127 resultados para Arte moderna Séc XXI


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A presente Dissertao centra-se no estudo da busca de um conceito amplo de sade. Constata-se que a Doutrina Jurdica Sanitria no se preocupa com o real contedo da sade, remetendo a conceituao para as leis e tratados internacionais, que tambm no o alcanam. Assim, foca o debate na questo da obrigatoriedade ou no das prestaes de sade pelo Estado, fundamentando-se, para tanto, na realidade do que Judicializado. Tal modo de observar a sade restringe o seu contedo, no se coadunando com o referido conceito amplo de sade assegurado constitucionalmente. Revela-se, assim, uma incongruncia entre a conceituao, que deve ser ampla, e o tratamento conferido pela Doutrina Jurdica acerca do direito sade, que o restringe. Por isso, recorreu-se Doutrina da Medicina Social, a fim de se buscar a essncia da sade e, em conseqncia, possibilitar uma cincepo mais ampla. A sade entendida, ento, como um direito social, fundamental e humano, cuja prestao efetiva essencial para o bem estar dos cidados. Como pano de fundo terico utiliza-se a vinculao do Estado a sua finalidade, que no pode ser outra, seno a felicidade genuna de seu povo.

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Esta dissertao tem como objetivo analisar atravs das concepes de patrimnio e bens culturais, os distanciamentos e as aproximaes histrico-sociais entre o Solar do Baro de Nova Friburgo (antiga residncia da famlia Clemente Pinto construda na dcada de 1850) e o Centro de Arte de Nova Friburgo (C.A.N.F.), localizado no poro do edifcio desde 1961. So abordadas as modificaes na estrutura administrativa do Centro de Arte, desde sua criao enquanto associao civil at sua municipalizao, em 1973, quando passou a ser um aparelho cultural administrado pela Diviso de Arte e pela Diviso de Cultura da Secretaria Municipal de Educao e Cultura de Nova Friburgo. A partir da pesquisa histrica de estruturao e consolidao das polticas pblicas para o setor cultural nos cenrios nacional e municipal, e dos desafios metodolgicos da pesquisa das artes e culturas populares construda uma anlise sobre a relevncia do Centro de Arte de Nova Friburgo para as movimentaes artsticas do municpio, tendo como exemplo a produo do artista plstico Geraldo Simplcio, Ngo

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O estudo desenvolvido nesta Tese de Doutorado trata da anlise crtica da esttica dos conceitos: forma, tectnica, funcionalidade, semitica e afetuosidade, no mbito da arquitetura, no programa de museus de arte contempornea e centros culturais. Os museus de arte contempornea e centros culturais, estudos de caso, selecionados para nossa Tese de Doutorado foram inaugurados na dcada de 1990. Como segue: Centro Cultural Jean-Marie Tijibaou (Nova Calednia, Frana), de Renzo Piano; Museu de Arte Contempornea de Naoshima (Japo), de Tadao Ando; Museu Guggenheim Bilbao (Espanha), de Frank O. Gehry; Museu de Arte Contempornea Fundao Serralves (Portugal), de lvaro Siza Vieira; Museu de Arte Contempornea de Niteri (Brasil), de Oscar Niemeyer; Fundaci Museu d'Art Contemporani de Barcelona (Espanha), de Richard Meier; Museu de Arte Contempornea Carr d'Art de Nimes (Frana), de Norman Foster; Museu de Arte Contempornea de Lyon (Frana), de Renzo Piano; Centro Cultural Consonni (Espanha), ausncia de um arquiteto autor do projeto. Tanto os estudos de caso como os arquitetos, autores dos projetos, so considerados de destaque no panorama da arquitetura internacional erudita contempornea. Os tericos que forneceram a fundamentao conceitual deste estudo multidisciplinar so, em primeiro lugar, o Professor Catedrtico Luiz Felipe Bata Neves Flores (Transdisciplinaridade) alm da Professora Catedrtica Maria Luisa Amigo Fernndez de Arroyabe (cio Esttico) e ainda, os tambm importantes, Manuel Cuenca Cabeza (cio Humanista), Charles Jencks e Gonalo Miguel Furtado Cardoso Lopes (Crtica de Arquitetura), Jess Pedro Lorente, Chris van Uffelen e Roberto Segre (Museus de Arte Contempornea).

