254 resultados para Obesidade Prevenção - Teses


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A testosterona tem sido cada vez mais usada em homens na fase do envelhecimento como prevenção e tratamento de doenas metablicas, melhora do desempenho sexual, proteo cardiovascular e manuteno da cognio. Porm ainda h conflito sobre seus efeitos na prstata com relao s doenas benignas e malignas. O presente estudo avaliou o efeito do tratamento com duas formas de testosterona sobre carcinoma de prstata induzido por N-Metil-N-Nitrosureia (NMU) a partir de anlises histopatolgicas e sricas do antgeno prosttico especfico (PSA). Para tal foram utilizados 80 ratos Wistar jovens, sadios, divididos em dois grupos (40 animais cada) tratados ou no com NMU intraperitoneal. Cada grupo foi dividido em quatro subgrupos iguais e tratados durante 16 semanas: 1) tratado com cipionato de testosterona a cada sete dias via intramuscular; 2) tratado com cipionato de testosterona a cada 14 dias via intramuscular; 3) tratado com undecanoato de testosterona oral diariamente; 4) tratado com leo mineral. Aps 16 semnanas e tratamento, os nveis do PSA no alteraram em nenhum grupo ou subgrupo e no houve desenvolvimento de tumores em nenhum deles. Portanto, as duas formas distintas de testosterona associada ao uso de NMU em curto espao de tempo por via intraperitoneal no alteraram as dosagens sricas do PSA e no induziram a formao de tumores na prstata em ratos Wistar jovens e saudveis. As alteraes histopatolgicas acinares encontradas nas prstatas foram projeo, secreo, congesto e inflamao, e as epiteliais foram: epitlio normal, reduo do epitlio e reduo na altura do mesmo. Tais achados colaboram para que outros estudos sejam realizados de maneira a orientar o uso de testosterona na prtica clinica diria sem receio de induo do cncer na prstata.

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A AIDS a primeira pandemia do mundo globalizado que por meio de uma resposta condicionada por fatores estruturais retratam essa forma global de funcionar: enfraquecimento dos Estados nacionais, forte nfase na eficincia tecnocrtica, aumento da pobreza alm de as organizaes internacionais terem ocupado o lugar dos experts, indicando o melhor modelo de sade a ser seguido. Este estudo uma pesquisa documental que pretende mapear as orientaes da organizao de Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE) em relao s questes referentes sexualidade e ao combate da epidemia de HIV/AIDS a partir dos documentos publicados em seu site. A OCDE se constitui num frum de pases desenvolvidos que pretendem contribuir para o desenvolvimento da economia mundial a partir de uma efetiva cooperao entre seus membros. Congrega os participantes em comunidades de influncia partilhando perspectivas de aes sobre questes cuja expertise modela as agendas nacionais e de outras organizaes internacionais. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a ideia do primado do econmico em detrimento de outras dimenses (social, poltica e cultural), principalmente nos debates sobre a globalizao. A lgica econmica o referencial de todo o tipo de interveno silenciando os outros discursos como a discusso da sexualidade e dos direitos. Se queremos prevenir a transmisso do HIV pela via sexual, a mais importante em termos globais, significa que necessariamente temos que interferir na sexualidade das pessoas. Dois campos ento se apresentam: um que se apoia na ideia que a sexualidade uma dimenso fundamental da vida humana, parte de uma poltica de afirmao de direitos e, portanto, indispensvel na discusso sobre sade, procurando interferir o mnimo possvel para que as pessoas levem a vida mais prxima do normal; e o outro campo, que trabalha na direo contrria, com a mxima interferncia e sem respeito s escolhas das pessoas.

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O presente estudo, epidemiolgico e de carter exploratrio, tem como objeti-vo analisar, comparativamente, as relaes entre mobbing (assdio moral) e as di-menses da Sndrome de Burnout em servidores da justia do trabalho. A escolha deste tpico de pesquisa justificada pelo aumento dos nmeros estatsticos e pela evidncia emprica de que o burnout o dano mais prevalente que acomete vtimas de mobbing. Os 552 participantes desta pesquisa constituem uma amostra repre-sentativa, extrada de uma populao de 3239 servidores pblicos. O respectivo plano amostral levou em considerao variveis scio-demogrficas, entre as quais: gnero, cargo, escolaridade e outras de relevncia para a pesquisa. Foram quatro os instrumentos de medida aplicados nos participantes: um questionrio scio-demogrfico, a Escala de Percepo do Assdio Moral no Trabalho - EP-AMT (Mar-tins; Ferraz, 2008), a Escala de Impacto Afetivo do Assdio Moral no Trabalho - EIA-AMT (Martins; Ferraz, 2008) e o Maslach Burnout Inventory General Survey MBI-GS (Maslach; Schaufeli, 1993). Na anlise estatstica, foram utilizados os softwares SPSS V17, Minitab 16 e Excel Office 2010 e, para medir a significncia entre as amostras, foi utilizada a estatstica t de Student. Os resultados desta investigao permitem identificar a existncia de interfaces entre os construtos mobbing e bur-nout. Alm disso, os dados gerados pela pesquisa favorecem a construo de indi-cadores teis ao planejamento de aes em polticas pblicas de prevenção, anteci-pao, identificao, interveno e enfrentamento de casos de assdio moral e bur-nout no ambiente laboral, com conseqente preservao da sade mental dos traba-lhadores desse segmento.

