118 resultados para Fluoretos Efeito fisiológico


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O uso de primers autocondicionantes e de brquetes com compsito pr-incorporado tem sido apresentado como uma alternativa para a reduo de passos clnicos. O propsito deste estudo foi avaliar o efeito de um primer autocondicionante (Transbond Plus Self-Etching Primer - SEP) na resistncia ao cisalhamento de brquetes com compsito pr-incorporado colados in vivo. A amostra consistiu de 92 dentes obtidos de 23 pacientes com indicao prvia de extrao de 4 pr-molares. Os dentes foram divididos em 4 grupos, sendo os brquetes colados pelo mesmo operador, alternando os quadrantes em cada paciente: Grupo 1 (controle) - cido fosfrico 37% + primer (Transbond XT Primer) + compsito (Transbond XT Adhesive Paste) + brquete convencional; Grupo 2 - cido fosfrico 37% + primer + brquete com compsito pr-incorporado; Grupo 3 SEP + compsito + brquete convencional; Grupo 4 - SEP + brquete com compsito pr-incorporado. Aps 30 dias os pr-molares foram extrados, sendo submetidos ao teste de resistncia ao cisalhamento atravs da uma Mquina de Ensaios Universal, com velocidade de 0,5mm/min. Os dados obtidos pelos grupos foram analisados com 2-way ANOVA (p<0,05). As foras mdias e desvios padro obtidos foram os seguintes: Grupo 1 = 11,35 (2,36) MPa; Grupo 2 = 9,77 (2,49) MPa; Grupo 3 = 10,89 (2,60) MPa; e Grupo 4 = 10,16 (2,75) MPa. No foi observada diferena significativa entre o uso do SEP e o de condicionador e primer tradicionais (p = 0,948). De qualquer modo, diferenas significativas na fora de adeso foram observadas quando utilizados brquetes com compsito pr-incorporado (p = 0,032). Pode ser concludo que a combinao do primer autocondicionante com o brquete com compsito pr-incorporado apresentou valores de fora de adeso adequados, sendo promissora para uso clnico.

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Este estudo aborda a atuao da gesto estadual do Servio nico de Sade (SUS) sobre o quadro de desigualdades em sade, analisando o caso do estado de Minas Gerais. A descentralizao dos servios de sade, no mbito do federalismo brasileiro, promoveu o ingresso de recursos em todos os municpios, permitindo a incorporao de cidados de todas as regies do pas ao sistema. Ao mesmo tempo, a pulverizao dos recursos perpetuou as histricas desigualdades ao acesso a servios de mais complexidade. Esse quadro exige a interveno do nvel estadual para ser alterado. Este o tema deste trabalho, que analisou o processo de regionalizao da assistncia sade, no perodo de 2002 a 2009, sob a coordenao da gesto estadual do SUS em Minas Gerais, considerando o cenrio federativo brasileiro, em que os municpios so entes autnomos. Os objetivos especficos foram: descrever o processo de regionalizao proposto pela gesto estadual para alcanar a melhoria dos servios pblicos e a reduo de desigualdades regionais; verificar a extenso da implementao da regionalizao nas microrregies, tomando como referncia o gasto de recursos estaduais dirigidos a municpios e a implantao das Comisses Intergestores Bipartites Microrregionais e Macrorregionais; avaliar o efeito da regionalizao na rede de servios e na reduo das desigualdades regionais, relativas a recursos, acesso a servios e em algumas condies de sade da populao, consideradas sensveis regionalizao. Revisou-se a literatura sobre federalismo, descentralizao e relaes intergovernamentais e documentos oficiais; utilizaram-se dados secundrios sobre recursos e indicadores de sade e de desenvolvimento. Verificou-se que o processo foi viabilizado por intensa aproximao entre governo estadual e municpios; por uma proposta consistente e pelo aporte de recursos. Constatou-se, ainda, que, no perodo, ampliou-se o acesso a leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a mamografias; houve desconcentrao de recursos e equipamentos na direo de macrorregies e microrregies mais desprovidas; os recursos estaduais disciplinaram o gasto federal; e reduziram-se as desigualdades entre as microrregies em relao a: indicadores socioeconmicos, recursos federais e estaduais, acesso a mamografias e mortalidade por doenas cardiovasculares.

