398 resultados para Arte moderna Séc. XXI Teses


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Qual a Filosofia da Natureza que podemos inferir da Fsica Contempornea? Para Werner Karl Heisenberg, prmio Nobel de Fsica de 1932, a ontologia da Cincia Moderna, estruturada no materialismo, no mecanicismo e no determinismo j no pode servir de fundamento para a nova Fsica. Esta requer uma nova base ontolgica, onde o antirrealismo, seguido de um formalismo puro, aparece como o princpio basilar de uma nova Filosofia Natural. Este trabalho visa investigar o pensamento filosfico, a ontologia antirrealista, formalista, a abordagem da tradio filosfica e da histria da cincia de Werner Heisenberg e sua contribuio para a interpretao da mecnica quntica.

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A efervescncia cultural e poltica dos anos 20 contribuiu para o surgimento do romance nordestino de 30. Nesse momento, o engajamento do intelectual era uma necessidade e as produes artsticas foram mediadas por influncias polticas de esquerda ou de direita. Com isso, as obras literrias ganharam um tom de denncia, expondo nossos problemas sociais. O intelectual brasileiro se viu entre dvidas e tenses e destacamos, na primeira parte desse trabalho, as posturas dos seguintes escritores: Jos Amrico de Almeida (1887-1980), Rachel de Queiroz (1910-2003), Jorge Amado (1912-2001), Jos Lins do Rego (1901-1957) e Graciliano Ramos (1892-1953). Na segunda parte, tomamos as obras do escritor paraibano, Jos Lins do Rego, para analisar o posicionamento desse intelectual frente as questes de sua poca. Com base nas discusses que o escritor pe em relevo em seus romances, identificamos a abordagem da relao entre intelectual e operrio, os limites da figurao do outro o negro e a mulher pobre , a continuidade e a ampliao da escravido no século XX. Cotejando as respostas de Jos Lins com as dos demais romancistas nordestinos de 30, verificamos como se estabeleceu o dilogo entre esses escritores e quais so os limites de seus posicionamentos

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A partir de abril de 1500 a armada de Pedro lvares Cabral d incio ao contato e ao registro atravs das pginas da carta de seu escrivo, Pero Vaz de Caminha de um novo mundo e uma nova humanidade: os ndios que habitavam o territrio que atualmente conhecemos por Brasil. No desenrolar dos quinhentos, estes diferentes povos e culturas foram decodificados e reinterpretados de diversas maneiras em cartas, livros e demais documentos manuscritos. No campo das artes visuais portuguesas, no foi diferente. Esse outro assume um papel coadjuvante quase sempre inserido em duas temticas principais, a arte religiosa e as grandes navegaes mas nem por isso menos interessante: o gosto pelo extico, caracterstica marcante durante o perodo das expanses ultramarinas, no s em Portugal, mas em outras regies europeias, aliado ao etnocentrismo e a influncia do Cristianismo, acabou por caracterizar os ndios do Brasil, mutatis mutandis, como novos homens selvagens. Para uns, so como bestas, mais perto do inferno; para outros, so cristos em potencial, mais prximos do cu

