151 resultados para Brasil. Ministério do Esporte


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O objeto deste estudo a anlise do comportamento da palavra nos discursos de posse dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, tendo como foco o enunciador e o lugar que ocupa no mundo em que constri seu discurso, quando toma a palavra que lhe de direito. Verificamos as relaes de poder estabelecidas pela palavra e a ao que ela capaz de realizar: a construo de imagens, a percepo do outro no momento do costuramento discursivo e os ajustamentos necessrios entre o eu e o outro para o desenvolvimento da argumentao. Considerando que o poder imanente da palavra poltica premissa fundamental para identificar o ethos dos enunciadores discursivos, demos, pois, enfoque ao modo como se d a sua constituio nesses discursos, tendo em vista a representao histrica, social, lingustica e discursiva dos sujeitos enunciadores, cuja identidade individual ou coletiva, bem como a do auditrio a que se destina inscreve o binmio lngua/sociedade como premissa fundamental para a realizao do estudo da estrutura lingustica utilizada em sua redao. Analisar os discursos de posse dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, nos ltimos 47 anos da Repblica no Brasil, permite que apontemos uma das imagens do Poder Judicirio, forjada pelos membros do prprio Poder e o espelhamento inegvel entre presidncia e presidentes; que observemos as caractersticas que os inserem em determinados domnios discursivos e o contrato que confirma a interdependncia e relevncia de enunciador e auditrio para a constituio do ethos de credibilidade nesses discursos, que tratamos como subgnero textual do gnero discurso de posse; que identifiquemos os ajustamentos e interao entre a trade enunciador, discurso e auditrio responsvel pelo desenvolvimento da argumentao e da construo de uma das faces do ethos do Poder Judicirio

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O objetivo principal desta dissertao analisar a demanda por moeda no Brasil no perodo 1974 a 2008, lembrando que ele inclui sub-perodos de inflao elevada, e baixa, e levando em conta hipteses alternativas quanto formao de expectativas. A especificao adotada a de Tourinho (1995), que generaliza a de Cagan (1956) para permitir uma forma funcional mais flexvel e incorporar outras variveis, alm da inflao esperada, como variveis explicativas. Verifica-se que estas extenses so importantes para modelar a demanda por saldos monetrios reais no perodo aqui considerado. A forma funcional semi-log de Cagan rejeitada, em favor de uma forma funcional flexvel Box-Cox, e os coeficientes da taxa de juros real e da varincia da inflao so significativos, mostrando a importncia destas variveis serem inseridas ao modelo. A funo estimada para o perodo completo comparada com aquelas estimadas para os sub-periodos de inflao alta e moderada, para verificar a estabilidade da formulao adotada. Conclui-se que se pode rejeitar a hiptese de que ela estvel. O modelo de Cagan generalizado aqui em outra dimenso, considerando mecanismos alternativos de formao de expectativas, que podem ser adaptativas, como no modelo original, ou racionais. A hiptese de que expectativas adaptativas sejam racionais tambm considerada. Conclui-se que a imposio da condio de racionalidade ao modelo com expectativas adaptativas no produz alteraes importantes nos valores estimados.

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Na dcada de 20, Mrio de Andrade e Srgio Buarque de Holanda, fizeram parte do Movimento Modernista Brasileiro que tinha como objetivo modificar um sistema de valores culturais e estticos e inaugurou uma nova poca na histria do pensamento artstico, literrio e social brasileiro. Ao buscar uma originalidade literria inspirada em assuntos nacionais e no respeito as nossas tradies, o Modernismo abriu um amplo debate entre os escritores daquela gerao sobre como uma nacionalidade deveria ser expressa para que o pas tivesse uma literatura prpria e universal e uma cultura considerada autntica. A ideia de buscar uma autenticidade cultural brasileira na arte foi compartilhada pelos escritores modernistas, mas como essa busca seria feita foi vista de diferentes formas pelos autores do movimento, como Srgio Buarque de Holanda e Mrio de Andrade, que assumiram posies contrrias sobre como uma identidade nacional deveria ser construda. O objetivo do trabalho ser examinar o dilogo travado pelos dois autores, onde eles definem suas posies diante da modernidade e seus impasses, no Brasil e na literatura brasileira. Sero analisadas tambm as divergncias que existiam nos ideais dos autores, j que trilharam caminhos distintos dentro do movimento modernista e se posicionaram de forma diferente diante da questo da construo nacional e da busca de uma cultura nacional.