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A obesidade e suas complicaes metablicas afetam o sistema endcrino e vrios rgos, tais como os testculos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ingesto de diferentes dietas hiperlipdicas (rica em cidos graxos saturados e/ou poliinsaturados) na massa corporal, no metabolismo de carboidratos e na morfologia testicular em ratos aos sete meses de idade. 39 ratos machos Wistar (trs meses de idade) foram divididos em 4 grupos: SC (standard chow; n = 9), HF-S (dieta hiperlipdica rica em cidos graxos saturados; n = 10), HF-P (dieta hiperlipdica rica em cidos graxos poliinsaturados; n = 10), HF-SP (dieta hiperlipdica rica em cidos graxos saturados e poliinsaturados; n = 10). A massa corporal foi monitorada semanalmente, at o final do experimento. Ao sacrifcio (sete meses de idade), amostras de sangue foram coletadas e os testculos foram dissecados, pesados e processados para anlises histomorfomtrica, imunohistoqumica e bioqumica. Os depsitos de gordura genital foram dissecados e pesados. Os dados foram analisados por ANOVA e ps-teste de Bonferroni, considerando p < 0,05. As dietas hiperlipdicas promoveram aumento na massa corporal dos animais quando comparado ao grupo SC (p < 0,0001). Corroborando com esse resultado, os depsitos de gordura genital dos grupos hiperlipdicos (HF-S, HF-P e HF-SP) apresentaram aumento de 67%, 91% e 90% (p = 0,0004) em relao ao grupo SC, respectivamente. Quanto aos parmetros sricos, os animais dos grupos HF-S e HF-SP apresentaram hiperglicemia (p = 0,0060), hiperinsulinemia (p = 0,0030), hipercolesterolemia (p = 0,0021). Todos os grupos hiperlipdicos apresentaram hiperleptinemia (p = 0,0019). Os nveis de triglicerdeos e testosterona no diferiram entre os grupos. Em relao ao testculo, os grupos SC, HF-P e HF-SP apresentaram maior altura do epitlio seminfero quando comparado ao grupo HF-S (p = 0,0003). No que diz respeito ao dimetro dos tbulos seminferos, verificou-se uma diminuio no grupo HF-SP, em comparao ao grupo SC (p = 0,0010). A proliferao celular foi reduzida no grupo HF-S comparado ao grupo SC (p = 0,0450). No foram observadas diferenas na massa testicular e na concentrao de colgeno. Diante do exposto, a administrao de dieta HF, independentemente da qualidade do lipdio, promoveu o sobrepeso em ratos adultos. No entanto, a dieta rica em cidos graxos saturados (banha de porco) promoveu alteraes no metabolismo dos carboidratos e na morfologia testicular, com reduo no dimetro dos tbulos seminferos, na altura do epitlio seminfero e na proliferao das clulas da linhagem espermatognica. Estas alteraes esto possivelmente relacionadas distrbios na espermatognese.

