278 resultados para Figueiredo, Rubens, 1958- Crítica e interpretação


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O presente trabalho destina-se a analisar as relaes diplomticas entre o Brasil e Portugal sobre a questo da independncia da frica lusfona. At 1961, verifica-se a manuteno de uma relao privilegiada com a ptria lusitana, traduzida no incondicional apoio brasileiro prestado aos assuntos do interesse de Portugal que se colocavam nos foros internacionais, como por exemplo, a questo da descolonizao africana, no mbito da ONU.A Poltica Externa Independente, projeto formulado em 1961 pelo ento Presidente Jnio Quadros e seu Chanceler, Afonso Arinos de Melo Franco, visava a renovao da ao externa do pas. O anticolonialismo e a defesa da autodeterminao dos povos faziam parte das formulaes da PEI, que, entretanto, acabou encontrando grandes dificuldades para manter a coerncia no posicionamento brasileiro na ONU, diante do processo de descolonizao dos territrios portugueses na frica. Portugal manteve, durante todo o perodo analisado (1958-1964), uma forte estratgia de defesa da manuteno de seus territrios ultramarinos. O Brasil, por sua vez, encontrou, principalmente no nvel interno, os maiores obstculos para manter uma conduta assertiva na matria colonial. A leitura das fontes primrias, bem como dos livros escritos pelos Chanceleres da PEI, constituiu importante metodologia para a comprovao de que houve contradies e abstenes por parte do Brasil, sobre a questo colonial portuguesa, entre 1961-1964, na ONU. E que a falta de unidade de posicionamento externada nas Assemblias refletia principalmente os embates internos, que provocaram as grandes oscilaes demonstradas pela nossa Delegao nas mais importantes votaes sobre a questo.

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A presente tese pretende estudar dois modelos de funo judicial o perfeccionismo (perfectionism) e o minimalismo (minimalism) judicial delineados por Cass Sunstein, destacando os seus fundamentos filosficos, suas principais teses hermenuticas, suas limitaes decisrias e suas contribuies para o desenho institucional das relaes entre os Poderes de Estado. O presente trabalho desenvolver, neste sentido, duas perspectivas fundamentais, que so complementares, para o estudo das relaes entre o constitucionalismo e a democracia nos sistemas poltico-jurdicos contemporneos: em primeiro lugar, uma perspectiva hermenutica, cuja preocupao reside, sobretudo, na sistematizao das principais teses de cada um dos dois modelos no tocante interpretação do texto constitucional. Em segundo lugar, ser realizada uma abordagem institucionalista sobre as possveis alternativas ao protagonismo do Supremo Tribunal Federal em termos de sua atuao como ltima instncia na definio do significado dos dispositivos constitucionais. Para tanto, sero analisados, com apoio em um estudo comparativo, propostas de dilogo institucional que podem ser fomentadas a partir de uma viso minimalista de moderao judicial que contrasta, por sua vez, com a defesa hegemnica de uma atuao institucional ativista das cortes constitucionais na atualidade. Por ltimo, com apoio nos modelos de funo judicial delineados, ser elaborada uma anlise crítica da atividade jurisdicional dos ministros do Supremo Tribunal Federal com fundamento no exame da argumentao empreendida em seus votos em casos constitucionais difceis de grande repercusso poltica, moral e social.