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Atravs de narrativas sobre as prticas cotidianas de quatro professoras (trs brasileiras e uma francesa), acompanhadas de narrativas desenvolvidas entorno de um conjunto de imagens de alunos, esta pesquisa busca pensar como professores e alunos produzem os currculos nos seus cotidianos escolares. Atravs dos diferentes usos dos materiais disponveis, dos questionamentos, das histrias de vida e das inmeras experincias que constituem as subjetividades, os praticantes das escolas tecem, em redes, os seus conhecimentos e suas significaes para a vida. Problematizando esta temtica, com a professora de artes, Cristiane Costa, busco desenvolver uma discusso metodolgica sobre os estudos dos cotidianos, me propondo compreender algumas possibilidades das tticas cotidianas de aprenderensinar. Com uma professora de matemtica, Luciana Getirana, acompanhada da narrativa de uma aluna, Maria Nunes, analiso as relaes entre conhecimentos cientficos e conhecimentos cotidianos. Em seguida, com a professora de lngua portuguesa, Cristiane Souza, discuto as demandas de professores por uma frmula, uma receita de bolo, que contenha algumas solues para os problemas da educao. Com a professora de histria e geografia, Laure Cambos, busco pensar o professor no atravessamento de fronteiras entre culturas e conhecimentos. Neste sentido, elegi duas prticas de mediao cultural presentes no cotidiano desta professora: a primeira o uso de imagens como prtica de aprenderensinar, e a segunda consiste nas atividades de sadas da escola (aulas caminhadas). Por ltimo, reno fotografias de alunos para desenvolver duas temticas que entrelaam os captulos anteriores: o dentrofora das escolas e as experimentaes do mundo. A partir de narrativas sobre estas imagens, procuro pensar os cotidianos dos alunos nas prticas de aprenderensinar. Compreender estes currculos em redes possibilita problematizar as noes que no reconhecem a fragilidade das fronteiras, por perceberem os cotidianos atravs de relaes dicotmicas. Estas fronteiras so habitadas pelos professores, produtores de possibilidades de mediaes entre diferentes culturas e conhecimentos. Como prticas de atravessamento de fronteiras, as prticas de aprenderensinar buscam alternativas para a dicotomia que separa o dentro e o fora da escola, os conhecimentos cotidianos e os conhecimentos cientficos, bem como os currculos prescritos e os currculos vividos. A pesquisa tem apoio terico em autores como Nilda Alves, Michel de Certeau, Henri Lefebvre, Boaventura Santos, Nstor Canclini entre outros.

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Esta dissertao um estudo de natureza tericoconceitual que se debrua sobre a construo do conceito de professor pesquisador. Seu objetivo definir a pesquisa na prtica docente nas sries iniciais do ensino fundamental e caracterizar essa pesquisa como processo de busca do sujeito real. Por sujeito real, nesse estudo, entendese um sujeito que possui modos de ser, pensar e agir fora dos parmetros hegemnicos impostos pela cultura cientfica moderna. Estes parmetros delinearam um tipo ideal de sujeito de conhecimento caracterizado como ahistrico e atemporal que se impe nas prticas escolares resultando no fracasso escolar relacionado, sobretudo, ao custo de alfabetizao que os sujeitos reais apresentam. Com este trabalho busca-se definir a pesquisa docente e contribuir para a elaborao de um conceito que leve em conta os sujeitos reais para os quais so aplicados os processos de ensino-aprendizagem. Este conceito visa a informar s prticas de formao de professores sobre a necessidade de formar um professor pesquisador. Este professor, precisa ser aquele que procura enxergar seu aluno e, ento, elabora formas de atuaes para ele. Para o cumprimento do objetivo acima expresso, problematiza-se a relao entre a produo cientfica do conhecimento e a pesquisa; define-se o sujeito real em oposio ao sujeito ideal; analisa-se o tipo de conhecimento que se produz na formao do professor para a sala de aula dos anos iniciais do ensino fundamental; discute-se o que se entende por pesquisa docente nas reas acadmicas e do conhecimento cientfico; confronta-se o conhecimento que se produz na formao do professor noo de aluno e as demandas do ensino pblico. Esta dissertao foi desenvolvida considerando a urgncia de se pensar a formao e a atuao do professor em contextos de educao inclusiva. Com os resultados desse trabalho, espera-se contribuir, tambm, para tornar mais frgeis os processos de excluso e banimento social na busca por garantir o direito educao, que um direito que muitos ainda no tm.

