298 resultados para Células Adesão - Teses


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O estudo emergiu da minha experincia profissional como enfermeira de um servio especializado em cuidados paliativos em oncologia. A abordagem paliativa exige da equipe maior interao, no apenas na realizao de procedimentos teraputicos necessrios naquele momento, mas, sobretudo, em orientar adequadamente, quanto aos cuidados realizados com pacientes que se encontram em estado de doena avanada, bem como promover a adesão teraputica do familiar, atravs de aes interdisciplinares. Estudo de natureza qualitativa com referencial terico metodolgico na fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ao. Nesse sentido, as vivncias e as aes dos familiares constituem fontes de significados subjetivos das experincias adquiridas, ao cuidar de um familiar em tratamento paliativo em oncologia. A partir dessas reflexes, o objeto de estudo a experincia vivida pela famlia em cuidar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia e tem como objetivo compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. O cenrio onde foi realizado o estudo o Instituto Nacional de Cncer/MS, situado no municpio do Rio de Janeiro, na Unidade de Cuidados Paliativos/HCIV. Os sujeitos participantes foram, 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo em oncologia. A apreenso das falas, deu-se mediante entrevista fenomenolgica, guiada por meio da questo orientadora: como voc est vivendo a experincia de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? O estudo permitiu compreender que o familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, apia, estando junto, no abandonando, dando apoio e representando a famlia, na perspectiva de enfrentar suas prprias dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rtulo de terminal. Portanto, oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando apreender o vivido e os significados que aliceram esta prtica conduz a um comportamento, aes e relaes, ou seja, um modo de pensar que oriente o individuo no seu cotidiano para ser e estar com o outro nessa fase da vida. Nesse sentido, a escuta e a comunicao se constituem como os pilares do cuidar dos familiares em cuidados paliativos em oncologia. A insero da famlia durante todo o processo fundamental para os cuidados realizados com a pessoa, evidenciando para o enfermeiro a importncia de atender s expectativas de ambos, agindo como facilitador na implementao do cuidar. Assim sendo, as aes de enfermagem podem contribuir e auxiliar a famlia a descobrir suas prprias solues para as situaes que envolvem o suporte s necessidades apresentadas.

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A periodontite um processo inflamatrio crnico de origem bacteriana mediado por citocinas, em especial, interleucina-1 (IL1) e fator de necrose tumoral (TNFα). Polimorfismos genticos de IL1 e TNFA tm sido associados com a variao de expresso dessas protenas, o que poderia justificar as diferenas interindividuais de manifestao da doena. O objetivo do presente estudo foi investigar possveis associaes entre os genes IL1B, IL1RN e TNFA e a suscetibilidade periodontite agressiva e periodontite crnica severa. Foram selecionados 145 pacientes do Estado do Rio de Janeiro, 43 com periodontite agressiva (PAgr) (33,1 4,8 anos), 52 com periodontite crnica severa (PCr) (50,6 5,8 anos) e 50 controles (40,1 7,8 anos). Os DNAs genmicos dos integrantes dos grupos PAgr, PCr e controle foram obtidos atravs da coleta de células epiteliais bucais raspadas da parte interna da bochecha com cotonete. Os SNPs IL1B -511C>T, IL1B +3954C>T e TNFA -1031T>C foram analisados pela tcnica de PCR-RFLP, utilizando as enzimas de restrio Ava I Taq I e Bpi I, respectivamente. O polimorfismo de nmero varivel de repeties in tandem (VNTR) no intron 2 do gene IL1RN foi feita pela anlise direta dos amplicons. Todos os polimorfismos foram analisados por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. As frequncias allica e genotpica do polimorfismo IL1B +3954C>T no grupo PCr foram significativamente diferentes das observadas no grupo controle (p=0,003 e p=0,041, respectivamente). A freqncia do alelo A2 do polimorfismo IL1RN VNTR intron2 no grupo PAgr foi significativamente maior do que no grupo controle (p=0,035). No houve associao entre os polimorfismos IL1B -511C>T e TNFA -1031T>C e as periodontites agressiva e crnica. A presena dos alelos 2 nos gentipos combinados de IL1RN VNTR intron2 e IL1B +3954C>T no grupo PCr foi significativamente maior quando comparada ao grupo controle (p=0,045). Entretanto, no se observou associao entre as combinaes genotpicas IL1B -511C>T / IL1B +3954C>T e IL1RN VNTR / IL1B -511C>T e a predisposio doena periodontal. De acordo com os nossos resultados podemos sugerir que, para a populao estudada, o polimorfismo IL1B +3954C>T interfere no desenvolvimento da periodontite crnica, enquanto a presena do alelo A2 do polimorfismo IL1RN VNTR intron2 pode ser considerado como indicador de risco para a periodontite agressiva. O presente estudo tambm nos permite sugerir que a ausncia de homozigose dos alelos 1 nos gentipos combinados de IL1RN VNTR intron2 e IL1B +3954C>T pode representar maior suscetibilidade periodontite crnica severa.

