A varanda do Frangipani: itinerário de uma metáfora


Autoria(s): Juliana Pereira Lannes
Contribuinte(s)

Roberto Acízelo Quelha de Souza

Carlinda Fragale Pate Nuñez

Cláudio de Sá Capuano

Rita de Cássia Miranda Diogo

Data(s)

19/04/2011

Resumo

Nosso objeto de estudo é a obra A Varanda do Frangipani, de Mia Couto, importante autor moçambicano. Temos retratados nesse livro a história de uma pátria espoliada pela colonização e pela guerra civil. Contudo, a narrativa, mesmo que retratando um momento real da história, ganha ares de realismo fantástico graças à forma como é contada. As metáforas absolutas (Hans Blumenberg) como a água, o sal, o buraco e os símbolos permeiam toda a narração, a linguagem de tão metafórica torna-se nublada, complexa e plena de plurissignificação. Além disso, há na obra a construção da paisagem desse país através também da metáfora da fortaleza que representa a degradação total de Moçambique. Dividimos nossa análise em duas partes: O Real da História, que é o estudo da linguagem, das metáforas e da simbologia (Chevalier e Bachelard) que circundam a obra, e em A História do Real, na qual teremos a história que permeia realidade narrada pelo autor. Aqui analisamos a paisagem heterotópica da fortaleza e baseamo-nos nas teorias de Foucault e de Denis Cosgrove

Nuestro objeto de estudio es la obra El Balcón del Frangipani, de Mia Couto, autor importante de Mozambique. Hemos esbozado en este libro la historia de una nación expoliada por la colonización y la guerra civil. Sin embargo, aunque la narración que representa un verdadero momento de la historia, ganó aire de realismo mágico, gracias a la forma como se la cuenta. Las metáforas absolutas (Hans Blumenberg), como el agua, la sal, el agujero y los símbolos impregnan toda la narración, el lenguaje de tan metafórico se vuelve nublado, complejo y lleno de plurisignificación. Por otra parte, hay trabajo en la construcción del paisaje de ese país también a través de la metáfora de la fuerza que representa la degradación total de Mozambique. Dividimos nuestro análisis en dos partes: El Real de la Historia Real, que es el estudio del lenguaje y de la simbología (Chevalier y Bachelard) que rodean la obra, y en Historia del Real, en lo cual tenemos la historia que permea la realidad narrada por el autor, se analiza la fuerza del paisaje heterotópico y nos basamos en las teorías de Foucault y Denis Cosgrove

Formato

PDF

Identificador

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6162

Idioma(s)

pt

Publicador

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ

Direitos

Liberar o conteúdo dos arquivos para acesso público

Palavras-Chave #Simbologia #Cultura #Geografia cultural #Metáfora #A varanda do Frangipani #LITERATURA COMPARADA #Couto, Mia, 1955-. A varanda do Frangipani #Couto, Mia, 1955- - Crítica e interpretação #Simbolismo na literatura #Literatura moçambicana #El balcón del Frangipani #Símbolos
Tipo

Eletronic Thesis or Dissertation

Tese ou Dissertação Eletrônica