151 resultados para Brasil. Ministério do Esporte


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Neste estudo ns fornecemos os primeiros dados acerca dos parmetros da comunidade de anuros de folhio de uma floresta no estado do Paran, sul do Brasil, incluindo informaes sobre riqueza de espcies, densidades especficas e biomassa. Nosso estudo foi realizado na Reserva Natural Salto Morato entre julho de 2009 e abril de 2010. Para amostrar a comunidade de anuros de folhio usamos 40 parcelas de 4 x 4 m em cada estao do ano (inverno, primavera, vero e outono), totalizando 2.560 m2 de cho de floresta amostrados. Ns amostramos um total de 96 anuros habitando o cho da floresta, pertencentes a sete espcies: Brachycephalus hermogenesi, Ischnocnema guentheri, Haddadus binotatus, Leptodactylus gr. marmoratus, Physalaemus spiniger, Proceratophrys boiei e Rhinella abei. A densidade total de anuros vivendo no cho da floresta foi de 3,73 ind/100m2, sendo I. guentheri (1,37 ind/100m2) a espcie mais numerosa e R. abei (0,19 ind/100m2), a mais rara. A estimativa da biomassa total na comunidade de anuros de folhio foi de 3,290g. A temperatura foi um fator ambiental significativo para a abundncia de anuros de folhio, enquanto a umidade no foi importante na estruturao da comunidade na rea estudada. A abundncia, riqueza e densidade variaram consistentemente entre as quatro estaes do ano amostradas, com os maiores valores ocorrendo nos meses mais quentes da primavera e vero. Esse estudo aumenta a distribuio geogrfica de Brachycephalus hermogenesi.

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Este trabalho discute a poltica de emprego implementada no Brasil e na Itlia nos ltimos 10 anos. A ideia central de que a poltica de emprego vem sendo alvo de estratgias por parte do Estado brasileiro e italiano como forma de responder ao problema endmico do desemprego e se encontra dentro das exigncias propostas pelas agncias multilaterais para minimizar os impactos das mudanas em curso no mbito do trabalho. Embora o desemprego sempre tenha sido um elemento fundamental na dinmica das relaes sociais de produo capitalista, tendo em vista que a formao de um excedente de trabalhadores condio fundamental para a extrao da taxa de mais-valia, atravs do trabalho no pago e expropriado pelo capitalista, ele vem sendo considerado como um processo natural, sem qualquer vinculao com a lgica da acumulao capitalista e, portanto, as polticas de emprego revelam-se como medidas pontuais que tendem a responsabilizar os sujeitos pela sua "incapacidade" de se adequar s mudanas em curso. neste sentido, as aes propostas reforam o incentivo ao empreendedorismo, a precarizao das condies de trabalho, no incremento do trabalho feminino e juvenil e na retirada gradativa de direitos sociais e trabalhistas. As consequncias no podem ser percebidas igualmente nos dois pases, haja vista as condies scio-histricas que deram luz ao Estado social permitindo que na Itlia as mudanas em curso apontem para uma precarizao protegida e no Brasil numa precarizao desprotegida.

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Esta tese analisa o ensino mdico brasileiro, nos 200 anos de existncia, identificando os marcos e o contexto poltico, econmico, social e mundial. A metodologia escolhida foi a grounded teory (teoria fundamentada). A anlise dos dados foi feita sob a luz do referencial terico. Do levantamento quantitativo e qualitativo das escolas mdicas brasileiras destacam-se distintos momentos de expanso das escolas mdicas no Brasil. Registram-se, tambm, a evoluo da criao das escolas mdicas, a distribuio regional e os processos de avaliao governamental (Provo/SINAES) e da sociedade (CINAEM). Discute o papel indutor dos mecanismos de incentivos conduzidos pelo Estado, na interface da sade e da educao. Foi detalhada a distribuio atual das 167 escolas mdicas, que ofertaram 16.228 vagas no processo vestibular de 2007.