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O presente estudo teve como objetivo descrever o contedo das representaes sociais acerca da Aids para os usurios soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pblica de sade e analisar a interface das representaes sociais da Aids com o cotidiano dos indivduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne sua organizao e ao processo de adesão ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usurios em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Pblico Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados atravs da anlise de contedo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memria da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformao, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na frica, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a sndrome de ser sinnimo de morte; Transmisso e Preveno da Aids segundo as pessoas que convivem com a sndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmisso do vrus HIV; O cotidiano dos indivduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no mbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente epidemia ir influenciar, sobretudo, as prticas e os comportamentos das pessoas; Discriminao e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratgias de sobrevivncia social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no mbito familiar, social ou no trabalho; alm disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnstico; o processo de adesão ao tratamento na cotidianidade de indivduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adesão ao tratamento consiste no fato dos usurios acreditarem no resultado positivo da teraputica; o enfrentamento cotidiano experinciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas prticas, tanto no processo da adesão, como nas relaes sociais (o outro) e, principalmente, na relao individual (o eu). Conclui-se que a representao social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histrico e social no qual o indivduo est inserido, seus valores, cultura, nvel de informao e conhecimento.

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O presente estudo tem como objetivo apreender e analisar as representaes sociais do tratamento do HIV/AIDS para enfermeiros atuantes em um hospital de referncia, localizado do municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que utilizou como referencial terico-metodolgico a teoria das representaes sociais. Os sujeitos do estudo foram 20 enfermeiros que atuam em um hospital pblico universitrio da cidade do Rio de Janeiro. A coleta de dados deu-se por meio de entrevista semi-estruturada. Para anlise dos depoimentos obtidos atravs das entrevistas utilizou-se a tcnica de anlise de contedo temtica, proposta por Bardin (1977). Aps a anlise, emergiram nove categorias: O tratamento medicamentoso e os determinantes de sua adesão; O tratamento clnico e fsico; Aes psico-espirituais enquanto parte do tratamento; A abordagem teraputica social na busca da qualidade de vida; Aes educativas preventivas e teraputicas; A dinmica familiar envolvida no tratamento; O cuidado psicossocial no diagnstico e suas repercusses; O relacionamento interpessoal como parte do tratamento; Sentimentos do profissional que cuida. A representao social do tratamento prestado ao portador do HIV/AIDS, identificada no presente estudo, foi construda a partir das novas necessidades apresentadas por estes pacientes, diante do carter de cronicidade do HIV/AIDS. Observa-se que as representaes sociais apreendidas apontam para uma concepo de tratamento dentro de uma perspectiva holstica, e no apenas focada na doena e no corpo, apontando para o tratamento enquanto atendimento das necessidades humanas essenciais e no apenas garantia de sobrevivncia.