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O presente trabalho tem por objetivo analisar a noo de causalidade biolgica da doena mental atravs dos discursos eugnicos e higinicos nas dcadas de 1920 e 1930 no Brasil. Para tanto, selecionamos a revista Archivos Brasileiros de Hygiene Mental. Esta revista foi escolhida por ser produzida pela Liga Brasileira de Hygiene Mental, uma instituio bastante representativa destes discursos neste perodo, e tambm por ser uma revista editada no Rio de Janeiro, nosso recorte geogrfico. A revista foi produzida de 1925 a 1947 e o perodo selecionado para sua anlise foi o de 1925 a 1935. Para tal propsito, utilizamos um referencial terico foucaultiano, especialmente no que tange s discusses em torno do tema do biopoder. Acreditamos que uma anlise histrica, necessariamente desnaturalizante, dos discursos psiquitricos desse perodo no Brasil, possa contribuir para a compreenso de certas peculiaridades dos discursos psiquitricos atuais, a fim de possibilitar uma reviso das concepes estabelecidas de tratamento, incitando a ressignificao das experincias de sade e adoecimento e, conseqentemente, de propostas teraputicas.

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Considerando a influncia significativa do pensamento catlico no cenrio educacional e poltico brasileiro, esta pesquisa tem como objetivo desenvolver uma reflexo sobre as relaes entre Igreja e Estado, situadas sob o primeiro governo Vargas (1930-1945) e, em particular, sob o Estado Novo, no que concerne s questes educacionais e sociais, e ateno dispensada famlia, compreendida como instituio imprescindvel no processo de conformao da nao. Sob essa perspectiva, esse estudo se prope a analisar as concepes catlicas identificando os pontos de aproximao entre os interesses da Igreja e do Estado, que possam sugerir o estabelecimento de uma relao de aliana entre ambos, em prol de um projeto de reconstruo da nao, com base em princpios da doutrina crist. Este estudo teve como base fundamental as representaes catlicas disseminadas a partir da revista A Ordem e a Revista Brasileira de Pedagogia, peridicos de expressiva relevncia no mbito catlico.

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O gnero Achirus composto por nove espcies distribudas em oceanos e rios em ambos os lados da Amrica do Norte, Central e Sul. Devido ausncia de descries anatmicas adequadas e de um estudo recente que englobe todo o gnero, as espcies so frequentemente difceis de serem identificadas e estudadas dentro de um contexto filogentico/biogeogrfico. Nesse sentido, o presente estudo objetivou revisar a taxonomia do gnero Achirus atravs da anlise morfolgica/osteolgica de algumas de suas espcies (cf. Achirus lineatus e Achirus declivis), comparando-as com os dados existentes em literatura relativos s demais espcies do gnero. Os resultados sugerem que todas as espcies so vlidas, entretanto, evidencia a pouca quantidade de informaes relativas s espcies Achirus mucuri e Achirus zebrinus. Achirus declivis diferiu de Achirus lineatus por possuir a regio dorsal mais inclinada, o proceso ascendente do pr-maxilar do lado cego obliquamente direcionado, com o processo anterior expandido e a nadadeira peitoral desenvolvida. Achirus achirus apresentou uma distribuio consideravelmente maior do que o documentado na literatura. Adicionalmente, apresentada uma chave de identificao englobando todas as espcies pertencentes ao gnero Achirus, bem como a reviso de sua distribuio geogrfica, comparando-as com modelos biogeogrficos propostos em literatura para txons neotropicais.

