355 resultados para Jovens Brasil


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A experincia do mundo desenvolvido mostra que o crescimento econmico de um pas sempre requer uma grande disponibilidade de capacidade de produo prpria de energia, a preos de mercado competitivos e atraentes. A estabilidade de relaes comerciais, definidas por uma regulao transparente e objetiva, adiversidade de fontes supridoras e a existncia de polticas de governo que incentivemo desenvolvimento sustentvel do mercado consumidor so requisitos imprescindveis captao de novos investidores para o setor energtico. No obstante o incremento recente do percentual de gs natural na matriz energtica nacional e a perspectiva mundial de aumento do uso deste combustvel, alguns desafios ainda se interpem ao efetivo crescimento da participao do gs natural no mercado energtico nacional. Itens crticos para a expanso do uso do gs natural no Brasil, tais como a realizao de grandes investimentos em infraestrutura de produo, transporte e distribuio, a explorao das principais reservas de hidrocarbonetos, a reduo das incertezas com relao evoluo da demanda por gs no mercado industrial e termeltrico, aliados aos grandes desafios tecnolgicos para produo do pr-sal brasileiro geram grandes riscos ao retorno de investimentos no setor, causando postergaes ao desenvolvimento de novas reas de produo e expanso da demanda de gs. O objetivo deste trabalho apresentar uma viso ampla do mercado brasileiro de gs natural, baseada emcenrios possveis e desafios futuros expanso da utilizao do gs no pas, desenvolvidos a partir da anlise de levantamento de dados de produo e consumo e do atual estgio da evoluo da indstria gasfera brasileira. Este trabalho apresenta tambm um conjunto de proposies como objetivo de mitigar as dificuldades citadas e alavancar o desenvolvimento do mercado de gs no Brasi

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O presente estudo teve por objetivo analisar a magnitude e a distribuio das aposentadorias por invalidez por dor nas costas no Brasil em 2007. Trata-se de estudo descritivo utilizando registros do Sistema nico de Informaes de Benefcios e dos Anurios Estatsticos da Previdncia Social de 2007. Foram concedidos 10.839 benefcios de aposentadoria por invalidez referentes a dor nas costas. As variveis idade, sexo, estados e grandes regies foram utilizadas para o clculo das taxas de incidncia de dor nas costas em aposentadorias por invalidez enquanto as variveis faixa salarial, ramo de atividade, clientela e tipo de filiao, foram utilizadas para o clculo das propores. Para o clculo das dez primeiras causas de aposentadoria por invalidez foram utilizados os dados de todas as causas deste benefcio. Foram analisados ainda, os dias de trabalho perdidos por invalidez por atividade profissional. A dor nas costas idioptica foi a primeira causa de invalidez em 2007. A maioria dos beneficirios residia em rea urbana, era composta por comercirios e recebia at trs salrios mnimos. A taxa de incidncia de dor nas costas em aposentadorias por invalidez foi de 29,96 por 100.000 contribuintes. Este valor foi mais elevado no sexo masculino e apresentou crescimento medida que se eleva a faixa etria. A taxa de Rondnia, estado com a maior proporo de trabalhadores rurais foi mais de quatro vezes o esperado (RT=4,05) enquanto a segunda maior taxa foi aproximadamente duas vezes o esperado (RT=2,07). A dor nas costas foi uma importante causa de invalidez em 2007. As diferenas observadas entre as incidncias por estado apontam para a necessidade de melhor compreender os fatores associados a este importante problema de morbidade para a populao trabalhadora brasileira.