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O tema desta pesquisa abrange a penetrao e a represso inquisitorial portuguesa chamada heresia luterana. Antes de qualquer comentrio, necessrio dizer que o termo luterano, na poca Moderna, era utilizado pelos inquisidores como termo genrico para identificar os estrangeiros protestantes. um tema indito e original, no mbito das pesquisas histricas especializadas em Inquisio, com o foco direcionado para os processos inquisitoriais do Santo Ofcio Lisboeta contra rus em terra braslica. Trata-se de uma investigao a respeito da introduo e da difuso do luteranismo no Brasil colonial entre os sculos XVI e XVII. Processos da Inquisio portuguesa so as fontes primrias de maior relevncia nesta tese. Alm de que, h documentos administrativos e jurdicos que aprimoram a explorao da temtica. O luteranismo no Brasil Colonial apresentou vrias facetas: desde um luteranismo das naus, quando os portugueses expandiam-se para o alm-mar e eram tomados por luteranos ingleses e franceses ao luteranismo da terra firme com seus conflitos e guerras coloniais, contando, tambm, com aquele tipo de luteranismo por adesão voluntria. O crime perseguido e processado pelo Tribunal da Inquisio Portuguesa no Brasil foi um luteranismo articulado com as profundas mudanas sociais, polticas e culturais da Europa Moderna e com as singularidades da sociedade colonial.

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Nesta dissertao, duas resinas reticuladas comerciais (denominadas, AmberliteGT73 e AmberliteIRC748) foram empregadas para suportar partculas de prata. Os grupos tiol da GT73 e cido iminodiactico da IRC748 presentes nessas resinas foram empregados para a fixao de ons Ag+ a partir de soluo aquosa. Posteriormente, os ons Ag+ foram reduzidos pelo emprego de trs redutores diferentes em pH alcalino, denominados hidrazina, hidroxilamina e formaldedo (pH  12). A morfologia e a impregnao de prata dos materiais binrios assim obtidos foram avaliadas por meio de microscpio eletrnico de varredura equipado com detector de eltrons retro-espalhados (SEM-BSE). O detector de espectrometria de energia dispersiva de raios-X (EDAX) acoplado ao SEM permitiu a observao de partculas de prata. Os espectros de raios-X revelaram a presena do metal nas superfcies interna e externa das microesferas dos compsitos. A quantidade de prata incorporada foi determinada pelo mtodo titulomtrico, empregando soluo padro de tiocianato de potssio. As caractersticas antibactericidas dos compsitos foram avaliadas em colunas contendo prolas de resina por onde foram percoladas suspenses da bactria Escherichia coli auxotrpica AB1157 (tipo selvagem) nas concentraes de 103 a 107 células/mL. A avaliao biocida mostrou que estes materiais foram completamente bactericidas, sendo efetivos na eliminao da bactria em poucos minutos. Esta ao biocida foi atribuda combinao da atuao da prata e dos grupos funcionais das resinas

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Devido ao efeito estufa, a produo de hidrognio a partir da reao de reforma do bioetanol tem se tornado um assunto de grande interesse em catlise heterognea. Os catalisadores base de Pt so empregados nos processos de purificao de H2 e tambm em eletrocatalisadores das células a combustvel do tipo membrana polimrica (PEMFC). O hidrognio obtido a partir da reforma do etanol contm como contaminante o acetaldedo e pequenas quantidades de CO. Assim, pode-se prever que muitas reaes podem ocorrer na presena de catalisadores de Pt durante o processo de purificao do H2 e mesmo no prprio eletrocatalisador. Desta forma, este trabalho tem como objetivo descrever o comportamento do acetaldedo na presena de catalisadores de Pt. Para tanto foram preparados dois catalisadores, Pt/SiO2 e Pt/USY, contendo 1,5% de metal em ambos. Tambm foi estudado um eletrocatalisador (comercial) de Pt suportado em carvo (Pt/C). Os catalisadores foram caracterizados atravs das tcnicas de anlise textural, difrao de raios X (DRX), quimissoro de H2, reao de desidrogenao do ciclohexano, espectroscopia no infravermelho de piridina adsorvida, dessoro a temperatura programada de n-butilamina (TPD de n-butilamina), dessoro a temperatura programada de CO2 (TPD-CO2), anlise termogravimtrica, microscopia eletrnica de varredura (MEV) e espectroscopia de disperso de energia (EDS). Os testes catalticos foram realizados entre as temperaturas de 50 e 350 C em corrente contendo acetaldedo, H2 e N2. Foi observado que as propriedades cido-bsicas dos suportes promovem as reaes de condensao com formao de ter etlico e acetato de etila. O acetaldedo em catalisadores de Pt sofre quebra das ligaes C-C e C=O. A primeira ocorre em uma ampla faixa de temperaturas, enquanto a segunda apenas em temperaturas abaixo de 200 C. A quebra da ligao C-C produz metano e CO. J a quebra da ligao C=O gera carbono residual nos catalisadores, assim como espcies oxignio, que por sua vez so capazes de eliminar o CO da superfcie dos catalisadores. Nota-se que o tipo de suporte utilizado influencia na distribuio de produtos, principalmente a baixas temperaturas. Alm disso, constatou-se que a descarbonilao no uma reao sensvel estrutura do catalisador. Verificou-se tambm a presena de resduos sobre os catalisadores, possivelmente oriundos no somente da quebra da ligao C=O, mas tambm de reaes de polimerizao