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A proposta desta tese consiste em um recorte de uma abordagem mais ampla da determinao dos acidentes de trabalho, e tem como objetivo geral investigar o perfil de acidentes de trabalho que acometem funcionrios tcnico-administrativos do quadro efetivo de uma universidade do Rio de Janeiro. Para o alcance do objetivo, esta tese est estruturada em dois artigos, e como tal pretende explorar o perfil scio-demogrfico e ocupacional de funcionrios pblicos na ocorrncia de acidentes de trabalho (Artigo 1); e investigar a associao entre os eventos de vida produtores de estresse (EVPE) e a ocorrncia de acidentes de trabalho (Artigo 2). Dados seccionais da fase 2 de um estudo de natureza prospectiva (Estudo Pr-Sade) foram coletados entre 3572 funcionrios. A histria de acidentes de trabalho foi captada por meio de perguntas dicotmicas (sim vs. no) para cada um dos seguintes tipos de acidentes: perfurao com agulha; perfurao com outro objeto; corte; queimadura; choque eltrico; contuso ou distenso muscular; fratura, entorse ou luxao; e envenenamento ou intoxicao. O perodo de referncia para aferio tanto dos EVPE quanto da ocorrncia de acidente de trabalho correspondeu aos 12 meses anteriores a aplicao de questionrio autopreenchvel. No artigo 1 utilizou-se a tcnica de anlise de correspondncia mltipla para delimitar agrupamentos de funcionrios quanto ao perfil scio-demogrfico e ocupacional associado ocorrncia de acidente de trabalho, de acordo com as seguintes Caracterstica : sexo, idade, escolaridade, renda per capita, ocupao, setor e local de trabalho. No artigo 2, a associao entre EVPE e acidentes de trabalho foi avaliada atravs de anlise multivariada por meio de modelo lineares generalizados (logpoisson), sendo os resultados expressos atravs de razes de prevalncia (RP) ajustadas e seus respectivos intervalos de 95% de confiana (IC95%). A prevalncia total de acidentes no perodo de 12 meses foi de 25,6%. Dos tipos de acidentes referidos, o mais frequente foi a contuso ou fratura, com cerca de (10,2%) de relatos. Em seguida, aparecem as perfuraes com agulha (6,5%). Os resultados da anlise de correspondncia revelam trs grupos, destacando-se aquele formado pelos que sofreram perfurao com agulha com um perfil que abrange os auxiliares de enfermagem, trabalham no Hospital Universitrio e setores adjacentes, especificamente em setores de terapia intensiva, emergncia, cirurgia geral, clinica geral e ambulatrio. Em relao associao com EVPE, ter sido testemunha de agresso foi o evento mais fortemente associado com acidentes de trabalho (RP= 1,98, IC95%= 1,67; 2,34). Este estudo trouxe informaes acerca da importncia das caractersticas scio-demogrficas e de aspectos psicossociais na ocorrncia dos acidentes de trabalho que podem ser teis na elaborao de medidas para a preveno desse importante problema de sade pblica.

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O cncer do colo do tero responsvel por 7% do total dos bitos por cncer entre a populao feminina brasileira e tem uma incidncia estimada de 20/100 mil para todo o pas. Evidncias cientficas comprovam que o papilomavrus humano (HPV) causa necessria para a ocorrncia deste tipo de cncer. Aes de preveno e controle recomendadas tm se baseado no conhecimento sobre a epidemiologia da doena. Os estudos realizados no Brasil sobre a prevalncia da infeco por HPV disponveis na literatura tm caractersticas variadas que ainda no foram analisadas em conjunto e de modo sistematizado. O objetivo deste estudo foi realizar uma reviso sistemtica dos artigos sobre prevalncia do HPV em mulheres brasileiras considerando as prevalncias globais e entre aquelas com exame citolgico cervical normal. Foram selecionados todos os artigos aps busca nas bases de dados Medline e BVS, tomando-se como termos human papillomavirus, HPV, prevalence Brazil. Entre 1989 e 2008, foram selecionados 155 artigos, sendo 133 nas bases de dados e 22 referncias secundrias. Aps leitura de ttulo e resumo, 82 artigos foram includos, e a seguir submetidos leitura integral dos textos, sendo enfim selecionados 14 artigos, os quais representaram estudos de quatro grandes regies brasileiras (Sudeste 43,0%, Sul 21,4%, Nordeste 21,4% e Norte 7,1%). Em sua maioria (64,5%), trata-se de artigos que relatam desenho transversal. Com referncia ao mtodo de identificao do HPV nas mulheres, em oito (57,1%) artigos, h relato do emprego de PCR para tipagem do HPV e, em sete (50,0%) artigos, houve emprego de HC para deteco do HPV. As amostras variaram de 49 a 2329 mulheres. A prevalncia global de infeco do colo do tero pelo HPV variou entre 13,7 e 54,3%, e para as mulheres com citologia normal, a prevalncia de infeco pelo HPV no colo do tero varia entre 10 e 24,5%. Os resultados obtidos permitiram criar um panorama das prevalncias e da distribuio da infeco pelo HPV e principais tipos em mulheres com citologia cervical normal e assim contribuir para a compreenso da distribuio da infeco pelo HPV no pas, auxiliando na orientao de outros estudos bem como de polticas voltadas para a sade da mulher e preveno do cncer do colo do tero.

