278 resultados para Figueiredo, Rubens, 1958- Crítica e interpretação


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O presente trabalho adota, como base terica, uma perspectiva desenvolvida a partir do exame de certas ideias presentes na obra ficcional de Enrique Vila-Matas apresentadas em seus romances Bartleby e companhia (a literatura do No, pulso negativa da literatura contempornea, desistncia e mutismo literrios, renncia escrita) e O mal de Montano (doena literria, doente de literatura, literatose) e na ensasta de Ricardo Piglia, em O ltimo leitor (ltimo leitor, o leitor viciado, que no consegue deixar de ler, leitor para o qual a leitura no apenas uma prtica, mas uma forma de vida; o leitor como personificao da literatura). A partir dessas noes, a presente Dissertao especula sobre as relaes entre a escrita de Machado de Assis, o universo de Franz Kafka e a obra de Murilo Rubio. Adotou-se como metodologia a leitura comparativa desses autores, com destaque para os contos de Murilo Rubio, e de alguns dos escritores lidos pelos trs ficcionistas

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Mar me quer, do escritor moambicano Mia Couto, uma narrativa cuja edio que se tem disponvel para compra no mercado editorial 24,5cm de altura por 17,3cm de largura; capa dura, em fundo verde vibrante, com ilustrao colorida; oito ilustraes de Joo Nasi Pereira, ao longo de seus oito captulos; sessenta e oito pginas totais, contando, dentre elas, as pginas de ilustraes e as em branco inscreve-se, desde sua apresentao fsica, no entrelugar da literatura destinada ao pblico infantil ou juvenil. Ao seu formato dissimulador, acresce a manifestao, em variados momentos e em diferentes categorias da narrativa aes, personagens, espaos e tempos , do inslito ficcional trao desestabilizador da mimeses realista, comprometida com a realidade emprica, senso comum , realando um carter fantasista de ordenao metaemprica da realidade, no plano do discurso ficcional que permite situar a obra tanto no universo j prenunciado das literaturas infantil ou juvenil, quanto no seio das vertentes literrias do fantstico sentido lato. Um percurso pelos fios das histrias de Zeca Perptuo e Luarmina, personagens centrais da narrativa, conduz a um passeio pelos mares dessas literaturas em que irrompe o inslito, levando a que leiam as tenses emergentes de um mundo repleto de mitos, lendas e crenas, terra telrica de frica, Moambique

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A fim de motivar alunos dos Ensinos Fundamental e Mdio a atentarem para o cunho expressivo dos fatos da lngua e buscarem conhecer os grandes nomes da msica nacional, este trabalho objetivou um estudo estilstico dos recursos lingustico-expressivos de textos musicais de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. o Gonzaguinha. Destacou-se, primeiramente, o vis social da msica. Em seguida, pretendeu-se uma aproximao entre textos musicais e o conceito de poesia para, ento, tratar mais cuidadosamente do papel didtico da cano. Considerando a concepo de contracultura, defendida por Marilena Chau (1990) como o contexto histrico do momento das produes musicais, partiu-se para explanaes acerca da Estilstica: sua histria, seus mbitos, seu alcance e possibilidades. Por fim, adentrou-se nas relaes lingsticas a partir de canes de tom ora de protesto inconformado, ora nacionalista-apaixonado do artista mencionado. Desenvolveu-se, portanto, uma abordagem estilstica individual do autor a partir de apontamentos tericos sobre aspectos sonoros, lxico-semnticos, morfossintticos e enunciativos do processo discursivo expressivo. Com esse intento, elegeram-se composies que ilustraram as marcas lingsticas e seu entrelaamento com o plano do contedo

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O trabalho envereda pelos modos e artifcios de construo da subjetividade nos gneros autobiogrficos e nos textos ficcionais, investigando como se d a escrita que versa sobre o eu. Dos textos abertamente autobiogrficos de Caio Fernando Abreu, como a correspondncia, passa-se s formas tnues como a crnica e o conto, nos quais se entrecruzam fico e subjetividade, experincia e inveno. Nesse sentido, estudamos como o sujeito torna-se o centro dos acontecimentos e passa a escrever sobre aquilo que lhe acomete o esprito, o corpo, os sentimentos e pensamentos, seja no registro pontual e objetivo dos acontecimentos ou no floreamento do vivido e do inventado. A inteno explorar, nos espaos biogrficos e literrios de Caio Fernando Abreu, o entrelaamento de vida e grafia, e as possibilidades de escritura de si mesmo em sua correspondncia, organizada por talo Moriconi, em Cartas (2002), na coletnea de crnicas Pequenas Epifanias (2006), e nos contos de Ovelhas negras (1995)