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O atendimento ginecolgico de qualidade na adolescncia vem se tornando cada vez mais necessrio na atualidade devido ocorrncia mais precoce da atividade sexual, com conseqente aumento das gestaes no planejadas, das doenas sexualmente transmissveis e da probabilidade de cncer de colo uterino. Este estudo teve como objetivo avaliar a consulta ginecolgica sob a tica dos mdicos e das adolescentes. Foi desenvolvido um estudo de corte transversal atravs de questionrio estruturado aplicado a 191 ginecologistas filiados Associao de Ginecologia e Obstetrcia do Estado do Rio de Janeiro e a 418 estudantes do ensino mdio de escolas estadual, federal e privada da cidade do Rio de Janeiro. Os mdicos responderam questes sobre dados pessoais, qualificao profissional, condutas na consulta ginecolgica e sobre a necessidade de capacitao para o atendimento de adolescentes. Para as colegiais foram abordados aspectos scio-demogrficos, comportamento sexual e avaliao da consulta ginecolgica. Para a anlise dos dados utilizou-se o teste qui-quadrado e o t de student. Os resultados mostraram que no houve diferenas sgnificativas entre as escolares do ensino privado e da escola pblica federal que, no entanto, apresentaram caractersticas distintas quando comparadas s estudantes da instituio estadual. Estas eram predominantemente da raa negra, com responsveis de menor escolaridade e tinham piores condies de moradia. Apesar do maior nmero de parceiros, gestaes e de abortamentos, alm de histrico de violncia sexual, foram consulta ginecolgica em idade mais tardia, devido dificuldade de acesso a servios de sade sexual e reprodutiva. Os trs grupos de estudantes manifestaram, em comum, o desejo de que o profissional investisse mais tempo, pacincia e disponibilidade no atendimento ginecolgico. Quanto aos profissionais, foi constatado que os mais jovens e as do sexo feminino apresentaram atitudes consideradas menos conservadoras na conduta mdica. Os participantes informaram como principal obstculo no atendimento desta faixa etria a maior durao da consulta e ressaltaram a importncia de treinamento especfico e da realizao rotineira do exame colpocitolgico. Concluiu-se que h necessidade de criao de estratgias que facilitem o acesso e a adesão deste grupo etrio rotina preventiva ginecolgica e capacitao profissional especfica. Este trabalho oferece contribuies para o conhecimento da consulta ginecolgica e identifica a necessidade de melhoria na qualidade da assistncia prestada a esta faixa etria a fim de reduzir os agravos da atividade sexual precoce e desprotegida na adolescncia.