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A AIDS deixou de ser uma doena aguda, tendo como desfecho morte imediata. Com o advento da terapia antirretroviral potente, controlou-se o vrus da imunodeficincia humana, tornando a AIDS uma doena crnica. Entretanto, a terapia antirretroviral potente possui reaes adversas, sendo uma delas a sndrome lipodistrfica do HIV. Uma das manifestaes desta sndrome a lipoatrofia facial: perda de gordura na face. O Ministério da Sade do Brasil normatizou a aplicao de polimetilmetacrilato para reabilitao da face. Porm, crianas e adolescentes no podem realizar tal procedimento. Para esta populao, o presente trabalho prope a terapia miofuncional. Objetivo: Verificar os efeitos da terapia fonoaudiolgica miofuncional em adolescentes vivendo com HIV/AIDS, contrado por transmiso vertical, com lipoatrofia facial. Mtodos: Realizou-se avaliao fonoaudiolgica antes e depois de 12 sesses de terapia fonoaudiolgica, utilizando avaliao estrutural, medidas antropomtricas da face, registro fotogrfico, peso e altura, ndice de lipoatrofia facial (ILA) e ndice de incapacidade facial ndice de bem-estar social (IIF-IBES). Na terapia fonoaudiolgica, utilizou-se exerccios isotnicos e isomtricos para face, bochechas e lngua. Foram coletados os ltimos dados, como a contagem de CD4, a carga viral, e o histrico da terapia antirretroviral utilizada. Resultados: Dos 15 pacientes estudados, 10 tinham lipoatrofia facial, mensurada atravs do ILA. Quatro completaram as todas as sesses de terapia fonoaudiolgica. Nestes pacientes, as medidas antropomtricas da face ficaram mais harmnicas, corroborando com os achados do registro fotogrfico e da avaliao estrutural. Aumentou-se sutilmente o ILA em trs pacientes. Concluso: A terapia fonoaudiolgica mostrou-se eficaz no tratamento da lipoatrofia facial leve. Considera-se importante a readequao das funes estomatognticas quando necessrio. Outras demandas fonoaudiolgicas surgiram na populao estudada.

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As matas inundveis e brejos presentes nas restingas desencadeiam uma srie de processos que influenciam as caractersticas fsico-qumicas e biolgicas do solo, levando as plantas a apresentarem mecanismos de aclimatao ou adaptao ao estresse da inundao, como alteraes morfolgicas e fisiolgicas de forma a minimizar os efeitos da falta de oxignio. Dentre as espcies vegetais de samambaias ocorrentes em ambientes inundveis nas restingas, se destacam trs espcies: Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch., Blechnum serrulatum Rich. e Thelypteris interrupta (Willd.) K.Iwats. O objetivo deste trabalho caracterizar os aspectos ecofisiolgicos que os esporfitos dessas samambaias apresentam para sobreviver em ambientes de inundao na restinga de Maric, estado do Rio de Janeiro. Neste sentido, foi determinada a caracterizao fsica e qumica dos stios de ocorrncias destas samambaias, as variaes foliares entre elas, espessura, densidade, massa por unidade de folha, teor de clorofilas e atributos quantitativos das clulas epidrmicas, alm da quantificao e determinao distribuio dos carboidratos. Para as variveis dos vegetais foram feitas coletas na estao chuvosa e seca e para variveis do solo na estao seca. Os stios analisados se mostraram extremamente cidos, de baixa fertilidade e com toxidez por macro e micro nutrientes, indicando que as samambaias apresentam tolerncia a estes fatores. Na poca chuvosa (inundao), as samambaias apresentaram queda na densidade foliar, acompanhada de um aumento de massa por unidade de folha. Esta habilidade de conseguir ganhar massa seca por rea classifica todas as samambaias analisadas como tolerantes inundao. Os altos valores de carboidratos solveis nas folhas indicam aumento da degradao do amido foliar e o menor teor de carboidrato solvel encontrado nos caules explicita a reduo na respirao das razes destas plantas sob anoxia/ hipoxia, para evitar a oxidao e o incremento do estoque de amido de reserva, elucidando estratgia de tolerncia inundao. A menor disponibilidade de gua na estao seca afeta diretamente os atributos foliares diminuindo o ndice estomtico, a suculncia e a massa por unidade de folha, no qual reflete na queda das concentraes de clorofilas. Os menores valores nas concentraes de clorofila tm influencia direta na presena de amidos foliar que so estocado e, alterando toda a dinmica dos carboidratos nestas espcies. A anlise do stio onde cresce Acrostichum danaeifolium indica nveis crticos de Na no solo e provavelmente, a produo de mucilagem no caule e no pecolo uma estratgia de tolerncia ao ambiente salino e inundado. O elevado ndice de cobertura de Blechnum serrulatum em ambientes inundados indica que esta espcie possui adaptaes a solos hidromrficos, entre elas, grande capacidade de estocagem de amido no caule. A maior sinuosidade das clulas epidrmicas em T. interrupta permite uma alta suculncia mantendo o status hidrolgico da folha em ambas as estaes. Os resultados apresentados, alm de agregar informaes sobre a biologia das samambaias nos neotrpicos, iro contribuir para a compreenso da dinmica de ocupao de espcies herbceas em ambientes alagveis nas restingas brasileiras