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Este trabalho apresenta e discute a reorganizao pela qual a empresa de aviao Syndicato Condor passou durante os anos de 1941 e 1942, em funo do boicote imposto por Washington s empresas brasileiras com origem alem. Para tanto, ser recuperado um breve perodo da histria da aviao brasileira, passando pelos pioneiros da aviao no pas, as primeiras tentativas de organizao, os marcos regulatrios e a formao das primeiras empresas. Como o desenvolvimento tcnico pea fundamental para o entendimento desta temtica, temos ainda como preocupao, incluir a tcnica nos debates sobre a hegemonia e imprio no sculo XX. Da mesma maneira, tentamos evidenciar a importncia da tcnica para a transformao nas dinmicas territoriais que se impuseram no perodo, bem como posicionar o processo de desgermanizao da Condor como etapa da grande unificao tcnica imposta pelos Estados Unidos no perodo do ps-guerra.

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O Membro Maruim da Formao Riachuelo (Neoalbiano), na parte terrestre da Sub-bacia de Sergipe, contm fcies de gua rasa compostas, principalmente, por rudstone/grainstone oncoltico ooltico, com baixo contedo e variedade de bioclastos. A correlao dos afloramentos e anlise petrogrfica detalhada, envolvendo catodoluminescncia, microscopia eletrnica de varredura (MEV) e estudos isotpicos e anlise qumica elementar, permitiram a reconstruo da histria diagentica do intervalo estudado. As rochas carbonticas do Membro Maruim esto completamente afetadas por processos diagenticos associados aos estgios eogentico, mesogentico e telogentico. A dolomitizao foi um dos principais produtos diagenticos observados no estgio eogentico e encontra-se substituindo total ou parcialmente os calcrios do Membro Maruim. A dolomitizao concentra-se no topo dos ciclos deposicionais descritos na rea de estudo e diminuem gradativamente para a base dos mesmos. As relaes entre a porosidade e a dolomitizao foram estudadas com base nas comparaes da fbrica cristalina da dolomita preservada nos afloramentos estudados. Os resultados isotpicos das dolomitas indicam que o processo de dolomitizao ocorreu a partir do refluxo de salmouras em um ambiente ligeiramente hipersalino (penesalino). As reas mais prximas ao contato com a salmoura, fonte dos fluidos dolomitizantes, exibem menor desenvolvimento de porosidade, uma vez que nessas regies ocorreriam processos de superdolomitizao (Pedreira Carapeba). Nestas reas a assinatura isotpica do carbono e do oxignio muito positiva (o valor do δ13C varia de 2.37 a 4.83 e o valor do δ18O oscila entre 0.61 e 3.92), indicando que os processos diagenticos tardios no teriam alterado significativamente a assinatura isotpica original. As dolomitas geradas nas reas afastadas da salmoura (pedreiras Massap, Inorcal I, Inorcal II, Inhumas e Santo Antnio) exibem um maior desenvolvimento de porosidade e tm uma composio isotpica de carbono e oxignio mais negativa (o valor do δ13C varia de -5.66 a 2.61 e o valor do δ18O oscila entre -4.25 e 0.38). A assinatura isotpica das dolomitas descritas nestas pedreiras tambm se encontra alterada por processos de dedolomitizao. Os cimentos diagenticos precipitados durante o estgio mesogentico foram os principais responsveis pela obliterao da porosidade primria e secundria dos calcrios do Membro Maruim. Adicionalmente, estes cimentos diagenticos tardios calcitizaram as dolomitas, fechando parcialmente a porosidade secundria das mesmas. A porosidade das rochas carbonticas tambm se encontra fortemente reduzida pela compactao mecnica e qumica. A dissoluo foi o nico processo que levou gerao de porosidade secundria no estgio telogentico, porm em porcentagens muito baixas. As fcies dolomticas so as que apresentam maior desenvolvimento de porosidade secundria, como consequncia dos processos de dissoluo no ambiente telogentico. A dissoluo compreende um dos ltimos eventos diagenticos identificados no intervalo estudado.