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No Brasil, o s casos de AIDS entre homens que fazem sexo com homens (HSH) predominaram durante um longo perodo. A partir da dcada de 90, observa-se um declnio nesta categoria com o aumento de casos entre heterossexuais. Na regio Nordeste, entretanto, os casos de AIDS entre HSH representam, ainda, cerca de 50% do total dos casos registrados em anos recentes. Nosso objetivo foi estudar o comportamento sexual e o padro de consumo de drogas e lcool entre HSH no Cear, enfatizando as tendncias recentes e suas relaes com prticas sexuais de risco para DTS/AIDS. Foram realizados quatro estudos seccionais em 1995, 1998, 2002 e 2005 no Cear, nordeste do Brasil. A populao do estudo foi composta por homens que fazem sexo com homens (HSH), com 14 anos ou mais , que referiram prtica sexual anal ou oral com homens nos ltimos 12 meses. A seleo dos participantes utilizou tcnicas do tipo Snow Ball (1995, 1998, 2002); Time Space Sampling (2002) e Respondent Driven Sampling (2005). O primeiro artigo enfoca as tendncias do comportamento sexual em Fortaleza ao longo destes quatro perodos e o segundo os preditores do consumo de lcool e drogas nos municpios de Fortaleza (n=401), Sobral (n=100) e a regio do Cariri (n=100) em 2002. Anlise se basearam nas comparaes entre propores, utilizando o teste do de Pearson e intervalos de 95% de confiana (IC95%) e anlise de regresso logstica multivariada para avaliao dos fatores associados ao consumo de lcool e drogas, utilizando-se como medida de associao a razo de chances (odds ratio OR) e seus respectivos intervalos de 95% de confiana. Resultados Prticas sexuais: Elevado percentual da populao estudada referiu prticas sexuais de risco em 1995 (49,9%), decrescendo significativamente em 1998 (32,6%), tornando a crescer em 2002 (54,6%) e apresentando os menores percentuais em 2005 (31,4%). Este padro no apresentou grandes variaes por idade, mas em relao escolaridade observou-se que os indivduos com escolaridade mais elevada aumentaram as prticas de risco entre 1998 (28,6%) e 2002 (46,5%) decrescendo no ltimo perodo (21,0%) enquanto aqueles com baixa ou mdia escolaridade s mostraram uma queda significativa no comportamento de risco entre 2002 (82,1% - baixa; 67,7% - mdia) e 2005 (29,1% - baixa; 34,3 mdia). A prtica sexual anal com preservativo cresceu no decorrer dos anos variando de 43,3% a 53,7% entre a primeira e a ltima onda ( de tendncia p<0.001). A relao anal sem preservativo foi uma prtica com alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de 57,7% para 26,3%) das relaes fixas monogmicas. Consumo de lcool e drogas: No estudo, 63% dos HSH participantes foram classificados como bebedores que se embriagam. Observou-se que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso concomitante de outras drogas, sejam lcitas ou ilcitas. Foram variveis preditoras de beber se embriagando: ter de 21 a 30 anos (OR: 1,5; IC 95%: 1,1-2,9); ter mais que 30 anos (OR: 1,6: IC95%: 1,2-2,3); ser solteiro/separado/divorciado (OR:3,0%; IC95%: 1,7-5,3); ser da raa negra (OR: 2,0 IC95%: 1,7-2,01); ser da raa parda (OR: 1,8 IC95%: 1,3-2,6); receber dinheiro por sexo (OR:2,0 IC95%: 1,8-2,9). As prticas sexuais dos SHS em Fortaleza apresentaram variaes significativas ao longo doa anos estudados, semelhantemente a outros estudos internacionais. Vrios fatores poderiam ser responsveis por explicar o comportamento da curva observada em Fortaleza, seja no mbito local, nacional ou internacional. Entre os fatores que podem explicar alteraes observadas estariam: 1) reduo nos recursos destinados prevenção da AIDS no pas devido a retirada de alguns organismos de cooperao internacional que se voltaram para outros pases, como na frica Leste Europeu, levando o Brasil a priorizar segmentos populacionais com maior vulnerabilidade; 2) grande impacto na prevenção das DST /AIDS na comunidade de homo/bissexuais masculinos, especialmente nos anos de 1998 a 2002; 3) o avano no tratamento, surgimento de novas drogas, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida, contribuindo para a construo da falsa ideia de segurana na populao. Neste estudo a escolaridade mostrou-se um fator importante associado ao envolvimento em prticas sexuais no seguras. Os indivduos com mais baixa escolaridade, no perodo de 1995 a 2002, se envolveram em maior risco, aparentando no terem sido atingidos pelas campanhas que possam ter ocorrido, principalmente no perodo de 1995 a 1998. A maior escolaridade apresenta-se como fator de proteo em todo o perodo estudado, provavelmente pelo maior acesso informao. Finalmente, pode-se observar no ano de 2002 um elevado percentual de homens que consomem cinco ou mais doses em um dia tpico e associam outras drogas ao consumo do lcool. Tal comportamento, dentro da populao HSH, embora no seja caracterizado como dependncia qumica, alterado de maneira significativa pelo efeito etlico, levando outras prticas de risco. Tambm se observou em nosso estudo que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso de outras drogas, atuando para a adoo de comportamentos de risco. Existem evidncias que suportam relao entre uso de outras drogas e a prtica sexual de risco. Os indivduos que referiram receber dinheiro em troca de sexo foram mais frequentemente classificados como bebedores que se embriagam. Os achados deste estudo mostram a importncia da realizao de uma vigilncia comportamental contnua em relao ao HIV favorecendo o entendimento da dinmica da epidemia junto das DST/AIDS nesta populao vulnervel, assim como a importncia que o lcool assume como problema de sade pblica neta populao especfica e a necessidade de se direcionar medidas voltadas para a sua prevenção.