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O presente trabalho consiste em um estudo crtico do romance Sem tecto, entre runas, de Augusto Abelaira. Inicialmente feita a anlise sobre as possveis consequncias de uma apreenso descontnua e material do tempo, seus efeitos nas relaes entre o protagonista e seu mundo, que se apresentam sob a forma de tdio e paralisia. Para a crítica proposta foram retomados conceitos descontinuidade e homogeneidade apresentados pelo filsofo Henri Bergson, alm da noo de desligamento e desejo demonstrados pela sociologia de Zigmunt Bauman. O prximo alvo contemplado na pesquisa a presena da memria e da lembrana indicados sob o ponto de vista contnuo do tempo, tambm analisados luz da filosofia de Bergson, alm do pensamento de Gilles Deleuze. A partir desse caminho investigativo possvel pensar a condio do protagonista como um confronto de si, uma experincia do tempo que traz uma revelao mediante a condio de ser tarde demais

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Waltercio Caldas um dos artistas mais controversos da Histria da Arte no Brasil. Insere-se na prpria histria da arte, bem como cria as bases para uma produo historiogrfica, na qual a busca da formao da identidade nacional um objetivo a ser atingido. Releituras de obras clssicas, novas propostas de olhar as obras de arte, o dilogo com as formas e espaos so algumas das tendncias apresentadas por Caldas desde sua exposio inaugural no inicio da dcada de 70 do sculo passado. O grande momento de Caldas o livro quadro Los Velsquez. Onde o artista desconstri o celebre quadro Las Meninas, de Velsquez. Expondo o visvel e o invisvel, prope uma nova dimenso para com os espaos e limites da arte. Este trabalho visa buscar um panorama da trajetria de Waltercio Caldas e estabelecer as relaes entre este e a Histria da Arte, para ento buscar a identidade do artista por trs da obra

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Esta dissertao percorre as linhas bsicas da narrativa de Joo Antnio, confrontando perspectivas críticas e ao mesmo tempo propondo a valorizao do ponto de vista do narrador malandro como elemento fundamental da esttica do autor. Busca analisar, tambm, no pano de fundo dos anos 60 e 70, noes ligadas a um novo realismo a partir do confronto com a questo da identidade nacional, muito presente no perodo em que produz o autor

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Adissertao explora a relao entre a Contracultura, de modo gnerico, e a obra de Caio Fernando Abreu, de modo mais detalhado e sistemtico. Previlegiando os livros "O ovo apunhalado", "Pedras de Calcut" e Morangos Mofados"; escritos entre fins da dcada de 1960 e o comeo da dcada de 1980. O tema abordado a partir do levantamento de questes centrais do imaginario contracultural (a saber: sexualidade, razo, engajamento politico e revoluo) e da analise de como esse imaginario se apresenta no texto de Caio Fernando Abreu. Aborda-se ainda, como se processa o trnsito entre biografia e obra

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O presente estudo ambiciona examinar as escritas literrias de Ralph Waldo Emerson (1803-1882) e Henry David Thoreau (1817-1862) considerando-as como uma forma de pressgio de arte na Amrica, ou seja, como uma escrita literria que parece ter sido herdada no ambiente artstico das obras plsticas contemporneas de Richard Serra (1939-) e Waltercio Caldas (1946-), entre outras. Tal herana endossa a noo de linguagem ordinria, compreendida como o ponto de acolhimento, ou de uma inquietao, que se faz presente nas circunstncias da contemporaneidade. Por sua vez, o gesto de endereamento que envolve estas escrituras expressa a marca de uma indecibilidade acerca da continuidade ou descontinuidade da existncia de categorias como literatura, filosofia e artes. Assim, a problematizao dessas remisses ganha vulto no presente estudo, por meio de uma abordagem em perspectiva comparada entre Thoreau, Emerson, Waltercio, Serra e outros. E deste modo, a questo que se estabelece nesse panorama diz respeito aos problemas do pensamento, que em mbito plstico parecem se estender para uma tradio crítica no Novo Mundo