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Marc Ferrez (1843-1923), filho de franceses nascido no Brasil, exerceu por mais de cinqenta anos a atividade de fotgrafo e comerciante de materiais afins. Para o presente estudo foi selecionada da imensa produo de Ferrez uma srie de fotografias que pudesse abranger a diversidade de temas, regies e perodos nos quais o fotgrafo atuou. A partir desta seleo foi estudada a contribuio da fotografia para a formao de uma identidade nacional brasileira, levando-se em conta os meios de circulao e recepo das fotografias e suas diversas formas de reproduo. Neste circuito visual travou-se um combate de imagens: de um lado o pblico que encomendava trabalhos de documentao fotogrfica procurava apresentar uma nao n a marcha do progresso, de outro lado a comercializao de fotografias ou reprodues delas com grande aceitao em um mercado de imagens trazia especialmente temas como a natureza ou os tipos humanos exticos. Na fotografia de Ferrez podemos apreender imagens de um pas cujas elites sonhavam em mostrar civilizado, mas onde, a o mesmo tempo, predominava o elemento natural exuberante e os tipos exticos. Elementos e temas essenciais para se discutir pertencimento, imaginrio, identidade, enfim, para avaliar as construes da nao brasileira.

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A alimentao fora do domiclio tem aumentado em muitos pases, inclusive no Brasil, e esse hbito tem sido associado com o aumento da obesidade em pases desenvolvidos. O objetivo desse trabalho caracterizar a alimentao fora do domiclio na populao brasileira e avaliar sua associao com a obesidade. Utilizou-se os dados da Pesquisa de Oramentos Familiares (POF) 2002-2003 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Foram includos na anlise todos os indivduos acima de 10 anos (N=146.525). Estimou-se as frequncias de consumo de alimentos fora do domiclio segundo idade, gnero, nvel de escolaridade, renda mensal familiar per capita, situao do domiclio (urbana/rural) e localizao do domiclio (municpio da capital do estado ou outro). O consumo de alimentos fora do domiclio foi definido como a aquisio de, pelo menos, um tipo de alimento para consumo fora de casa no perodo de sete dias. Foram tambm estimadas as frequncias do consumo de nove grupos de alimentos (bebidas alcolicas, refrigerantes, biscoitos, frutas, doces, leite e derivados, refeies, fast foods e salgadinhos), segundo idade, gnero, renda mensal familiar per capita e situao do domiclio. Uma segunda anlise avaliou a associao entre consumo fora de casa e obrepeso/obesidade dos indivduos entre 25 e 65 anos de idade residentes em domiclios situados na rea urbana (N=56.178). A prevalncia de consumo fora do domiclio foi de 35%, sendo maior para os adultos jovens, do gnero masculino, com maior nvel de escolaridade e de renda mensal familiar per capita, residentes em domiclios situados na rea urbana e no municpio da capital. O grupo dos refrigerantes entre os demais itens alimentares foi o que apresentou maior frequncia de consumo fora de casa no Brasil. O consumo de alimentos fora de casa foi positivamente associado com sobrepeso e obesidade somente em homens. O consumo de refeies e de refrigerantes fora do domiclio apresentou maior associao com sobrepeso e obesidade entre os homens, no entanto apresentou associao negativa entre as mulheres. Os gastos com refeies consumidas fora do domiclio foram em mdia quase trs vezes maiores do que os gastos com o consumo de fast-foods. Em concluso, a idade, o gnero, a escolaridade, a renda e o local de moradia influenciam o consumo de alimentos fora do domiclio, fatores a serem incorporados nas polticas pblicas de alimentao saudvel. Particularmente os homens parecem fazer escolhas alimentares menos saudveis quando se alimentam fora do domiclio.