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O estudo epidemiolgico transversal randomizado objetivou avaliar condies de sade bucal nos competidores dos XV Jogos Pan-Americanos (JPA) e III Jogos Parapan-Americanos (JPPA), 2007. Foram enviados convites para 5.662 atletas (JPA) e 1.300 (JPPA). Radiografias panormicas digitais (RPD) foram utilizadas para o exame de triagem nos 2 eventos, e nos JPPA, os atletas tambm foram submetidos avaliao do sangramento gengival interdental (SI) atravs de uma verso modificada do ndice de Sangramento Interdental de Eastman (EIBI). Foram obtidas RPDs de 410 atletas dos JPA, mdia de idade 24,38 (dp5,35), 55% homens; e de 118 dos atletas dos JPPA, mdia de idade de 32,3 (dp9,53), 77,97% homens. 121 competidores (JPPA) foram avaliados para SI: 78,51% homens, mdia de idade 32,6(dp9,6), e foram separados em grupos (G), conforme sua deficincia fsica: GI c/ deficincia visual (DV), com 2 subgrupos: GI-a: DV tardia e GI-c-: DV congnita/precoce; GII- deficincia de membro superior; com 1 subgrupo: GII-t: deficincia/ausncia bilateral; GIII- deficincia de membro inferior (grupo controle). As RPDs foram examinadas por 1 examinador com o Kodak Dental Imaging(v6.7). A frequncia e a distribuio do SI foram calculadas, e os grupos foram comparados. Resultados da triagem com RPDs, representados por nmero de observaes(mdia por atleta) JPA//nmero de observaes(mdia por atleta JPPA: Dentes erupcionados/ hgidos: 9097(22,19)//2451(20,77); Ausentes: 803(1,96 //405(3,43); No erupcionados ou impactados: 330(0,80)//52(0,44); Parcialmente erupcionados e/ou hgidos: 109(0,27)//20(0,17); Crie extensa: 261(0,64)//62(0,53); Crie extensa e leso periapical: 96(0,23)//50(0,42); Tratamento endodntico e leso periapical: 24(0,06)//13(0,11); Restaurados: 2298(5,60)//670(5,68); Imagens radiolcidas patolgicas circunscritas: 23(0,06)//0; Razes-residuais: 27(0,07)//22(0,19); Implantes:6(0,01)//5(0,04); Dentes anteriores fraturados: 13 (0,03)//3(0,03); Molares bandados: 26(0,06)//11(0,09); Dentes anmalos: 7(0,02)//12(0,10). Resultados para SI: G-I>G-III (p=0.0002);GI-c>GI-a (p=0,042). Homens exibiram > freqncia de SI (3,6%+1,7) que mulheres (0,8%+0,5), p<0,01. Concluses: Os dados das 2 populaes de atletas mostraram que h uma grande variao na sade bucal entre os indivduos avaliados. Diversas condies com potencial de influenciar o desempenho esportivo dos atletas foram detectadas atravs de radiografias panormicas digitais, sugerindo que um programa de sade bucal deve ser includo como parte da preparao destes indivduos.A avaliao da frequncia e distribuio de sangramento gengival interdental em uma populao de atletas que competiu nos III Jogos Parapan-Americanos, revelou que o tipo de deficincia ou limitao fsica dos competidores um fator que influencia na sade gengival desses indivduos. O planejamento de um programa de sade bucal para esta populao deve ser adaptado s diferentes limitaes de cada atleta.