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A adiponectina, um hormnio produzido pelo tecido adiposo, atua na regulao do metabolismo energtico e interfere favoravelmente na sensibilidade insulina atravs de suas aes no fgado e musculatura esqueltica. Ao contrrio da maioria das outras adipocitocinas, associa-se inversamente com a obesidade visceral, resistncia insulina, diabetes tipo 2 e doena cardiovascular. Inmeros estudos demonstraram nos ltimos anos os efeitos de variantes genticas no gene ADIPOQ sobre os nveis circulantes de adiponectina, resistncia insulina, diabetes e obesidade. Entretanto, alm de resultados contraditrios, a maior parte desses estudos foi realizada em populaes Caucasianas e Asiticas. Avaliar, em uma populao multitnica adulta do municpio do Rio de Janeiro, as possveis associaes das variantes genticas (-11391 G>A, -11377C>G, +45T>G e T517G) no gene ADIPOQ com o fentipo obeso, nveis circulantes de adiponectina de alto peso molecular e fatores de risco cardiometablico. Trata-se de um estudo transversal. Foram estudados 100 indivduos eutrficos (IMC 18,5 24,9 kg/m2, idade: 32,5 + 9,8 anos) e 100 obesos (IMC 30 58,2 kg/m2, idade 37,5 + 14,1 anos), igualmente divididos entre homens e mulheres. Os indivduos obesos apresentaram valores significativamente maiores de circunferncia abdominal, presso arterial sistlica, diastlica e mdia, glicemia de jejum, triglicerdeos, LDL-colesterol, leptina, insulina, HOMA-IR e protena C reativa, quando comparados aos eutrficos. Contrariamente, exibiram menores valores de adiponectina e HDL-colesterol. Anlises de correlao mostraram relao inversa e significativa entre a adiponectina, circunferncia abdominal, insulina, HOMA-IR e presso arterial. Com os nveis de HDL-colesterol, a correlao foi positiva. Por meio de anlise de regresso mltipla foi possvel identificar os determinantes dos nveis sricos de adiponecinta. Sexo masculino, circunferncia abdominal, HOMA-IR e a variante gentica -11391G>A, foram os principais responsveis por essa variao, com um R2 de 30%. Quanto anlise gentica, no encontramos nenhuma associao entre essas variantes e o fentipo obeso. Entretanto, os indivduos carreadores do alelo mutante -11391A apresentaram menores valores de glicemia, presso arterial e relao cintura-quadril e maiores concentraes sanguneas de adiponectina, quando comparados aos indivduos ditos selvagens. Ademais, os carreadores do alelo mutante -11377G apresentaram menores valores de presso arterial sistlica, diastlica e mdia. Os resultados do presente estudo demonstram que nveis de adiponectina diferem entre eutrficos e obesos e que concentraes mais baixas dessa adipocitocina esto associadas a um pior perfil cardiometablico. Variantes no gene ADIPOQ podem interferir nessa relao e alguns polimorfismos parecem ter um perfil protetor no risco cardiovascular.

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Na populao peditrica tem aumentado a prevalncia da Sndrome Metablica. No Brasil, poucos estudos foram realizados em relao a sua prevalncia, critrios de diagnsticos, principalmente no Norte/Nordeste. Apesar de no termos uma definio oficial para a Sndrome Metablica em adolescentes, utilizamos critrios da NCEP ATP III modificados que consistiram em: Obesidade Abdominal >= 90 percentil, HDL-colesterol <= 40 mg/dl, Triglicerdeo > = 110 mg/dl, Glicemia em Jejum >= 100 mg/dl, Presso Arterial >= 90 percentil ajustvel para idade e gnero. Participaram deste estudo 468 adolescentes sendo 168 (40,2%) do gnero masculino e 280 (59,8%) do gnero feminino de 06 (seis) escolas pblicas e particulares, da cidade de So Lus/MA, durante o ano de 2012. A prevalncia da Sndrome Metablica foi de 12,2% sendo 30 pacientes do gnero masculino e 27 do gnero feminino. Houve uma predominncia no gnero masculino e a faixa etria mais acometida foi 16-17 anos, seguido da faixa de 13-14 anos. Em relao aos componentes da Sndrome Metablica, a Hipertenso Arterial foi o componente dominante (100% dos casos), seguida do HDL-colesterol diminuda (94,7%), obesidade (79%), triglicerdeos (71,9%), protena C reativa mdia e alto risco em 28,1% dos casos, e glicemia em jejum alterada no foi encontrada em nenhum caso, porm, evidenciamos HOMA-IR alterado em 75,4% dos casos. Apesar de termos apena 01 referncia na literatura brasileira na padronizao sobre a medida da circunferncia abdominal, foi realizado a sua medida na populao estudada e a sua relao com a altura. Utilizamos como ponto de corte >= 0,5 para avaliar a adiposidade visceral nos pacientes estudados com Sndrome Metablica encontramos relao Circunferncia Abdominal e Altura aumentada em 66,7% dos casos. Em relao aos antecedentes mrbidos familiares dos adolescentes portadores de Sndrome Metablica, a prevalncia de obesidade foi de 22,8%, seguido de diabetes e hipertenso arterial em 17,5%, diabetes, hipertenso arterial e obesidade foi de 15,8%.