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Este estudo prope uma leitura histrico-cultural das interpretaes de Gerd Bornheim (1929-2002), destacando a temtica da linguagem, sobretudo das linguagens artsticas. A partir dessas expresses, as colocaes críticas de Bornheim a respeito da esttica e filosofia da arte apresentam um panorama dos questionamentos. Nesse sentido, so notveis em seus trabalhos as reflexes sobre o teatro e a msica. A linguagem teatral permite o acesso s outras atividades artsticas (poesia, msica, artes plsticas, cinema) de forma livre e aberta. A linguagem musical, em consonncia com a teatral, corrobora a pesquisa de Bornheim, que observou o processo criativo, a comunicao, o papel da interpretação (advento da crítica) e as rupturas nas poticas contemporneas. Tal itinerrio sublinha a pesquisa que Bornheim realizou na Frana nas dcadas de 1950 e 1960-70. O estmulo dessa atmosfera, marcada pelo dilogo entre filosofia, cincias sociais, psicologia, psicanlise, histria, antropologia, lingustica, comunicao, teatro e msica foi decisivo para ele. Esses pontos so importantes para a apreenso do tema da linguagem e sua ambincia histrica, na qual Bornheim revela outras perspectivas de pesquisa. O pano de fundo a crise da metafsica e os novos parmetros para se pensar a dialtica, a teoria e a prtica. O diagnstico de tal crise estende-se tambm esttica. Por conseguinte, o entendimento das ideias de Bornheim conduz aos temas da diferena e alteridade na contemporaneidade. Com isso, persegue-se um percurso temtico que aborda: a linguagem e o problema da comunicao a partir da ligao das interpretaes de Bornheim com as de Sartre e Merleau-Ponty. Alm disso, o surgimento da crítica e os questionamentos da normatividade tica e esttica levam discusso das motivaes coincidentes entre artes e cincias. Por fim, a linguagem musical enfatiza ainda o processo de transformao da subjetividade, que propicia uma percepo mais ampla das expresses artsticas e culturais.

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O presente estudo procura examinar criticamente a forma como as competncias legislativas so interpretadas no Brasil. Em especial, pretende-se demonstrar que o tema pode e deve se beneficiar das modernas tcnicas e instrumentos desenvolvidos pela dogmtica do Direito Constitucional contemporneo. O trabalho se estrutura em trs partes. Na Primeira Parte, sero expostas algumas premissas tericas sobre a interpretação constitucional, o federalismo e a sindicabilidade judicial das competncias, que nortearo o desenvolvimento do estudo. Na Segunda Parte, examinam-se os processos de qualificao das leis e de interpretação das competncias legislativas. A partir do esboo de uma teoria das competncias legislativas, ser defendida a aplicao de parmetros segundo os quais, em princpio, todos os dispositivos de competncia devem ser interpretados da forma mais ampliativa possvel, sendo as eventuais restries, impostas por outras regras de competncia, consideradas e justificadas argumentativamente. Em sua Terceira Parte, e ltima, o estudo identificar o fenmeno dos conflitos de competncias legislativas em geral, esquecidos pela doutrina brasileira , examinando, na sequncia, alguns critrios para sua soluo. Afastada a possibilidade de recurso supremacia do direito federal e ao princpio da subsidiariedade, bem como a preferncias de mrito, sero desenvolvidos dois parmetros formais e um material para a soluo das inconsistncias insolveis entre competncias.

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Nosso trabalho tem como objetivo central mostrar que as mudanas ocorridas no modo de produo da cincia contempornea possuem implicaes, tanto para os aspectos sociolgicos da cincia quanto para os seus princpios filosficos, que ainda apontam para uma necessidade de uma anlise da relao entre cincia e sociedade. Baseamos nossa tese no trabalho desenvolvido pelo fsico e epistemlogo da cincia John Michael Ziman F. R. S. (1925-2005), que defende que as mudanas ocorridas nos ltimos 60 anos, relacionadas a uma nova forma de organizar, gerir e financiar a prtica cientfica, i.e., a uma nova forma de prtica cientfica, levaram ao surgimento de uma cincia ps-acadmica ou ps-industrial. Sua consequncia mais grave a incorporao de um novo ethos cientfico, que tem como base princpios gerenciais, em detrimento do ethos mertoniano, cujo objetivo principal seria a manuteno de princpios que foram histrica e socialmente defendidos pelos cientistas em um ideal de cincia acadmica, tais como os de objetividade, busca da verdade e autonomia, ainda que como ideais reguladores. Contudo, mostraremos que Ziman no adere interpretação tradicional do ethos mertoniano, que o associa a uma epistemologia fundacionista. Alm disso, ele reformula, seguindo as novas filosofia e sociologia da cincia, os ideais epistmicos preconizados pelas tendncias positivistas e neopositivistas, em especial a noo da objetividade. Para Ziman, a cincia ainda produz conhecimento confivel, pois possui um mecanismo cooperativo de produo, que tem como base a crítica entre os pares.

