897 resultados para Oligodendroglia Teses


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Esta dissertao tem por objetivo mostrar como o mito de So Tiago Maior e a peregrinao religiosa na Idade Mdia so retratados na dramaturgia portuguesa e galega. Para isso, reporta-se a duas obras: Auto de Santiago de Afonso lvares (Portugal - sc. XVI) e O Peregrino errante que cansou demo de Xavier Lama (Galcia sc. XX). Objetiva verificar como os discursos das personagens, associados aos demais elementos que estruturam as obras, tm por finalidade acentuar a importncia, no contexto da religiosidade ibrica, do culto Virgem de Guadalupe e de So Tiago em sua trplice representao: So Tiago Apstolo, Peregrino ou Mata-mouros. E, sobretudo, demonstrar o carter doutrinador e moralizante das peas, principalmente na recomendao das virtudes a serem seguidas e dos pecados a serem evitados pelo cristo em sua peregrinao existencial, objetivando a asceno espiritual

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Nesta ltima dcada notamos uma srie de polticas que visam ampliar a presena da lngua portuguesa no mundo, tais como a inaugurao da TV Brasil Internacional (2010), no mbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortogrfico de 1990 (2009), no mbito da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP), organizao internacional formada por todos os pases de lngua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa prope-se a contribuir para a compreenso do papel de polticas lingusticas na configurao do que seja a expanso do portugus no mundo contemporneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso polmico pelo princpio da interincompreenso constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto poltico-jurdico-normativo busca apagar, superar essa polmica e construir um sentido nico. Esse caminho terico-metodolgico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polmica nos documentos de polticas lingusticas para a expanso do portugus? Quais coeres foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagaes nos levem a discutir relaes de poder que sustentam essas polticas lingusticas de expanso do portugus nesta ltima dcada. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de anlise, declaraes e resolues da Conferncia de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difuso e promoo da lngua portuguesa, por causa do poder poltico e simblico, que essa organizao representa em relao temtica. Assim, pudemos identificar quatro posies/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compem um enunciador, que chamamos de super graas a sua memria e a sua competncia interdiscursivas e sua maneira especfica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequncias discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adeso do coenunciador, articula alianas (a lngua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposies (diversidade cultural dos pases, a lngua inglesa) na construo de uma aparente homogeneidade lingustica a fim de superar a heterogeneidade fundante da prpria CPLP. Desse modo, as polmicas so silenciadas e podemos notar um processo de construo de um novo sentido de lngua portuguesa, homogeneizante em contraposio a outro j em curso de gramatizao e heterogeneizao das lnguas portuguesas nacionais

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Este trabalho se prope a uma releitura da atual concepo do Direito Processual do Trabalho, seus institutos, princpios e regras. A partir da constatao da autonomia do processo do trabalho e da inaptido de seus mecanismos para a realizao dos direitos materiais subjacentes, passam a ser diagnosticados fatores que o distanciam dos valores constitucionais e das garantias processuais fundamentais reconhecidas nos textos supranacionais, para a construo de principiologia prpria e coerente com a Teoria Geral do Processo. Destacadas as seis garantias processuais fundamentais, quais sejam (i) tribunal competente; (ii) acesso justia; (iii) rgo julgador imparcial; (iv) ampla possibilidade de participao no processo; (v) prazo razovel e (vi) efetividade da deciso, cada uma passa a ser apresentada inicialmente sob uma tica abstrata e geral, para, em seguida, serem considerados os pontos em que se chocam com as prticas processuais trabalhistas. Sobre tais premissas so desenvolvidas teses em prol da construo de um justo processo do trabalho.