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Esta uma tese sociolgico-histrica sobre o constitucionalismo liberal na Amrica Latina. A hiptese principal deste trabalho seria de que o liberalismo colocado em prtica nas constituies latino-americanas durante o século XIX foi sofrendo algumas transformaes que levaram atenuao de sua proposta original. A matriz inicial extremamente focada na afirmao abstrata da individualidade natural e autocentrada das pessoas sujeitos de direito presente nas constituies promulgadas no século XIX passou por processos de redefinio e re-substancializao no decorrer do século XX e princpio do XXI. o que chamamos de transformao da noo de pessoa. Nesse processo de atenuao transformadora, podemos, tambm, observar que o Estado no possui a mesma raison detre que possua no século XIX. De maneira descontnua, no século XX e comeo do XXI processos que demonstram a demanda por maior legitimidade das estruturas do Estado podem ser igualmente observados. Os dois principais marcos que nos permitiriam falar do processo de atenuao do liberalismo so: a incorporao dos direitos trabalhistas na primeira metade do século XX e os processos recentes de reconhecimento dos direitos das populaes originrias e/ou afrodescendentes. Ao contrrio do que algumas anlises indicam, atestamos que essas reformas, por no representarem um rompimento definitivo com processos anteriores no tm colocado em cheque a concepo moderna do liberalismo constitucional. Modernidade essa que, como sustentamos na tese, tem a Amrica Latina como um de seus principais protagonistas, no sendo correto admitir que a regio um agente histrico passivo e que seja colocada como periferia de um sistema externalizado. Por meio da anlise qualitativa das constituies proclamadas em cinco pases latino-americanos Argentina, Bolvia, Brasil, Mxico e Panam foi possvel colocar em uma perspectiva histrica como o liberalismo tem se atenuado, como a transformao da noo de pessoa tem acontecido e como o Estado, de maneira descontnua, tem sido transformado para se tornar mais legtimo

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A protagonista do presente trabalho, a Utopia, a arte do pensar-contra, foi apresentada e definida, nas sendas da Filosofia da Esperana de Ernst Bloch, como uma conscincia antecipadora que no se conforma com o est-a das coisas, com a realidade ftica; e como um logos, linguagem-ao que cria furos no tempo saltando para-adiante, para o topos-outro. Negativa e Esperanosa, ela representa a verdade-de-fora: no o irreal, pois existe. E a existncia do topos de fora, o topos-outro, se justifica pelo fato de que a vida e o mundo no so sistemas fechados, porque seus horizontes esto em aberto: atravessados por possibilidades, ainda-no-so. Contra o que esttico, o que fatal e ftico, se posiciona o sonho utpico, abrindo espaos no fluxo do mesmo. Ao faz-lo, cria duas frentes reciprocamente reais: o aqui-e-agora de quem sonha e o aqui-e-agora do sonho, o u-topos. Assim, tanto seu carter de projeo ao porvir quanto, na sua base, o descontentamento com o atual, revelam seu comprometimento com o presente. Negando e afirmando a histria, transformou-se em contedo e, sobretudo, forma, de Morus a Fourrier, de Marx a Orwell. E por comprometer-se com o futuro, o presente e o passado, que, nos tempos sombrios do incio do século XX, ela subverte a si mesma e faz vir ao mundo sua verso pessimista: a Distopia. Articulando e fazendo dialogarem as obras distpicas de Orwell, Aldous Huxley e Jerome K. Jerome com os pensamentos de Adorno, Marcuse, Horkheimer, Hannah Arendt, Karl Kraus e Walter Benjamin, tentamos encaminhar a pergunta originria da nossa pesquisa: possvel uma utopia pessimista? Ser este pessimismo, ainda, uma Utopia?