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a presena e a distribuio de hidrocarbonetos policclicos aromticos (HPAs) em mexilhes coletados em 23 estaes, divididas em trs regies: (i) cultivos localizados no Estado do Rio de Janeiro (7 estaes) e em Ubatuba/SP (1 estao); (ii) reas costeiras no Estado do Rio de Janeiro (7 estaes) e (iii) na Baa de Guanabara/RJ (8 estaes). Os HPAs foram determinados em triplicata de cada estao, sendo cada rplica formada por uma mdia de 10 indivduos, atravs de cromatografia em fase gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC/MS), totalizando 38 compostos entre parentais e alquilados. A concentrao mdia do total de HPAs nos cultivos, excluindo o cultivo de Mombaa (Ilha Grande), foi de 24,7 22,3 ng g-1, para as reas costeiras foi de 89,7 25,8 ng g-1 e para a Baa de Guanabara, 760,9 456,3 ng g-1. Esses resultados indicam que os cultivos (exceto Mombaa) e as reas costeiras selecionadas apresentam baixos nveis de contaminao. J na Baa de Guanabara, os resultados foram comparveis a dados pretritos e confirmam o estado de degradao ambiental da baa. Na amostra coletada no cultivo de Mombaa, a alta concentrao do total de HPAs (584 ng g-1) e a predominncia de compostos alquilados sobre parentais sugerem contaminao relativamente alta por hidrocarbonetos petrognicos. A anlise de agrupamento, considerando o total de HPAs, confirmou a separao entre as trs reas coletadas, mas com algumas excees: (i) o cultivo de Mombaa assemelha-se ao grupo da Baa de Guanabara; (ii) a estao da Praia Vermelha, na sada da Baa de Guanabara, se assemelha com reas costeiras fora da baa; (iii) as estaes Ilha Redonda, Ilha Comprida e Pontal, distantes mais de 5 km da costa, se agruparam com os cultivos. Somente nas amostras da Baa de Guanabara foi possvel avaliar a origem dos HPAs atravs da anlise de componentes principais (PCA). A maioria das amostras da baa apresenta contaminao por fontes mistas de hidrocarbonetos, e apenas na praia Vermelha o aporte piroltico mais significativo. Por fim, ressalta-se que os nveis de HPAs nos mexilhes das trs reas ficaram abaixo de valores de referncia exigidos internacionalmente para o consumo humano. No entanto, necessrio uma anlise de risco especfica para melhor compreender a qualidade do mexilho para consumo humano, particularmente os da Baa de Guanabara.