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Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da telmisartana (agonista PPAR-gama parcial), losartana (puro bloqueador do receptor AT1 da angiotensina II) e rosiglitazona (agonista PPAR-gama) em modelo experimental de sndrome metablica. Os alvos do estudo foram a presso arterial, metabolismo de carboidratos, resistncia insulnica, inflamao, tecido adiposo e fgado. Camundongos C57BL/6 (a partir de 3 meses de idade) foram alimentados com dieta padro (SC, n = 10) ou dieta hiperlipdica rica em sal (HFHS, n = 40) por 12 semanas. Aps esse tempo, os animais do grupo HFHS foram subdivididos em 4 grupos (n = 10): HFHS (sem tratamento), ROSI (HFHS tratado com rosiglitazona), TELM (HFHS tratado com telmisartana) e LOS (HFHS tratado com losartana) por 5 semanas. O grupo HFHS apresentou um significante ganho de peso e aumento da presso arterial sistlica, hiperinsulinemia com resistncia insulnica, hiperleptinemia, hipertrofia de adipcitos bem como um quadro de esteatose heptica e nveis aumentados da citocina inflamatria interleucina-6 (IL-6). Os animais tratados com telmisartana chegou ao final do experimento com massa corporal similar ao grupo SC, com reverso do quadro de resistncia insulnica, com presso arterial normal, adipcitos de tamanho normal e sem apresentar esteatose heptica. Alm disso, o tratamento com telmisartana aumentou a expresso de PPARγ e adiponectina no tecido adiposo epididimal. A expresso da protena desacopladora-1 (UCP-1) no tecido adiposo branco (TAB) tambm foi aumentada. O tratamento com losartana diminuiu a presso arterial para valores normais, porm com menores efeitos nos parmetros metablicos dos animais. O presente modelo experimental de ganho de peso e hipertenso induzidos por dieta mimetiza a sndrome metablica humana. Neste modelo, a telmisartana aumentou a expresso de UCP-1 no TAB, preveniu o ganho de peso e melhorou a sensibilidade insulina e a esteatose heptica dos camundongos C57BL/6, provavelmente devido ativao PPAR-gama.

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O fogo, do latim focus, conota uma multiplicidade de imagens levadas sempre para a intensidade, para o extremo, porque por si s, o fogo exuberante, fascinante, encantador, deriva-se em chamas, calor, brasa, paixo, erotismo, lume, incndio e, na arte, uma imaginao ardente. A partir dessas consideraes, pretende-se mostrar que a obra do poeta portugus Al Berto, Horto de Incndio, relaciona-se com a imagem potica do fogo, desdobrando-se ora em sexualidade, por meio da erotizao da palavra, ora em morte, por intermdio do uso dessa imagem como profecia do seu prprio fim, antecipado nas pginas que se queimam no jardim de incndio. Para tanto, apia-se a presente pesquisa nos livros do filsofo francs Gaston Bachelard, acerca do fogo, suas simbologias e significaes na arte potica

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Esta tese tem como objetivo descrever o desenvolvimento da crtica da vida cotidiana elaborada pelo filsofo francs Henri Lefebvre. Analisamos os fundamentos tericos e o contexto histrico no qual foi formulada a teoria crtica do cotidiano e seu contato com as experincias estticas e polticas da primeira metade do século XX. Tambm analisamos a maneira pela qual, a partir da apreciao do tema da cotidianidade, Lefebvre faz uma crtica das leituras dogmticas do marxismo, apreendendo o movimento de reestruturao da sociedade capitalista depois da Segunda Guerra Mundial e formulando, juntamente com as novas vanguardas do ps-guerra, um conjunto de idias sobre a experincia social moderna que antecipa aspectos importantes dos eventos de 1968.

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O objetivo deste trabalho entender como o jogo narrativo de aventura para videogame consegue atrair e manter a ateno do jogador, imergindo-o no mundo ficcional, em face dos inmeros estmulos existentes a sua volta. sugerida uma definio para o jogo narrativo de aventura e a imerso e, posteriormente, estabelece-se uma relao entre elementos presentes nos jogos e as estruturas que atraem a ateno do indivduo. Para isso, consultou-se material produzido pelas duas principais linhas de estudos de jogos: Narratologia e Ludologia. O contedo terico foi comparado e exemplificado atravs da prtica de diversos jogos, principalmente do console Sony Playstation 3. O prprio conceito de jogo narrativo, a prtica dos jogos e a relao percebida entre seus elementos e as ferramentas para criar e manter a ateno revelaram que o videogame, atravs dos jogos narrativos de aventura, representa um potente meio para criar e manter o estado de imerso sobre o jogador.