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A histria do fado comea no século XIX e est entrelaada por diversas teorias sobre suas origens, as quais continuam sendo debatidas at hoje. Inserido a Lista Representativa do Patrimnio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura (UNESCO) em 2011, o fado considerado como o principal smbolo musical de Portugal, presente na vida quotidiana social e cultural de muitos portugueses, tendo superado fronteiras geogrficas, sociais, culturais, polticas e econmicas. Considera-se neste trabalho a importncia do Imprio Portugus e de suas colnias, como Moambique, Angola, Brasil e Goa, como contributos para o incio do processo da disseminao do fado pelo mundo, levando para os territrios ultramarinos fragmentos da cultura portuguesa a partir do século XV, bem como o desenvolvimento do capitalismo e a fluidificao das fronteiras que, atravs da mdia, globalizaram o fado, mundializando-o, e catalisando nele o processo de mestiagem entre as msicas das mais diferentes classificaes (VALENTE, 2007:94), e, a influncia dos fadistas, que com o surgimento das novas formas de comunicao possibilitaram a sua interao com outras culturas e, consequentemente, com outras canes. Destaca-se em sua trajetria a transformao de msica exclusivamente consumida pelos transgressores da lei e da moral msica representativa da cultura de um pas, deixando para trs as casas de m fama do século XIX e ganhando espao pelos palcos do mundo no século XXI. A indstria fonogrfica e tambm o rdio constituem ferramentas que colaboraram para o desenvolvimento do fado. O objetivo desta dissertao observar o fado na atualidade, recuperando sua histria desde as origens no século XIX. Para isso identifica e localiza as diversas transformaes ao longo do tempo e personagens que se destacaram durante este percurso, mostrando como as tradies so reinventadas pelas novas geraes que, em vrios momentos, so responsveis pelo zelo e, muitas vezes, pela reinveno do fado como herana cultural. Nesta anlise a globalizao da cultura considerada como um poder redefinidor do significado de uma tradio. Alguns fadistas sero os pontos de referncia desta pesquisa, representativos de uma linha do tempo que se distribui em 200 anos de histria. As letras de fado percorrero esta pesquisa com o intuito de ilustrar os pontos abordados. Como pesquisa cartogrfica apoiada no modelo dos rizomas proposto por Gilles Deleuze e Flix Guattari (2000), pretende-se analisar a histria contempornea do fado, tendo como marco temporal a Revoluo dos Cravos decorrida em 25 de abril de 1974.

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Admitindo a produo esttica como uma importante condio da existncia humana, no difcil entender a importncia de se dar voz juventude que tem uma produo potica rica, ainda desconhecida e pouco explorada seu favor. Dar voz, aqui, sobretudo s suas imagens visuais, criar oportunidades de explorar a eloquncia e as significaes dessa literacia visual especfica (Gil, 2011) e dar ouvidos ao que nos gritam tais imagens. A pagada aqui defendida se estende aos gadgets, s telas de celular, computadores, videoclipes, games, mangs, entre tantas outras fontes visuais e comportamentais. Assim, no permanente processo de ressignificao da escola, nos parece promissor o mximo aproveitamento das imagens que constituem a cultura visual que envolve o cotidiano dos estudantes. Esperamos que esta pesquisa mostre um pouco da riqueza, fora ou energia cultural que existe no universo da pichao e a pertinncia de sua reflexo em sala de aula como um caminho de elucidao no apenas dos seus aspectos estticos e plsticos mas, tambm redefinir o papel poltico da afirmao de padres esttico-culturais e assim fortalecer o dilogo com os jovens estudantes periferizados

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De carter poltico, feminista e autobiogrfico, a ideia que conduz esta dissertao a abordagem do percurso traado desde a minha infncia, passando pela relao problemtica com minha me, pelas experincias com a pichao, pelo redescobrimento no graffiti, at chegar produo artstica atual, compondo, desta forma, a persona Anarkia Boladona. O processo de pesquisa foi ordenado por visitas, criadas ao acaso, por cidades do globo, onde as diferenas culturais chocam-se de forma a me fazer compreender quem sou, o porqu desta minha construo e como ela se reflete em meu processo artstico. So oito anos completos de graffiti, treze de pichao, quinze como professora e vinte dois de desenho, mas uma vida toda pensando e produzindo arte

