21 resultados para dialogic

em Universidade Metodista de São Paulo


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Esta dissertao tem como objetivo analisar o papel da comunicao no processo de mobilizao e transferncia de tecnologias florestais e ambientais em assentamentos rurais para o desenvolvimento sustentvel. A metodologia utilizada o Estudo de Caso, de natureza qualitativa, tendo como referencial terico a Teoria da Mobilizao Social, de Bernardo Toro e Nsia Werneck (2004), por meio de observao direta. Foram realizadas observaes e entrevistas com tcnicos extensionistas e assentados de Bituruna/PR sobre os papis e nveis de comunicao: micro (pessoal), macro (pblico segmentado) e massa (mdia em geral). Este estudo mostra a importncia da comunicao e de suas ferramentas para melhorar o processo de transferncia de tecnologia entre assentados e tcnicos extensionistas. Revela as dificuldades inerentes ao processo comunicativo, alm da necessidade de criao de mecanismos de participao coletiva dos assentados para serem sujeitos de seu desenvolvimento. Desta forma, mostra que a comunicao pode ser melhor utilizada no processo de mobilizao e precisa estar inserida no planejamento dos trabalhos realizados nos assentamentos, em uma perspectiva dialgica e participativa. A comunicao pode, ento, criar sentido, formular imaginrios a serem alcanados e, efetivamente, mobilizar para o desenvolvimento sustentvel.(AU)

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Esta dissertao tem como objetivo analisar o papel da comunicao no processo de mobilizao e transferncia de tecnologias florestais e ambientais em assentamentos rurais para o desenvolvimento sustentvel. A metodologia utilizada o Estudo de Caso, de natureza qualitativa, tendo como referencial terico a Teoria da Mobilizao Social, de Bernardo Toro e Nsia Werneck (2004), por meio de observao direta. Foram realizadas observaes e entrevistas com tcnicos extensionistas e assentados de Bituruna/PR sobre os papis e nveis de comunicao: micro (pessoal), macro (pblico segmentado) e massa (mdia em geral). Este estudo mostra a importncia da comunicao e de suas ferramentas para melhorar o processo de transferncia de tecnologia entre assentados e tcnicos extensionistas. Revela as dificuldades inerentes ao processo comunicativo, alm da necessidade de criao de mecanismos de participao coletiva dos assentados para serem sujeitos de seu desenvolvimento. Desta forma, mostra que a comunicao pode ser melhor utilizada no processo de mobilizao e precisa estar inserida no planejamento dos trabalhos realizados nos assentamentos, em uma perspectiva dialgica e participativa. A comunicao pode, ento, criar sentido, formular imaginrios a serem alcanados e, efetivamente, mobilizar para o desenvolvimento sustentvel.(AU)

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Objetivando investigar os saberes presentes na prtica pedaggica de seis professoras que, ao longo de sua trajetria profissional, apresentaram uma prtica bem-sucedida na alfabetizao, sempre atuando em regio perifrica de uma cidade da Grande So Paulo, utilizei, neste estudo, entrevista semiestruturada, observao participante e relato de histria de vida, no intuito de responder s questes: O que h de significativo nas prticas bem-sucedidas das professoras alfabetizadoras? Quais saberes so mobilizados com os educandos no processo de alfabetizao? Como as professoras lidam com diferentes saberes dos alunos e com as situaes em que se defrontam com um possvel no saber? Inicialmente, descrevo o contexto histrico da alfabetizao em 1983, com a implantao do Ciclo Bsico de Alfabetizao (DURAN, 1995), perodo em que as professoras-alvo da pesquisa iniciaram carreira no magistrio na rede pblica estadual e foram desafiadas a uma nova forma de pensar a alfabetizao no mbito da Psicognese da Lngua Escrita (FERREIRO e TEBEROSKY, 1979), embasadas no construtivismo piagetiano, numa ao dialgica com autores que priorizam a reflexo sobre saberes e prtica pedaggica (FREIRE, 1996; OLIVEIRA, 1997; ALARCO, 2005 e TARDIF, 2007). Os resultados mostram que a constituio dos saberes das professoras na conduo do trabalho em sala de aula ocorre ao longo da trajetria de formao e atuao pedaggica, em diferentes momentos: no dilogo com experincias vividas, com materiais pedaggicos produzidos; na relao com as crianas com quem convivem; nos cursos de formao de que participam; nas parcerias e trocas com professores. A criatividade diante dos desafios de alfabetizar faz com que reorganizem o saber e busquem conhecimentos para que a qualidade das intervenes e aes pedaggicas atenda a diversidade que compe o espao da sala de aula. Por acreditarem na capacidade das crianas, propiciam atividades desafiadoras que oportunizam a reflexo sobre a leitura e a escrita (FERREIRO, 1989, LERNER, 2002 & WEISZ, 2002), sempre respeitando os conhecimentos prvios do aprendiz que interage com elas e constri conhecimentos.(AU)