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A autoavaliao do estado de sade (AAS) um indicador de sade amplamente utilizado e influenciado por uma grande variedade de fatores. Em particular, existem evidncias crescentes de que a discriminao racial um importante fator de risco para eventos mrbidos em sade e seu impacto na sade da populao brasileira ainda pouco explorado. No primeiro artigo, o objetivo principal investigar a associao entre AAS e fatores sociodemogrficos, comportamentais e de morbidade. No segundo artigo, o objetivo estimar a associao entre discriminao racial e diferentes desfechos em sade, a saber, AAS, morbidade fsica e depresso ajustando por variveis sociodemogrficas, comportamentos relacionados sade e ndice de Massa Corporal, na populao de pretos e pardos. O presente estudo possui delineamento seccional, baseado nos dados do inqurito de abrangncia nacional Pesquisa Dimenso Social das Desigualdades. Os entrevistados responderam a questionrios estruturados e suas medidas antropomtricas foram aferidas. No primeiro artigo, foram avaliados 12.324 indivduos, entre chefes de famlia e cnjuges, com idade maior ou igual a 20 anos. No segundo artigo, foram avaliados 3.863 chefes de famlia que responderam a pergunta sobre discriminao racial e que se classificaram como pretos e pardos. AAS foi avaliada por meio de pergunta obtida do instrumento de qualidade de vida SF-36 e, para o primeiro artigo, foi analisada de forma dicotmica em AAS boa (categorias de resposta excelente, muito boa e boa) e AAS ruim (categorias de resposta razovel e ruim). No segundo artigo, esse desfecho foi analisado utilizando-se as 5 categorias de resposta. As anlises foram realizadas utilizando-se modelos de regresso logstica uni e multivariados, para dados binrios (artigo 1) ou ordinais (artigo 2). Os resultados foram apresentados na forma de Odds Ratios com os respectivos intervalos de 95% de confiana. Maior faixa etria, analfabetismo, tabagismo, obesidade e doenas crnicas estiveram associados a maior chance de AAS ruim. Para cada incremento na faixa de renda, observou-se uma reduo de 20% na chance de relatar AAS ruim. Atividade fsica esteve associada a menor chance de AAS ruim. No segundo artigo, exposio discriminao racial esteve associada com aumento na chance de relato de pior AAS, de morbidade fsica e de depresso. O presente estudo identificou a influncia de diversos fatores sociais, demogrficos, comportamentos relacionados sade e morbidade fsica na AAS. O estudo demonstrou ainda que a discriminao racial est associada negativamente aos trs desfechos em sade avaliados (AAS, morbidade fsica e depresso). Esses resultados podem traar um perfil de subgrupos populacionais mais vulnerveis, ou seja, com maior risco de contrair doenas ou de procurar o servio de sade por uma doena j existente, auxiliando na definio de populaes-alvo para o adequado planejamento de polticas e de programas de promoo de sade.

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O recrutamento militar para a Marinha de Guerra brasileira, entre 1822 a 1870, foi marcado por importantes mudanas polticas no Imprio. Foi um fenmeno social, parte integrante, da constituio da classe dirigente do perodo, a classe senhorial, e do Estado Imperial. O recrutamento tinha por regulamento a lei de 10 de julho de 1822 que liberava do tributo, os trabalhadores empregados nas principais atividades econmicas, alm daqueles que estava sob a proteo de algum poder local. Essas condies deixavam a prestao do servio aos desempregados, vadios, desvalidos e criminosos, fazendo que a Marinha cumprisse um papel tambm prisional, em eu castigos fsicos era a regra de punio. A Marinha de Guerra, aps os primeiros anos da independncia dependeu enormemente do engajamento de estrangeiros. Na Regncia, surgiram as primeiras aes para a nacionalizao da fora armada, com o recrutamento de menores e indgenas. Em 1840, no incio do Segundo Reinado, foi criado o Corpo de Imperiais Marinheiros, que expandiu-se pelo Brasil, a partir de 1855. Essas aes representaram iniciativas de instruo para a profissionalizao dos marinheiros brasileiros no Imprio.

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Esta dissertao, ao tomar como objeto de pesquisa a Sociedade Brasileira de Direito Aeronutico (SBDA), tendo por recorte cronolgico os anos entre 1950 e 1965, pretende trazer para a anlise histrica mais um elemento no auxlio compreenso do processo de formao do Estado brasileiro no cerne de um projeto de desenvolvimento capitalista de matizes nacionalistas envolvendo infraestrutura, industrializao, cincia e tecnologia, inclusive a modernizao das Foras Armadas, no qual a reorganizao das incumbncias das esferas pblica e privada transpassada pela expanso tanto das atividades de regulamentao quanto dos rgos e agncias estatais conduziu a uma ampla institucionalizao dos setores econmicos por parte do governo, no caso especfico deste estudo o ramo Aeronutico. A SBDA funcionou como articuladora de interesses entre a sociedade poltica (Ministério da Aeronutica) e a sociedade civil (empresas e sindicatos), exercendo desta maneira no parelho estatal um papel que a insere na aplicao do conceito de Estado gramsciano. A formulao de um campo jurdico no Brasil, mediante a perspectiva de anlise de Pierre Bourdieu relativa ao campo intelectual, integra a trajetria de luta da SBDA pela autonomia do Direito Aeronutico, agindo como organizadora das demandas provenientes deste setor especfico de atividades.