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A eficcia da terapia anti-retroviral tem contribudo para uma vida melhor das pessoas vivendo com HIV/Aids, e a presena dos casais sorodiscordantes nos ambulatrios tem sido mais freqente. O uso sistemtico da camisinha foi suficientemente demonstrado por diversas pesquisas como eficaz na prevenção ao HIV, mas como fazer com que os pacientes percebam a sua importncia? Este estudo busca identificar e refletir sobre as estratgias mdicas utilizadas na prevenção e assistncia aos pacientes com HIV e Aids, envolvidos em relaes conjugais sorodiscordantes, atravs do uso do preservativo. Seis mdicos (2 mulheres e 4 homens) que atuam com pacientes portadores de HIV/Aids em ambulatrios pblicos no municpio do Rio de Janeiro, deram seus depoimentos atravs de entrevistas semi-estruturadas orientadas por um roteiro. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a produo de uma invisibilidade dirigida aos casais sorodiscordantes, posto que o que se revela como realmente importante a adeso ao tratamento, que se confunde com adeso aos medicamentos antiretrovirais). O tratamento medicamentoso concentra os objetivos e as reocupaes dos profissionais de sade na assistncia aos pacientes com HIV/Aids, centrado na tradio biomdica que reduz as experincias sociais, emocionais e culturais de viver com Aids, a fatores que facilitem ou dificultem a adeso ao tratamento. A estratgia mdica dirigida sorodiscordncia negativa, no sentido de apagar a condio de casal assim como os outros aspectos no objetivos da vida do paciente.

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Introduo: A Poltica Nacional de Ateno Integral Sade do Homem surge para compreender a singularidade masculina nos seus diversos contextos socioculturais. A poltica trs, como um dos objetivos, promover, na populao masculina, conjuntamente com o Programa Nacional de DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenas sexualmente transmissveis e da infeco pelo HIV. A pesquisa em tela tem por objetivo: Identificar a representao social do ser homem para homens que se referem como heterossexuais; Descrever as prticas sociais e culturais que podem levar o homem a se expor ao HIV; e Analisar a representao social do ser homem e sua relao com a vulnerabilidade para a infeco pelo HIV. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na Teoria das Representaes Sociais, realizada no CTA em So Gonalo, Rio de Janeiro, com a participao de 08 sujeitos, com os quais foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados atravs da anlise de contedo. Resultado: Da anlise dos dados surgiram quatro categorias, quais sejam, a representao social do ser homem: imagens, comportamentos e compromissos; O homem ideal e o romantizado: carter, sucesso, heri e imagem; o homem real: individualismo, apego s mquinas, o jeitinho masculino e a vida sexual; e o universo reificado da aids e a construo do preconceito. A ideia do homem ideal aparece para os sujeitos como aquele que pratica o que politicamente correto e que, por sua vez, segue as normas da sociedade vigente. Para eles a masculinidade tem como desdobramento a virilidade e o homem , por natureza, considerado como ser insacivel sexualmente. Os entrevistados apontaram para uma dimenso avaliativa do homem real, como um sujeito individualista e com prticas hedonistas e com uma prtica sexual desenfreada. Contudo, a proteo pela infeco ao HIV representada atravs da fidelidade conjugal, onde o comportamento sexual considerado adequado serve como imunizao contra a infeco. Os sujeitos apresentaram o homem ideal como um ser romantizado, rompendo com o esteretipo que se tem do homem na sociedade, como sujeito duro, infiel e dominador. A partir do estudo constatou-se que os entrevistados possuem uma viso reificada sobre a doena e representam a aids como a doena do outro. Concluso/Contribuies para enfermagem: A compreenso do homem na atualidade pode nos trazer novas discusses no que diz respeito construo social do mesmo, assim como suas implicaes diante das vulnerabilidades existentes para a infeco pelo HIV/AIDS, a fim de desconstruir mitos e tabus que permeiam a questo cultural do que ser masculino, para assim, entender esse sujeito no mbito dos servios de sade e trabalhar prticas sociais e sexuais masculinas saudveis.

