2 resultados para doenças do sistema cardiovascular
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
A presente dissertação de mestrado abordou a qualidade de vida, a percepção de suporte social e o consumo de medicamentos em idosas participantes de um programa da Universidade para a Terceira Idade, no município de São Caetano do Sul - São Paulo - Brasil. O estudo objetivou descrever uma possível relação entre o perfil sociodemografico da amostra, a percepção subjetiva da qualidade de vida, a percepção subjetiva de suporte social, e o consumo de medicamentos, submetendo a testes estatísticos, um conjunto de possíveis relações entre as características sociodemográficas, percepção de qualidade de vida, percepção de suporte social e consumo de medicamentos. Utilizou-se o método descritivo exploratório, de corte transversal, e de caráter quantitativo. Os dados foram coletados entre os meses de agosto a outubro de 2014, através de uma amostra de conveniência, formada por 150 mulheres, com idade média de 66,13 anos. Foram utilizados instrumentos autoaplicáveis: WHOQOL-OLD e WHOQOL-BREF (Word Health Organization Quality of Life Instrument); Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS); um questionário sobre a utilização de medicamentos de uso geral, e um questionário contendo os dados sociodemográficos. Dos resultados, 59,3% da amostra concluiu o ensino fundamental, 49,3% é casada, 79,3% não exerce atividade remunerada, e 78,7% não exerce atividades voluntárias. Apresentou boa percepção de Qualidade de Vida Global (82,90%), sendo o domínio com menor valor médio o Funcionamento do Sensório (12,56%), e maior escore médio no domínio Autonomia (14,66%). Sente segurança ao recorrer à rede de suporte social prático (53,08%), e insegurança ao recorrer à sua rede de apoio social emocional (28,88%). A prevalência do uso de medicamentos foi de 3,6%, todos prescritos, e os princípios ativos mais utilizados pertenciam aos tratamentos da hipertensão e sistema cardiovascular. Não foram evidenciadas correlações significativas relevantes entre as variáveis do estudo, do ponto de vista estatístico. Apesar de residirem em um município com elevado Índice de Desenvolvimento Humano, conclui-se que o aumento das possíveis incapacidades físicas das idosas apontam dificuldades de acesso aos recursos do ambiente, onde a amostra estava inserida. Sugere-se a criação de pesquisas e intervenções com idosas, incluindo nos programas de educação continuada, espaços para debate com o tema da finitude e o envelhecimento, bem como a realização de novos estudos de natureza qualitativa, para aprofundar o conhecimento sobre a qualidade de vida, a percepção do suporte social e o consumo de medicamentos nesta população, como também a inclusão de outros grupos sociodemográficos de idosas, em estudos longitudinais.
Resumo:
A educação em saúde é um tema que requer atenção de todos. O cenário atual da qualidade de saúde da população nos convida a refletir sobre mudanças que visem a construir um panorama mais saudável. Conhecer a trajetória que o alimento, o corpo e a saúde percorreram no decorrer da história nos remete a necessidade de compreender as representações socioeconômicas e culturais que estes conquistaram e como se tornaram mercadorias altamente vendáveis e que despertam o desejo na sociedade de consumidores. Este trabalho tem por objetivo analisar as estratégias discursivas utilizadas nos textos publicados na seção nutrição da Revista Saúde é Vital, cuja temática seja nutrição e doenças cardiovasculares, no sentido de buscar entender como esse discurso construído pode contribuir com o processo de educação nutricional da população. Por meio da análise do discurso da missão, carta ao leitor, capas das revistas, índices de objetividade e subjetividade presentes nas matérias selecionadas constatou-se que as estratégias discursivas contribuem com o processo educativo. No entanto, para que a educação nutricional seja sólida faz-se necessário que o conhecimento não seja fragmentado. Educar não é informar. Educar é ensinar a pensar. Pensar não é ter as informações. Pensar é o que se faz com as informações.