138 resultados para Estudantes universitários Brasil


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O objetivo deste estudo discutir a associao entre padro de consumo de lcool e dimenses de risco exposio ao HIV, desdobradas em conhecimento sobre HIV e prticas sexuais entre universitários. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com 416 universitários de 14 cursos distintos. Os dados foram coletados atravs de dois instrumentos e tratados atravs de estatstica descritiva com o software SPSS 21.0. A pesquisa foi autorizada pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob n 003.3.2012. A populao de estudo predominantemente do sexo masculino (59,6%), com faixa etria entre 19 a 22 anos (54,3%), de cor branca (57,5%), sem companheiros (69,2%) ou filhos (92,3%) e com maior percentual de catlicos (31,3%) e daqueles que no possuem religio (33,7%). Destaca-se, ainda, que so possuidores de computador ou eletrnicos portteis (98,8%) com fcil acesso internet (96,8%). Os principais achados apontam que a maioria faz uso de lcool (60%), com a proporo de 7 homens para cada 3 mulheres. Relacionado ao AUDIT, foi identificado predomnio das zonas I (abstinncia ou baixo risco-73,8%) e II (uso nocivo-20,4%). Sobre as relaes sexuais, a maioria afirmou ter experincia sexual (69,5%), com idade da primeira relao entre 16 e 18 anos (54%), no entanto, mais homens (54,3%) afirmaram manter relaes sexuais aps o consumo de lcool do que mulheres (45,7%). Apesar do conhecimento sobre HIV/aids e lcool ser considerado como fator protetor pela literatura vigente, constatou-se que no h associao deste conhecimento com a prtica sexual mais segura. Independente do padro de consumo de bebidas alcolicas, os universitários apresentam o mesmo tipo de prtica sexual, muitas vezes se expondo infeco ao HIV e outras doenas sexualmente transmissveis. Dentre os dados analisados, um dos motivos de exposio ao HIV/Aids so as relaes sexuais aps a ingesto de bebida alcolicas e o no uso de preservativos nestas situaes. O consumo exagerado de bebidas alcolicas est ligado ao sexo masculino e este grupo apresenta prticas sexuais de maior risco. Sugere-se que novos estudos possam analisar a relao de causa e efeito para verificar quais fatores podem influenciar de fato a exposio ao HIV de estudantes usurios de lcool. Estas informaes so relevantes para conhecermos a atual demanda desse grupo e focar nas reais necessidades que so imperiosas para a preveno dos futuros danos nocivos sade individual e coletiva. Torna-se necessrio compreender qual a demanda dos jovens em se expor a diversos riscos sade adotando prticas no seguras e, principalmente, o que de fato modula estas condutas.

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As polticas pblicas de desenvolvimento e distribuio de renda levadas a efeito durante a primeira dcada do nosso sculo alteraram os patamares de renda da parcela mais pobre da populao brasileira, fenmeno que estaria dando origem quilo que se passou a chamar de nova classe mdia brasileira. A reduo das desigualdades sociais estaria atrelada, assim, a um processo de mobilidade social. Esse estudo se ocupa desse fenmeno. Para isso, apresenta, inicialmente, uma anlise das polticas sociais implementadas, a partir de 2003, nos mbitos econmico e educacional. A seguir, discute os conceitos de classe social e de mobilidade social, optando por considerar o fenmeno luz do conceito de capital cultural, de Pierre Bourdieu, com o qual se define o trao distintivo da educao superior como marca da classe mdia. Assim, props-se a investigar a emergncia desse trao em universitários oriundos de classes populares, que estariam em processo de mobilidade social. O trabalho de campo, que ouviu 35 estudantes de 16 diferentes cursos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em metodologia de carter qualitativo, permitiu verificar que os alunos entrevistados mantm seu perfil original de classe trabalhadora, embora sejam inequvocos os ganhos da realizao do curso superior, em termos de realizao prpria e de perspectivas de futuro, tanto para o estudante quanto para o seu grupo social, o que aponta para uma alterao do perfil da classe trabalhadora, e no para a emergncia de uma nova classe mdia.