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O uso de biomassas para biossoro de metais pesados bem documentado na literatura e vrios tipos de espcies de microrganismos e algas j foram testados. A maior parte destes trabalhos foi realizada com biomassa seca para prevenir qualquer resposta metablica indesejvel. Vrios estudos na literatura sugerem o uso de biomassa seca sobre condies moderadas, tais como secagem ao sol; por outro lado, vrios trabalhos recomendam a faixa de 313K a 353K para garantir completa inativao da biomassa. O efeito da biomassa seca ao sol a 303K e seca a 333K em estufa na remoo de Cd2+ aqui reportado. A avaliao dos resultados foi baseada na cintica e capacidade de remoo do metal pela alga Sargassum filipendula. Os resultados indicam que a adsoro mxima de metal no foi notadamente reduzida quando a biomassa seca em estufa foi usada, para concentraes de cdmio na faixa de 10,0 a 500,0 mg L-1. O estudo cintico realizado indicou que o modelo de pseudo segunda ordem ajustou melhor os dados experimentais, tanto para uma soluo diluda (10 mg L-1) quanto para a concentrada (100 mg L-1). Em ambos os casos, os efeitos da secagem em estufa, a 60C refletiu-se suavemente na remoo do metal. Os dados experimentais foram melhor ajustados pelo modelo de Langmuir em comparao com o modelo de Freundlich. Anlises termogravimtricas mostraram que no havia dano estrutural no biossorvente devido secagem em estufa. O espectro de infravermelho no indicou diferena entre a biomassa in natura e seca. O efeito da temperatura na biossoro do metal significativo na faixa de 303K a 328K, refletindo-se na capacidade de remoo do cdmio

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Avaliar os efeitos benficos do tratamento com leo de peixe sobre mudanas metablicas e morfolgicas no pncreas e tecido adiposo de camundongos C57BL/6 alimentados com dieta rica em lipdeos e sacarose (HLS).Camundongos machos da linhagem C57BL/6, foram alimentados com dieta padro (P) ou dieta HLS. Aos 3 meses de idade, os camundongos do grupo HLS foram separados em grupo no-tratado (HLS) ou grupo tratado com leo de peixe (HLS-Px, 1,5g/kg/dia). Aos 4 meses de idade os animais foram sacrificados. O grupo HLS apresentou aumento da massa corporal (MC) e no acmulo do tecido adiposo total, porm o grupo HLS-Px apresentou menor MC e massa de tecido adiposo comparado ao grupo HLS. As concentraes de glicose plasmtica e insulina no foram afetadas entre os grupos, no entanto os grupos HLS e HLS-Px apresentaram maior HOMA-IR. Os grupos HLS e HLS-Px apresentaram maiores concentraes plasmticas do colesterol total e LDL-C, porm o grupo HLS-Px apresentou maior concentrao plasmtica do HDL-C e reduo da concentrao de triglicerdeos. Os adipcitos do grupo HLS apresentaram maior dimetro quando comparado aos grupos controle e HLS-Px. A massa do pncreas foi menor no grupo HLS-Px e as ilhotas pancreticas apresentaram maior dimetro no grupo HLS, quando comparado ao grupo controle. A expresso de insulina, glucagon e GLUT-2 mostrou-se forte em todas as ilhotas pancreticas do grupo controle, mas o grupo HLS apresentou fraca expresso para o GLUT-2. Entretanto, HLS-Px apresentou maior expresso do GLUT-2. O tratamento com leo de peixe foi capaz de reduzir o ganho de massa corporal e a concentrao de triglicerdeos, assim como reduzir o acmulo de tecido adiposo,hipertrofia dos adipcitos, das ilhotas pancreticas, assim como prevenir a reduo do GLUT-2 em camundongos C57BL/6.