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Este trabalho, estruturado em trs captulos, uma anlise crítica da Grammatica Expositiva da Lngua Portuguesa de Mario Pereira de Souza Lima, publicada em 1937, pela Companhia Editora Nacional, em sua Bibliotheca Pedaggica Brasileira, Serie 2 Livros Didacticos Vol. 70, somente reeditada, em 1945, pela Livraria Jos Olympio Editora, sob o ttulo de Gramtica Portugusa. No primeiro captulo, faz-se a contextualizao histrica do surgimento da Grammatica Expositiva, com a apresentao de seus antecedentes e as correspondentes referncias s linhas do pensamento gramatical e do pensamento pedaggico que norteavam as publicaes dos compndios didticos de estudos gramaticais. Mostra-se a filiao terica da obra compulsada, no segundo captulo, no qual se examinam as influncias incidentes sobre os procedimentos de interpretação adotados por Mario Pereira. A anlise da estrutura da Grammatica Expositiva da Lngua Portuguesa feita, criticamente, no terceiro captulo, com o intuito de aferir o carter inovador da abordagem que efetua dos contedos gramaticais, explicitando-se as suas peculiaridades, quando confrontada com duas outras obras coexistentes: a Grammatica Expositiva (Curso Superior) de Eduardo Carlos Pereira e a Grammatica Secundaria de Manuel Said Ali, a partir dos critrios de conceituao dos fatos e categorias gramaticais, em especial as classes de palavras e as funes sintticas. Quanto aos fins pedaggicos e ao perfil do corpus, caracteriza-se a obra, atravs do exame do conceito de uso padro adotado, majoritariamente literrio, com indcios, entretanto, de preocupao com a variao da lngua, com alguns indicadores das diferenas entre o uso brasileiro e o portugus. Selecionam-se, tambm, temas acompanhados de comentrios, com destaque para o novo, para o descritivamente mais consistente. Em concluso, assinalada a singularidade da obra, no contexto dos estudos gramaticais realizados, na poca de sua publicao, tendo em vista a sua abordagem inovadora, particularmente, no que se refere perspectiva morfossinttica de exame pela qual se inicia

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Esta dissertao se insere nos estudos de Lingustica e vinculada Anlise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 1989, 2003) e Lingustica Sistmico-Funcional (HALLIDAY, 1970, 1973), investigando o que a qualidade literria para os internautas que interagem em fruns de discusso do Orkut, luz da Teoria da Valorao (MARTIN ; WHITE, 2005). De acordo com as categorias que abrangem o subsistema da Atitude da Teoria da Valorao (MARTIN ; WHITE, 2005), analisa-se como os leitores internautas se posicionam sobre a questo da qualidade literria e a ideologia que perpassa seus discursos. O conceito de ideologia adotado o proposto por Thompson (2009), para quem o conceito deve ser compreendido a partir da noo de hegemonia e poder, ou seja, a ideologia necessariamente estabelece e sustenta relaes de dominao, reproduzindo a ordem social que favorece indivduos e grupos dominantes.O corpus desta pesquisa composto de trs amostras colhidas entre 15/07/2009 e 05/01/2010 correspondentes a uma discusso iniciada em comunidade relacionada a assuntos literrios. A AMOSTRA 1 refere-se ao tpico Leitura difcil sinal de qualidade?, da comunidade Literatura; a AMOSTRA 2, se refere ao tpico Qualidade do texto literrio, da comunidade Discutindo... literatura e, por fim, a AMOSTRA 3 representa o tpico O que um bom texto literrio para voc, tambm da comunidade Literatura. Cada discusso possui congruncias e divergncias quanto s representaes sobre literatura e essas foram tambm analisadas. No obstante, o que nos interessa perceber como as ideologias perpassam seus discursos de acordo com os valores que os internautas atribuem a aspectos do texto literrio. Foram escolhidos fruns de discusso online do Orkut porque as interaes em redes sociais constituem elemento novo das prticas sociais e, portanto, relevantes pontos de apoio para a investigao da criao de sentidos sobre o conceito de boa literatura. Investigar como a literatura, objeto de estudo acadmico, analisada em tais espaos cibernticos instigante, por no ser usual. Os resultados obtidos nessa pesquisa sugerem que o internauta reproduz o discurso acadmico hegemnico acerca da qualidade literria ao debater a qualidade intrnseca do texto literrio com a ressalva de manifestar seu contentamento ou descontentamento acerca de determinados textos literrios e escritores, dado novo que revela uma caracterstica deste espao no institucional de discusso, em que os internautas se sentem vontade para manifestar sua opinio