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A L-arginina reconhecida como um nutriente de fundamental importncia na resposta imune, apesar de seus efeitos serem, por vezes, considerados inconstantes. O autoimplante esplnico tem sido proposto como alternativa esplenectomia total isolada, mas existem preocupaes quanto eficcia do restabelecimento da resposta imune, haja vista que o paciente pode permanecer com risco aumentado de desenvolvimento de infeco fulminante ps esplenectomia, mesmo aps a regenerao morfolgica do rgo. O objetivo deste estudo foi avaliar a participao da suplementao diettica com L-arginina em subpopulaes linfocitrias no sangue, no bao e nos autoimplantes esplnicos de ratos submetidos a esplenectomia isolada ou combinada com autoimplante esplnico. Foram utilizados 42 ratos Sprague-Dawley machos, randomicamente distribudos em seis grupos: 1 Controle operao simulada; 2 esplenectomia total; 3 esplenectomia total combinada com autoimplante esplnico; 4 Controle operao simulada, com suplementao de L-arginina; 5 esplenectomia total, com suplementao de L-arginina; e 6 esplenectomia total combinada com autoimplante esplnico, com suplementao de L-arginina. Os animais dos grupos 4, 5 e 6 receberam suplementao de L-arginina, uma vez ao dia, durante 15 dias anteriores a coleta sangnea realizada imediatamente antes dos procedimentos operatrios (semanas 0 e 12). A dose utilizada foi de 1,0 g/kg/dia, administrada por via intragstrica em bolus. As avaliaes foram realizadas por meio de hemograma e citometria de fluxo. A anlise estatstica utilizou testes paramtricos e noparamtricos, sendo p<0,05 considerado para a rejeio da hiptese nula. A suplementao com L-arginina acarretou elevao da contagem relativa e absoluta de neutrfilos perifricos, 12 semanas aps a realizao de esplenectomia total combinada com autoimplante esplnico. A esplenectomia total ocasionou diminuio da contagem relativa de linfcitos T totais, T CD4+ e T CD8&#946; no sangue, mas a suplementao diettica com L-arginina evitou a diminuio do percentual de clulas T totais e T CD8&#946; no sangue dos animais submetidos a autoimplante esplnico. Tanto a realizao de autoimplante esplnico como a suplementao de L-arginina previnem a diminuio da subpopulao de linfcitos T CD4+ no sangue perifrico, fato que usualmente ocorre aps realizao de esplenectomia total. Houve maior proliferao de clulas brancas / g de tecido nos autoimplante esplnico dos animais suplementados, porm a suplementao no influenciou a contagem de linfcitos T, T CD4+ e B de zona marginal de bao. A suplementao do aminocido L-arginina aps a realizao de esplenectomia total combinada com autoimplante esplnico em ratos foi capaz de reverter alteraes observadas em algumas das subpopulaes linfocitrias, ocasionadas pela esplenectomia.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a espessura mnima radicular remanescente e o desgaste porcentual do tero cervical em razes mesiais de molares inferiores, aps a instrumentao com as tcnicas ProTaper Universal e Lima nica F2. Foram obtidos 100 primeiros molares inferiores com razes completamente separadas. Desse total, foram selecionados e includos no estudo somente 22 que possuam dois canais distintos na raiz mesial, comprimento entre 20 e 22 mm e grau de curvatura da raiz mesial com angulao variando entre 10 e 20. Destes, 8 foram eliminados por possurem uma anatomia muito discrepante, o que limitava o processamento e anlise digital das imagens (PADI). Os dentes foram acessados e a patncia apical foi realizada em todos os canais determinando o comprimento de trabalho. Em cada dente, cada canal mesial foi instrumentado por uma tcnica diferente. As amostras foram posicionadas em um dispositivo de montagem e digitalizadas atravs de microtomografia computadorizada antes e depois de serem completamente instrumentadas. O volume de interesse, correspondente regio de zona de risco, com uma grande margem de tolerncia, tanto em direo apical quanto em direo cervical, foi determinado por 234 fatias, totalizando um comprimento vertical de 3,5 mm, para avaliao quantitativa comparativa. Atravs de PADI mediu-se, de forma automtica, a espessura mnima radicular nos dois canais mesiais, antes e aps a instrumentao, para todas as fatias de todos os dentes. A partir destes dados foi calculado o desgaste porcentual. Aps o tratamento estatstico das mais de 6500 medidas obtidas, pde-se concluir que no existiu diferena no desgaste da zona de risco produzido pelas duas tcnicas de instrumentao testadas. Em todos os casos a espessura radicular remanescente permaneceu dentro de uma margem de segurana, no havendo, portanto, nenhum caso de rasgo ou perfurao. Dessa forma, ambas as tcnicas estudadas foram consideradas seguras quanto ao desgaste da zona de risco da raiz mesial dos molares inferiores.