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A preocupao com o meio ambiente deve fazer parte da rotina de uma indstria de petrleo e derivados. A presena de compostos heterocclicos em correntes de diesel motiva a sua remoo, pois alm do aspecto ambiental, esses compostos podem interferir no desempenho de processos de hidrotratamento (HDT). A adsoro uma das opes para minimizar esse problema. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi estudar o adsorvente comercial mais adequado atravs de um estudo cintico realizado em tanque agitado e suportado por alguns ensaios de equilbrio. Foi dada nfase preferencial remoo de compostos nitrogenados, sendo avaliada a remoo de compostos sulfurados nos adsorventes mais promissores. Foram selecionados, como adsorventes comerciais, as argilas bentonticas TCO 626G (Sd-Chemie) e F-24 (Engelhard), a -alumina CCI (Sd-Chemie), a slica-alumina SIRAL 40 (Sasol) e a zelita Y ultraestvel USY (cedida pelo CENPES-Petrobras). Na composio do leo diesel modelo encontra-se quinolina, carbazol e benzotiofeno, com n-hexadecano como diluente. A caracterizao destes adsorventes incluiu anlise qumica por fluorescncia de raios X, anlise estrutural por difrao de raios X, anlise textural por fisissoro de N2, anlises de acidez por termodessoro de amnia (TPD de NH3) e por espectroscopia no infravermelho de piridina adsorvida. Os estudos cinticos mostraram que a quinolina adsorvida rapidamente, principalmente na zeolita USY, que apresentou a maior capacidade adsortiva. Observou-se que a ordem decrescente de melhor adsorvente seguiu a mesma ordem da quantidade de stios cidos encontrada por TPD-NH3. Nos estudos cinticos com carbazol, a zelita USY tambm foi o melhor adsorvente. No houve acordo com relao a acidez, o que se esperava uma vez que se trata de um composto nitrogenado no bsico. A presena de carbazol e quinolina na mesma soluo, no alterou o desempenho da cintica de remoo de ambos, indicando que provavelmente no esto competindo pelos mesmos stios de adsoro. Quando foi introduzido um composto sulfurado no sistema, a zelita se manteve como o melhor adsorvente, a quinolina continuou sendo eficazmente removida, mas a remoo de carbazol sofreu alguma interferncia que pode indicar a competio das molculas pelo mesmo stio. Nos estudos com carga real de leo diesel, ao contrrio do observado para as cargas modelo, a TCO 626G mostrou-se mais efetiva na remoo de compostos heterocclicos que a USY. O modelo cintico proposto ajustou adequadamente as curvas e as isotermas de adsoro para quinolina e carbazol, relativas a USY e a TCO 626G, foram melhor ajustadas pelo modelo de Freundlich

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A proposta do Associativismo entre Municpios, especialmente entre aqueles de menor porte, seria alternativa para lidar com o problema de escassez de recursos, provocado pela falta de autonomia financeira dos Municpios. Embora, com a Constituio Democrtica de 1988, o Municpio tenha sido alado ao status de ente federativo autnomo, esta realidade no veio atrelada necessria autonomia financeira, tampouco possui escala para a prestao de servios pblicos essenciais populao local. Neste trabalho, enfoque especial dado a esta questo, principalmente diante dos impactos causados por grandes empreendimentos industriais, como o caso do Comperj (Complexo Petroqumico do Rio de Janeiro), nos Municpios de Itabora, So Gonalo e cidades vizinhas. Estes Municpios, ainda que possuam caractersticas distintas entre si, podem alcanar vantagens se atuarem em conjunto, gerindo melhor os escassos recursos e proporcionando servios pblicos aptos a atender aos seus muncipes. Confirmando a importncia do associativismo, seja sob a forma de regies metropolitanas, microrregies, ou mesmo o consrcio intermunicipal, objeto central do presente estudo, a recente Lei de Consrcios Pblicos (Lei n 11.107/2005) veio destacar a relevncia da utilizao dos consrcios, trazendo mais segurana aos que deles se utilizam, contando com o apoio dos governos estadual e federal. Os Municpios afetados pelo Comperj, percebendo a importncia desta unio de esforos, criaram o Conleste (Consrcio Municipal do Leste Fluminense) j com respaldo na nova lei, com este propsito, qual seja, lidar com os impactos deste grande empreendimento, buscando mitigar os efeitos negativos e propondo solues que sejam aplicveis a todos, planejando e pensando no futuro.