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Nesta tese foram analisadas iniciativas e aes individuais e coletivas de gestores e profissionais de dois Hospitais Pblico-Universitários de Sade, que mantm servios de referncia no atendimento s infertilidades, no Estado do Rio de Janeiro. visada a implementao de tecnologias de reproduo assistida (RA) pelo SUS, no Estado. O estudo constou de entrevistas com profissionais de sade destes servios e especialistas na rea que ali atuam, leitura de pronturios e pesquisa documental no Departamento de Servio Social de um dos servios, alm de atualizao bibliogrfica no campo estudado. Os resultados obtidos de material primrio e documental evidenciam a no priorizao da reproduo assistida em polticas pblicas de sade no Brasil. No entanto, foi possvel encontrar importantes iniciativas dos prprios profissionais de sade para a ampliao da ateno em infertilidade e do acesso s tecnologias reprodutivas no Rio de Janeiro. Em geral, foram mobilizaes individuais, que dependeram do empenho direto dos mdicos responsveis dos servios. As motivaes para estas aes incluam aspectos acadmicos, assistenciais, de direitos reprodutivos, alm de interesses pblico-privados. A nica mobilizao interinstitucional, organizada inicialmente pelo Servio Social, no conseguiu garantir o acesso assistncia integral em reproduo assistida no Rio de Janeiro. No caso da reproduo assistida, h uma forte desigualdade de base socioeconmica, j que mulheres e casais pobres so excludos, ou quase, do acesso IIU, Fiv e ICSI, pois no tm condies econmicas para tentar um tratamento particular, onde se encontram concentradas mais de 90% da assistncia no pas. Este segmento populacional no encontra recursos, nem tecnolgicos, nem humanos, nos servios pblicos de sade. Este quadro aumenta sua vulnerabilidade e reduz sua autonomia reprodutiva pela falta de acesso.

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A Educao Integral vista nos discursos atuais como possibilidade de se atingir melhor qualidade da educao. Esta ideia na educao brasileira alicerada nas propostas de turno integral sugeridas na dcada de 1930 por Ansio Teixeira e na dcada de 1980 por Darcy Ribeiro, constituindo-se as obras desses autores, nas bases conceituais para nosso estudo. A forma com que o direito educao vem sendo concretizado no tem conferido s escolas pblicas brasileiras o atrativo necessrio para manter os estudantes no espao escolar. O presente estudo objetiva identificar atividades escolares que, ao promoverem experincias que despertem interesse dos estudantes no processo ensino-aprendizagem, possam conferir educao a to desejada integralidade. Nessa perspectiva, interessa-nos analisar a contribuio do Programa Mais Educao, que se apresenta como possibilidade de reinventar a Educao Integral a partir da ampliao das funes da escola. No entanto, com compromissos ampliados, o programa revela aspectos contraditrios e torna-se alvo de crticas. Com o propsito de refletirmos sobre as contradies que norteiam o processo educacional, buscamos rever o modelo de Educao Integral luz do conceito deweyano sobre experincia. Em nosso percurso reflexivo, procuramos uma interlocuo com os escritos de Jorge Larrosa que, na atualidade, constitui uma importante referncia ao aprofundar a discusso sobre o hiato existente entre a dimenso das linguagens especficas dos saberes e das prticas escolares. Suas consideraes nos permitem melhor refletir sobre os provveis motivos de a experincia se tornar cada vez mais rara em nossas vidas e, em especial, na vida escolar. A questo curricular, de considerada complexidade, mereceu destaque ao apontar que o modelo educacional vigente ainda privilegia os aspectos cognitivos em detrimento de tantos outros saberes que, desprovidos de reconhecimento, passam a se tornar fatores de resistncia. Por sua vez, a ampliao da jornada escolar, alm de estar intimamente ligada ideia de Educao Integral, chega at mesmo a ser confundida com ela, de tal modo que abordamos o aspecto multifacetado do tempo para que fosse refletida a possibilidade de sincronia entre o tempo dos estudantes e o tempo regulado pela escola. Tendo como foco as vozes dos estudantes, adotamos como instrumentos de pesquisa os inventrios do saber adaptados de Bernard Charlot, questionrio socioeconmico, bem como, entrevistas semidirigidas aos estudantes e aos demais atores envolvidos no processo educacional no contexto de duas escolas do municpio de Itabora: uma com proposta de Educao Integral atravs do Programa Mais Educao e outra com proposta elaborada pelo prprio municpio. A questo da cultura oral assumiu relevncia na anlise dos resultados, porque revelou estar na origem das atividades que despertavam maior interesse dos estudantes em relao s atividades ligadas cultura escrita. Assim entendemos como legtima a reivindicao de experincia nos tempos e saberes dos estudantes de Itabora vinculadas cultura oral