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Estudos epidemiolgicos e experimentais tm sugerido que fatores de risco cardiovasculares podem ser parcialmente atribudos s influncias do ambiente em que vive o indivduo, e que a nutrio materna influencia na programao de alteraes metablicas e cardiovasculares no indivduo adulto e que caracterizam a sndrome metablica (SM). Em contrapartida, estudos prvios de nosso laboratrio demonstram que o extrato da casca de uva Vitis labrusca (GSE) possui efeito vasodilatador, antihipertensivo e antioxidante. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento oral com GSE (200mg/kg/dia), sobre as alteraes cardiovasculares e metablicas e estresse oxidativo observados na prole adulta (fmea e machos) com 3 e 6 meses, cujas mes foram submetidas a uma dieta rica em gordura (hiperlipdica) durante a lactao. Quatro grupos de ratas foram alimentados com dietas experimentais: controle (7% de gordura); controle + GSE (7% de gordura + GSE), hiperlipdica (24% de gordura); hiperlipdica + GSE (24% de gordura + GSE) durante a lactao. Aps o desmame, todos os filhotes passaram a ser alimentados com uma dieta controle e foram sacrificados aos 3 ou 6 meses de idade. A presso arterial sistlica (PAS) foi medida por pletismografia de cauda e o efeito vasodilatador da acetilcolina (ACh) foi avaliado em leito arterial mesentrico (LAM) perfundido. Foram avaliados o peso corporal, adiposidade (intra-abdominal e gonadal), nveis plasmticos de colesterol total, triglicerdeos, glicose e insulina, e a resistncia insulina (RI) foi calculada pelo ndice de HOMA IR. As expresses do IRS-1, Akt e GLUT-4 foram determinadas em msculo soleus. O dano oxidativo, nveis de nitritos e a atividade das enzimas antioxidantes: superxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase foram dosados no plasma e homogenato de LAM. A PAS e tecido adiposo foram aumentados nas proles adultas de ambos os sexos e idades do grupo hiperlipdico e revertidos pelo tratamento com o GSE. A resposta vasodilatadora ACh em LAM no foi diferente entre os grupos de ambos os sexos, mas foram reduzidas com o envelhecimento. Nas proles fmeas e machos do grupo hiperlipdico tambm foram observados o aumento dos nveis de triglicerdeos, de glicose e RI em ambas as idades e foram reduzidos pelo GSE. No grupo hiperlipdico houve reduo nas expresses de IRS-1, Akt e GLUT-4 e o GSE reverteu estas expresses. Os nveis plasmticos de malondialdedo estavam aumentados e os nveis de nitrito diminudos no grupo hiperlipdico, de ambos os sexos e idades e foram revertidos pelo GSE. As atividades das enzimas antioxidantes no plasma e no mesentrio foram reduzidas no grupo hiperlipdico e restauradas pelo GSE. Em concluso, O GSE parece proteger as proles fmeas e machos, cujas mes foram expostas a uma dieta hiperlipdica durante a lactao, dos fatores de riscos cardiovasculares, proporcionando uma fonte alternativa nutricional para a preveno da SM.