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Esta tese analisa as moralidades vicentinas a partir dos preceitos retricos presentes na Arte Retrica de Aristteles e na retrica latina a fim de observar possveis pontos de identificao das moralidades com os sermes medievais. Para tanto, investiga como a retrica influenciou os diversos tratados de prdica que orientaram a produo de sermes no perodo. O conhecimento das tcnicas retricas, seja em sua formulao antiga, ou em suas atualizaes, mostra-se um importante meio de interpretação no s das estratgias persuasivas das moralidades, como tambm na compreenso do sentido mais profundo do texto. O corpus vicentino de interesse para esta investigao foi delimitado e organizado a partir da distino dos discursos epidticos, deliberativo e judicirio no que concerne identificao dos valores e argumentos predominantes nos autos analisados, quais sejam: a exaltao das virtudes e da Virgem nos autos da F e da Mofina Mendes e as vantagens dos discursos que visam deliberao nos autos da Alma e da Feira, alm da construo argumentativa no dilogo das personagens que acusam/defendem nos autos da Barca do Inferno e Purgatrio

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Nosso objeto de estudo a obra A Varanda do Frangipani, de Mia Couto, importante autor moambicano. Temos retratados nesse livro a histria de uma ptria espoliada pela colonizao e pela guerra civil. Contudo, a narrativa, mesmo que retratando um momento real da histria, ganha ares de realismo fantstico graas forma como contada. As metforas absolutas (Hans Blumenberg) como a gua, o sal, o buraco e os smbolos permeiam toda a narrao, a linguagem de to metafrica torna-se nublada, complexa e plena de plurissignificao. Alm disso, h na obra a construo da paisagem desse pas atravs tambm da metfora da fortaleza que representa a degradao total de Moambique. Dividimos nossa anlise em duas partes: O Real da Histria, que o estudo da linguagem, das metforas e da simbologia (Chevalier e Bachelard) que circundam a obra, e em A Histria do Real, na qual teremos a histria que permeia realidade narrada pelo autor. Aqui analisamos a paisagem heterotpica da fortaleza e baseamo-nos nas teorias de Foucault e de Denis Cosgrove

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O presente trabalho discute como os conceitos do Fantstico se desenvolvem na obra em prosa do escritor modernista portugus Mrio de S-Carneiro, comparando duas perspectivas tericas distintivas sobre o tema. Uma dessas possibilidades implica perceber o Fantstico como um gnero literrio numa perspectiva histrica , admitindo-o de forma mais restrita e restritiva; outra, como um modo discursivo numa perspectiva a-histrica , de carter mais abrangente e acolhedor. A partir desses diferentes pressupostos, objetiva-se, estudando um conjunto de quatro narrativas curtas do autor (Loucura e Incesto, do livro Princpio, e A grande sombra e A estranha morte do Professor Antena, de Cu de fogo), averiguar a forma como S-Carneiro, valendo-se do recurso s estratgias de construo narrativa do Fantstico, alm de poeta, torna-se um cone da prosa portuguesa na viragem do sculo XIX para o XX, estabelecendo um referencial para a Literatura Fantstica em Portugal. Para realizar este estudo, foram utilizados conceitos tericos de Tzvetan Todorov, Filipe Furtado, Irne Bessire e, tangencialmente, de outros variados estudiosos do Fantstico da contemporaneidade