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O presente trabalho tem como objetivo analisar as polticas de incluso e as condies de permanncia dos alunos com deficincia na Universidade Estadual do Oeste do Paran (UNIOESTE). Para tanto, contextualizaram-se as circunstncias histricas do processo de incluso/excluso, reconhecendo as possveis limitaes enfrentadas nos sistemas de ensino superior brasileiro, e abordaram-se as linhas e diretrizes da educao do Estado do Paran. Utilizaram-se entrevistas semiestruturadas para abordar alunos com deficincia (fsica, sensorial e/ou cognitiva), professores, coordenadores de cursos, diretores de Cmpus e de Centros onde esses alunos encontravam-se matriculados, integrantes do Programa Institucional de Aes Relativas s Pessoas com Necessidades Especiais (PEE) e gestores dos cinco Cmpus da Universidade. As declaraes apresentadas pelos entrevistados reconhecem a relevncia do PEE, destacando serem imprescindveis as aes desenvolvidas pela equipe nas bancas do processo seletivo vestibular, porm apontaram para a necessidade de medidas para uma real efetivao do Programa, o que implica maiores repasses de subsdios financeiros e a realizao de concursos pblicos para a contratao de profissionais especializados para atender a demanda existente em todos os Cmpus da instituio. Foi possvel identificar que a UNIOESTE no atende os requisitos das normas brasileiras do setor da construo civil (NBR 9050/2004) e a inexistncia de polticas de permanncia na Instituio impe limites para a diversidade existente. Correlacionadas a essas questes, identificou-se barreiras que comprometem a incluso na UNIOESTE, abrangendo as barreiras atitudinais, fsicas e sistmicas. Conclui-se que o debate sobre a incluso das pessoas com deficincia precisa se enraizar na estrutura interna da universidade e na concepo poltica e elitista do governo do Estado do Paran, que ainda possui fortes ondas conservadoras, que muitas vezes sufocam os movimentos contra-hegemnicos, dificultando esse processo de incluso de todos numa universidade pblica, gratuita e de qualidade

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O presente trabalho acadmico aborda a situao e a relao da mulher no mercado de trabalho. Propomo-nos perceber como funciona a dinmica do mundo do trabalho e que impacto traz nas relaes sociais do indivduo e na identidade de um pas. A questo fundamental deste estudo, se a desigualdade de oportunidades afecta diferentemente em relao ao gnero e como vivida essa situao em cada um dos pases estudados: Portugal e Brasil. Centramo-nos especificamente, nos seguintes objectivos: identificar os agentes que determinam a existncia da discriminao sexual no mercado de trabalho, reforar a importncia de combater situaes discriminatrias para o desenvolvimento de sociedades benficas, justas e equitativas e finalmente promover o intercmbio de conhecimentos entre Portugal e Brasil. Com este trabalho de pesquisa terico-histrica e emprica, conclumos que a desigualdade de oportunidades existe em ambos os pases participantes. Deriva primordialmente, de factores econmicos, histricos e culturais ainda enraizados nas sociedades actuais. Nitidamente a mulher, ainda hoje, vtima de uma entrada e presena no mercado de trabalho mais difcil e precria comparativamente ao homem.