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O uso de biomassas para biossoro de metais pesados bem documentado na literatura e vrios tipos de espcies de microrganismos e algas j foram testados. A maior parte destes trabalhos foi realizada com biomassa seca para prevenir qualquer resposta metablica indesejvel. Vrios estudos na literatura sugerem o uso de biomassa seca sobre condies moderadas, tais como secagem ao sol; por outro lado, vrios trabalhos recomendam a faixa de 313K a 353K para garantir completa inativao da biomassa. O efeito da biomassa seca ao sol a 303K e seca a 333K em estufa na remoo de Cd2+ aqui reportado. A avaliao dos resultados foi baseada na cintica e capacidade de remoo do metal pela alga Sargassum filipendula. Os resultados indicam que a adsoro mxima de metal no foi notadamente reduzida quando a biomassa seca em estufa foi usada, para concentraes de cdmio na faixa de 10,0 a 500,0 mg L-1. O estudo cintico realizado indicou que o modelo de pseudo segunda ordem ajustou melhor os dados experimentais, tanto para uma soluo diluda (10 mg L-1) quanto para a concentrada (100 mg L-1). Em ambos os casos, os efeitos da secagem em estufa, a 60C refletiu-se suavemente na remoo do metal. Os dados experimentais foram melhor ajustados pelo modelo de Langmuir em comparao com o modelo de Freundlich. Anlises termogravimtricas mostraram que no havia dano estrutural no biossorvente devido secagem em estufa. O espectro de infravermelho no indicou diferena entre a biomassa in natura e seca. O efeito da temperatura na biossoro do metal significativo na faixa de 303K a 328K, refletindo-se na capacidade de remoo do cdmio

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A leptospirose humana uma doena infecciosa aguda de amplo espectro clnico e que cursa com alteraes metablicas e dislipidmicas envolvendo colesterol total e fraes, triglicerdeos e cidos graxos no esterificados (AGNEs). Dentre os mecanismos celulares envolvidos na sua fisiopatologia encontram-se a inibio da enzima Na, K ATPase pela endotoxina GLP e a lipotoxicidade, ambos agravados pela reduo dos nveis circulantes da albumina, molcula que exerce um papel fundamental na adsoro de molculas lipdicas. Neste estudo observacional, determinamos as concentraes sricas de bilirrubina, creatinina e albumina e, pela tcnica de cromatografia lquida de alta performance, a concentrao srica dos AGNEs de cadeia longa (C16: C18) de 27 pacientes com sndrome de Weil durante o perodo de internao hospitalar, dos quais cinco vieram a falecer. Verificamos correlaes significantes (p<0,05) ao longo da internao hospitalar, nas concentraes sricas de marcadores bioqumicos de gravidade da doena (bilirrubina, creatinina e albumina), AGNEs, cido olico e cido linolico, e relao molar cido olico/ albumina, com r (Pearson) de -0,7981, -0,7699, 0,9014, -0,8795 -0,9816, -0,9694, -0,9821, respectivamente. A relao molar cido olico/ albumina e cido olico+ linolico/albumina foi significantemente mais elevada nos pacientes que faleceram (p<0,001), retornando aos valores semelhantes aos do grupo controle nos pacientes que evoluram para a cura. Na anlise por Curva Roc, a relao molar cido olico/albumina se mostrou um bom teste preditivo, com valor de corte 0,705 associado com maior especificidade e sensibilidade prognstica. Nossos resultados sugerem que a utilizao parenteral da albumina humana em pacientes com leptospirose pode ser uma potente ferramenta teraputica nos casos mais graves ao interferir positivamente no resgate do equilbrio bioqumico das relaes molares cido olico/ albumina e cido olico+linolico/albumina.