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O conhecimento sobre a fauna de anfbios em reas de altitude (> 1000 m) da Mata Atlntica do sudeste do Brasil ainda insuficiente. O Parque Estadual dos Trs Picos (PETP), no estado do Rio de Janeiro, constitui um dos maiores remanescentes de Mata Atlntica do estado inserido em uma Unidade de Conservao. Os limites do PETP abrangem um amplo gradiente altitudinal, alcanando mais de 2000 m de elevao e protegem reas de cinco municpios do estado do Rio de Janeiro. Neste estudo, eu apresento dados de trs anos de amostragem e pesquisa (2008-2010) sobre a composio e a abundncia de espcies de anfbios em rea de altitude localizada entre 1100 e 1400 m no PETP, distrito de Theodoro de Oliveira, municpio de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro, Brasil. O esforo amostral total foi de 360 horas de buscas ativas, padronizado em 180 horas de procura em cada uma das estaes do ano (mida e seca). Foram registradas 32 espcies de anuros durante o estudo, das quais 18 representaram novos registros para o Parque e trs novas espcies ainda no conhecidas da Cincia foram descobertas (Holoaden pholeter, recentemente descrita, foi uma delas). As espcies mais abundantes foram os anuros de desenvolvimento direto Ischnocnema parva e I. erythromera. Nove das 32 espcies encontradas so consideradas endmicas do estado do Rio de Janeiro: Brachycephalus sp., B. didactylus, B. garbeanus, Ischnocnema cf. holti, I. erythromera, Bokermannohyla carvalhoi, Scinax albicans, H. pholeter e Hylodes charadranaetes. Houve diferena em alguns parmetros da comunidade entre as estaes e entre as faixas de altitude amostradas, com uma maior riqueza e abundncia de anuros na estao mida do que na seca, e mudana na composio de espcies entre as estaes. Apesar de nenhuma das espcies registradas durante o estudo constar na lista de espcies ameaadas, H. pholeter pode ser um candidato incluso na categoria vulnervel da Lista das Espcies Ameaadas de Extino da IUCN, devido sua distribuio geogrfica conhecida ser restrita apenas localidade tipo (Theodoro de Oliveira) e sua densidade populacional ser aparentemente baixa. . A alta diversidade de anfbios, com espcies endmicas ao estado, e a ocorrncia de espcies raras atestam a relevncia biolgica das reas estudadas no PETP.