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Os efeitos txicos do metil-mercrio (MeHg) em seres humanos vm sendo amplamente discutidos, a partir de episdios de contaminao devida a ingesto frequente de peixe contaminado, em Minamata, no Japo, ou ao consumo de po preparado com cereais tratados com fungicidas a base de metil-mercrio, no Iraque, indicando que o metil mercrio pode afetar o sistema nervoso central. A populao ribeirinha na regio do Pantanal, Brasil, dependente do peixe, como principal fonte de alimentos e protenas. Naquela regio, o resultado de dcadas de minerao de ouro, em pequena escala, foi a contaminao de muitos sistemas aquticos com mercrio. Consequentemente, muitas espcies de peixes possuem nveis de MeHg relativamente altos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o nvel de exposio ao MeHg entre a populao ribeirinha do Pantanal. No primeiro artigo, apresentam-se os resultados da validao do mtodo recordatrio de 24 horas auto-referido, utilizando-se, como padro-ouro, o mtodo da pesagem, tendo-se verificado que h aproximadamente um erro de 30% ao estimar a quantidade de peixe consumido por aquela populao. Um erro deste pode ser importante em se tratando do consumo de peixes carnvoros, os quais apresentam altos teores de mercrio. No segundo artigo, ao analisar a associao entre o status neurocognitivo e a concentrao de mercrio no cabelo da populao acima, os resultados indicaram que adultos expostos ao metil-mercrio, atravs do consumo de peixe, podem ter dficits importantes nas medidas do desempenho neurocomportamental, sem alteraes detectveis no humor ou afetividade. Os efeitos mais importantes do mercrio, entre os indivduos analisados, foram detectados nos testes de velocidade e destreza da coordenao motora fina, na inibio da resposta na busca visual, e em tarefas de ateno. No terceiro artigo, considerando-se as associaes observadas na concentrao de mercrio no cabelo com alguns desfechos dos testes neuro-psicolgicos aplicados, calculou-se a dose-marcadora (BMD) e o limite inferior do intervalo de confiana do BMD (BMDL). Os resultados da dose marcadora e da dose de referncia provisria so concordantes com os resultados estimados pelas agncias de sade internacionais.

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O presente estudo avaliou os padres de consumo alimentar entre adultos brasileiros e a sua associao com o ndice de Massa Corporal (IMC). Em 1996/1997, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), coletou dados antropomtricos, de consumo alimentar e socioeconmicos de 9351 indivduos entre 20 e 60 anos, moradores das reas urbanas e rurais das regies Nordeste e Sudeste do Brasil. Atravs da anlise de componentes principais foram identificados os padres de consumo alimentar. A associao entre os padres de consumo alimentar e o IMC foi avaliado atravs de regresso linear. A prevalncia de obesidade (IMC >= 30 kg/rn2) foi de 2,7% entre homens moradores das reas rurais e em torno de 8,0% para os moradores da rea urbana, em ambas as regies. Entre as mulheres, esta prevalncia na rea rural foi de 6,5% no Nordeste, 14,3% no Sudeste e em torno de 12% nas reas urbanas. A prevalncia de sobrepeso (IMC>= 25 kg/m2) na rea rural foi, aproximadamente, 20,0%para o sexo masculino e 24,0% para o sexo feminino, ficando ao redor de 30% nas reas urbanas. Identificou-se trs padres de consumo: o padro 1 (misto), com o consumo de quase todos os alimentos, o padro 2, um padro a base de arroz, farinha e feijo, composio caracterstica da dieta tradicional do brasileiro, e o padro 3, onde poucos alimentos explicaram a variao de consumo, contudo, estes alimentos variaram nas quatro reas. Ajustando-se para idade, renda, escolaridade e atividade fsica, o padro misto associou-se positivamente com o IMC (p<0,003), exceto no Sudeste rural (p=016). A dieta tradicional no Sudeste rural (p=0,007) e o padro 3, composto por tubrculos, farinha e carne, no Nordeste urbano (p=O,0004), associaram-se negativamente com o IMC. Concluiu-se que o padro misto se associou positivamente ao IMC, sugerindo que o consumo calrico total, mais do que o padro da dieta, explicaria o aumento da obesidade observado no Brasil.