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Apesar do potencial anticrie do dentifrcio fluoretado na dentio permanente estar bem estabelecido, existe uma lacuna no conhecimento em relao ao seu efeito na dentio decdua; no existe consenso quanto concentrao ideal de fluoreto no dentifrcio capaz de maximizar o benefcio anticrie na dentio decdua e simultaneamente minimizar o risco de desenvolver fluorose clinicamente importante na dentio permanente. O artigo 1 desta tese avaliou o efeito dos dentifrcios de concentrao baixa (menos de 600 ppm) e padro (1000 a 1500 ppm) de fluoreto comparados com placebo ou nenhuma interveno e o artigo 2 comparou diretamente o efeito do dentifrcio de concentrao baixa de fluoreto com o de concentrao padro. Foi realizada uma reviso sistemtica de ensaios clnicos randomizados ou quasi-randomizados. Dois examinadores leram, de forma independente, 1932 resumos ou citaes e 159 estudos na ntegra. As discordncias foram resolvidas por um terceiro examinador. Oito estudos foram includos no artigo 1 e cinco no artigo 2. Para avaliar o efeito dos dentifrcios fluoretados sobre o nmero de dentes e superfcies dentrias cariadas, perdidas por crie e obturadas, e sobre o nmero de crianas com crie e fluorose, foram estimados fraes prevenidas (FP) e riscos relativos (RR) combinados, respectivamente. Quando os dentifrcios de concentrao padro de fluoreto foram comparados com placebo ou nenhuma interveno, houve redues significativas de crie no nvel de superfcie (FP= 31%; IC 95% 18 43), dente (FP= 16%; IC 95% 7 24) e indivduo (RR= 0,86; IC 95% 0,81 0,93). Quando os dentifrcios de concentrao baixa de fluoreto foram comparados com nenhuma interveno, houve reduo significativa de crie apenas no nvel de superfcie (FP= 40%; IC 95% 5 75) (artigo 1). Os dentifrcios de concentrao baixa de fluoreto, comparados diretamente com os de concentrao padro, aumentaram significativamente o risco de crie na dentio decdua (RR= 1,13; IC 95% 1,07 1,20) e no reduziram significativamente o risco de fluorose clinicamente importante nos dentes permanentes anteriores superiores (RR= 0,32; IC 95% 0,03 2,97). Houve uma reduo significativa de crie no nvel de dente quando o dentifrcio com concentrao padro de fluoreto foi comparado com o de baixa concentrao (FP=14%; IC 95% 6 21). Porm, no houve diferena no nvel de superfcie, apesar de ter havido uma tendncia favorecendo os dentifrcios com concentrao padro de fluoreto e pH neutro (FP= 13%; IC 95% -4 30) e os de concentrao baixa de fluoreto e pH cido (FP= -5%; IC 95% -22 11) (artigo 2). Os dentifrcios de concentrao padro de fluoreto foram mais efetivos na reduo de crie na dentio decdua de pr-escolares do que os de concentrao baixa, placebo ou nenhuma interveno. Os dentifrcios de concentrao padro de fluoreto, em comparao com os de concentrao baixa, no aumentaram significativamente o risco de fluorose clinicamente importante nos dentes permanentes anteriores superiores. So necessrios mais estudos para confirmar se a reduo do pH dos dentifrcios de concentrao baixa de fluoreto pode ser considerada uma alternativa para aumentar o efeito anticrie e reduzir o risco de fluorose clinicamente importante.

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Neste estudo investigamos as consequncias da restrio protica materna durante a lactao sobre a resposta de timcitos da prole jovem de ratos Wistar (grupo D), identificando o papel da leptina nas alteraes encontradas. Observamos que, quando comparados ao grupo controle, os animais do grupo D apresentaram, aos 30 dias de vida, uma diminuio significativa tanto do peso corporal quanto do timo. Contudo, no observamos alteraes no nmero de timcitos, no perfil de clulas CD4/CD8 ou na resposta proliferativa destas clulas. Sistemicamente, o grupo D no apresentou alteraes nos nveis sricos de corticosterona ou no contedo nuclear do seu receptor (GR) em timcitos. Apesar dos animais D no apresentarem alteraes nos nveis circulantes de leptina, a expresso do seu receptor, ObRb, estava aumentada nos timcitos. Esta alterao foi acompanhada pela amplificao da resposta de sinalizao da leptina nestas clulas, observada por um aumento na ativao de JAK2 e STAT3 aps a incubao com leptina. Os timcitos isolados do grupo D apresentaram uma diminuio significativa na taxa de apoptose espontnea quando comparados ao grupo controle. Corroborando estes resultados, demonstramos que os timcitos dos animais D apresentam um aumento na expresso da protena antiapopttica Bcl-2 e uma reduo da expresso da protena prapopttica Bax, alm de um maior contedo de Pr-caspase-3, entretanto, no encontramos alteraes no contedo de Bad. Alm disso, timcitos do grupo D apresentaram um maior contedo da subunidade p65 do NF&#312;B no ncleo, associado a uma menor expresso de I&#312;B&#945; no citoplasma. Finalmente, observamos um aumento na expresso do RNAm para o gene ob (leptina) mas no para o gene db (receptor) no microambiente tmico dos animais D. Em conjunto, nossos dados mostram que a restrio protica durante a lactao afeta a homeostase tmica, induzindo uma maior atividade de leptina, que protege os timcitos da apoptose na prole jovem, sugerindo que esses animais poderiam ser mais suscetveis a alteraes na resposta imune na vida aduta.