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O objetivo do presente trabalho consiste na anlise crítica dos efeitos da poltica criminal fiscal brasileira sobre a proteo do bem jurdico protegido pelo Direito Penal Tributrio, investigando se instrumentos de poltica criminal fiscal auxiliam na proteo do bem jurdico tutelado pelo Direito Penal Tributrio. Para tanto, primeiramente, ser analisada a criminalidade econmica, bem como os institutos bsicos dos delitos tributrios. Posteriormente, estudar-se- o bem jurdico tutelado pelos delitos fiscais e de que forma os instrumentos de poltica criminal fiscal tem influenciado em sua proteo. O presente estudo dividido em quatro captulos. Os dois primeiros dedicados ao enquadramento metodolgico do tema, sendo que nos trs primeiros optou-se por pesquisar a viso de doutrinadores europeus, sobretudo espanhis e portugueses, pelo fato de o Direito Penal Econmico apresentar destacado desenvolvimento naqueles pases. J no ltimo captulo, preferiu-se dar destaque doutrina e jurisprudncia locais, em funo de os instrumentos de poltica criminal-fiscal estudados influenciar a realidade brasileira e no estrangeira. No primeiro captulo ser estudado o Direito Penal Econmico, ramo do Direito Penal que se ocupa da criminalidade econmica, apresentando as diversas teorias a respeito da conceituao dos delitos econmicos. Os delitos econmicos sero, ainda, contextualizados com o fenmeno da expanso/modernizao do Direito Penal, apurando-se os efeitos desta espcie de criminalidade dentro de uma sociedade de risco, com todos os novos bens jurdicos dela caractersticos e passveis de tutela por meio do Direito Penal. No segundo, analisado os contornos bsicos do Direito Penal Tributrio, diferenciando-o do Direito Tributrio Penal e trazendo as diversas conceituaes e classificaes dos crimes tributrios dentro do ordenamento jurdico brasileiro. Em seguida, buscar-se- responder questo de pertencerem, ou no, os crimes tributrios seara do Direito Penal Econmico, na qualidade de delitos econmicos. Mais frente, no terceiro captulo, ser investigado o bem jurdico penal protegido pelo Direito Penal Tributrio e sua relao com os direitos humanos fundamentais e ao custeio das polticas sociais que o Brasil, como Estado Social e Democrtico de Direito, se props a desenvolver. No captulo quatro, finalmente, sero estudados os instrumentos de poltica criminal-fiscal utilizados no Direito Brasileiro (extino da punibilidade pelo pagamento do tributo sonegado, critrios de aferio dos crimes fiscais de bagatela, natureza jurdica do encerramento do procedimento administrativo fiscal e a no escolha da sonegao fiscal como antecedente da lavagem de dinheiro) e os efeitos que engendram na proteo do bem jurdico penal tutelado pelo Direito Penal Tributrio, para, ento, concluir o trabalho.