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Fatores extrnsecos afetam a ecologia trmica e o comportamento de lagartos no habitat, com as caractersticas ambientais locais podendo ocasionar alteraes na temperatura corprea (Tc) e no comportamento destes animais. Entretanto, fatores intrnsecos tambm representam uma importante influncia para sua biologia, assim como fatores filogenticos (histricos). Liolaemus lutzae (Liolaemidae) uma espcie de lagarto com ocorrncia restrita a restingas do estado do Rio de Janeiro (entre a Restinga da Marambaia no municpio do Rio de Janeiro e a restinga da Praia do Per no municpio de Cabo Frio), vivendo exclusivamente na zona de vegetao halfila-psamfila-reptante a chamada rea-de-praia da restinga (sujeita a altas temperaturas ambientais e ventos intensos constantes). Nessa rea, onde vivem restritos a uma faixa de poucos metros de restinga, os indivduos se abrigam escavando abrigos no substrato arenoso. Avaliei a importncia de fontes ambientais de calor, da intensidade dos ventos, do sexo, da ontogenia, do comprimento rostro-cloacal (CRC) e da massa corprea para a Tc e a taxa de atividade de lagartos L. lutzae (observando a ocorrncia de variaes sazonais), em estudos conduzidos no municpio de Arraial do Cabo, estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Alm disso, eu analisei se o comportamento de L. lutzae, direcionando as aberturas de seus abrigos foi afetado por fatores ambientais nas restingas da Reserva Ecolgica Estadual de Jacarepi e do Parque Natural Municipal de Grumari, ambas no estado do Rio de Janeiro. A atividade dos lagartos se estendeu durante o dia (0600h s 1800h), com mximo entre 1100h e 1300h (com variaes sazonais). A Tc dos indivduos foi 31,7 &#61617; 3,4 C, e variou ao longo do dia e sazonalmente. Em ambas as estaes a Tc dos lagartos relacionaram-se s temperaturas do microhabitat (substrato e ar). A intensidade do vento influenciou a Tc dos lagartos (causando seu decrscimo), e a intensidade mdia do vento afetou o nmero de lagartos ativos (causando reduo da atividade). Houve diferenas intersexuais no CRC, com os machos maiores do que as fmeas, embora as fmeas tenham tido maior massa corprea relativa ao CRC correspondente, comparado aos machos. A Tc tambm diferiu inter-sexualmente (com machos mais quentes do que fmeas) e ontogeneticamente (com jovens mais quentes do que adultos depois de removido o efeito do tamanho corpreo). Houve relaes entre a Tc e o CRC e entre a Tc e a massa corprea, com lagartos maiores tendo Tc mais elevada (causada pela inrcia trmica dos corpos). A variabilidade na Tc dos lagartos parece refletir a interao entre caractersticas ambientais locais, fatores intrnsecos e a filogenia da espcie. As aberturas dos abrigos foram localizadas principalmente prximas linha de praia (possivelmente devido ao substrato menos compacto), predominantemente em terrenos inclinados e tiveram uma tendncia de orientao influenciada pela inclinao do terreno. O comportamento de L. lutzae de orientar a entrada de seus abrigos para a direo descendente das inclinaes pode ser vantajoso para torn-los menos vulnerveis a potenciais ameaas e distrbios vindos da superfcie.

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A famlia Convolvulaceae cosmopolita, com ampla distribuio nos trpicos e subtrpicos. No Brasil, ocorrem 18 gneros e cerca de 340 espcies, sendo 151 endmicas de campos rupestres, cerrados ou caatingas. Este trabalho refere-se ao estudo palinotaxonmico dos gros de plen de txons de Convolvulaceae ocorrentes na regio sudeste, Brasil tribos Merremieae e Cuscuteae. Foram analisados os gros de plen de 6 txons de Cuscuta L., 12 txons de Merremia Dennst. e 2 txons de Operculina S. Manso. O material botnico utilizado foi obtido atravs de exsicatas depositadas nos principais herbrios nacionais. Os gros de plen foram tratados pelo mtodo de acetlise, sendo posteriormente mensurados, descritos, fotomicrografados em microscopia de luz. Para anlise em microscpio eletrnico de varredura (MEV), as anteras foram rompidas e os gros de plen, no acetolisados, espalhados sobre uma fita de carbono. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que: na tribo Cuscuteae foram registrados pela primeira vez, gros de plen colporados; na tribo Merremieae, a morfologia polnica das espcies de Merremia mostraram variaes j registradas em publicaes anteriores porm, a ausncia de polaridade em alguns txons um resultado indito. O nmero, a forma das aberturas e a presena de oprculo, a ornamentao de base, ou seja, microrretculo, retculo ou perfurao e as supra ornamentaes (grnulos, espinhos e microespinhos) tambm foram registros importantes aqui mencionados. No gnero Operculina, os resultados aqui expressos foram novos, uma vez que as poucas bibliografias anteriores fizeram meno apenas quantidade de aberturas para o gnero.O Tamanho, a forma e a ornamentao da sexina caractersticas so descritas pela primeira vez neste estudo. Os resultados aqui obtidos permitem confirmar que Cuscuta, Merremia e Operculina puderam ser identificados atravs dos atributos polnicos bem como, suas espcies foram separadas na chave aqui elaborada. Confirma-se, assim, que os gneros estudados so euripolnicos.