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Este estudo tem por objetivo contribuir para a compreenso da poltica nacional de informao em sade no Brasil, analisando-a a luz do referencial terico da prpria evoluo da informao como objeto de conhecimento cientfico. Procura-se mostrar em que medida as distintas fases do desenvolvimento cientfico no campo da informao repercutiram no grau de compreenso, assimilao e gesto da informao como recurso estratgico para a ao poltica e social. O estudo identifica dois grandes blocos idnticos da Cincia da Informao, o primeiro privilegia os aspectos tcnicos e tecnolgicos da gesto da informao e o segundo evidencia o contexto poltico. Sem desconsiderar os aspectos tcnicos, adota-se como referencial a corrente que considera tal recurso como eminentemente poltico, para analisar a trajetria da poltica de gesto da informao desde a criao do Ministrio da Sade, em 1953. Acompanha-se a evoluo dessa poltica, identificando-se os elementos polticos, institucionais e sociais envolvidos nesse processo, procurando-se destacar a forma como a informao foi percebida ou conceituada; os modelos de gesto adotados; os principais projetos e aes, e o grau de insero dos distintos atores envolvidos. Com o intuito de identificar as distintas fases e fatores envolvidos na implantao de iniciativas na rea foi utilizado, como estudo de caso, o processo de formulao e implementao da Rede Nacional de Informaes em Sade (RNIS, iniciado em 1996 e ainda em curso). A RNIS era a iniciativa mais recente no campo da informao em sade com abrangncia nacional contemplando as trs esferas de governo. Alm disso, por estar em fase inicial, foi possvel o acompanhamento e a anlise de todo o processo que envolveu sua elaborao e implantao. As concluses destacam as principais caractersticas da poltica de informao em sade e de sua evoluo, considerando-se o desenvolvimento do conhecimento cientfico alcanado na rea. Observou-se que a incorporao desse conhecimento esteve fortemente condicionada pelos distintos contextos polticos e institucionais nos quais se desenvolveu a poltica nacional de informao em sade, que se mantm como essencialmente federal, com participao recente e pontual de estados e municpios, em sua formulao. No plano operacional, tem prevalecido a adoo de referenciais tcnicos e tecnolgicos, embora, em anos mais recentes, tenha sido incorporado no plano discursivo, um enfoque mais politizado. O quadro referencial adotado apia a anlise das tendncias e perspectivas para a gesto da informao em sade no Brasil.

