificar traos do debate no Imprio e na passagem para a Repblica, os quais foram problematizados luz daquele conceito. A partir dessa discusso, conclumos que a obrigatoriedade do ensino mais bem compreendida se analisada em outro registro que no seja meramente jurdico. Tal inferncia aponta para a ampliao do quadro analtico acerca dessa poltica compulsria e dos interesses de Estado em torno dela.

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O objetivo desse trabalho de pesquisa foi realizar uma anlise sobre o impacto institucional na poltica de acesso UERJ, a partir da implementao da Lei n. 3542/2000, que destina 50% das vagas para alunos oriundos da rede pblica de ensino e da Lei n. 3708/2001, que prev 40% das vagas para pretos e pardos, com nfase maior para afro-descendentes. Por meio dela, tive a inteno de contribuir com o debate sobre a agenda de aes afirmativas para a incluso da populao negra na universidade pblica brasileira. De certa maneira, as polticas de ao afirmativa (AA) vieram problematizar o conceito de igualdade de direito, edificado a partir de experincias revolucionrias como nos EUA, Frana, Inglaterra, ndia, entre outros pases. Essas polticas foram concebidas com a inteno de no privilegiar determinados grupos, mas assegurar para todos o mesmo tratamento perante a lei. O espao da universidade escolhido para desenvolver a pesquisa foi o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extenso (Csepe) e o Conselho Universitrio (Consun), duas instncias fundamentais para a gesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, medida que definem e deliberam sobre as polticas a serem implementadas pela Universidade. Nesses Conselhos, pude ler e analisar Atas das sesses do Csepe e do Consun realizadas no perodo de 2000 a 2003, assim como pautas das reunies de ambos os Conselhos no perodo de 1990 a 2003. Por meio dessa leitura e anlise, pude identificar singularidades do processo de gesto universitria, refletindo sobre o quanto os caminhos trilhados podem contribuir para a construo de alternativas de democratizao do ensino superior pblico no pas e como instrumento de combate ao racismo.

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Introduo: Essa pesquisa situa-se no campo epistemolgico da Fonoaudiologia Educacional. A prtica fonoaudiolgica no Brasil tem sua gnese vinculada a medidas de uniformizao e normatizao da lngua. As aes fonoaudiolgicas foram, desde a sua origem, influenciadas pelo positivismo e pelo pensamento naturalista, o que se traduziu em uma atuao, marcadamente, clnico-mdica e numa concepo normativa de desenvolvimento e aprendizagem da escrita. Esforos tm sido empreendidos para se instituir no campo educacional uma atuao fonoaudiolgica diferenciada, que se destitua do carter curativo e normativo e se volte para a promoo do processo de ensino-aprendizagem. No entanto, apesar dos esforos em busca da modificao e ampliao da atuao fonoaudiolgica educacional, esse carter clnico-mdico persiste. Entende-se que tal perpetuao sustentada por paradigmas enraizados e mantidos at hoje na formao do fonoaudilogo e do educador. Trata-se de vises que universalizam questes relativas linguagem e ao processo de aprendizagem da escrita e medicalizam padres que se apresentam fora do esperado como normalidade. Objetivo: Caracterizar a natureza e a representao da escrita alfabtica, visando a contribuir para a superao da cultura naturalstica e biologizante na abordagem das questes sobre a aprendizagem e o domnio da lngua escrita no campo da Fonoaudiologia Educacional. Metodologia: Pesquisa cientfica de base terico-conceitual. Resultados: Essa pesquisa revela que o sistema estrutural da escrita constitui um fenmeno com propriedades gramaticais e representacionais que se distinguem da fala. Evidencia-se que a relao entre a lngua escrita e a lngua oral no direta, de tal modo que a escrita alfabtica no uma transcodificao da fala. Alm disso, essa tese sustenta que a natureza da escrita no biolgica, mas eminentemente cultural, de tal maneira que sua apropriao e domnio constituem um processo conceitual singular. Tal concepo implica o entendimento de que diferentes sujeitos socioculturais interagem e conceituam a escrita de modos diversos. Essa diversidade ocorre porque sujeitos sociais plurais apresentam modos diferenciados de organizao e operao mental que, por sua vez, implicam diferentes formas de interao com o mundo, com o outro e com a escrita, resultando em diferenas individuais na estruturao e no uso da fala e da escrita. A partir desses conceitos, sistematizam-se princpios norteadores para a constituio de uma atuao fonoaudiolgica educacional, no campo da escrita, destituda de qualquer carter clnicomdico. Concluses: O entendimento de que a apropriao da escrita no tem natureza biolgica permite a compreenso de que os diferentes modos de escrita no podem ser validados por regras universais baseadas em um sistema mental apriorstico, nem, tampouco, considerados produtos de uma condio de anormalidade intrnseca ao sujeito. Essa tese demonstrou que a manuteno de uma concepo de um determinismo biolgico para as dificuldades na aprendizagem ou domnio da escrita, na verdade, envolve uma questo paradigmtica. Enfim, os parmetros que definem as categorias do que normal e do que anormal na estruturao e no uso da escrita no so regidos por princpios biolgicos, mas por categorias paradigmticas. Assim, a ideia de um distrbio de aprendizagem da escrita se sustenta somente sob determinado paradigma.