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Este trabalho teve como objetivo geral investigar dimenses dos processos de ensino e de aprendizagem utilizados na contemporaneidade e protagonizados por jovens, estudantes do ensino mdio integrado ao profissionalizante, de uma escola pblica da cidade de Campina Grande/PB e seus professores, estudantes do Curso de Informtica da Universidade Estadual da Paraba (UEPB). Parte do princpio de que a juventude, como um conceito forjado na modernidade, no d conta de cobrir as diversidades de jovens que constroem suas subjetividades de maneiras distintas, forjadas em contextos culturais prprios em que eles se constituem como sujeitos ativos. Se quisermos, pois, conhecer os jovens e suas prticas, devemos procurar observ-los em contextos concretos. Nesse sentido, minha incurso pelas prticas dos jovens docentes-alunos junto aos estudantes do ensino mdio se constituiu como uma oportunidade mpar de observar como eles mediam as aprendizagens dos alunos para os usos das TIC. Alm disso, a necessidade de conhecer como os alunos da UEPB (alunos-docentes) so formados para os usos das TIC me levou busca de como ocorre sua formao na Universidade, enquanto alunos de professores adultos. Para a realizao do estudo assumi com os sujeitos - estudantes do ensino mdio e seus professores universitrios uma relao pautada no dilogo e na alteridade (AMORIM,2002, 2004; JOBIM E SOUZA, 1995, 2011; BAKHTIN, 1981, 2003 dentre outros). No estudo comparecem diversos autores que, trazendo esclarecimentos sobre a relao dos sujeitos com os ambientes ciberculturais, me auxiliaram a construir os dados com os sujeitos e a interpret-los; (LVY, 1993, 1996, 1999; LEMOS, 2007, 2011; PRIMO, 2008; SANTAELLA, 2003, 2004; CAVALCANTI & NEPOMUCENO, 2007; VEEN & VRAKKING, 2009; BONILLA, 2009, 2011; PRETTO, 1996, 1999, 2002, 2008 dentre outros). O estudo mostrou que os jovens, alunos-docentes da UEPB, possuem mais experincia com as TIC do que os seus professores (adultos). A proficincia para o uso das TIC pelos docentes-alunos do ensino mdio se revelou em diferentes momentos de suas prticas junto queles alunos. O estudo mostra, ainda, que os alunos do ensino mdio vem inmeras vantagens em estudar com os docentes-alunos do UEPB porque eles compartilham de sua imerso na cibercultura, porque eles se colocam no patamar de interlocutores dos alunos, valorizando seus conhecimentos, seus modos de ser e de expressar-se, porque eles demonstram que ensinar e aprender so processos que supem trocar de lugar, entendendo o outro em sua alteridade. Tais achados permitem discernir, para alm da especificidade do estudo realizado, que o mal-estar de professores e alunos na escola pode ser superado pela transformao das relaes que se baseiam na superioridade da experincia dos primeiros sobre a dos segundos.

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A presente pesquisa discute a importncia da Educao de Jovens e Adultos (EJA) nos contextos de escolarizao buscando, a partir dos Estudos do Cotidiano, compreender os significados que lhes so atribudos e os aspectos que se apresentam como perspectivas de educao emancipatria. Parte do pressuposto de que professores e alunos tecem, nos cotidianos da EJA, saberesfazeres, especialmente em seus currculos, invisibilizados e silenciados, prticas educativas emancipatrias para alm das foras reguladoras das normas (OLIVEIRA, 2003). A construo da anlise incorpora observaes do cotidiano escolar e entrevistas com professores e alunos de EJA do Ensino Mdio da Escola de Ensino Fundamental e Mdio Slon de Lucena, situada em Campina Grande/PB. O desenvolvimento da discusso considera o debate sobre o uso do termo emancipao social luz dos postulados de Paulo Freire e Boaventura Santos. A abordagem sobre a reconfigurao e ampliao das prticas de educao de jovens e adultos ancora-se nas contribuies de Paiva (1997, 2005, 2009), Haddad (2000, 2007), Di Pierro (2005, 2010), Arroyo (2005), Fvero (2004, 2007). Os estudos sobre cultura contemplados produzem interfaces e conexes com o currculo, especialmente os currculos praticados, a partir dos trabalhos de Giroux (2009), Moreira (2002), Candau (2011), Oliveira (2003, 2009, 2010), entre outros. A tese defende que a educao dialgica, problematizada por Freire, e a valorizao de experincias diferenciadas propiciadoras de dilogos e conflitos para a superao da monocultura do saber, proposta por Santos, esto presentes, implicitamente, nas prticas dos professores, na medida em que desenvolvem aes de ruptura com a lgica de submisso da educao bancria, privilegiando a ampliao do dilogo, da comunicao e da emancipao social.

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Este trabalho pretende contribuir para o entendimento sobre a desindustrializao brasileira, bem como propor uma reflexo sobre o futuro das polticas de governo atualmente vigentes. Para isso, procurou-se inicialmente avaliar a literatura nacional e estrangeira sobre o tema da desindustrializao. O objetivo , portanto, observar atravs dos dados e indicadores mais recomendados pela literatura existente, se o Brasil apresenta, realmente, sinais de que est passando por um processo de desindustrializao. Os agregados econmicos analisados foram: emprego, produto e o setor externo. As respectivas sries revelaram, em seu conjunto, que o Brasil est enfrentando, desde meados dos anos 1980, o fenmeno da desindustrializao. As principais causas que contribuem para explicar o porqu desse processo so: o avano das commodities na pauta exportadora brasileira, a recente valorizao da moeda nacional, a baixa densidade tecnolgica dos produtos industriais brasileiros, as mudanas de polticas econmicas dos anos 1980 e 1990 e, finalmente, o processo geral recente do capitalismo, no contexto de um mundo globalizado.