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A questo nutricional tem sido objeto de interesse da sade pblica, no s em nosso pas, como tambm em outros, independentemente dos diferentes nveis de desenvolvimento. O sobrepeso e a obesidade so considerados agravos nutricionais importantes, cuja frequncia vem aumentando entre adolescentes, acarretando consequncias negativas, imediatas ou futuras, para a sade. Este estudo pretende descrever a prevalncia de sobrepeso e obesidade em adolescentes, segundo o sexo, nas regies Nordeste e Sudeste do Brasil, e investigar a sua reao com fatores socioeconmicos e com a prtica de atividade fsica. A investigao tem como base os dados da Pesquisa sobre Padres de Vida (PPV) do IBGE, realizada entre maro de 1995 e maro de 1997, nas duas regies. Dadas as peculiaridades de crescimento e desenvolvimento durante essa fase da vida, somados a ausncia de dados sobre maturao sexual, optou-se por incluir os dados de adolescentes de 15 a 19 anos de idade. A amostra contou com os dados de 1027 adolescentes da Regio Nordeste e 854 da Regio Sudeste com amplo predomnio numrico nas reas urbanas em ambas regies.O termo sobrepeso/obesidade foi utilizada para caracterizar os adolescentes que se encontravam com valores de ndice de Massa Corporal (IMC) iguais ou acima do percentil 85, de acordo com o sexo e a idade, da distribuio de IMC da populao norte americana (WHO, 1995). A anlise estatstica considerou os fatores de expanso e o desenho da amostra. A prevalncia de sobrepeso/obesidade foi de 8,45% IC 95% 6,51-10,90) na Regio Nordeste, contra 11,53% (IC 95% 8,90- 14,81) na Regio Sudeste. No Nordeste, observou-se maior risco de sobrepeso/obesidade para adolescentes do sexo feminino (razo de prevalncia: RP meninas/meninos=3,00; IC 95% 1,73-5,22), situao que se manteve entre os residentes da rea urbana (RPr3,21; IC 95% 1,72-5,99) e os da rea rural (RP=2,27; IC 95% 0,68-7,60). Na Regio Sudeste, o risco de sobrepeso/obesidade foi maior entre os meninos (RP meninas/meninos=0,58; IC 95% 0,37-0,92). Ao se estratificarem os dados por situao de moradia, os residentes da rea urbana desta regio mantiveram essa diminuio entre meninas (RPO,51; IC 95% 0,31-0,85), porm na rea rural houve aumento de risco entre as meninas (RP=1 86; IC 95% 0,83-4,16). A renda per capita domiciliar mensal s associou ao risco de sobrepeso/obesidade, em ambas as regies, apenas entre as meninos de maior renda per capita domiciliar mensal, quando comparados aos de renda inferior (Regio Nordeste: OR bruto=9,64; IC 95% 3,17-29,35 e CR ajustado=10,13; IC 95% 2,83-36,27 e, na Regio Sudeste: OR bruto13; IC 95% 1,50-17,48 e OR ajustado=8,70; IC 95% 1,17-32,34). Embora tenha sido observada grande frequncia de sedentarismo entre as meninas, a realizao de atividade fsica no se associou a prevalncia do sobrepeso/obesidade em nenhuma das regies estudadas. Os resultados apontam para a necessidade de medidas do controle dessas condies, visando a preveno de doenas crnicas, bem como da conduo de estudos que aprofundem as questes associadas ao risco de sobrepeso/obesidade entre os adolescentes de diferentes regies do pas.

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Este trabalho pretende discutir o ensino-aprendizagem da relao mdico-paciente no momento em que esta apresentada ao estudante de Medicina, no terceiro ano do curso, evidenciando o pensamento e a ao desses estudantes. Pretendeu-se abordar, a partir da, alguns aspectos educacionais e comportamentais do encontro do estudante com o paciente, utilizando como metodologia de trabalho a observao participante nas aulas das disciplinas de Psicologia Mdica e Propedutica Mdica (ou Semiologia), da Faculdade de Cincias Mdicas (FCM) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), durante o primeiro semestre de 2000. Procedeu-se tambm a aplicao, anlise e discusso de um questionrio que, com questes fechadas e abertas, foi respondido por 100% dos estudantes do terceiro ano mdico, a partir do que pensavam sobre sua relao com o paciente, com o professor e com o aprendizado da Semiologia.