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Nossa tese tem por objeto o percurso Da Sujeio Coragem da Verdade na obra de Michel Foucault, filsofo que, efetuando uma mudana radical do pensamento adotado pela tradio clssica, afasta-se da concepo cartesiana de sujeito como substncia - res cogitans-, suporte a partir do qual todo conhecimento possvel e o insere como um sujeito objetivado e subjetivado, um efeito da relao poder-saber, que se efetiva nas prticas sociais, a partir de sua aproximao com os pensamentos de Nietzsche e Canguilhem. Temos como objetivo investigar de que maneira Foucault, a partir deste sujeito, objetivado e subjetivado, encontra a possibilidade de constituio de um sujeito tico, que resistindo objetivao e subjetivao dadas, elabora uma esttica da existncia. Nossa hiptese de trabalho que Foucault, ao convergir suas pesquisas ao perodo helenstico-romano, identifica a possibilidade de um governo de si, que permite a elaborao de uma esttica da existncia, afirmada pela Coragem da Verdade, que tem no cinismo sua maior expresso. Utilizamos como metodologia, a leitura, interpretação e anlise crítica de textos de Foucault, bem como de textos de seus comentadores. Como resultado de nossa pesquisa foi possvel verificar que Foucault encontra a passagem de um sujeito assujeitado para um sujeito capaz de se subjetivar, atravs do exerccio de um governo de si, de um cuidado de si, calcado na Parrhesa, na Coragem da Verdade. Atravs do exemplo cnico, pode ser colocada em prtica, por um ato de escolha, uma filosofia militante, que faa da vida filosfica e da vida verdadeira uma vida outra: uma esttica da existncia.

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A presente pesquisa objetiva auxiliar o professor no trabalho da interpretação, articulando a academia e a escola. Buscou-se entender melhor o que interpretação e o que pode ser ensinado ao aluno para que a pratique com mais proficincia. Partiu-se da hiptese de que no h uma metodologia precisa para o ensino de interpretação. Para test-la, aplicou-se uma atividade de interpretação baseada na crnica Povo, de Luis Fernando Verissimo, retirada de um livro didtico, s turmas de 8o ano do Ensino Fundamental e 2o ano do Ensino Mdio de 4 colgios pblicos do Rio de Janeiro (Cap UERJ, Cap UFRJ, CMRJ e CP II) Analisou-se como os alunos respondiam s questes propostas. Pretende-se mostrar, conforme a teoria de Orlandi (2002: 64), que interpretar no atribuir sentidos, mas explicar como o texto produz sentidos, inclusive, sentidos que podem ser sempre outros, divergentes do esperado pelo livro didtico ou pelo gabarito do professor. Imaginava-se que os resultados fossem semelhantes; toda via, o EF obteve 40% de acertos, enquanto o EM obteve 60,7%. Apesar dos resultados diferentes, foi possvel realizar a atividade em duas sries to distintas, porque a seleo do texto de interesse de ambas. Identificaram-se a inferncia, a polissemia, a metfora e o contexto como elementos que auxiliam a interpretação, pois se fizeram presente na anlise dos dados, mostrando que possvel pratic-los. Logo, apesar de no haver uma metodologia precisa e seriada para o desenvolvimento da interpretação, no significa que no haja o que se possa trabalhar. Defende-se que esses elementos podem ser aplicados em todas as sries e o que ir se diferenciar o grau de complexidades dos textos, que mudam a cada srie. necessrio trabalhar a interpretação em sala de aula com respaldo terico, operacionaliz-la, apontando estratgias, oferecendo subsdios aos alunos. O presente trabalho busca lanar luz sobre um campo profcuo justamente por tratar de um tema complexo com vrias divergncias de pensamento e nomenclaturas e, ao mesmo tempo, to relevante, porque, alm de fazer parte da vida estudantil, ultrapassa os muros da escola