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Este trabalho tem por objetivo verificar se h impacto das republicaes das demonstraes contbeis das empresas com aes negociadas na Bovespa no perodo de 2000 a 2010, no preo de suas aes. O estudo parte do pressuposto de que o mercado Brasileiro de aes semiforte. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi em parte qualitativa ao descrever a amostra e suas caractersticas assim como quantitativa na forma dos testes de diferenas de mdia. Os resultados dos testes mostram que ao se analisar toda a amostra como um nico grupo, os retornos anormais encontrados no mostraram diferena significativa em comparao com os valores esperados calculados, mas quando analisados em segmentaes distintas pelo tipo de motivao republicao, foram encontrados evidncias de que h diferena significativa entre as amostras das republicaes das demonstraes contbeis voluntrias e obrigatrias. Assim como tambm foram encontrados evidncias de que pode haver diferena significativa entre as amostras segmentadas pela natureza do erro apresentado com justificativa para a republicao da demonstrao contbil, tanto nos casos de mensurao, quanto classificao e reconhecimento. A mesma evidncia apresentada nos grficos das mdias dos retornos anormais calculados para este estudo.

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Esta investigao analisa projetos em disputas na produo de polticas de currculo em EJA (Educao de Jovens e Adultos). Para tal, so investigadas produes de dois espaos em que circulam diferentes textos que enunciam demandas de diversos grupos, a saber, os ENEJAs (Encontro Nacional de Educao de Jovens e Adultos) e o GT 18 da ANPEd (Associao Nacional de Ps-graduao e Pesquisa em Educao). Nesses, so identificadas e problematizadas demandas em disputa na produo de polticas de currculo em EJA, que articuladas no processo de significao, tencionam constituir um discurso hegemnico no currculo voltado EJA. destacada, no processo de produo das polticas, a atuao das comunidades epistmicas em diferentes contextos na tentativa de influenciar e hegemonizar determinados sentidos em torno da produo das polticas de currculo em EJA. Nesse sentido, as polticas de currculo so entendidas como discurso, o que implica abordar e problematizar discursos que circulam em diferentes contextos como atravessados por relaes de saber-poder. Para tal, dialogamos com a teoria do discurso proposta por Ernesto Laclau, a abordagem metodolgica do ciclo contnuo de polticas de Stephen Ball e a vertente analtica das comunidades epistmicas. argumentado que as polticas de currculo so produzidas em diferentes contextos, com o envolvimento de diferentes atores sociais. defendido, ainda, com base na anlise de diferentes documentos e das demandas, que possveis discursos so constitudos em funo da articulao de certas demandas tornadas equivalentes e que buscam hegemonizar determinados sentidos da/na poltica curricular da EJA. Apontamos ainda, a possibilidade de futuras investigaes no campo das polticas de currculo em EJA.

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No processo escolar de formao de leitores e escritores h um movimento ativo do sujeito com o texto, sendo o professor interlocutor e mediador desse processo. A presente pesquisa pde verificar como a legitimao do conhecimento de mundo de sujeitos jovens e adultos com pouca ou nenhuma escolarizao, em sala de aula, possibilitou o autorreconhecimento da condio de cada um como leitores e escritores. Para chegar a esse achado, investiguei prticas de leitura e escrita em uma classe de educao de jovens e adultos (EJA), buscando relacion-las aos usos cotidianos da leitura e da escrita na vida dos sujeitos dessa classe. Busquei auxlio em contribuies tericas de autores do campo da EJA, e de outros, cujos estudos so referncia na rea da leitura e da escrita e da formao de leitores e escritores, do mesmo modo que fui auxiliada na compreenso de como me valer de procedimentos metodolgicos, para melhor capturar as revelaes da prtica pedaggica, durante o perodo de observao empreendido na classe. A abordagem terico-metodolgica adotada, de natureza qualitativa, contou com observaes sistemticas e instrumentos como o dirio de campo, entrevistas semiestruturadas e uma ficha perfil dos sujeitos da pesquisa. Dispondo desses diversos recursos, pude perceber o processo de formao de leitores e escritores em uma turma j alfabetizada do Programa de Educao de Jovens e Adultos (PEJA) do municpio do Rio de Janeiro. Como reflexo final de meu estudo, arrisco afirmar que as prticas pedaggicas de leitura e escrita propostas pela professora na turma investigada rompiam com a lgica abissal (como nomeada por SANTOS, 2009), uma vez que as atividades levavam em conta a realidade e os conhecimentos dos sujeitos, no se restringindo a saberes escolares, considerados pela lgica hegemnica de hierarquia de mundo, como os nicos vlidos. Outras questes, entretanto, nessas prticas de leitura e escrita puderam ser questionadas, como o fato de as atividades serem individuais, em maioria, apesar dos debates permanentes realizados no coletivo. Tambm o dilogo prioritariamente se dava entre professora e alunos, e no entre pares, o que restringia a horizontalidade da interlocuo entre sujeitos. Por fim, reflexiono quanto lgica escolar de organizao do Programa, em que os avanos na aprendizagem tm sequncia serial, o que pe em cheque concepes de continuum na EJA e, em ltima instncia, do direito a aprender por toda a vida.