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Este estudo visa compreender a relao que a psicologia social estabelece com a noo de verdade e de que modo este conceito foi fundamental na aquisio de seu estatuto cientfico. Tomando como ponto de partida a anlise semntica do termo, principalmente a partir do seu paradigma grego (altheia), a anlise terica se subdivide em trs eixos principais. O primeiro deles ir abordar a tenso que se estabelece acerca das exigncias do conhecimento entre o movimento sofstico e o modelo platnico. Num segundo momento, sero analisadas as tores promovidas pelas cincias modernas, transformando o mtodo cientfico e racional num instrumento de classificao de todos os erros. Na parte final, o foco se desloca para as especificidades da psicologia social, buscando apontar um contraste entre as pesquisas de W. Wundt (1832-1920) e sua influncia nas experincias clssicas da psicologia experimental e no empirismo radical de W. James (1842-1910). O pensamento de James ser analisado dando nfase influncia indeterminista presente nas suas propostas filosficas e psicolgicas e anlise de uma de suas principais contribuies: a teoria da verdade.

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O presente trabalho se dedica a realizar uma incurso na histria do pensamento criminolgico a fim de contribuir para um mapeamento das justificativas do surgimento de certas normas penais, algumas ainda em vigor, e o mapeamento das razes da edificao de muitas instituies jurdicas e administrativas, algumas ainda em funcionamento. A anlise tradicional da biografia da Criminologia costuma, todavia, omitir certas ideias que deveriam ser integradas ao percurso da sua vertente cientfica. Vrios so os autores que apontam para a origem da trajetria cientificista criminolgica na Europa do fim do século XIX. No entanto, quando se aprofunda na identificao das razes das referncias positivistas na implicao Medicina-Pessoa-Sociedade da era moderna e sua influncia na seara criminolgica, percebesse que uma tmida Criminologia j estava nascendo no incio do século XIX com os estudos sobre a fisiologia cerebral. Em meio a um processo poltico amplo de fortalecimento do Estado e da burguesia, d-se a formao de um aparato mdico-jurdico, pelo qual se demonstra a tentativa de reconhecimento da autoridade mdica para alm dos limites legtimos da atividade. Preocupa-se, portanto, em chamar a ateno para o movimento de medicalizao do criminoso por uma leitura histrica do impacto do cientificismo cerebral na esfera criminal. O material desenvolvido pela Frenologia e, depois, pela Antropologia Criminal, emblemtico dessa onda cientificista do século XIX, na qual as pesquisas cerebrais imprimem a viso sobre a etiologia do crime a partir de seus marcadores biolgicos. Mais particularmente, atenta-se para a recepo das teorias de Franz Joseph Gall e de Cesare Lombroso sobre o crebro (do) criminoso na criminologia do século XIX, atravs da discusso da noo de livre arbtrio, do debate sobre retribuio versus tratamento, bem como das propostas de medidas preventivas em caso de tendncias violncia e das polticas pblicas voltadas para o cerceamento de direitos em nome de uma suposta defesa social.

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A pesquisa detm sua ateno nos sentidos sociais e culturais dos meios de pagamento. Para tal, investiga dois domnios: o universo publicitrio construdo pelas empresas de tecnologias de pagamento (Visa e MasterCard) e outro prtico, vivido por jovens universitrios. Correlacionar e comparar as estratgias discursivas de apresentao dos cartes de crdito e os usos prticos desta ferramenta financeira tornou-se o ponto central do estudo. Primeiro, so examinados os sentidos dos meios de pagamento (em especial o carto de crdito) atribudos pelos especialistas - profissionais de marketing, planejadores de comunicao, redatores e diretores de arte, responsveis pela promoo das ferramentas financeiras. Em seguida, concentra-se nos usos prticos dos jovens universitrios, nos sentidos conferidos por estes aos cartes de crdito que usam. Comparar este dois domnios possibilita verificar a dificuldade de se falar sobre o dinheiro, o carto de dbito ou o carto de crdito. Os meios de pagamento devem ser entendidos no plural, suas definies e funes so distintas e variam conforme aqueles que os utilizam.