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Os aminocidos L-arginina e L-glutamina foram analisados como protetores dos tecidos ertil do pnis contra os danos induzidos pela radiao. Grupos de ratos Wistar foram tratadas com: nenhuma interveno, radiao plvica e sacrifcio 7 (RAD7) ou 15 (RAD15) dias; e radiao plvica, a suplementao diria com L-arginina (A) ou L-glutamina (G), e sacrifcio 7 (RAD7 + A, RAD7 + G) ou 15 (RAD15 + A, RAD15 + G) dias aps irradiao. componentes estruturais do corpo cavernoso (CC), tnica albugnea do corpo esponjoso (TAC), e urotlio do pnis foram analisados atravs de mtodos estereolgicos e imuno-histoqumico. Os resultados mostraram que, no CC, o tecido conjuntivo foi maior nos RAD15 (p <0,04), mas essa mudana foi parcialmente revertido em RAD15 + G (p <0,05) e RAD15 + A (p <0,04). A matriz fibrosa das trabculas CC estava manchada de colgeno tipo I. Nos RAD15, a intensidade da marcao foi aumentada, enquanto que em RAD15 + G + A e RAD15 a colorao era semelhante dos controles. Nenhuma alterao de colorao foram observadas nos grupos que foram sacrificados sete dias aps a radiao. Cavernosa teor de fibras elsticas na RAD15 foi aumentada (p <0,004), e este foi impedido de RAD15 + A (p <0,004), mas no em RAD15 + G. No TAC, os aminocidos protegidos (p <0,02) contra o aumento da radiao induzida em fibras elsticas, mas apenas em RAD15. Densidade das clulas do urotlio e espessura urothellial, foram reduzidos em RAD15 (p <0,004), mas houve efeitos protetores dos dois aminocidos. Em concluso, a radiao induzida por alteraes nas estruturas penianas tendem a ser mais pronunciado 15 dias aps a sesso de radiao. Tanto A e G tm efeitos protetores contra estas alteraes, sendo o primeiro um pouco mais eficaz.

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Os gestores de recursos hdricos esto encarregados da gesto de longo prazo, a regulao e a proteo dos recursos hdricos. No entanto, reconhece-se que a estes gestores devem levar em conta a multiplicidade de usos dos recursos hdricos que so apresentadas pelas partes interessadas, tais como agricultores, fornecedores de gua e grupos de ambientalistas. Dada a complexidade do sistema hidrolgico, o desenvolvimento e a utilizao de modelos matemticos so muitas das vezes necessrios. Neste contexto a modelagem ambiental frequentemente realizada para avaliar os impactos da degradao do ecossistema devido ao humana. Essa aplicao orientada a investigaes proporciona um importante meio pelo qual os cientistas podem interagir e influenciar nas polticas a nvel local, regional, nacional e internacional. No Mato Grosso, durante a implantao da hidroeltrica de Aproveitamento Mltiplo de Manso foram adotadas medidas de mitigao dos impactos socioeconmicos causados. Essas medidas geram uma tendncia de aumento populacional associado a uma mudana das caractersticas scio-econmicas, para toda a regio do entorno do Reservatrio, o que agrava o problema de poluio por nutrientes e denota que existe uma necessidade proeminente de estudos do impacto que estas cargas causariam no ecossistema do reservatrio. Utilizando o modelo hidrodinmico e termodinmico tridimensional ELCOM, associado ao modelo biogeoqumico Caedym, este trabalho tem a finalidade de criar uma modelagem representativa das cargas dos principais nutrientes causadores da eutrofizao cultural, sendo eles: a amnia (NH4), o nitrato (NO3) e o Ortofosfato (PO4), com a finalidade de estudar os efeitos das dinmicas espaciais e temporais destas cargas no estado trfico deste reservatrio no em torno dos pontos de lanamento de esgoto e na sua totalidade.