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Esta tese baseia-se em trabalho etnogrfico que investiga performances de gnero em um Clube de Mulheres no Rio de Janeiro, onde, aps um show de strip-tease masculino para uma platia exclusivamente feminina, tem incio uma festa danante com a presena de pblico masculino. No espetculo so encenados atos (hetero)sexuais em duplas ou em grupo, envolvendo os strippers e as mulheres que voluntariamente sobem ao palco. A trilha sonora, marcada pelo estilo pornofunk, traz elementos alusivos infidelidade conjugal masculina e feminina, orgia e prostituio masculina e feminina. Como em rituais de inverso, h, durante o show, tanto uma suspenso controlada das convenes de gnero tradicionais, quanto sua paradoxal reafirmao. Para o deleite de um pblico feminino, os strippers mantm no palco a representao do papel ativo na cpula, e tanto sua hexis corporal quanto suas performances realam a prontido para o ato sexual, a virilidade e o controle sobre a conduta feminina. As mulheres, por sua vez, encenam uma parcial submisso ao controle masculino. Elas manifestam alguma reatividade e heteronomia em relao aos homens na festa que acontece depois, quando pares heterossexuais relativamente annimos interagem atravs de aproximaes sucessivas que englobam carcias e beijos na boca. Neste contexto, como sujeitos ou objetos, tanto os strippers quanto as mulheres desempenham posies conflitantes com as tradicionais expectativas de gnero, que permanecem, entretanto, preservadas em grande medida pela idia de que elas dependem de estmulos especiais para, no campo do erotismo e da sexualidade, desejar ou fazer coisas para as quais os homens estariam supostamente sempre prontos. A tese procura mostrar que, como espcie de preo a pagar pelas inverses que ocorrem nesse espao, tanto a imagem das mulheres quanto a dos strippers desvalorizada, recaindo sobre eles os estigmas que ainda cercam as rupturas relativas s convenes de gnero.

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O objetivo do presente trabalho consiste na anlise crtica dos efeitos da poltica criminal fiscal brasileira sobre a proteo do bem jurdico protegido pelo Direito Penal Tributrio, investigando se instrumentos de poltica criminal fiscal auxiliam na proteo do bem jurdico tutelado pelo Direito Penal Tributrio. Para tanto, primeiramente, ser analisada a criminalidade econmica, bem como os institutos bsicos dos delitos tributrios. Posteriormente, estudar-se- o bem jurdico tutelado pelos delitos fiscais e de que forma os instrumentos de poltica criminal fiscal tem influenciado em sua proteo. O presente estudo dividido em quatro captulos. Os dois primeiros dedicados ao enquadramento metodolgico do tema, sendo que nos trs primeiros optou-se por pesquisar a viso de doutrinadores europeus, sobretudo espanhis e portugueses, pelo fato de o Direito Penal Econmico apresentar destacado desenvolvimento naqueles pases. J no ltimo captulo, preferiu-se dar destaque doutrina e jurisprudncia locais, em funo de os instrumentos de poltica criminal-fiscal estudados influenciar a realidade brasileira e no estrangeira. No primeiro captulo ser estudado o Direito Penal Econmico, ramo do Direito Penal que se ocupa da criminalidade econmica, apresentando as diversas teorias a respeito da conceituao dos delitos econmicos. Os delitos econmicos sero, ainda, contextualizados com o fenmeno da expanso/modernizao do Direito Penal, apurando-se os efeitos desta espcie de criminalidade dentro de uma sociedade de risco, com todos os novos bens jurdicos dela caractersticos e passveis de tutela por meio do Direito Penal. No segundo, analisado os contornos bsicos do Direito Penal Tributrio, diferenciando-o do Direito Tributrio Penal e trazendo as diversas conceituaes e classificaes dos crimes tributrios dentro do ordenamento jurdico brasileiro. Em seguida, buscar-se- responder questo de pertencerem, ou no, os crimes tributrios seara do Direito Penal Econmico, na qualidade de delitos econmicos. Mais frente, no terceiro captulo, ser investigado o bem jurdico penal protegido pelo Direito Penal Tributrio e sua relao com os direitos humanos fundamentais e ao custeio das polticas sociais que o Brasil, como Estado Social e Democrtico de Direito, se props a desenvolver. No captulo quatro, finalmente, sero estudados os instrumentos de poltica criminal-fiscal utilizados no Direito Brasileiro (extino da punibilidade pelo pagamento do tributo sonegado, critrios de aferio dos crimes fiscais de bagatela, natureza jurdica do encerramento do procedimento administrativo fiscal e a no escolha da sonegao fiscal como antecedente da lavagem de dinheiro) e os efeitos que engendram na proteo do bem jurdico penal tutelado pelo Direito Penal Tributrio, para, ento, concluir o trabalho.