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Os moluscos pateliformes de gua doce da regio Neotropical so comumente atribudos a famlia Ancylidae sensu latum, abrangendo sete gneros com pelo menos 13 espcies vlidas e sete com identificao duvidosa. Os ancildeos possuem pequenas dimenses, alcanam no mximo 15 mm de comprimento. Sua concha frgil, composta por duas regies, a protoconcha e a teleoconcha, as quais apresentam caracteres relevantes para a sistemtica. Na parte mole as impresses musculares, a pigmentao do manto, o sistema reprodutor e a rdula so importantes para o estudo da famlia. Apesar de existirem vrios registros de ocorrncia para anclideos no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), existem poucos dados morfolgicos. O principal objetivo deste estudo foi fornecer e ampliar as informaes sobre a morfologia e distribuio geogrfica das espcies de Ancylidae encontradas no ERJ. Os materiais utilizados foram procedentes de coletas prprias, material depositado em Colees Cientficas e dados de reviso bibliogrfica. O estudo da morfologia comparada das conchas foi realizado com o auxlio de imagens de microscpio ptico e de varredura. Para a comparao das partes moles, os espcimes foram corados e dissecados sob lupa. Atravs da conquiliometria analisamos as diferenas inter e intrapopulacionais. Com este trabalho, a riqueza conhecida para Ancylidae no ERJ, aumentou de cinco para sete espcies: Burnupia sp., Ferrissia sp., Gundlachia radiata (Guilding, 1828),G. ticaga (Marcus & Marcus, 1962), Gundlachia sp., Hebetancylus moricandi (d`Orbigny, 1837) e Uncancylus concentricus (d`Orbigny, 1837). Gundlachia radiata e U. concentricus constituem novos registros para o ERJ, e G. radiata para a Regio Sudeste. As trs espcies com o maior nmero de registros de ocorrncia no ERJ foram: G. ticaga (66%), Ferrissia sp. (37%) e Gundlachia sp. (18%). A ampla distribuio de G. ticaga pode ser devido capacidade de suportar ambientes impactados. Em relao morfologia, Burnupia sp. difere de Burnupia ingae Lanzer, 1991, nica espcie deste gnero descrita para o Brasil, por apresentar diferenas na microescultura da concha e tambm na forma das impresses musculares. Ferrissia sp. difere de F. gentilis Lanzer, 1991, devido a diferenas na microescultura apical e nmero de cspides no dente central da rdula. Gundlachia sp. diferente de G. ticaga e G. radiata, por apresentar a abertura da concha mais arredondada, pice mais recurvado, ultrapassando a borda da concha, pontuaes irregulares em toda a protoconcha e forma dos msculos adutores anterior direito e posterior mais elptica. A morfologia interna tambm mostra diferenas entre Gundlachia sp. e G. ticaga, como o apndice terminal do tero e o nmero de folculos do ovoteste. Atravs das anlises conquiliomtricas, constatamos para os gneros Burnupia, Ferrrissia e Gundlachia, que os ndices morfomtricos se mostraram melhores que as medidas lineares para a discriminao das espcies, provavelmente porque esses ndices diminuem o efeito da amplitude de tamanho das conchas, que so fortemente influenciadas pelas variaes ecofenotpicas. Contudo, os caracteres diagnsticos das conchas e das partes moles (impresses musculares) so indispensveis para a identificao dos gneros e espcies de Ancylidae. Palavras-chave: Mollusca. Moluscos de gua doce. Morfologia. Distribuio geogrfica. Estado do Rio de Janeiro.uscos.

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A introduo de espcies em locais fora de sua distribuio natural uma preocupao importante na conservao da biodiversidade. A espcie Callithrix aurita endmica das regies de floresta de altitude da Mata Atlntica do Sudeste do Brasil. Os critrios mais relevantes que a enquadram como espcie ameaada de extino so: destruio do habitat, incapacidade de adaptao a florestas secundrias degradadas, declnio populacional, distribuio restrita e introduo de espcies exticas invasoras. Estes critrios, aliados evidente raridade, explicam a sua incluso na Lista Oficial de Espcies da Fauna Brasileira Ameaadas de Extino. Os objetivos do trabalho so: estimar o tamanho populacional de C. aurita, C. penicillata e seus hbridos no Parque Nacional da Serra dos rgos, avaliar a hibridao entre as espcies por caracteres morfolgicos e laboratoriais, verificar o estado de sade e confirmar a participao de C. aurita na paternidade dos animais capturados, propor um plano de erradicao e de controle de invaso de C. penicillata no Parque. Os tamanhos populacionais das duas espcies de primatas foram estimados atravs do mtodo Distance Sampling. Um total de sete sagis foi capturado com armadilhas de captura viva para a conteno fsica e qumica e posterior realizao dos procedimentos. Para o hemograma, as dosagens bioqumicas e as anlises genticas, o sangue foi recolhido em um tubo de ensaio contendo anticoagulante e mantido em temperatura de refrigerao at o momento da manipulao / processamento das amostras. Callithrix aurita parece estar bem preservada apenas na rea do Parque correspondente ao trecho situado no municpio de Petrpolis. As anlises citogenticas e moleculares dos hbridos so uma ferramenta til para confirmar se h ou no hibridao, identificando as espcies envolvidas e verificando se h tendncia nos retrocruzamentos. Pode-se sugerir que existe uma tendncia diferenciao das espcies e identificao de indivduos hbridos pelo padro hematolgico e bioqumico, a ser confirmada com uma amostragem maior de animais da espcie C. aurita, preferencialmente da mesma localidade e nas mesmas condies. No caso de C. aurita, as principais recomendaes para sua conservao incluem pesquisas para o registro de outras populaes em reas de distribuio livres de invaso, para que se possa avaliar as chances de recuperao populacional e sobrevivncia da espcie. A criao de novas Unidades de Conservao deve ser estimulada, assim como estudos mais aprofundados sobre a espcie nos locais j conhecidos de ocorrncia, alm de um programa seguro de criao em cativeiro.