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A Revoluo Cubana foi o evento mais importante das relaes interamericanas no sculo XX. Ela foi responsvel pela quebra da homogeneidade da sociedade americana, introduzindo, no continente, tenses tpicas da Guerra Fria. O processo revolucionrio cubano obrigou aos Estados Unidos a rever a sua poltica para a Amrica Latina que, entre as dcadas de 1940 e 1950, tratava o subcontinente como uma rea secundria. A Revoluo nas Carabas teve impactos diretos tambm na formulao da poltica externa brasileira. Durante o governo Juscelino Kubitschek, a Operao Pan-Americana previa um plano de integrao com o objetivo de eliminar o subdesenvolvimento. O rechao da iniciativa por parte do governo cubano, foi um dos fatos determinantes para o abandono da Operao. A administrao subseqente, do presidente Jnio Quadros, foi responsvel por uma profunda reformulao na diplomacia do Brasil. A Poltica Externa Independente previa a defesa da autodeterminao dos povos e no-interveno em assuntos internos que, aplicados ao caso cubano, foram encarados por setores conservadores como apoio a um regime socialista. A condecorao do lder revolucionrio Ernesto Che Guevara e a oposio aos princpios da Poltica Externa Independente (PEI) foram fatores que culminaram na renncia do presidente brasileiro.

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Manguezal um ecossistema costeiro que ocorre nas regies tropicais e subtropicais do planeta, ocupando a zona entremars dos oceanos, e sendo caracterizado pela presena de vegetao arbrea adaptada condies adversas de salinidade, substrato, baixa oxigenao e submerso peridica. A presso sobre os manguezais do Estado do Rio de Janeiro vem se intensificando nas ltimas dcadas, e esto associadas a vetores de presso como os aterros, desmatamentos, queimadas, corte seletivo de madeira, captura predatria de moluscos e crustceos, lanamento de efluentes de origens diversas, a superexplotao dos recursos pesqueiros e a utilizao de tcnicas e apetrechos inadequados. Considerando a inexistncia de mapeamento integrado e atualizado dos remanescentes de manguezal, indicando sua localizao e dimensionamento, o presente estudo veio suprir essa demanda, construindo uma ferramenta consistente para a anlise dos principais vetores a que esto expostos, subsidiando a proposio de aes para a conservao e monitoramento desse ecossistema. Essas aes consideram a necessidade de preservao da biodiversidade, da manuteno da atividade pesqueira, da estabilidade da linha de costa, e da subsistncia de diversas populaes que habitam a regio costeira. O mapeamento dos manguezais do Estado do Rio de Janeiro foi elaborado a partir da interpretação visual de ortofotografias coloridas do ano de 2005, na escala 1:10.000, tendo sido realizadas checagens de campo para identificao da verdade terrestre. Os remanescentes mapeados totalizam uma rea de aproximadamente 17.720 ha, estando distribudos por sete regies hidrogrficas localizadas na zona costeira fluminense. Esses ocorrem com mais freqncia, e com maiores dimenses, nas regies da baa da Ilha Grande, Guandu(Sepetiba) e baa de Guanabara. O estudo contemplou ainda o levantamento e sistematizao de dados cartogrficos e de sensoriamento remoto, e a identificao e anlise dos principais vetores de presso que atuam sobre esses, a partir da adaptao da metodologia da Anlise de Cadeia Causal. Nessa anlise foram identificados como principais problemas ambientais dos manguezais fluminenses, a Modificao de habitats e comunidades, a Poluio, e a Explorao no sustentvel dos recursos pesqueiros, todos associados aos diferentes vetores de presso j relacionados. Por fim, foram apresentadas propostas de aes para subsidiar a implementao da Poltica Estadual para a Conservao dos Manguezais do Estado do Rio de Janeiro, contemplando os nveis operacional, de planejamento, e poltico. A reativao do Grupo Tcnico Permanente sobre Manguezais de vital importncia para a retomada dessas discusses e para a implementao de aes, apoiado na ampliao dos conhecimentos sobre esse rico ecossistema e, integrando e fortalecendo a atuao dos diversos atores envolvidos, buscando assim garantir a integridade dos manguezais fluminenses