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A angiotensina (Ang) II e aldosterona induzem hipertenso arterial por mecanismos em parte mediados pela imunidade adaptativa, envolvendo linfcitos T auxiliares respondedores (Tresp). Os linfcitos T reguladores (Treg) so capazes de suprimir os efeitos prinflamatrios do sistema imune. O presente estudo avaliou se a transferncia adotiva de Treg capaz de prevenir a hipertenso e a leso vascular induzidas pela Ang II ou pela aldosterona, em dois protocolos distintos. No protocolo com Ang II, camundongos machos C57BL/6 sofreram a injeo endovenosa de Treg ou Tresp, sendo depois infundidos com Ang II (1&#956;g/kg/min), ou salina (grupo controle) por 14 dias. No protocolo com aldosterona, um outro conjunto de animais sofreu injees de Treg ou Tresp, sendo depois infundido com aldosterona (600&#956;g/kg/d) ou salina (grupo controle), pelo mesmo intervalo de tempo. O grupo tratado com aldosterona recebeu salina 1% na gua. Tanto o grupo Ang II como aldosterona apresentaram elevao da presso arterial sistlica (43% e 31% respectivamente), da atividade da NADPH oxidase na aorta (1,5 e 1,9 vezes, respectivamente) e no corao (1,8 e 2,4 vezes, respectivamente) e uma reduo da resposta vasodilatadora acetilcolina (de 70% e 56%, respectivamente), quando comparados com os respectivos controles (P<0,05). Adicionalmente, a administrao de Ang II proporcionou um aumento rigidez vascular (P<0,001), na expresso de VCAM-1 nas artrias mesentricas (P<0,05), na infiltrao artica de macrfagos e linfcitos T (P<0,001) e nos nveis plasmticos das citocinas inflamatrias interferon (INF)-&#947;, interleucina (IL)-6, Tumor necrosis factor (TNF)-&#945; e IL-10 (P<0,05). Ang II causou uma queda de 43% no nmero de células Foxp3+ no crtex renal, enquanto que a transferncia adotiva de Treg aumentou as células Foxp3+ em duas vezes em comparao com o controle. A administrao de Treg preveniu o remodelamento vascular induzido pela aldosterona, observado na relao mdia/lmen e na rea transversal da mdia das artrias mesentricas (P<0,05). Todos os parmetros acima foram prevenidos com a administrao de Treg, mas no de Tresp. Estes resultados demonstram que Treg so capazes de impedir a leso vascular e a hipertenso mediadas por Ang II ou por aldosterona, em parte atravs de aes antiinflamatrias. Em concluso, uma abordagem imuno-modulatria pode prevenir o aumento da presso arterial, o estresse oxidativo vascular, a inflamao e a disfuno endotelial induzidos por Ang II ou aldosterona.

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A aplicao tpica do hidrogel Pluronic F-127 (poli(xido de etileno)99-poli(xido de propileno)65-poli(xido de etileno)99, PEO99-PPO65-PEO99) contendo um doador de xido ntrico, a S-nitrosoglutationa (GSNO) conhecida por exercer efeitos benficos no reparo tecidual cutneo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicao tpica do hidrogel Pulronic F-127 contendo um doador de xido ntrico no reparo tecidual de leses isqumicas. Ratos Wistar machos foram submetidos a duas leses incisionais paralelas no dorso, a pele foi separada do tecido subjacente, as incises foram suturadas e uma leso excisional foi feita entre elas para criar uma condio isqumica ao redor da leso. Os animais foram separados em grupo controle, que recebeu a aplicao apenas do hidrogel sem doador de xido ntrico e grupo tratado, que recebeu a aplicao do hidrogel contendo o doador de xido ntrico. Os animais foram tratados por 7 dias consecutivos com uma aplicao diria dos hidrogis. O grupo tratado apresentou taxas mais altas de contrao e re-epitelizao, menor quantidade de células inflamatrias, um aumento na densidade e organizao de fibras colgenas e uma diminuio na neovascularizao 14 dias aps a leso, comparado ao grupo controle. Esses resultados indicam que a aplicao tpica do gel doador de xido ntrico eficaz no tratamento de leses isqumicas em ratos, levando a uma melhora significativa na cicatrizao. Consequentemente, a aplicao tpica de um hidrogel contendo doador de xido ntrico poder ter, futuramente, potencial para o tratamento teraputico de lceras venosas e decorrentes de diabetes.