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As ligaes desempenham um papel fundamental no comportamento global das estruturas de ao. Inmeros trabalhos de pesquisa tm sido desenvolvidos para entender o comportamento real de uma ligao e sua influncia na resistncia global dos prticos. Atualmente, a Norma Brasileira de estruturas de ao de edificaes, NBR 8800, considera o comportamento das ligaes entre duas situaes extremas: rgidas, onde no ocorre nenhuma rotao entre os membros conectados, transferindo momento fletor, fora cortante e fora normal; ou flexveis, caracterizadas pela liberdade de rotao entre os membros conectados, impedindo a transmisso de momento fletor. Outras normas de projeto de estruturas de ao, consideram que as ligaes apresentam um comportamento intermedirio, ou seja, semi-rigdas, que podem estar submetidas a uma combinao de momento fletor e esforo normal. Porm, mesmo com a combinao, estas normas no consideram a presena de esforo normal (trao e/ou compresso). Uma limitao emprica de 5% da resistncia plstica da viga a nica condio imposta no Eurocode 3. Para o estudo da ligao semi-rigda ser utilizada a filosofia do Mtodo das Componentes, que verifica a resistncia da ligao e sua classificao quanto rigidez rotacional, desenvolvida atravs de modelos mecnicos (modelos de molas). O objetivo deste trabalho descrever alguns resultados de caracterizao de ligaes viga-coluna com placa de extremidade ajustada altura da viga obtidos atravs de um modelo de elementos finitos. Para tal, ser realizada uma anlise no-linear geomtrica e de material. Esta anlise possibilitar avaliar os principais parmetros que influenciam no comportamento deste componente no que diz respeito a sua avaliao em termos de distribuio de tenses e deformaes no modelo de forma global.

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A presente tese tem por finalidade refletir sobre princpios pedaggico-filosficos para o ensino da cincia na etapa intermediria da educao escolar. Considerando que tanto a prtica educativa quanto a prtica cientfica so prticas sociais mediadoras do processo de produo, e que, portanto, no se pode pens-las fora de um mtodo que as integre dialeticamente a partir de determinantes que esto dados no campo da economia poltica, procurou-se investigar aqui qual o estatuto hoje reservado cincia no quadro de valores introduzidos pela economia poltica neoliberal e os efeitos dessas mudanas sobre o que se prescreve para a formao cientfica no ensino mdio brasileiro a partir da ltima reforma educacional (LDBEN/1996). Tratou-se de sublinhar aqui as conexes que foram se firmando entre os processos de universalizao da forma-mercadoria e as mudanas introduzidas no regime de produo do conhecimento, que vai cada vez mais sendo moldado pelos objetivos e prescries do capital. Tendo por referncia o materialismo histrico-dialtico, o objeto desta tese foi delineado de modo a refletir o processo de constituio da produo da cincia em dois mbitos distintos: o da macro-poltica, presidido hegemonicamente pelas instituies ligadas ao capital, a partir da dcada de 1990, e o da relao epistemolgica que subjaz prtica cientfica contempornea, assinalando a co-relao entre estes processos e os seus nexos causais. Para dar contas destas relaes, procedeu-se a uma investigao histrica e filosfica que teve por objetivo mostrar como o conceito de natureza cunhado pelas mos dos primeiros cientistas no sculo XVII futura matriz da noo de cincias da natureza tal como ela tomada hoje no currculo , assentado numa distino fixa entre juzos de fato e juzos de valor, deve seu contedo a um processo que finalmente econmico e social. Por meio desta crtica pode-se estabelecer os vnculos entre a economia poltica, o vis institucional da cincia e o universo da epistemologia. Concluiu-se que h uma relao necessria entre o novo registro institucional de produo do conhecimento, garantido por um estatuto regulatrio afinado com as demandas do neoliberalismo, e o novo estatuto epistemolgico, assinalado por uma nfase nos pressupostos do realismo cientfico ingnuo. Esta relao se projeta sobre o ensino da cincia na forma de uma intensificao de seu teor tecnicista, e dentre as suas caractersticas destacamos duas: 1) o conceito de natureza, tomado no ensino das cincias como uma abstrao des-historicizada; 2) o mito da unicidade cientfica, isto , a crena de que s h uma cincia: a que formular, numa linguagem nica e inequvoca, a verdade do real. Para finalizar, fizemos aluso a dois programas educacionais que, a nosso ver, avanam rumo a novas formas de ensino na medida em que refletem a experincia de um grupo de educadores e alunos com os princpios da educao politcnica: o do Instituto de Educao Josu de Castro (IEJC/ITERRA) e o da Escola Politcnica de Sade Joaquim Venncio (EPSJV/Fiocruz).