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Nesta tese, o efeito magnetocalrico estudado teoricamente partindo de um hamiltoniano modelo que leva em conta uma rede magntica formada por diversas sub-redes magnticas acopladas. No hamiltoniano so consideradas as interaes de troca, Zeeman e magnetoelstica. Primeiramente, o hamiltoniano apresentado em sua forma generalizada para R sub-redes magnticas e a influncia dos parmetros do modelo na temperatura de Nel e na temperatura de compensao analisada no sistema com duas sub-redes magnticas. Encontramos que, dependendo dos parmetros de troca, arranjos ferrimagntico, antiferromagntico e ferromagnticos podem ser obtidos. O efeito magnetocalrico foi sistematicamente estudado para diversos arranjos possveis, posteriormente foi estudado em compostos reais do tipo R3Fe5O12 (RIG), sistema formado por trs sub-redes magnticas. Retornando ao sistema com duas sub-redes magnticas foi analisada a influncia da interao magnetoelstica no efeito magnetocalrico nos arranjos ferrimagnticos obtidos previamente. Aplicando este modelo para uma estrutura cbica do tipo perovskita, estudamos o efeito magnetocalrico nos compostos EuZrO3 e EuTiO3. Uma metodologia para a obteno da magnetizao de uma amostra policristalina foi apresentada e ainda estudamos o efeito magnetocalrico anisotrpico de natureza antiferromagntica.

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O presente trabalho teve como objetivo a validao de uma metodologia de amostragem para GEE Gases do Efeito Estufa, com a utilizao de seringas e anlise por cromatografia de fase gasosa com mltiplos detectores. O trabalho se dividiu em duas etapas. A primeira etapa consistiu em um teste de estabilidade avaliando o meio de amostragem proposto, a seringa, e comparando-o a dois meios de amostragem convencionais canister e bolsa de teflon -, utilizando uma amostra padro de GEE. A segunda etapa foi a aplicao desta nova metodologia de amostragem na cidade do Rio de Janeiro, buscando a avaliao da concentrao dos GEE em diferentes bairros da cidade e a correlao destas com dados meteorolgicos e caractersticas da localizao dos pontos amostrados. Nestas amostragens realizadas na cidade do Rio de Janeiro obteve-se uma mdia de 536 ppmv, 2,04 ppmv e 274 ppbv, para o CO2, CH4 e N2O, respectivamente, que foram os GEE analisados. Foi possvel neste trabalho verificar o grau de correlao dos GEE estudados com variveis meteorolgicas, bem como com outros poluentes j legislados e participantes de monitoramento contnuo. As concluses alcanadas foram que a nova metodologia proposta para amostragem de GEE vivel devido ao seu bom desempenho no teste de estabilidade, ao baixo custo do material empregado e praticidade do mesmo, e que as concentraes dos GEE avaliados na cidade do Rio de Janeiro encontram-se superiores s concentraes indicadas como mdias globais para os mesmos. Apontando desta forma, a necessidade de um monitoramento contnuo destes de forma a contribuir para a tomada de aes de mitigao dos GEE

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Objetivo: Avaliar o efeito da interveno diettica individualizada sobre o diagnstico nutricional e controle metablico em diabticos tipo 2 sedentrios Casustica e Mtodos: Trata-se de um ensaio clnico controlado e prospectivo com 80 adultos, de ambos dos sexos, com Diabetes Mellitus tipo 2 divididos em GI (grupo interveno: 40 indivduos submetidos interveno diettica e a utilizao de hipoglicemiante) e GC (grupo controle: 40 indivduos submetidos medicao hipoglicemiante). Foi realizada interveno diettica individualizada por trs meses baseando-se nas recomendaes da American Diabetes Association (2002). Foram analisadas as variveis antropomtricas: massa corporal total (MCT), estatura com determinao do ndice de Massa Corporal (IMC) e permetro da cintura (PC); as variveis bioqumicas glicemia, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicerdeos (TG) e hemoglobina glicada (HbA1c) e as variveis dietticas energia, protenas, carboidratos, lipdeos, colesterol e fibras alimentares. Para estatstica inferencial foi utilizado o Anova two-way com nvel de significncia de 95%. Resultados: Na anlise intergrupos, o GC apresentou aumento nas variveis: MCT (&#916;%=0,78; p=0,014), IMC (&#916;%=0,76; p=0,012), PC (&#916;%=0,75; p=0,019) enquanto que o GI apresentou reduo nas variveis: MCT (&#916;%=-3,71; p<0,001), IMC (&#916;%=-3,77; p<0,001), PC (&#916;%=-3,98; p<0,001). Na comparao da mdia do IR intergrupos, observou-se diferena nas variveis: energia (p<0,001), lipdeos (p=0,012), gorduras saturadas (p<0,001); colesterol diettico (p=0,006); fibras alimentares (p=0,001); glicemia (p<0,001), colesterol total (p<0,001), LDL-colesterol (p<0,001) e HbA1c (p<0,001).Concluso: A interveno diettica foi eficiente em melhorar o perfil antropomtrico e o controle metablico dos diabticos tipo 2 sedentrios.