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O presente estudo tem como objetivo compreender o impacto de questes relacionadas ao HIV/Aids na vida dos adolescentes e jovens, ativistas da REDE NACIONAL DE ADOLESCENTES E JOVENS VIVENDO COM HIV/AIDS (RNAJVHA) e da REDE ESTADUAL DE ADOLESCENTES E JOVENS VIVENDO COM HIV/AIDS DO RIO DE JANEIRO (REAJVHA-RJ), na faixa etria de 18 a 24 anos, infectados pela transmisso do vrus HIV, independentemente da via de contaminao, que fazem parte da construo do ativismo social da 3. fase da epidemia, momento ps acesso universal e gratuito aos tratamentos e medicamentos antirretrovirais na sade pblica, poltica exitosa promovida pelo Ministrio da Sade, fornecidos pelo Sistema nico de Sade. Para tanto, usou-se como metodologia as narrativas das suas histrias de vida, como instrumento de pesquisa, buscando compreender: sentimentos, motivaes, processos de composio e recomposio de identidades, gesto de riscos sade, forma de relacionamento com as diversas redes sociais, integrao da histria individual na histria coletiva mais ampla do movimento social, na busca de ampliar as oportunidades de compreender e refletir sobre o impacto da epidemia de HIV/Aids nesses adolescentes e jovens que fazem parte da RNAJVHA e REAJVHA-RJ. Reconstruir as experincias individuais histricas de suas vidas e de suas culturas, identificar os momentos desses adolescentes e jovens antes e posteriormente a sua entrada no ativismo juvenil, identificar, ainda, os momentos de enfrentamento dos fatos da vida como portador de sorologia positiva para o HIV. Estas condies e conquistas guiaram e influenciaram seus cursos de vida, focando assim os dinmicos processos de mudanas, orfandade, negociaes, lidar com o preconceito, sexualidade, solidariedade com o outro, reformulaes, articulaes e adesão ao tratamento. Analisamos as movimentaes presentes na vida social e na existncia do adolescente e jovem, como indivduos de direitos e deveres que exercem suas funes de atores/autores de suas prprias histrias de vida atravs do ativismo e militncia jovem em HIV/Aids. Esta pesquisa traz o reinventar de um novo ativismo em HIV/Aids.

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O cncer de colo do tero o segundo carcinoma mais frequente em mulheres no mundo e um dos cnceres femininos mais incidentes no Brasil. Em leses pr-malignas e malignas do colo uterino, a protena p16INK4a, que participa do controle do ciclo celular, apresenta um aumento considervel de sua expresso, devido possivelmente presena de oncoprotenas do papilomavrus humano (HPV). Dois polimorfismos no gene p16INK4a, p16 500C>G e p16 540C>T, esto localizados na regio 3 no traduzida (3UTR), que est envolvida na regulao ps-transcricional da expresso gnica. O objetivo deste estudo foi avaliar possveis associaes entre os polimorfismos p16 500C>G e p16 540C>T e o desenvolvimento de neoplasias cervicais e/ou a severidade das leses, considerando os nveis de expresso da protena p16INK4a nas leses cervicais e certos fatores de risco clssicos para o cncer cervical, incluindo a infeco pelo HPV. Para isso, foram selecionadas 567 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 319 com citologia cervical alterada (grupo de casos) e 248 sem histria prvia de alterao citolgica do colo uterino (grupo de comparao). Amostras de sangue perifrico de todas as participantes foram utilizadas na anlise molecular dos polimorfismos p16 500C>G e p16 540C>T atravs da tcnica de PCR-RFLP (reao em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrio), usando as enzimas de restrio MspI e HaeIII, respectivamente. A expresso da protena p16INK4a em 137 bipsias de mulheres pertencentes ao grupo de casos foi avaliada por imunohistoqumica. A deteco de DNA do HPV em células cervicais foi feita em todas as amostras do grupo de comparao e em 194 amostras do grupo de casos pela tcnica de PCR, usando dois pares de oligonucleotdeos, MY09/MY11 e GP05+/GP06+. Os dois grupos de estudo se encontram em equilbrio de Hardy-Weinberg. As distribuies genotpicas para p16 500C>G e p16 540C>T e as distribuies de combinaes haplotpicas nos dois grupos no apresentaram diferenas significativas. A anlise do subgrupo HSIL+cncer (casos com leso intraepitelial de alto grau ou carcinoma invasivo) em comparao com o subgrupo LSIL (casos com leso intraepitelial de baixo grau) revelou diferena significativa entre as distribuies das combinaes haplotpicas (p = 0,036) e diferenas marginais entre as distribuies genotpicas para p16 500C>G (p = 0,071) e p16 540C>T (p = 0,051). O alelo p16 540G, em heterozigose ou homozigose (OR = 1,91, IC 95% = 1,08-3,37), e a combinao haplotpica p16 500C-540C 500G-540C (OR = 2,34, IC 95% = 1,202-4,555) mostraram-se associados com a severidade da leses cervicais. J o gentipo p16 540T/T (OR = 0,25, IC 95% = 0,08-0,79), e a combinao haplotpica p16 500C-540T 500C-540T (OR = 0,27, IC 95% = 0,088-0,827) exibiram papel protetor contra o desenvolvimento de leses mais severas. As anlises de interao entre os polimorfismos de p16INK4a e a expresso de p16 ou a infeco pelo HPV foram comprometidas pelo nmero reduzido de amostras analisadas. No se observou qualquer interao entre os polimorfismos estudados e os fatores de risco clssicos para o cncer de colo uterino. Nossos resultados apontam para a importncia dos polimorfismos do gene p16INK4a como marcadores de severidade da neoplasia cervical.