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A regulao da propaganda de medicamentos no Brasil incorpora quatro fragilidades: 1. A monitorao, fiscalizao e punio de irregularidades so realizadas a posteriori do acometimento da infrao (quando a populao j foi submetida a risco sanitrio); 2. As multas cobradas pela Anvisa tm valor irrisrio frente aos investimentos do marketing farmacutico; 3. No h mecanismo que impea que mesmo os valores irrisrios das multas sejam repassados aos preos dos produtos, onerando o consumidor; 4. A frase tida como de alerta - A PERSISTIREM OS SINTOMAS O MDICO DEVER SER CONSULTADO - ao invs de conscientizar a populao a respeito dos riscos da automedicao, estimula o uso de medicamentos sem receita, aconselhando a busca de um mdico apenas no caso da persistncia dos sintomas. Segundo dados da Anvisa e de estudos acadmicos, 90% da publicidade exibida contm irregularidades. Assim, a RDC 102/2000 da Anvisa, que regulamenta o setor, se constitui em um aparente sistema de regulao, que beneficia o infrator e mantm a populao sob risco. Este trabalho analisa o conceito e o uso dos mecanismos de marketing na busca de se elevar a comercializao de produtos farmacuticos (no que se denomina produo de doenas), examina os conceitos de propaganda, medicamento, regulao e manipulao; percorre alguns estatutos internacionais referentes ao setor da publicidade de medicamentos (com foco nas diretivas da Unio Europia) e expe a avaliao de organismos europeus de defesa do consumidor sobre o desempenho destas normas. Ao final, este estudo expe as posies do setor regulado brasileiro (indstria, agncias de publicidade e meios de comunicao) frente s posies de rgos de defesa dos consumidores, da academia e da sociedade organizada no mbito do SUS, para propor como alternativa um modelo regulador que supere as fragilidades do atual.

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Trata-se de um estudo fundamentado na Epidemiologia, do tipo quantitativo, no-experimental, transversal apoiado na estatstica descritiva e inferencial, baseado no seguinte problema de estudo: qual a associao entre problemas de sade e riscos ocupacionais a partir da percepo dos trabalhadores de enfermagem da maternidade de um hospital universitrio? Teve como objetivo estudar os problemas de sade dos trabalhadores de enfermagem e sua associao com o trabalho, a partir de suas percepes. Foi desenvolvido em uma maternidade de um hospital universitrio do estado do Rio de Janeiro, com uma amostra constituda por 60 trabalhadores de enfermagem, em 2009. Utilizou-se para coleta de dados um questionrio de Boix e Vogel (1997) adaptado por Mauro (2009). Os dados foram analisados atravs do Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 12.0. Todos os tipos de risco foram discretamente apontados pelos participantes como existentes no campo de estudo com destaque para os riscos de acidente e mecnicos, riscos ergonmicos e as situaes de conflito e violncia. Os resultados configuram um ambiente de trabalhado que necessita de adequaes de naturezas diversas, para evitar conseqncias negativas na sade dos trabalhadores, visando a minimizao, controle ou eliminao dos referidos riscos. Em relao aos problemas de sade evidenciados, os que se destacaram foram a depresso, o estresse, os problemas oculares, a hipertenso, as varizes, os problemas respiratrios e as lombalgias. Recomenda-se instituio promover a melhoria das condies de trabalho, maior ateno sade dos trabalhadores e a efetivao de programas de promoo da sade.