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A ao que o estrognio desempenha sobre o endotlio depende da integridade deste e consequentemente das caractersticas clnicas de cada indivduo. O uso da terapia hormonal da menopausa (THM) em mulheres com baixo risco cardiovascular geralmente resulta em efeitos benficos, desde que iniciado em um perodo prximo da menopausa. Em contrapartida, o seu uso em mulheres com alto risco cardiovascular, como diabticas ou portadoras de leses aterosclerticas j estabelecidas, e ainda naquelas com incio da THM em um perodo superior a dez anos da menopausa geralmente resulta em efeitos malficos. Nosso objetivo avaliar os efeitos do estrognio sobre a funo endotelial em mulheres com sobrepeso ou obesidade, ou seja, indivduos com risco cardiovascular intermedirio. Para isso, 44 mulheres na ps-menopausa com idade entre 47 a 55 anos e ndice de massa corporal (IMC) de 27,5 a 34,9kg/m, foram randomizadas nos grupos placebo (P) e estrognio transdrmico (ET). A interveno consistiu no uso transdrmico de estradiol, 1mg por dia, por um perodo de trs meses. As participantes realizaram avaliao da reatividade endotelial em repouso e aps isquemia [pletismografia por ocluso venosa (POV), com medidas do fluxo sanguneo do antebrao (FSA) e videocapilaroscopia dinmica do leito periungueal (VCLP), com medidas da velocidade de deslocamento das hemcias (VDH)], dosagens de molculas de adeso [E-selectina, molcula de adeso intercelular (ICAM-1) e molcula de adeso vascular (VCAM-1)], aferio da sensibilidade insulnica [atravs do homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) e rea sob a curva (AUC) da insulina durante o teste oral de tolerncia glicose (TOTG)] e mensuraes das viscosidades sangunea e plasmtica. As participantes apresentaram idade de 51,77 2,3 anos, IMC de 31,52 2,54 kg/m e tempo de menopausa de 3 [2-5] anos. O grupo P no apresentou nenhuma mudana significativa em qualquer varivel. Aps a interveno, o grupo ET comparado ao basal apresentou menor tempo para atingir a VDH mxima durante a hiperemia reativa ps-oclusiva (HRPO) aps 1 min de isquemia (4,0 [3,25-5,0] vs. 5,0 [4,0-6,0] s, P<0.05) e maior VDH tanto em repouso (0,316 [0,309-0,326] vs. 0,303 [0,285-0,310] mm/s; P<0,001) quanto na HRPO (0,374 [0,353-0,376] vs. 0,341 [0,334-0,373] mm/s; P<0,001), assim como observamos maior FSA em repouso (2,46 [1,81-3,28] vs. 1,89 [1,46-2,44] ml/min.100ml tecido-1; P<0,01) e durante a HRPO aps 3 min de isquemia (6,39 [5,37-9,39] vs. 5,23 [4,62-7,47] ml/min.100ml tecido-1; P<0,001). O grupo ET tambm apresentou diminuio nos nveis solveis de E-Selectina (68,95 [50,18-102,8] vs. 58,4 [44,53-94,03] ng/ml; P<0,05), de ICAM-1 (188 [145-212] vs. 175 [130-200] ng/ml; P<0,01), do HOMAIR (3,35 1,67 vs. 2,85 1,60; P<0,05) e da AUC da insulina durante o TOTG (152 [117-186] vs. 115 [85-178]; P<0,01), alm de diminuio das viscosidades sangunea com hematcrito nativo (3,72 0,21 vs. 3,57 0,12 mPa.s; P<0,01) e plasmtica (1,49 0,10 vs. 1,45 0,08 mPa.s; P<0,05), comparado ao seu basal. Em concluso o uso de estradiol transdrmico em mulheres com excesso de peso e menopausa recente, promove melhora da funo endotelial, alm de oferecer proteo a outros fatores de risco cardiovascular.