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Neste trabalho, foram utilizadas trs resinas reticuladas comerciais de troca inica e carter cido base de estireno e divinilbenzeno: AmberliteGT73 da Rohm and Haas Co. com grupo tiol, Lewatit VPOC1800 da Bayer Co. com grupo sulfnico e Amberlyst 15WET da Rohm and Haas Co. tambm com grupo sulfnico. As citadas resinas comerciais foram escolhidas por apresentarem grande capacidade de troca inica, estabilidade e grupos funcionais de interesse para a introduo de ons Ag+. As resinas foram tratadas com cido clordrico para garantir as formas cidas de seus grupos funcionais e em seguida a reduo dos ons Ag+, provenientes de soluo de nitrato de prata, foi realizada in situ pela hidroxilamina em presena de soluo protetora de colide composta por 2-hidrxi-etil-celulose e gelatina 1:1. Alguns parmetros foram modificados durante a reduo dos ons Ag+ a Ag0, como por exemplo, o tempo de adio da soluo redutora de hidroxilamina, a soluo utilizada para controle do pH, e condies do repouso aps o controle do pH. Aps a incorporao das nanopartculas de prata, tanto as resinas comerciais quanto o produto final foram caracterizados por titulometria, fluorescncia de raios-x, anlise termogravimtrica, anlise elementar, grau de inchamento, difrao de raios-x, microscopias tica e eletrnica. A avaliao da atividade biocida foi realizada atravs do mtodo da contagem em placas utilizando-se uma cepa de Escherichia Coli ATCC25922TM em concentraes de 103 a 107 células/mL. Todos os compsitos obtidos mostraram atividade bactericida significante, sendo que foi possvel perceber que a ao bactericida dos compsitos est relacionada com a presena de prata na forma metlica e a caractersticas como tamanho, formato e disperso das partculas na matriz polimrica. Para efeito de comparao, foram realizados ensaios bactericidas com os copolmeros de partida e assim foi comprovado que a ao bactericida pde ser atribuda somente s nanopartculas de prata