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Objetivando investigar os saberes presentes na prtica pedaggica de seis professoras que, ao longo de sua trajetria profissional, apresentaram uma prtica bem-sucedida na alfabetizao, sempre atuando em regio perifrica de uma cidade da Grande So Paulo, utilizei, neste estudo, entrevista semiestruturada, observao participante e relato de histria de vida, no intuito de responder s questes: O que h de significativo nas prticas bem-sucedidas das professoras alfabetizadoras? Quais saberes so mobilizados com os educandos no processo de alfabetizao? Como as professoras lidam com diferentes saberes dos alunos e com as situaes em que se defrontam com um possvel no saber? Inicialmente, descrevo o contexto histrico da alfabetizao em 1983, com a implantao do Ciclo Bsico de Alfabetizao (DURAN, 1995), perodo em que as professoras-alvo da pesquisa iniciaram carreira no magistrio na rede pblica estadual e foram desafiadas a uma nova forma de pensar a alfabetizao no mbito da Psicognese da Lngua Escrita (FERREIRO e TEBEROSKY, 1979), embasadas no construtivismo piagetiano, numa ao dialgica com autores que priorizam a reflexo sobre saberes e prtica pedaggica (FREIRE, 1996; OLIVEIRA, 1997; ALARCO, 2005 e TARDIF, 2007). Os resultados mostram que a constituio dos saberes das professoras na conduo do trabalho em sala de aula ocorre ao longo da trajetria de formao e atuao pedaggica, em diferentes momentos: no dilogo com experincias vividas, com materiais pedaggicos produzidos; na relao com as crianas com quem convivem; nos cursos de formao de que participam; nas parcerias e trocas com professores. A criatividade diante dos desafios de alfabetizar faz com que reorganizem o saber e busquem conhecimentos para que a qualidade das intervenes e aes pedaggicas atenda a diversidade que compe o espao da sala de aula. Por acreditarem na capacidade das crianas, propiciam atividades desafiadoras que oportunizam a reflexo sobre a leitura e a escrita (FERREIRO, 1989, LERNER, 2002 & WEISZ, 2002), sempre respeitando os conhecimentos prvios do aprendiz que interage com elas e constri conhecimentos.(AU)

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Este estudo parte de uma reflexo sobre a juventude atual e as imagens scioideolgicas construdas em torno desta fase do desenvolvimento humano, com a inteno de reforar a importncia dos espaos educacionais, principalmente das escolas formais, na construo do sentido de vida dos alunos, jovens e adolescentes do Ensino Mdio. A juventude uma etapa da vida que tem sido socialmente considerada, na maioria das vezes, como uma fase problemtica, o que tem levado alguns adultos, pais ou professores, a no acreditarem e investirem nas potencialidades dos jovens adolescentes, dificultando sua insero social de forma mais dinmica e otimista. O corpo terico desta pesquisa foi composto pelo conceito de sentido de vida, em Viktor Frankl, perpassando pela concepo de uma educao dialgica, em Paulo Freire, pelo conceito de complexidade, em Edgar Morin, e pela proposta do trabalho educacional por projetos, em Fernando Hernndez. Como instrumentos metodolgicos, foram utilizados a observao participante, tcnicas de anlise de questionrios exploratrios e grupo focal. A anlise dos dados permitiu reconhecer o impacto da proposta do trabalho educacional por projetos, no sentido de contribuir para que a juventude tenha vrios elementos para trabalhar aspectos concretos da vida humana, principalmente, naquilo que diz respeito construo do sentido de vida.(AU)