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O objetivo desta tese foi avaliar a influncias da exposio a diversos fatores de risco e ocorrncia de infeco hospitalar (IH) e examinar fatores de risco relacionados s pneumonias associadas ao uso de ventilador mecnico (PAV) em crianas crticas. Usamos os mtodos de estudo prospectivo envolvendo uma coorte de 268 crianas menores de trs anos, realizado em unidade de pacientes graves, de janeiro de 1997 e setembro de 2000. Aplicou-se tcnica de regresso de Poisson para estimar razes de risco e estratgia de abordagem hierrquica para identificar fatores de risco associados IH. Apenas para 179 crianas crticas que usaram ventilador mecnico, aplicou-se a regresso de Cox para estimar razes de risco e identificar fatores de risco associados PAV. Os resultados apresentaram 74 infeces hospitalares diagnosticadas no total, com taxa de incidncia de 48,1 IH por 1000 pacientes-dia. Foi determinante para ocorrncia de infeco hospitalar, idade superior a dois anos (Razo de Risco) [RR]: 2,66; intervalo de confiana [IC]: 95%: 1,46-4,58), uso de sonda vesical (RR: 2,92; IC 95%: 1,47-5,80), uso de nutrio parenteral (RR: 1,90; IC 95%: 1,15-3,13), realizao de broncoscopia (RR: 1,84; IC 95%: 1,03-3,27), tempo de exposio ao cateter vascular central (RR: 2,36; IC 95%: 1,18-4,71) e ao ventilador mecnico (RR: 1,72; IC 95%: 0,94-3,15). Observou-se PAV em 29 crianas (16,3%), com taxa de incidncia de 29,3 casos por 1000 dias de ventilao mecnica (IC 95%: 20,34-42,11), dos quais 50% dos eventos ocorreram at o quinto dia de ventilao. A taxa de risco diria aumentou at um mximo de 2,3%, observada no 7 dia de ventilao, e reduziu a partir da. Foram fatores de risco para PAV na anlise multivariada hierarquizada, idade acima de 1 ano (RR: 3,49; IC 95%; 1,64-7,45), cirurgia do aparelho digestivo (RR: 5,05; IC 95%; 2,17-11,78) e nutrio parenteral (RR: 2,68; IC 95%: 1,24-5,8). /exposio a antibiticos antes da internao conferiu proteo (RR: 0,29; IC 95%: 0,13-0,66). Conclumos que os resultados encontrados neste estudo indicam que a influncia do tempo de exposio determinante para a ocorrncia de infeces hospitalares e est associado aos processos de cuidados do paciente crtico. Polticas institucionais direcionadas ao controles e prevenção das IH devem fazer de estratgias fundamentais para a qualidade da assistncia e segurana do paciente internado. Vigilncia de Sade Pblica e componentes longitudinais de estudo de fatores de risco para infeces hospitalares e para pneumonias associadas ao ventilador podem ajudar avaliar prognsticos e planejar e testar medidas preventivas, concentrando-se esforos na primeira semana de ventilao.

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A proposta Sade da Famlia surge em 1994, como um modelo assistencial com equipes multiprofissionais, visando promoo, prevenção e assistncia primria em Sade. Em 2001 lanado o PITS (Programa de Interiorizao do Trabalho em Sade), e mais recentemente o PROESF (Projeto de Expanso e Consolidao da Sade da Famlia), em vigncia at 2009, com verbas provenientes do governo federal e do BIRD, destinando-se ampliao da ateno bsica. A pesquisa objetiva trazer dados capazes de auxiliar a soluo do problema da fixao dos profissionais de sade no PSF. Elucidando dilemas, preenchendo a distncia existente entre a Poltica Oficial da Sade da Famlia e os recursos humanos, no caso, especificamente, o mdico. Buscando contribuir, de maneira efetiva, com informaes capazes de auxiliar o enfrentamento das questes do Sistema Pblico de Sade.

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O consumo excessivo de gorduras tem sido implicado na gnese da obesidade e de diversas comorbidades relacionadas a esta doena. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do treinamento resistido em ratos alimentados com dieta hiperlipdica nas seguintes variveis: composio corporal, adiposidade, rea de adipcitos, expresso do fator de crescimento do endotlio vascular (VEGF) e dos receptores ativados por proliferadores de peroxissomo tipo gama (PPAR-&#947;) no tecido adiposo retroperitoneal, nveis pressricos e atividade da metaloproteinase-2 (MMP-2) no ventrculo esquerdo. Foram avaliados 32 ratos machos Wistar divididos em quatro grupos experimentais (n=8/cada) de acordo com o tipo de dieta e o treinamento: sedentrio (SED; dieta padro), sedentrio obeso [SED-OB; dieta hiperlipdica (30% de gordura)], treinamento resistido (TR; dieta padro) e treinamento resistido obeso (TR-OB; dieta hiperlipdica). Aps o desmame (dia 21), os animais foram submetidos dieta experimental durante 24 semanas. Doze semanas aps incio da dieta, os grupos TR e TR-OB iniciaram o perodo de 12 semanas de treinamento resistido. Este era composto por escaladas em uma escada vertical de 1.1 metros com pesos atados a cauda num total de trs sesses de treinamento por semana (Segundas, Quartas e Sextas-feiras) com 4 a 9 escaladas/sesso e 8 a 12 movimentos dinmicos a cada subida. O treinamento resistido induziu redues significativas na massa corporal, na massa gorda, no percentual de gordura, na rea de adipcitos e nos nveis pressricos e ainda promoveu aumento de massa magra e na expresso de VEGF e PPAR-&#947; em ambos os grupos treinados. Alm disso, foi observada uma maior atividade da MMP-2 no ventrculo esquerdo nos grupos treinados (TR e TR-OB). Nossos achados demonstram que o treinamento resistido foi capaz de promover mudanas positivas na composio corporal, na atividade da MMP-2 no ventrculo esquerdo, nos nveis pressricos e em mediadores enzimticos do tecido adiposo retroperitoneal sugerindo que esta modalidade de exerccio pode ser uma ferramenta til para prevenir as alteraes induzidos pelo consumo de uma dieta hiperlipdica.