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Nesta dissertao so analisadas, a partir de uma situao social especfica, as articulaes entre prticas de cura e relaes de gnero entre grupos Maxakali populao indgena que reside no Vale do Mucuri, Minas Gerais, Brasil. Trata-se de uma abordagem antropolgica sobre uma situao social na qual grupos Maxakali e a equipe de atendimento sanitrio da Fundao Nacional de Sade (FUNASA) enfrentaram uma epidemia de diarria infantil. O estudo etnogrfico aborda a maneira como os diferentes sujeitos em interao lidaram com a perturbao buscando o restabelecimento da condio de sade, a partir de dois referenciais de conhecimento: a concepo Maxakali e a medicina ocidental. De acordo com a perspectiva de entendimento sobre a perturbao, distintos recursos de cura foram utilizados, demonstrando a interdependncia entre os sujeitos e percepes nesta situao social especfica.

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A incidncia de doenas renais crnicas est aumentando no mundo, e h uma grande necessidade de identificar as terapias capazes de deter ou reduzir a progresso da doena. H crescente evidncia clnica e experimental de que as estatinas poderiam desempenhar um papel teraputico. Recentes estudos clnicos e experimentais tm mostrado que as estatinas tm "efeitos pleiotrpicos", alm da modulao lipdica. Estudos tm avaliado os efeitos das estatinas sobre a progresso da doena renal crnica, mas os resultados so controversos. Estudos ultra-estruturais em humanos e em ratos demonstraram a presena de junes GAP dentro de todas as clulas do glomrulo e os podocitos demonstraram conter principalmente conexina-43 (Cx-43). O presente estudo tem como objetivo observar os efeitos da rosuvastatina na estrutura e ultra-estrutura renal e a expresso glomerular de Cx-43 em ratos normotensos (WKY) e em ratos espontaneamente hipertensos (SHR). O foco do estudo foi avaliar os efeitos pleiotrpicos da rosuvastatina em rins de animais hipertensos normocolesterolmicos. Os ratos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: WKY-C: animais normotensos que no receberam rosuvastatina; WKY-ROS: animais normotensos que receberam rosuvastatina 20mg/kg/dia por gavagem orogstrica; SHR-C: animais hipertensos que no receberam rosuvastatina; SHR-ROS: animais hipertensos que receberam rosuvastatina, como descrito no grupo WKY-ROS. Os animais dos grupos SHR-C e SHR-ROS apresentaram nveis de presso arterial maiores que os animais dos grupos WKY-C e WKY-Ros. A massa corporal dos grupos de animais no diferiram significativamente durante o experimento. No houve diferena nos nveis sanguneos de uria, creatinina, cido rico e creatinafosfoquinase entre os animas dos grupos estudados. No entanto, houve um aumento da excreo de protena de 24 horas nos animais do grupo SHR-C. Houve um aumento na rea capsular nos animais do grupo SHR-C. Por microscopia eletrnica de transmisso observou-se que nos animais SHR-C a barreira de filtrao glomerular, o diafragma de fenda e os podcitos esto alterados exibindo os vacolos nos podcitos e pedicelos mais curtos e mais espessos. Por microscopia eletrnica de varredura, os animais SHR-C exibiram pedicelos mais afilados, curtos e tortuosos. Um aumento da imunofluorescncia para Cx-43 foi observada em clulas epiteliais viscerais dos glomrulos dos animais do grupo WKY-ROS e nas clulas parietais e viscerais dos glomrulos dos animais do grupo SHR-ROS, se comparado com os grupos WKY-C e SHR-C. Em concluso, podemos supor que o efeito pleiotrpico renal da rosuvastatina pode ser uma ferramenta teraputica para melhorar a estrutura e conseqentemente a funo renal em indivduos hipertensos.