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Questes climticas, atmosfricas e de poluio ambiental tm tornado o uso final da energia assunto de interesse mundial. Sistemas com trao eltrica oferecem a oportunidade de reduo de emisses. O mix de energia caracterizado pela matriz energtica brasileira viabiliza o desenvolvimento desta tecnologia. desenvolvida aqui uma metodologia para converso de veculos equipados com motores a combusto interna para trao eltrica. A metodologia considera fatores como o peso e tamanho, o torque de partida, transmisso e potncia, entre outros. Ferramentas matemticas e a prtica corrente fornecem a base para a elaborao deste trabalho, que descreve a anlise de desempenho de veculos eltricos, os componentes utilizados, as equaes mecnicas e os critrios para escolha do veculo ideal para converso. apresentada a execuo de um projeto de converso de uma Kombi para trao eltrica, cujo objetivo tem carter educativo, buscando assim promover os benefcios da tecnologia veicular eltrica. Para viabilizao do experimento, o trabalho conclui que necessrio ampliar a demanda por nacionalizao de tecnologia, o que tornaria o projeto uma realidade comercialmente vivel. Alm disto, h necessidade de polticas pblicas para o incentivo da tecnologia veicular eltrica no Brasil. Este trabalho apresenta uma contribuio para converter veculos para trao eltrica, visto que sistematiza as etapas de projeto, a partir das quais outros podero seguir, utilizando componentes encontrados no mercado nacional.

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A partir dos anos 1990, tornou-se cada vez mais notria a formao de iniciativas de economia solidria que surgem com a perspectiva primeira de superar as condies de pobreza. Os Empreendimentos Econmicos Solidrios (EES) configuram formas coletivas de organizao do trabalho em que a relao entre capital e trabalho no est posta da forma tradicional e em que a dinmica de gesto apresenta importante significado poltico e cultural, dando condies para superar a privao de capacidade polticas e materiais. O desenvolvimento da economia solidria no Brasil foi convergindo para a consolidao do Movimento da Economia Solidria, que possui, como principal expresso, o Frum Brasileiro de Economia Solidria. A pesquisa que orienta esta tese estuda as dinmicas que caracterizam a formao e consolidao do Frum Brasileiro de Economia Solidria e visa, a partir deste sujeito de pesquisa, percepo de como os atores polticos deste movimento esto configurando a organizao popular em prol da transformao social. Para a realizao da pesquisa, desenvolveu-se um estudo que envolveu, entre outros, trabalho de campo atravs de um corpus de pesquisa voltado ao acompanhamento de trs plenrias estaduais (RJ, PB e RS) que compuseram o processo preparatrio da IV Plenria Nacional de Economia Solidria. Alm disso, realizou-se uma caracterizao geral da situao da economia solidria nos trs estados estudados no campo, tendo como fonte o Sistema de Informao de Economia Solidria da Secretaria Nacional de Economia Solidria. Este trabalho parte da compreenso de que a questo social a categoria que melhor explica a totalidade do contexto em que se formam EES e, consequentemente, o movimento da economia solidria no Brasil. Assim, a reflexo terica da presente tese pautada na perspectiva de discutir a organizao popular no movimento de economia solidria como contraponto significativo na questo social.