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As doenas crnicas no transmissveis (DCNT) esto posicionadas no topo das enfermidades em termos de morbimortalidade, no Brasil e no mundo. Entre estas, as doenas cardiovasculares (DCV), e particularmente, as cerebrovasculares (DCbV), produzem um impacto significativo sobre a autonomia das pessoas, desfalcando a fora de trabalho das naes e gerando um alto custo para a previdncia social de todos os pases. No Brasil, s muito recentemente as enfermidades circulatrias passaram a ser contempladas por polticas pblicas formuladas pelo Ministrio da Sade (MS), no s pela manuteno destas doenas em altos patamares de morbimortalidade, mas tambm pelo crescimento exponencial de alguns dos seus fatores de risco. Partindo do pressuposto que as polticas e programas oficiais no esto sendo efetivamente implementados no mbito da Ateno Primria Sade (APS), o objetivo do presente estudo foi investigar e analisar como estas iniciativas do MS vem sendo efetivamente executadas em Juiz de Fora-MG. A estratgia utilizada para essa investigao consistiu em uma pesquisa qualiquantitativa com base em observao, documentos e entrevistas semi-estruturadas com os diferentes componentes profissionais das Equipes de Sade da Famlia de trs unidades bsicas de sade do municpio citado. Foram entrevistados 40 profissionais de sade, entre mdicos, enfermeiros e agentes comunitrios de sade, buscando-se entender como os programas governamentais com interface com a preveno das doenas cardiovasculares e, em especial, cerebrovasculares, vm sendo implementados ao nvel do Programa de Sade da Famlia. Na comparao entre o que recomendado nos programas governamentais e o que vem sendo executado nas UBS, concluiu-se que ainda h um longo caminho a ser percorrido para que estes programas sejam efetivamente implementados na porta de entrada do sistema de sade.

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O objetivo deste trabalho analisar a presena da Igreja Protestante e, a propagao da f reformada entre os indgenas durante a ocupao holandesa no Nordeste brasileiro, nos de 1630 a 1654. discutido ainda como se deu a relao dos nativos com os invasores neerlandeses. Como foi realizada a evangelizao dos ndios, que por sua vez, j haviam sido catequizados pelos portugueses catlicos, principalmente os religiosos da Companhia de Jesus, e quais as dificuldades encontradas frente a uma (re)catequizao. Aborda ainda o interesse econmico aliado ao religioso que compunha o quadro do sculo XVII, alm de todo o processo de alfabetizao o qual os brasilianos passaram, resultando assim em uma mudana da estrutura cultural e social no tempo e espao supracitados.