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O presente trabalho tem por objetivo problematizar a concepo de Ensino Mdio Integrado que fundamentou a revogao do Decreto n. 2.208/07 do governo Fernando Henrique Cardoso pelo de n. 5.154/04, promulgado durante a gesto presidencial de Luis Incio Lula da Silva. Para isto, situa o tema no contexto das reformas educacionais dos anos de 1990 e 2000 luz das transformaes que marcam o capitalismo contemporneo. Em seguida, considerando que a concepo de Ensino Mdio Integrado afirma estar fundamentada sobre os conceitos de educao politcnica, escola unitria e formao omnilateral, busca resgatar os autores originais dessas ideias, quais sejam, Karl Marx, Antonio Gramsci e, no Brasil, principalmente Dermeval Saviani. Alm disso, com base em Karl Marx e Gyrgy Lukcs, prope uma breve discusso das premissas filosficas sobre as quais o pensamento educacional desses autores se sustenta, a saber, a concepo de homem como ser social que se produz pela mediao do trabalho; e a concepo de cincia e/ou conhecimento como teleologias secundrias que se constituem na histria como condio sine qua non para o contnuo desenvolvimento do gnero humano e da sociedade. Por fim, com base em textos oficiais do Ministrio da Educao e em alguns textos acadmicos de autores que estiveram diretamente envolvidos com este ministrio, problematiza a concepo de Ensino Mdio Integrado que atravessou o debate poltico sobre a revogao do Decreto n. 2.208/97. guisa de concluso, prope algumas reflexes a respeito dos limites e possibilidades do Ensino Mdio Integrado enquanto proposta de travessia para uma sociedade que tenha superado a diviso de classes, bem como suas virtudes e tenses frente proposta de educao politcnica.

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Este trabalho relata as estratgias e atividades realizadas em disciplinas semipresenciais desenvolvidas durante os perodos letivos de 2008 a 2012 com alunos dos cursos de Administrao e de Cincias Contbeis, no ambiente virtual de aprendizagem Moodle. As disciplinas foram desenvolvidas segundo os princpios das abordagens colaborativas de aprendizagem com o objetivo de examinar as possibilidades de uso dos inslitos como estratgia de leitura e escrita. Buscou-se ainda apontar a aplicabilidade das estratgias didticas descritas como forma de aprimorar as competncias de leitura e escrita em alunos ingressantes no ensino superior e fornecer subsdios para a continuao da pesquisa. O trabalho mantm uma relao interdiscursiva com a obra Se um Viajante numa Noite de Inverno, de talo Calvino (1982), o que lhe possibilita no somente a titulao dos captulos, mas tambm a construo sutil de uma presena que os perpassa. Do autor, retira tambm seis propostas ( leveza, rapidez, exatido, visibilidade, multiplicidade e consistncia) capazes de aprimorar a qualidade da comunicao em ambientes informticos. Busca, ainda, na produo terica de Michael Serres, um conceito singular de comunicao, algo capaz de transcender a substancialidade e de compreender e estimular a construo da presencialidade por meio de trocas e relaes em ambientes virtuais de aprendizagem. Em vista disso, a pesquisa apoia-se na construo -reflexo- reconstruo de oficinas on-line que utilizam o inslito - concebido como algo surpreendente e propiciador de desestabilizao - na construo de estratgias propiciadoras de aprimoramento da leitura e da produo textual de estudantes universitrios. Recorre tambm s pesquisas desenvolvidas por Mikhail Bakhtin, ngela Kleiman, Carla Coscarelli e Vilson Leffa, contribuies decisivas tanto na elaborao das oficinas on-line, quanto na reflexo que se tece ao longo da pesquisa. Por fim, busca apoio nos estudos sobre Estilos de Aprendizagem e na aplicao do Teste de Cloze para o aprimoramento das reflexes construdas

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O presente estudo teve como objetivo analisar o Currfculo do Curso de Graduao em Nutricionista da UNI-RIO a fim de constatar o nvel de integrao horizontal e vertical na seleo e organizao dos contedos do ciclo profissional do referido Curso. Pode ser classificado como 'uma avaliao de contexto do tipo de congruncia. Para a verificao dos diferentes tipos de integrao foi construdo uma Matriz Analtica Este instrumento apresenta a identificao dos campos de atuao do Nutricionista, as atribuies do profissionaJ, os temas integrados e as disciplinas do currculo. A base de anlise dos dados foram os planos de curso do ano de 1981, alm da grade curricular. Procedimentos e critrios foram elaborados abrangendo dois nveis de integrao: multidisciplinar e pluridisciplinar, adotando Jantsch como referencial terico. Conclui-se que em nvel de coerncia externa o Currculo est enriquecido em relao ao Mnimo e congruente com a Lei n 5276/67; em nvel de coerncia interna h integrao objetivos/contedo; quanto integrao horizontal e vertical / o Curso est integrado apenas no 1 nvel; quanto teoria / prtica os campos esto abrangidos, mas os contedos defasados do perfil da Matriz. Recomendou-se: a adoo da Matriz Analtica, a reviso de pr e c-requisitos, atividades de estgio mais compatveis com o perfil profissional proposto e a realizao de seminrios para aperfeioamento do corpo docente na rea pedaggica.