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Lanando um olhar sobre a saga dos imigrantes ucranianos e de seus descendentes na comunidade de Iracema, em Itaipolis Santa Catarina, temas como identidade cultural e dispora so abordados, alm de um estudo sobre a ddiva na modernidade, relacionado ao fato das pssankas serem dadas como presentes na Pscoa para parentes e amigos. A simbologia dos elementos visuais que compem a pintura da pssanka tambm analisada, junto forma tradicional de pintura e a outras formas que esto surgindo, demonstrando aspectos de inovao na tradio

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Este trabalho parte de uma leitura da filosofia de Merleau-Ponty centrada na noo de Corpo como Obra de arte, fundamentando-se no pressuposto de que se trata de um conceito fundamental da fenomenologia contempornea e da esttica. Este trabalho assume a tarefa de mostrar que, Merleau-Ponty discute a questo do corpo como obra de arte no com os pressupostos do intelectualismo, do empirismo, ou antes, da Psicologia Clssica, mas tomando como base o vivido, o corpo como aquele que percebe, que est situado num mundo e que portanto ele tem um corpo que fundante. neste sentido que o seu projeto filosfico se fundamenta, em primeiro lugar, na tentativa de estabelecer um retorno ao vivido e a tarefa da compreenso de que a verdadeira filosofia reaprender a ver o mundo. Por conseguinte, justifica-se uma investigao que ir pensar o corpo como obra de arte e como tal, inacabada e ao mesmo tempo, ele se d atravs de seus desdobramentos na medida em que o sentido s acessvel por um contato direto. Do mesmo modo, partindo de uma compreenso merleau-pontiana de corpo como obra de arte, por fim, este trabalho assume tambm a tarefa de se indagar acerca da repercusso desta mesma afirmao na relao do saber filosfico consigo mesmo, logo, no modo da prpria filosofia entender a sua histria, estando, pois, a importncia desta incurso no ensejo de explicitar o que, para Merleau Ponty, seria um corpo comparado a obra de arte como um n de significaes vivas e no a lei de um certo nmero de termos co-variantes.

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A Tese a seguir, apresentada ao IESP/UERJ como pr-requisito para obteno do grau de Doutor em Sociologia, demonstra a forma como o estilo pictrico grafite teve sua percepo social subvertida a partir da assimilao de sua esttica pelas instituies ditas oficiais do mundo das artes visuais no Brasil, leia-se mercado e locais de culto s obras de arte (galerias e museus, respectivamente), no incio do século XXI. A partir da categoria mundo artstico em Becker (1982)1, o trabalho busca dar contornos ao mundo do grafite carioca e a seus pontos de contato com estabelecimentos e sujeitos prprios do mundo oficial das artes plsticas. A hiptese da pesquisa - investigada atravs de trabalho de campo microssociolgico em conformidade com o paradigma de pesquisa social qualitativo inerente Escola de Chicago (Coulon, 1995)2 - que desta intercesso ou desses pontos de contato, estreitados nas ltimas duas dcadas, emergiu um subjetivo processo de legitimao do grafite como atividade artstica no Brasil, promovendo o deslocamento de sua ampla percepo social, situada primariamente numa atmosfera que o classificava como poluente (Douglas, 1976) 3 e desviante (Becker, 2009)4, para uma atmosfera de valorizao e conseqente assimilao de sua esttica por nichos como a moda, a publicidade, a decorao de ambientes e as polticas pblicas de combate delinqncia e cio juvenis.