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Analisou-se os gros de plen de 31 espcies brasileiras de Cissus L. (Vitaceae Juss.). Este o maior gnero da famlia, com cerca de 350 txons. Na regio neotropical foram localizadas 75 espcies, tendo sua maior representatividade na Amrica do Sul com 48 representantes endmicos. No Brasil apenas o gnero Cissus ocorre naturalmente em todos os estados e representado por 48 espcies, podendo ser encontrado em reas de mata, campos, restingas e cerrados. Neste estudo foram analisados 14 grupos taxonmicos informais com a finalidade de descrever a morfologia polnica e estabelecer se os atributos polnicos seriam teis taxonomia do grupo. O material botnico utilizado foi obtido atravs de exsicatas depositadas nos herbrios brasileiros. Os gros de plen foram tratados pelo mtodo de acetlise lctica, sendo posteriormente mensurados, descritos, fotomicrografados em microscopia de luz; realizou-se tratamento estatstico (expressos em tabelas). Para anlise em microscpio eletrnico de varredura (MEV), as anteras foram rompidas e os gros de plen, no acetolisados, espalhados sobre uma fita de carbono. Foram caracterizados quanto forma, ao tamanho, ao tipo de abertura, polaridade e a ornamentao da sexina. Os gros de plen foram descritos como: mdios a grandes, isopolares ou heteropolares, oblato-esferoidais a prolatos, 3-colporados, colpos muito longos ou longos, com margem ornamentada ou no, membrana granulada, presena ou no de oprculo; endoabertura geralmente lalongada, algumas vezes apresentando costa e/ou fastgio; a sexina variou de microrreticulada, perfurada a reticulada; a sexina geralmente mais espessa que a nexina. Com os resultados construiu-se uma chave polnica na qual foi possvel reunir espcies com caracteres semelhantes subordinadas a mais de um Grupo. Com esta pesquisa concluiu-se que os atributos polnicos permitiram a distino da maior parte dos txons, exceto quatro, confirmando a heterogeneidade polnica do gnero. Espera-se que este estudo contribua para o melhor conhecimento da taxonomia do gnero e fornea dados para uma filogenia futura.

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A partir da formalizao do Programa de Agentes Comunitrios de Sade e do Programa Sade da Famlia pelo Ministério da Sade (anos 90), as discusses sobre a reorientao dos modelos assistenciais ganham destaque. O Programa Sade da Famlia passa a ser visto por boa parte dos profissionais de sade coletiva como um modelo capaz de imprimir mudanas no apenas na ateno em si como tambm na dinmica dos processos. Ao propor a substituio das estratgias tradicionais, voltadas para a doena e centradas no hospital, a nova proposta voltase, entre outros aspectos, para a ao preventiva e para a promoo da sade. Busca contemplar tambm a ateno s necessidades de sade da populao adscrita, a famlia e seu territrio, aes intersetoriais e tem na equipe multiprofissional pilar importante no cuidado. O Agente Comunitrio de Sade se apresenta como ator importante na possibilidade de mudana de modelo assistencial; atuando intensamente na produo do cuidado assim como na organizao de tal assistncia. Criam-se conflitos acerca da percepo de potencialidades e da possibilidade de interao entre os diversos aspectos envolvidos neste contexto. Este trabalho buscou investigar a percepo de Agentes Comunitrios de Sade do municpio de Petrpolis RJ acerca dos saberes envolvidos na sua prtica. A estratgia metodolgica utilizada para coleta de dados em campo foi a de entrevistas semi estruturadas. O corpo textual gerado pelas entrevistas foi analisado com base na teoria da Anlise do Discurso. Este estudo concluiu que o saber do Agentes Comunitrios de Sade aponta para uma posio que vai alm de ser ponte ou de fazer ponte. Argumenta que a potencialidade deste saber a de ser como a linha de costura entre comunidade e as propostas de cuidado. Esta imagem indica que ao pertencer em algum momento a ambos tecidos, e ao fazer o movimento de pertencer ora ao tecido comunidade e hora ao tecido UBS, o ACS pode aproximar essas partes na busca da construo de algo mais unificado. Como em uma colcha de retalhos, onde cada tecido mantm suas caractersticas e padronagens iniciais, mas aos serem costurados, formam algo nico, inteiro.