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Os micro-organismos constituem um grande problema em termos econmicos para a indstria petrolfera. Estes so responsveis pela produo de substncias corrosivas e a formao de biofilmes, que causam deteriorao dos materiais metlicos. Os principais grupos microbianos presentes em amostras ambientais da indstria do petrleo so as bactrias anaerbias heterotrficas totais (BANHT) e as bactrias redutoras de sulfato (BRS). Atualmente, a quantificao desses grupos microbianos realizada atravs da tcnica do Nmero Mais Provvel (NMP) que estima o resultado em aproximadamente 28 dias. Neste trabalho foi otimizada uma metodologia para a microscopia de fluorescncia de amostras salinas provenientes de tanques de armazenamento de gua/leo. As condies testadas foram o tipo de leo de imerso, o tipo de diluente, o volume do corante, o volume da amostra corada e a concentrao do fixador (glutaraldedo) numa tentativa de correlacionar com resultados de quantificao de BANHT e BRS atravs da tcnica convencional do NMP. Nesse caso, as células totais foram quantificadas por microscopia de fluorescncia utilizando o corante fluorescente laranja de acridina (AO). Verificou-se que houve uma correlao entre os resultados da quantificao de células totais por microscopia de fluorescncia e os resultados de BANHT pela tcnica do NMP, devido a pouca variao de valores expressos em ambas as quantificaes. Entretanto, no foi possvel correlacionar os resultados da quantificao de células totais com os resultados de BRS por NMP devido grande variao dos valores de quantificao de BRS. Na microscopia de fluorescncia, foi possvel, quantificar os micro-organismos em aproximadamente 30 minutos e atravs das fotografias, verificou-se ainda que as amostras apresentaram-se ntidas e os micro-organismos com uma boa fluorescncia

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Para reabilitar a ausncia de um elemento dentrio posterior, as prteses parciais fixas (PPF) com retentores intracoronrios so uma alternativa aos implantes osseointegrados. O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuio de tenses nessas prteses com trs combinaes de materiais: cermica de zircnia parcialmente estabilizada por tria (ZPEI) revestida por cermica de fluorapatita (&#945;), cermica de dissilicato de ltio (&#946;) ou compsito fibrorreforado (&#947;). Na composio &#945;, foram analisadas a presena ou ausncia da cermica de revestimento na parede cervical das caixas proximais e trs variaes na rea total da seo transversal dos conectores (4 mm de largura x 3,2, 4,2 ou 5,2 mm de altura). Em 8 modelos bidimensionais de elementos finitos, uma carga vertical de 500 N foi aplicada na fossa central do pntico e as tenses principais mximas (trao) e mnimas (compresso) foram apontadas em MPa. Inicialmente foram avaliados os 6 modelos com PPF de ZPEI e suas variaes. Os maiores valores das tenses de trao foram encontrados no tero cervical dos conectores. Quando presente nestas regies, a cermica de revestimento recebeu tenses acima do limite de sua resistncia flexo. Na comparao entre os modelos sem cermica de revestimento na parede cervical das caixas proximais, mesmo aquele com conectores de 3,2 x 4 mm, cuja infraestrutura apresentava 2,5 x 3 mm, poderia ser recomendado para uso clnico. Altos valores de tenses de compresso foram registrados entre o tero oclusal e mdio dos conectores, correspondente unio entre as cermicas, o que poderia ocasionar, devido flexo, falhas adesivas. Posteriormente, o modelo de ZPEI com a cermica de fluorapatita ausente da parede cervical das caixas proximais e rea total dos conectores de 4,2 x 4 mm foi comparado aos dois outros materiais com conectores de mesma rea. Na PPF de dissilicato de ltio, os valores representaram uma provvel violao do limite de sua resistncia flexo. A PPF de compsito fibrorreforado apresentou tenses bem abaixo do limite de resistncia flexo de sua infraestrutura, mas, como no modelo de ZPEI, tenses compressivas se concentraram com alto valor entre o tero oclusal e mdio dos conectores, local de unio entre a resina composta e a infraestrutura de fibras. Os resultados mostraram que a cermica de dissilicato de ltio e a presena da cermica de fluorapatita na parede cervical das caixas proximais deveriam ser contraindicadas para a condio proposta. Parece vivel uma rea de conectores na infraestrutura de ZPEI com no mnimo 2,5 x 3 mm. A PPF de compsito fibrorreforado apresenta resistncia estrutural para a situao estudada, mas, como tambm aquelas compostas de ZPEI, aparenta ter como pontos fracos a adesão entre a infraestrutura e o material de cobertura e a prpria resistncia deste ltimo.