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Lima Barreto aborda o intelectual do seu tempo a partir do seu ideal de arte social, e dentro deste ideal de arte o intelectual aquele que mantm articulao com o saber, e faz disto um benefcio para a coletividade (OAKLEY, 2011). Portanto, este trabalho aborda as figuraes da intelectualidade no Brasil utilizando a idealizao de arte e intelectual de Lima Barreto em nossas anlises sobre a figura do intelectual. Inevitavelmente ao tratar da temtica do intelectual no poderamos deixar de abordar a prpria figura de Lima Barreto como intelectual em seu tempo. Assim sendo, busca-se compreender Lima Barreto como intelectual preterido por seus contemporneos, bem como no engajado em lutas de classes sociais, distante de qualquer categoria de intelectual orgnico de Gramsci. Com isto infere-se que Lima Barreto no fazia parte da elite intelectual da Belle poque, e nem era porta-voz do subrbio. Ele foi um escritor e intelectual militante somente de uma causa: a arte como ferramenta para comunho entre os homens. Escolhemos o gnero crnica por ela ser algo dirio, escrita de observador e gnero onde Lima pode explorar a sua escrita irnica e sarcstica sobre diversos temas, em especial o intelectual (S, 2005). Portanto, as crnicas de Lima Barreto podem nos oferecer uma melhor representao dessas figuraes do intelectual, seja na poltica, imprensa ou literatura. Lima Barreto vai construir seu ideal de arte e intelectual dentro da sociedade Belle poque, sociedade essa que abrigava um trabalho de elaborao da literatura em que a forma era mais importante do que o contedo e fomentava a poltica de modernizao do pas numa clara imitao dos modos e costumes europeus em nossa literatura. Ao contrrio disto, Lima Barreto defendia que o importante, para o intelectual, era o trato com o contedo, ser contemporneo, uma relao verdadeira com a inteligncia e que sua escrita estivesse a servio do bem comum. Evidente que a literatura idealizada por Lima Barreto era utpica, mas militante, e por isso que ele, Lima Barreto, um intelectual de resistncia

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O objetivo desta tese traar um panorama histrico das polticas pblicas de planejamento familiar do Estado brasileiro, inserindo-o no contexto da complexa conjuntura sociopoltico-econmica no perodo de 1980 at a atualidade. Mediante pesquisa bibliogrfica e documental, investigam-se, na interseo das polticas para populao, mulher e sade, as influncias e interesses que incidem sobre programas de planejamento familiar. Aps recuperar brevemente a trajetria dos movimentos de mulheres e feministas, que constituram atores sociais centrais no debate sobre as polticas de populao e de planejamento familiar, focaliza-se a drstica reduo nas taxas de fecundidade da mulher brasileira ocorrida a partir dos anos 1960, na vigncia oficial de uma poltica natalista, mas na omisso do Estado ao permitir a difuso no pas de organizaes de cunho controlista, que viabilizaram s mulheres o acesso plula anticoncepcional e esterilizao. Acompanha-se a evoluo das polticas de populao em nvel mundial, destacando a atuao da Organizao das Naes Unidas e de suas conferncias mundiais, focalizando a Conferncia Internacional de Populao e Desenvolvimento realizada no Cairo em 1994, que provocou uma inflexo nas polticas de sade da mulher para sade reprodutiva. No Brasil, que j contava com um programa pioneiro de sade da mulher o Paism (1983) , os efeitos do Cairo vieram somar-se definio do planejamento familiar pela Constituio de 1988 e instituio do Sistema nico de Sade em 1990. A anlise permitiu identificar as influncias externas e internas que incidem sobre a poltica de planejamento familiar. A poltica de planejamento familiar do pas hoje configura-se democrtica, abrangente e descentralizada, sendo a principal tenso identificada entre seus enunciados e sua implementao na prtica, ou seja, s ser efetiva se houver um controle social eficaz.

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Nesse trabalho analisei a resistncia e permanncia dos padres da Companhia de Jesus no Brasil e a co mpreenso em torno do debate da atuao desses religiosos, aps a Reforma Pombalina ocorrida em 1759; abordando ainda, as outras duas supresses sofridas pela Companhia de Jesus, em 1834 e 1910, respectivamente. Buscando as estratgias e as tticas utilizadas pela Ordem. A Companhia circulou em vrios setores da sociedade nos pases e m que esteve presente, agindo com intuito de converter e civilizar dentro dos cnones da Ordem. Em seu campo de ao damos destaque ao educativo, especificamente aos seus Colgios. Devido amplitude do tema, visto que, este acontecimento teve conseqncias em vrios pases e nos diversos setores da sociedade dos quais os jesutas faziam parte, me detive mais detalhadamente no estudo dos padres no Rio de Janeiro, que tr ansversalizou dois Colgios: o Santo Incio e o Anchieta. Adentramos nas tticas e estratgias ut ilizadas pelos jesutas para circularem entre o sagrado e o profano, de forma dinmica e recproca e como forma de agir. Ao que se perceber na suas inst ituies de ensino, locais de lutas pelos interesses de u m saber-poder, que implica no seu modo de formao dos alunos. O trabalho procurou contribuir para aprofundar nos meandros de uma histria pouco conhecida: a permanncia dos jesutas. A partir da fo i possvel perceber a rede de sociabilidade que ut ilizaram em suas aes, a representao que fizeram da Ordem, o sentido e a proposta da sua educao. Para realizao da pesquisa, as principais fo ntes foram os Decretos Rgios e as correspondncias trocadas entre o Rei e os Governadores Gerais das Provncias, documentos localizados no Arquivo Nacional. Tambm correspondncias trocadas entre os superiores e reitores dos Colgios Jesutas, peridicos, cadernos de exerccios, fo lhetos, fotografias, livros de matrculas e mdias anuais, entre outros, encontrados no acervo de memria dos Colgios Santo Incio e Anchieta. Os documentos do a ver a tenso existente entre o silncio quanto histria dos jesutas aps sua expulso, a permanncia e a atuao dos mesmos nos diversos campos, principalmente o educativo.