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Ainda no est bem definido na literatura se uma dieta rica em sacarose, mesmo sendo isoenergtica, provoca danos sade. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com uma dieta controle (10% da energia proveniente de gordura, 8% da energia proveniente da sacarose - SC), uma dieta rica em sacarose (10% de energia proveniente da gordura, 32% da energia proveniente da sacarose - HSu), uma dieta hiperlipdica (42% da energia proveniente de gordura, 8% da energia proveniente da sacarose - HF) ou uma dieta combinada HF/HSu (42% da energia proveniente de gordura, 32% da energia proveniente da sacarose), durante oito semanas. Apesar da massa corporal e do ndice de adiposidade no terem sofrido alterao, o grupo HSu apresentou hipertrofia dos adipcitos, o que tambm foi observado nos grupos HF e HF/HSu. Os grupos HF, HSu e HF/HSu foram intolerantes glicose e apresentaram nveis sricos de insulina elevados. Os nveis sricos de leptina, resistina e protena quimiottica de moncitos-1 (MCP-1) aumentaram, enquanto adiponectina srica reduziu nos grupos HF, HSu e HF/HSu. No tecido adiposo, os animais HF, HSu e HF/HSu apresentaram maiores nveis de expresso protica de leptina e nveis mais baixos de expresso protica de adiponectina, em comparao ao grupo SC. Colesterol heptico foi maior nos grupos HF e HF/HSu, enquanto TG heptico foi maior nos grupos HSu e HF/HSu. Os animais dos grupos HF, HSu e HF/HSu apresentaram esteatose heptica, aumento da expresso protica heptica de elemento regulador de esterol ligante da protena 1 (SREBP-1c) e diminuio da expresso protica do receptor ativador de proliferao peroxissomal alfa (PPAR-&#945;). Em concluso, a dieta rica em sacarose no provoca obesidade nos animais, mas provoca alteraes nos adipcitos (hipertrofia), intolerncia glicose, hiperinsulinemia, hiperlipidemia, esteatose heptica e aumento de citocinas inflamatrias. Os efeitos prejudiciais da dieta rica em sacarose, mesmo quando a sacarose substitui isocaloricamente o amido na alimentao, pode ter consequncias para a sade.

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O tomate (Solanum lycopersicum L.) considerado um alimento funcional por sua propriedade antioxidante. O fruto contm dos carotenoides, cido L-ascrbico, vitamina E e substncias fenlicas. Estudos indicam que o consumo do tomate pode retardar o envelhecimento e favorecer o funcionamento do sistema imunolgico em humanos, embora no seja possvel afirmar uma relao direta entre a prevenção ou cura de qualquer carcinoma com o consumo de produtos base licopeno. Na dcada de 1990, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA) criou o projeto TOMATEC, o tomate ecologicamente cultivado. A produo baseada em um manejo diferenciado, que objetiva a otimizao do uso do solo, menor consumo de pesticidas, herbicidas e incentivo produo familiar dos agricultores. O estudo objetiva observar a influencia dos diferentes manejos: tradicional e TOMATEC na produo de (15E)-licopeno nos frutos do tomate, em diferentes cultivares do Brasil. Assim, foi utilizada a tcnica de cromatografia lquida de alta eficincia acoplada a detector por arranjo de diodos (CLAE-DAD), em fase estacionria polimrica composta de 30 carbonos (C30). Esta fase estacionria capaz de separar carotenoides, incluvise, ismeros geomtricos do licopeno. As amostras foram coletadas, tratadas, extradas e analisadas sob as mesmas condies para avaliao das concentraes de (15E)-licopeno nos frutos. Ensaios realizados foram capazes de demonstrar, de maneira objetiva, que a metodologia proposta conduziu a resultados confiveis qualidade desejada, de acordo com o guia de validao proposto pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (INMETRO). Foram utilizadas ferramentas estatsticas para comparar os teores de (15E)-licopeno, em diferentes Estados do Brasil, sob diferentes manejos. Os resultados indicam os maiores teores da substncia em cultivares convencionais e mostram que o ensacamento do fruto um fator decisivo para a biossntese do (15E)-licopeno