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O presente trabalho foi realizado na busca de demonstrar a crescente importncia da gesto pblica, atravs da diminuio da burocracia e melhor controle das atividades inerentes a mesma, uma vez que a populao est exigindo cada vez mais de seus gestores pblicos. Dentro deste contexto de mudanas o Controle Interno tem adquirido, ao longo dos anos, uma grande relevncia neste enfoque, como se vem observando nas inmeras novas competncias atribudas ao mesmo desde o advento da Constituio Federal de 1988, com destaque para a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000). Tal desenvolvimento do Controle Interno, tanto no Brasil como no exterior, no se restringe to somente rea pblica, mas tambm tem crescido substancialmente na rea privada, principalmente depois de grandes fraudes que tem ocorrido, que acabaram por proporcionar a criao da Lei Sarbanes-Oxley (SOX) nos Estados Unidos, e repercutindo junto a todo o planeta, a qual d grande nfase ao Controle Interno. Desta forma, como veremos detalhadamente neste trabalho, a prpria evoluo e aumento da qualidade da gesto pblica, numa viso moderna de Administrao, esto direta e necessariamente ligados ao desenvolvimento do Controle Interno e ao seu estudo aprofundado e permanente, de forma que todos que atuam nesta rea possam auxiliar nesta evoluo.

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A partir da perspectiva terica de que o fortalecimento da democracia representativa vincula-s ao desenvolvimento da democracia participativa, este trabalho visa a analisar o exerccio da participao poltica por meio do uso de ferramentas de tecnologia de informao e comunicao (TICs) no que se refere elaborao de polticas pblicas durante o processo legislativo. Alm de avaliar outras experincias internacionais com esse intuito, o presente trabalho tem como base a realizao de estudos de caso referentes a prticas participativas digitais desenvolvidas por parlamentos, em especial sobre o Programa e-Democracia da Cmara dos Deputados brasileira e o Projeto Senador Virtual do Senado chileno. Por meio de metodologia qualitativa, o estudo concluiu que tais projetos apresentam resultados ainda incipientes quanto melhoria de representatividade na tomada de deciso, de agregao de inteligncia coletiva no processo legislativo e de transparncia da atuao parlamentar, elementos caros democracia participativa e deliberativa. No obstante, essas experincias tm o mrito de contribuir para a construo gradual de mecanismos participativos mais efetivos e complementares ao sistema de representao poltica.

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O pensamento de Bergson situa a esttica no seio de uma filosofia da natureza, cujo princpio metafsico est longe de qualquer determinismo e do arbtrio do acaso, remetendo-se irreversibilidade do tempo. Ao invs de disciplina intelectual que busca a natureza da beleza, trata-se, antes, de conduta vital, processo de diferenciao virtual rumo posio de novidades radicais, podendo ou no desembocar na atividade artstica. A arte no , portanto, um conjunto de atributos atualmente dados ou a prtica de habilidades especficas e, sim, um modo de ao que entrelaa os regimes do virtual e do atual sem permitir que a existncia se sobreponha consistncia, realizando-se, inclusive, na sua prpria abertura. Se o impulso da vida o que comunica esprito e matria, inserindo liberdade na necessidade, segue-se que a atividade artstica uma das vias em que desemboca o el, ao lado dos seres vivos e da expresso mstica. A individuao de uma obra implica certos graus de liberdade e nveis de conscincia que no se explicam nem pela espcie, nem pelo indivduo, j que sua contrao intuitiva submete a durao do artista a tonalidades no psicolgicas e a-subjetivas. Tocado por uma emoo criadora, vai-se realmente do Todo Aberto colocao de novos mundos. O veculo de ao confunde-se com a prpria ao, criatura com criador, de modo que o corpo artstico instaurado puro transbordamento de vitalidade, conscincia de si do tempo.

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A dissertao busca demonstrar como o final do século XVIII portugus foi marcado por tentativas de estabelecimento de programas de reformas pautadas em estratgias reformistas, no sentido de salvar Portugal da difcil situao social, poltica econmica em que o mesmo se encontrava. Nesse sentido, destaca a administrao de D. Rodrigo de Souza Coutinho, ministro da marinha e do ultramar e terico da Ilustrao luso-brasileira, que teve como proposta manter e explorar a Amrica portuguesa, baseado no mercantilismo ilustrado. A dissertao destaca, ainda, o papel da Academia Real das Cincias de Lisboa, reduto da intelectualidade luso-brasileira, cujo auxlio permitiu que fosse colocada em prtica uma explorao renovada e til das riquezas do Brasil, calcada no ideal de reforma das Luzes.