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O comportamento espacial dos indivduos um componente chave para se entender a dinmica de populao dos organismos e esclarecer o potencial de migrao e disperso das espcies. Vrios fatores afetam a atividade de locomoo de moluscos terrestres, como temperatura, luz, umidade, poca do ano, tamanho da concha, sexo, estratgia reprodutiva, idade, densidade de coespecficos e disponibilidade de alimento. Um dos mtodos usados para estudar deslocamento de gastrpodes terrestres o de marcao-recaptura. Gastrpodes terrestres se prestam a este tipo de estudo por causa de (1) seu reduzido tamanho, (2) fcil manejo, (3) fcil captura e (4) pequenas distncias de deslocamento e, consequentemente, reduzidas reas de vida. Estes organismos servem como modelo para o estudo de ecologia espacial e disperso. Estudos de populao, investigando o uso do espao, a distribuio espacial, a densidade populacional e a rea de vida so escassos para moluscos terrestres e ainda mais raros em reas naturais tropicais. Nosso objeto de estudo Hypselartemon contusulus (Frussac, 1827), um molusco terrestre carnvoro, da famlia Streptaxidae, muito abundante na serrapilheira, em trechos planos de mata secundria na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande, Rio de Janeiro. A espcie endmica para o estado do Rio de Janeiro. Seu tamanho de at 7,2 mm de altura, apresentando 6 a 7 voltas. Neste trabalho estudamos as variveis temperatura ambiente, temperatura do solo, umidade do ar, luminosidade, profundidade do folhio, tamanho do animal, densidade de co-especficos e densidade de presas, relacionando estes dados ecolgicos ao deslocamento observado em Hypselartemon contusulus. Uma das hipteses de trabalho que estas variveis afetam seu deslocamento. O trabalho foi realizado na Ilha Grande, situada ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no municpio de Angra dos Reis. Os animais foram capturados e marcados com um cdigo individual pintado na concha com corretor ortogrfico lquido e caneta nanquim. As distncias de deslocamento, em cm, foram registradas medindo-se as distncias entre marcadores subsequentes. Os resultados encontrados indicam que o mtodo utilizado eficaz para marcar individualmente Hypselartemon contusulus em estudos de mdio prazo (at nove meses). Sugerimos o uso deste mtodo de marcao para estudos com gastrpodes terrestres ameaados de extino, como algumas espcies das famlias Bulimulidae, Megalobulimidae, Streptaxidae e Strophocheilidae. Hypselartemon contusulus no mantm uma distncia mnima de seus vizinhos, ativo ao longo de todo o ano e ao longo do dia, demonstrando atividade de locomoo e predao. No foram encontrados animais abrigados sob pedra ou madeira morta. No foram observados locais de atividade em oposio a lugares de repouso/abrigo. Beckianum beckianum (Pfeiffer, 1846) foi a presa preferencial. A densidade populacional variou de 0,57 a 1,2 indivduos/m2 entre as campanhas de coleta. A espcie desloca-se, em mdia, 26,57 17,07 cm/24h, na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande. A rea de vida de H. contusulus pequena, sendo de, no mximo, 0,48 m2 em trs dias e 3,64 m2 em 79 dias. O deslocamento da espcie variou ao longo do ano, mas esta variao no afetada pelas variveis ecolgicas estudadas. Este , portanto, um comportamento plstico em H. contusulus e, provavelmente, controlado por fatores endgenos.