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Esta dissertao prope-se a discutir a existncia de mulheres estruturalmente perversas a partir da teoria psicanaltica, sobretudo atravs das contribuies indispensveis de Freud e Lacan. Inicialmente, ao estudar a perverso, h a dificuldade de isol-la como uma estrutura especfica distinguindo-a da psicose e da neurose a partir do ponto de vista fenomenolgico devido manifestao polimorfa-perversa da sexualidade humana. No entanto, uma das questes discutidas ao tratar este tema to nebuloso se h mulher na estrutura perversa, ou se as posies perversas seriam apenas restritas ao homem. Logo, para esta pesquisa, fez-se necessrio, alm de abordar as questes referentes mulher, entender o percurso freudiano no estudo da perverso, desde os seus primeiros usos at a sua formao conceitual. Para isso, preciso compreender os diversos usos do vocbulo Verleugnung em Freud e o estudo de Lacan que, por sua vez, consolida o termo como um mecanismo perverso. Examinando acerca do fetichismo e dos pares de opostos freudianos que as questes decorrentes da aproximao entre mulher e perverso se perfizeram. Finalmente, mostrou-se essencial abordar a discusso quanto clnica da perverso e ilustrar a teoria tratada atravs de casos da literatura e de exemplos oriundos da arte.

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A presente dissertao oriunda das questes e reflexes extradas da experincia clnica da autora e articula pontos relativos ao trabalho do psicanalista no contexto de uma instituio hospitalar, abrindo ao debate as dificuldades que ali se apresentam. Percorrem-se alguns dos relevantes acontecimentos e elementos histricos que constituram a chamada cincia moderna e suas consequncias para o campo da medicina, para o hospital e para a lgica dos tratamentos de sade empreendidos na contemporaneidade. Revisam-se alguns estudos sobre a adeso ao tratamento que evidenciam um modus operandi sobre o qual se pretende atuar. A seguir, aborda-se a filiao cientfica da psicanlise, sinalizando-se sua distino e ruptura em relao a tal herana, uma vez que a psicanlise opera com o sujeito que a cincia exclui. Para tanto, destacam-se conceitos psicanalticos fundamentais que convocam para uma posio tica, mais do que para a reduo a uma tcnica, que se aplicaria ao trabalho institucional. Por fim, apresentam-se dois casos construdos a partir da experincia clnica que, por suas prprias caractersticas, colocam em discusso impasses e dificuldades no mbito da clnica hospitalar, assim como as possibilidades que a escuta psicanaltica pode trazer nestas situaes, ao levar em conta o sujeito e suas implicaes.

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Esta pesquisa, de cunho bibliogrfico, apoiada em entrevistas semi-estruturadas, busca em seu conjunto analisar a trajetria histrica da educao pblica no surgimento da modernidade e sua organizao no Brasil, em meio a processos conflitivos de liberalismo e democracia que produziram um movimento econmico desigual e combinado, portanto concentrador de riqueza para os de cima contra os de baixo. Tal modelo de sociedade fez predominar entre ns uma escola marcada pela dualidade plena de recursos para os ricos e precarizada para os empobrecidos economicamente. No entanto, o esforo de superao desta mazela educacional apareceria em dois momentos: na consecuo da Escola Parque de Ansio Teixeira, nos anos 1950 e na materialidade dos Centros Integrados de Educao Pblica (CIEPs), implantados por Darcy Ribeiro em 1983. Prtica construda a partir da ideia anisiana de incluso das massas populares como um direito republicano, at ento fragilizado. Ambos os projetos, por interesses contrrios de uma elite conservadora, seriam politicamente abandonados. Com vistas a no permitir o apagamento histrico destas conquistas, reforando-as como ao permanente a favor das classes populares priorizamos, no recorte do objeto de estudo, o programa de Animao Cultural institudo na escola pblica fluminense dos anos 1980. Proposta inovadora na educao brasileira, visando reconhecer as experincias culturais das populaes que residiam prximas aos CIEPS no estado do Rio de Janeiro como expresses ticas, estticas e sociais emancipatrias. Tal proposio teve como mrito permitir que os saberes populares passassem a conviver com o conhecimento produzido na escola e vice-versa. Assim, Darcy Ribeiro atravs do Programa Especial de Educao (I PEE), criaria juntamente com Ceclia Fernandez Conde, a figura do Animador Cultural artistas populares, na qualidade de trovadores, poetas, msicos, artistas plsticos etc, moradores das prprias localidades onde estavam instalados os CIEPs, tendo como funo a mestria da cultura popular no ambiente escolar. Buscava-se, nesse intento, uma escola que mediasse saber formal e arte criativa como possibilidades de formar alunos e alunas para a totalidade humana, cuja prxis artstica e crtica, amalgamassem pensar e fazer, sem qualquer hierarquizao entre um e outro.