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Antnio Pedro Lopes de Mendona, escritor romntico de postura liberal radical, que fez da literatura seu meio de subsistncia, produziu uma escrita que flertou com muitos gneros, da crnica-folhetim ao romance porm sempre permeada pelo vis poltico. Defendeu o Romantismo como um movimento extraliterrio que ajudou a impulsionar transformaes cruciais na sociedade portuguesa e, filiado poltica jacobina, foi um dos precursores dos ideais socialistas em Portugal. Fez oposio Regenerao, por entender que os esforos deste governo eram insuficientes s necessidades do pas, e soube reconhecer, posteriormente, as mudanas promovidas por ele, defendendo os regeneradores em comparao com os absolutistas. Foi considerado ultrarromntico por muitos autores, o que consideramos uma classificao reducionista, por no ter em conta um aspecto fulcral da obra deste autor: o objetivo de formar leitores crticos, o compromisso civilizacional, de conscientizar e de ser combativo s injustias de sua poca. Usou a ironia a seu favor, como uma arma de pensamento, para acomodar, nas entrelinhas de seus romances, suas críticas sociedade que se apresentava. Tendo percorrido uma Itlia ainda no unificada, na viagem que inspirou as Recordaes de Itlia, pde perceber como a falta de unidade dos grupos revolucionrios em torno de um mesmo ideal era empecilho unificao daquele pas e convocou, por meio de seu jornal Eco dos Operrios, as classes menos favorecidas busca por justia social, dando espao a textos dos prprios trabalhadores e incutindo neles a importncia da soma de foras por uma causa nica. Morreu como louco, certamente no por no aceitar e por no se adequar s hipocrisias e injustias que lhe eram impostas por aquela sociedade

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As narrativas Dois irmos e rfos do Eldorado, de Milton Hatoum, esto cercadas pelo ambiente dos rios, espao fluido, aquoso, profundo, que representa o limite entre a vida e a morte. O rio, cenrio mtico, simblico para o material ficcional das narrativas, metaforicamente tambm pode ser entendido como o lugar mais ntimo e profundo do ser, onde os personagens so levados a uma imerso, um voltar-se para si mesmo. Espao de transcendncia, permitida pelo mergulho na memria, que, assim como os rios, dinmica, instvel, fluida. Temos nos livros de Hatoum narradores em primeira pessoa que se dedicam a recompor os fios dos tempos atravs de relatos, num processo solitrio, por vias da memria. Eles fazem um mergulho no ntimo do homem e descobrem sua condio humana, frgil. Num trabalho de catarse e de autorreflexo, alimentado pela memria, eles se descobrem estranhos a si mesmos, uma vez que, ao reconstruir a prpria histria, o sujeito est calcado no momento presente. O eixo temporal da narrao , desse modo, presente-passado. Nesse sentido, h importncia em compreendermos que a memorizao exige estratgias. Os contos, os ritos, os mitos, as fbulas fazem parte desse conjunto de estratgias, que, atravs de imagens e smbolos, transmitem, de gerao em gerao, a realidade de um povo, em tempo e espao diferentes. verdade que os narradores de Dois irmos e rfos do Eldorado contam histrias particulares, mas eles o fazem se valendo dos elementos de que a memria individual e coletiva dispem, memrias estas permeadas pelo ambiente em que esto inseridos. Entendemos, portanto, que estudar a memria estudar a cultura e a histria vivida de cada sujeito e de seus grupos. Quando se entende que a memria de um indivduo tambm a de sua regio e dos grupos de que faz parte, considera-se o processo memorialstico como uma construo coletiva. Isso significa que a memria individual parte da memria coletiva. Desse modo, nos textos estudados, pelo vis da memria que se entrelaam espaos e tempos num lugar em que o rio se coloca entre os mundos narrados

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O presente trabalho tem por objetivo o estudo crtico-terico da comediografialatina pr-clssica e portuguesa humanista nas figuras de Plauto e Gil Vicente,considerando os aspectos relativos ao conceito de famlia, de casamento e de vidaprivada. Investigando as obras "" e "Comdia do Vivo", realizamosAululariainicialmente um minucioso estudo da funo e importncia social destes conceitosnos contextos especficos da Roma Antiga, no perodo republicano, e de Portugal natransio da Idade Mdia para o Renascimento. Procedendo ento a anlises dasobras, luz dos temas propostos, identificaremos como se expressam nodesenvolvimento temtico no interior da encenao. A partir do conceito decomicidade e possveis estratgias para sua obteno fundamentadas em tericoscomo Henri Bergson e Vladimir Propp, procuramos encontrar pontos deconvergncia e divergncia entre os tratamentos temticos dos autores de modo aelucidar tambm a influncia do modo de pensar social como elemento decisivo daexpresso literria. Tal estudo do elemento cmico ser aprofundado tendo comoponto de partida trabalhos filosficos e tericos de Gilles Deleuze, Mikhail Bakhtin eFriedrich Nietzsche