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O presente trabalho consiste no estudo e na analise de algumas materias do periodico 'O Brasil', nos anos de 1840 a 1843, a fim de estabelecer como que se deu a conformaao da identidade politica dos regressistas, futuros conservadores, frente a de seus antagonistas politicos, os progressistas, futuros liberais. Essa identidade foi sendo definida atravs do embate politico estabelecida na imprensa do sculo XIX entre os principais representantes dos grupos politicos. A imprensa foi sendo utilizada no s para divulgar suas ideias e ideais, mas como um espao possvel de produao de conhecimento e significados. Dessa feita, a fim de se perceber em que base a identidade politica partidria regressista / conservadora foi sendo conformada e divulgada, abordam-se dois temas: a antecipao da maioridade de D. Pedro II e a Revolta Liberal de 1842; acrescidos pela anlise de um Dicionario Crtico da Lngua Politica, que foi divulgado e problematizado nas pginas do 'O Brasil' em 1843. A discusso sobre a maioridade do jovem monarca e depois a sua concretizao exigiu de ambos os grupos politicos em maior definio de seus projetos de ao e de seus posicionamentos, a ponto de suas identidades irem sendo delimitadas e rearanjadas. A anlise dos conflitos armados de So Paulo e Minas Gerais, em 1842, possibilitou visualizar um desenho mais polarizado das identidades politicas partidarias que passaram a ser denominados de liberais e conservadores. O dicionrio poltico publicado e problematizado nas pginas do 'O Brasil' retratou em palavras a dinmica de conformao e re-significao dessas identidades politicas.

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O objetivo da pesquisa foi buscar, por meio de um estudo aprofundado, informaes relevantes da ao poltica do Apostolado Positivista do Brasil na transio entre a Monarquia e a Repblica. O recorte temporal (1889-1891) remete o trabalho ao perodo do primeiro governo da repblica, chamado de governo provisrio, que teve como Presidente, o Marechal Deodoro da Fonseca. O trabalho foi dividido em trs captulos: o primeiro ressalta o contexto do surgimento do pensamento positivista por intermdio da atuao de seu mentor Augusto Comte no debate intelectual da Frana. A partir disso, destacam-se aspectos que servem para esclarecer a ciso entre positivistas ortodoxos e heterodoxos e posteriormente, como as idias positivistas se espalharam no contexto brasileiro. No mesmo captulo, foi ressaltado ainda, o surgimento da Igreja Positivista do Brasil, as trajetrias de Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes at assumirem a direo e vice-direo do Apostolado. No segundo foi apresentada a ao poltica do Apostolado na tentativa de encaminhar o governo provisrio para um regime poltico de ditadura definitiva. Tendo seu projeto poltico fracassado, o grupo passou a defender o cumprimento de artigos da constituio de 1891, que por diferentes motivos tivessem aspectos que se assemelhavam com a poltica tida pelo Apostolado como adequada. No terceiro foi mostrada a influncia do positivismo em diferentes temas importantes no Brasil naquele momento, como, ensino, separao entre Estado e Igreja e movimento trabalhista. A persistncia do lema positivista ordem e progresso na bandeira nacional at hoje, est entre os smbolos desta militncia ortodoxa. Os membros do Apostolado Positivista no tiveram seu projeto de ditadura sacramentado apesar do forte influncia da doutrina positivista no Brasil por dois aspectos, o primeiro por seguirem a recomendao de Comte de negar cargos polticos, o segundo pela doutrina positivista no ser orgnica a oligarquia cafeeira que iria nortear as bases de estruturao do pas.