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Esta tese pretende contribuir para o desenvolvimento de respostas pblicas rumo diminuio do impacto do HIV/Aids nos campos, econmico, poltico e social tanto no nvel coletivo quanto no individual. Discute aspectos torico-conceituais das noes de risco e vulnerabilidade, mostrando que a atual aplicao e apropriao dessas noes na resposta essa epidemia dificulta o reconhecimento dos problemas adicionais enfrentados aps o diagnstico. Apresenta as diversas formas de pobreza, desigualdade e excluso a partir dos indicadores sociais comumente usados e respectivas lgicas construtivas. Questiona as afirmaes recentes sobre a queda da desigualdade, da pobreza e da indigncia no pas; e considera que a desigualdade e a excluso que afetam a populao em geral a mesma a afetar pessoas que vivem com HIV/Aids. Porm, aponta a existncia de vulnerabilidade potencial, conceito desenvolvido nesta tese, na ausncia de rede de suporte social. Para identificar e inferir sobre o que ocorre nas vidas das pessoas que vivem em situao de desigualdade ou excluso aps a infeco pelo HIV utiliza dados coletados em pesquisa de survey, discursos, estrias e memrias de casos reais da prtica profissional desta autora. O objetivo desta tese demonstrar que o conceito de vulnerabilidade aplicado aps o diagnstico importante ferramenta para reconhecer e intervir sobre as dificuldades e problemas adicionais enfrentados. Ressalta a evoluo da resposta brasileira essa epidemia e demonstra as lacunas existentes como desafios a seu aperfeioamento. Conclui que o reconhecimento dos problemas adicionais aps o diagnstico e o uso do conceito de vulnerabilidade potencial abre novas possibilidades de enfrentamento do HIV/Aids e exige respostas pblicas interligadas e intersetoriais.

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Nossa tese tem por objeto o percurso Da Sujeio Coragem da Verdade na obra de Michel Foucault, filsofo que, efetuando uma mudana radical do pensamento adotado pela tradio clssica, afasta-se da concepo cartesiana de sujeito como substncia - res cogitans-, suporte a partir do qual todo conhecimento possvel e o insere como um sujeito objetivado e subjetivado, um efeito da relao poder-saber, que se efetiva nas prticas sociais, a partir de sua aproximao com os pensamentos de Nietzsche e Canguilhem. Temos como objetivo investigar de que maneira Foucault, a partir deste sujeito, objetivado e subjetivado, encontra a possibilidade de constituio de um sujeito tico, que resistindo objetivao e subjetivao dadas, elabora uma esttica da existncia. Nossa hiptese de trabalho que Foucault, ao convergir suas pesquisas ao perodo helenstico-romano, identifica a possibilidade de um governo de si, que permite a elaborao de uma esttica da existncia, afirmada pela Coragem da Verdade, que tem no cinismo sua maior expresso. Utilizamos como metodologia, a leitura, interpretao e anlise crtica de textos de Foucault, bem como de textos de seus comentadores. Como resultado de nossa pesquisa foi possvel verificar que Foucault encontra a passagem de um sujeito assujeitado para um sujeito capaz de se subjetivar, atravs do exerccio de um governo de si, de um cuidado de si, calcado na Parrhesa, na Coragem da Verdade. Atravs do exemplo cnico, pode ser colocada em prtica, por um ato de escolha, uma filosofia militante, que faa da vida filosfica e da vida verdadeira uma vida outra: uma esttica da existncia.