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O estado nutricional e hormonal em fases iniciais de desenvolvimento (gestao e lactao) est relacionado a alteraes epigenticas, que podem levar ao desenvolvimento de doenas. A obesidade infantil est relacionada com a ocorrncia da obesidade na idade adulta, resistncia insulina e maior risco cardiometablico. Em estudos experimentais, a superalimentao neonatal causa obesidade e aumenta o risco de doenas cardiovasculares. Estes animais apresentam obesidade visceral, hiperfagia, hiperleptinemia e hipertenso na idade adulta. Previamente, demonstramos que a hiperleptinemia neonatal causa hiperfuno da medula adrenal e microesteatose na idade adulta. No presente estudo avaliamos a funo adrenal de ratos adultos obesos no modelo de superalimentao neonatal por reduo do tamanho da ninhada e a sensibilidade as catecolaminas no tecido adiposo visceral (TAV) e no fgado. Ao nascimento todas as ninhadas tiveram seu nmero de filhotes ajustados para 10. Para induzir a superalimentao neonatal, o tamanho da ninhada foi reduzido de dez para trs filhotes machos no terceiro dia de lactao at o desmame (SA), enquanto que o grupo controle permaneceu com 10 filhotes durante toda a lactao. Aps o desmame, os ratos tiveram livre acesso dieta padro e gua at 180 dias (1 animal de cada ninhada, n = 7). O TAV e as glndulas adrenais foram pesadas. As contraes hormonais sricas, o contedo heptico de glicognio e triglicerdeos foram avaliados por kits comerciais. O contedo e a secreo de catecolaminas adrenais foram avaliados utilizando o mtodo do trihidroxindol. O contedo dos hormnios eixo hipotlamo-hipfise-crtex adrenal, das enzimas da via de sntese das catecolaminas na glndula adrenal, ADRB2 no fgado e ADRB3 no TAV foram determinados por Western blotting ou imunohistoqumica. As diferenas foram consideradas significativas quando p <0,05. Aos 180 dias de vida, o grupo SA apresentou maior massa corporal (+15%), maior consumo alimentar (+15%) e maior adiposidade visceral (+79%). Os hormnios do eixo hipotlamo-hipfise-crtex-adrenal no foram alterados. O grupo SA apresentou maior expresso de tirosina hidroxilase e de DOPA descarboxilase (+31% e 90%, respectivamente); contedo de catecolaminas adrenais (absoluta: 35% e relativa: 40%), e secreo de catecolaminas, tanto basal quanto estimulada por cafena (+35% e 43%, respectivamente). O contedo ADRB3 no TAV no foi alterado nos grupo SA, entretanto o ADRB2 no fgado apresentou-se menor (-45%). O grupo SA apresentou maior contedo de glicognio e triglicerdeos no fgado (+79% e +49%, respectivamente), alm de microesteatose. A superalimentao neonatal resulta em hiperativao adrenomedular e aparentemente est associada a preservao da sensibilidade s catecolaminas no VAT. Adicionalmente sugerimos que o maior contedo de glicognio e triglicerdeos heptico seja devido a menor sensibilidade as catecolaminas. Tal perfil pode contribuir para a disfuno metablica heptica e hipertenso arterial que so caractersticas deste modelo de obesidade programada.