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Segundo os PCN, o ensino de Ingls deve contribuir para a formao de indivduos questionadores e autnomos, que sejam capazes de fazer uso da linguagem como prtica social. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta para desenvolver o letramento crtico atravs da leitura (KLEIMAN, 1995; SOARES, 2006), de forma a atender essa necessidade. Para tanto, indico, nesta dissertao, formas de abordar textos multimodais didaticamente, atravs da Anlise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 2003) usando os pressupostos terico-metodolgicos e as categorias analticas oferecidas pela Lingustica Sistmico-Funcional. A relevncia do estudo de textos com imagens na escola est na possibilidade de trazer para esse ambiente a discusso de como essas semioses expressam diferentes modos de acesso ao conhecimento. Alm disso, apesar da existncia de trabalhos dedicados habilidade de leitura em Ingls (RAMOS, 2004; BAMBIRRA, 2007; VIAN JR., 2009) e, por outro lado, de pesquisas acerca da leitura de imagens e ensino (SARDELICH, 2006: OLIVEIRA, 2006), poucos so os trabalhos que contemplam a leitura crítica em lngua estrangeira no que diz respeito integrao da linguagem verbal e visual para a produo de sentidos. Para investigar as escolhas lingusticas e imagticas e sua relao, responsveis pela mensagem a ser negociada com o leitor, foram estudados dezessete textos, separados em quatro grupos representando quatro gneros textuais compostos pelo verbal e pelo visual: cinco artigos de revista, trs resenhas, cinco tirinhas e quatro anncios publicitrios. Eles foram examinados separadamente atravs de algumas das seguintes categorias dentro das trs metafunes: a ideacional, principalmente pela anlise dos Processos (HALLIDAY & MATTHIESSEN, 2004; KRESS & VAN LEEUWEN, 2006) e da Representao dos Atores Sociais (VAN LEEUWEN, 1997 e 2008); a interpessoal, pela Valorao (MARTIN e WHITE, 2005) e as instncias de Contato, Distncia Social e Atitude no visual (KRESS & VAN LEEUWEN, 2006); a textual, somente na imagem, quanto Salincia, ao Valor Informacional e Moldura (KRESS & VAN LEEUWEN, 2006). A partir da descrio e discusso dos resultados das anlises de cada gnero, proponho algumas atividades para exemplificar a aplicao da LSF em contexto escolar. A construo dos exerccios baseou-se principalmente no artigo de Ramos (2004) sobre a implementao de gneros em sala de aula. Assim, o trabalho com os corpora se dividiu em trs momentos, usando cada gnero de uma vez: 1) descrio do gnero em seu contexto situacional e consideraes sobre o contexto cultural; 2) anlise do corpus aplicando a LSF e 3) exemplificao de atividades a partir da anlise. Os resultados indicam que verbal e visual tendem a se complementar nos gneros estudados e os ferramentais tericos utilizados se mostraram como um generoso ponto de partida para o desenvolvimento de atividades de leitura crítica