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As doenas cardiovasculares possuem a maior taxa de bitos no mundo, e notavelmente nos ltimos anos as pesquisas genticas sobre as mesmas esto baseadas em estudos de associao, no qual o gene suspeito que esteja em maior frequncia entre os pacientes passa a ser considerado um possvel fator causal. Os polimorfismos genticos que ocorrem no receptor beta-adrenrgico podem resultar em mudanas significativas na funo do receptor, podendo acarretar fisiopatologias. Neste trabalho, o objetivo foi estimar a diversidade e a frequncia do polimorfismo Ser49Gly do gene do receptor beta-adrenrgico 1 a partir de uma amostra de 188 indivduos da populao do Estado do Rio de Janeiro. As frequncias tambm foram analisadas a partir da estratificao da amostra por critrio fenotpico em funo do padro de cor da pele em (negros e no negros) ou ancestralidade gentica em (afrodescendente e no afrodescendente), definida atravs da informao dos marcadores de ancestralidade Indels e SNP de cromossomo Y, para avaliar se os padres de ancestralidade ou cor da pele so fundamentais para a diferenciao e distanciamento gentico. Fragmentos de interesse foram amplificados por PCR (reao de cadeia de polimerase) com primers especficos para o marcador Ser49Gly e as reaes de genotipagem foram realizadas com enzimas de restrio Eco0109I. Os valores da heterozigosidade variaram entre 0,25-0,50 e 0,20-0,41 nos grupos estratificados por ancestralidade e cor da pele, respectivamente. No que diz respeito anlise do equilbrio de Hardy-Weinberg, no houve um desvio significativo na distribuio do marcador nas amostras gerais do Estado do Rio de Janeiro, ou mesmo nas amostras estratificadas. A distribuio dos alelos na amostra dos 188 indivduos da populao geral do Rio de Janeiro (AC_RJ) mostrou uma frequncia de 80,30% e 19,70% para o alelo selvagem e mutado Ser49Gly, respectivamente. A comparao das anlises sobre a distribuio das frequncias allicas para este marcador mostrou a ocorrncia de diferenas significativas na distribuio das frequncias allicas entre negros e no negros e afrodescendentes e no afrodescendentes. A diferena significativa observada entre os negros e afrodescendentes, foi em menor grau de distanciamento. A informao obtida em relao ancestralidade foi crucial para a obteno dos dados sobre o aumento da varivel mutada do polimorfismo Ser49Gly nas populaes negras e afrodescendentes do Estado Rio de Janeiro. Tal evidncia, em combinao com estudos clnicos podem contribuir para uma anlise pormenorizada do padro de susceptibilidade doena em questo, em falhas do mecanismo deste receptor.

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O objetivo desta tese investigar a forma como crimes femininos em contexto de relaes amorosas eram pensados entre 1890 a 1940 no Rio de Janeiro. Para tanto, foram pesquisados processos criminais abertos para apurar delitos femininos contra companheiros amorosos ou contra rivais. Alm destes documentos, foi investigada a produo cientfica sobre crime feminino, realizada por psiquiatras, neurologistas, mdico-legistas e juristas, profissionais que publicavam em revistas vinculadas aos campos jurdico e mdico-legal. Esse percurso foi feito a fim de apreender como, nas produes eruditas, profissionais ligados aos campos jurdico e mdico-legal conectavam o debate sobre crime e sobre o feminino. Atravs da pesquisa documental chegou-se a concluso que esses criminologistas sexualizavam os crimes, procurando construir suportes cientficos capazes de atestar a hiptese de que homens e mulheres, por serem diferentes, produziriam delitos distintos. Por meio das pesquisas em processos criminais, foi apreendido que o universo jurdico, no perodo pesquisado, tendia a absolver os crimes femininos em contextos de relaes amorosas, considerando-os modalidades de delitos pouco danosos sociedade.