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Estudos multitemporais de dados de sensoriamento remoto dedicam-se ao mapeamento temtico de uso da terra em diferentes instncias de tempo com o objetivo de identificar as mudanas ocorridas em uma regio em determinado perodo. Em sua maioria, os trabalhos de classificao automtica supervisionada de imagens de sensoriamento remoto no utilizam um modelo de transformao temporal no processo de classificao. Pesquisas realizadas na ltima dcada abriram um importante precedente ao comprovarem que a utilizao de um modelo de conhecimento sobre a dinmica da regio (modelo de transformao temporal), baseado em Cadeias de Markov Fuzzy (CMF), possibilita resultados superiores aos produzidos pelos classificadores supervisionados monotemporais. Desta forma, o presente trabalho enfoca um dos aspectos desta abordagem pouco investigados: a combinao de CMF de intervalos de tempo curtos para classificar imagens de perodos longos. A rea de estudo utilizada nos experimentos um remanescente florestal situado no municpio de Londrina-PR e que abrange todo o limite do Parque Estadual Mata dos Godoy. Como dados de entrada, so utilizadas cinco imagens do satlite Landsat 5 TM com intervalo temporal de cinco anos. De uma forma geral, verificou-se, a partir dos resultados experimentais, que o uso das Cadeias de Markov Fuzzy contribuiu significativamente para a melhoria do desempenho do processo de classificao automtica em imagens orbitais multitemporais, quando comparado com uma classificao monotemporal. Ainda, pde-se observar que as classificaes com base em matrizes estimadas para perodos curtos sempre apresentaram resultados superiores aos das classificaes com base em matrizes estimadas para perodos longos. Tambm, que a superioridade da estimao direta frente extrapolao se reduz com o aumento da distncia temporal. Os resultados do presente trabalho podero servir de motivao para a criao de sistemas automticos de classificao de imagens multitemporais. O potencial de sua aplicao se justifica pela acelerao do processo de monitoramento do uso e cobertura da terra, considerando a melhoria obtida frente a classificaes supervisionadas tradicionais.

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A bacia de Bengala, localizada a Nordeste da ndia tem uma histria evolutiva extraordinria, diretamente controlada bela fragmentao do Gondwana. O incio da formao desta bacia considerada como sendo relacionada ao final do evento da quebra, datado em 126 Ma quando a ndia separou do continente Antrtico e da Austrlia. Desde ento, a placa continental Indiana viajou do plo sul a uma velocidade muito rpida (16 cm/a) chocando-se com o hemisfrio norte e fundindo-se com a Placa Eurasiana. Durante a viagem passou por cima de um hot spot, onde hoje esto localizadas as ilhas Seicheles, resultando em um dos maiores derrames de lava basltica do mundo, conhecido como Deccan Trap. Na regio onde a bacia de Bengala foi formada, no houve aporte significativo de sedimentos siliciclsticos, resultando na deposio de uma espessa plataforma carbontica do Cretceo tardio ao Eoceno. Aps este perodo, devido a coliso com algumas microplacas e a amalgamao com a Placa Eurasiana, um grande volume sedimentar siliciclstico foi introduzido para a bacia, associado tambm ao soerguimento da cadeia de montanhas dos Himalaias. Atualmente, a Bacia de Bengala possui mais de 25 km de sedimentos, coletados neste depocentro principal. Nesta dissertao foram aplicados conceitos bsicos de sismoestratigrafia na interpretação de algumas linhas regionais. As linhas ssmicas utilizadas foram adquiridas recentemente por programa ssmico especial, o qual permitiu o imageamento ssmico a mais de 35km dentro da litosfera (crosta continental e transicional). O dado permitiu interpretar eventos tectnicos, como a presena dos Seawards Dipping Reflectors (SDR) na crosta transicional, coberto por sedimentos da Bacia de Bengala. Alm da interpretação ssmica amarrada a alguns poos de controle, o programa de modelagem sedimentar Beicip Franlab Dionisos, foi utilizado para modelar a histria de preenchimento da bacia para um perodo de 5,2 Ma. O nvel relativo do nvel do mar e a taxa de aporte sedimentar foram os pontos chaves considerados no modelo. Atravs da utilizao dos dados ssmicos, foi possvel reconhecer dez quebras de plataformas principais, as quais foram utilizadas no modelo, amarrados aos seus respectivos tempos geolgico, provenientes dos dados dos poos do Plioceno ao Holoceno. O resultado do modelo mostrou que a primeira metade modelada pode ser considerada como um sistema deposicional retrogradacional, com algum picos transgressivos. Este sistema muda drasticamente para um sistema progradacional, o qual atuou at o Holoceno. A seo modelada tambm mostra que no perodo considerado o total de volume depositado foi em torno de 2,1 x 106 km3, equivalente a 9,41 x 1014 km3/Ma.