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Este estudo parte de uma reflexo sobre a juventude atual e as imagens scioideolgicas construdas em torno desta fase do desenvolvimento humano, com a inteno de reforar a importncia dos espaos educacionais, principalmente das escolas formais, na construo do sentido de vida dos alunos, jovens e adolescentes do Ensino Mdio. A juventude uma etapa da vida que tem sido socialmente considerada, na maioria das vezes, como uma fase problemtica, o que tem levado alguns adultos, pais ou professores, a no acreditarem e investirem nas potencialidades dos jovens adolescentes, dificultando sua insero social de forma mais dinmica e otimista. O corpo terico desta pesquisa foi composto pelo conceito de sentido de vida, em Viktor Frankl, perpassando pela concepo de uma educao dialgica, em Paulo Freire, pelo conceito de complexidade, em Edgar Morin, e pela proposta do trabalho educacional por projetos, em Fernando Hernndez. Como instrumentos metodolgicos, foram utilizados a observao participante, tcnicas de anlise de questionrios exploratrios e grupo focal. A anlise dos dados permitiu reconhecer o impacto da proposta do trabalho educacional por projetos, no sentido de contribuir para que a juventude tenha vrios elementos para trabalhar aspectos concretos da vida humana, principalmente, naquilo que diz respeito construo do sentido de vida.(AU)

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Este estudo aborda os esforos para a democratizao das escolas da rede municipal de Santo Andr (SP) e as polticas pblicas implementadas para atingir esse fim no perodo de 1997 a 2008, tendo como foco principal a construo do projeto poltico pedaggico como alternativa democrtica e buscando identificar a criao de mecanismos que corroboraram com essa construo. De carter qualitativo, a pesquisa desenvolveu um trabalho de campo pautado na investigao dos documentos produzidos no perodo, realizou entrevistas, aplicou questionrios e utilizaram-se grupos focais, a fim de que os dados possibilitassem uma reflexo terica e uma anlise dialogal sobre a temtica escolhida. Apresenta-se um estudo bibliogrfico ancorado nas idias de Antonio Gramsci, o terico da hegemonia cultural, que inspirou a caminhada em direo democratizao. Procura-se encontrar, ao longo desta pesquisa, o movimento contra-hegemnico que possa indicar sinais de possveis mudanas na escola e sua contribuio com a construo de um espao democrtico. O projeto poltico pedaggico visto como referncia para o dilogo, e discutem-se sua elaborao, acompanhamento e avaliao com base no conceito de "qualidade negociada" a partir das contribuies de Luiz Carlos de Freitas. Tambm se expem contribuies de autores econhecidos no meio acadmico que pesquisam a temtica em pauta, trazendo tona a dinmica contraditria e conflituosa para a instaurao de processos participativos em um pas de tradio autoritria como o Brasil. A anlise dos dados permitiu apresentar e reconhecer os limites da gesto escolar historicamente centralizada e hierarquizada, observando neste processo a criao de mecanismos de participao para que uma nova cultura de gesto da escola seja construda. A pesquisa elucida a importncia da construo do lugar do convvio ou seja, de luta, segundo Gramsci, e de fronteira, segundo Freitas , espao que pode permitir a criao das possibilidades de atuao social construdas pela sociedade poltica e pela sociedade civil.(AU)

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Este estudo aborda os esforos para a democratizao das escolas da rede municipal de Santo Andr (SP) e as polticas pblicas implementadas para atingir esse fim no perodo de 1997 a 2008, tendo como foco principal a construo do projeto poltico pedaggico como alternativa democrtica e buscando identificar a criao de mecanismos que corroboraram com essa construo. De carter qualitativo, a pesquisa desenvolveu um trabalho de campo pautado na investigao dos documentos produzidos no perodo, realizou entrevistas, aplicou questionrios e utilizaram-se grupos focais, a fim de que os dados possibilitassem uma reflexo terica e uma anlise dialogal sobre a temtica escolhida. Apresenta-se um estudo bibliogrfico ancorado nas idias de Antonio Gramsci, o terico da hegemonia cultural, que inspirou a caminhada em direo democratizao. Procura-se encontrar, ao longo desta pesquisa, o movimento contra-hegemnico que possa indicar sinais de possveis mudanas na escola e sua contribuio com a construo de um espao democrtico. O projeto poltico pedaggico visto como referncia para o dilogo, e discutem-se sua elaborao, acompanhamento e avaliao com base no conceito de "qualidade negociada" a partir das contribuies de Luiz Carlos de Freitas. Tambm se expem contribuies de autores econhecidos no meio acadmico que pesquisam a temtica em pauta, trazendo tona a dinmica contraditria e conflituosa para a instaurao de processos participativos em um pas de tradio autoritria como o Brasil. A anlise dos dados permitiu apresentar e reconhecer os limites da gesto escolar historicamente centralizada e hierarquizada, observando neste processo a criao de mecanismos de participao para que uma nova cultura de gesto da escola seja construda. A pesquisa elucida a importncia da construo do lugar do convvio ou seja, de luta, segundo Gramsci, e de fronteira, segundo Freitas , espao que pode permitir a criao das possibilidades de atuao social construdas pela sociedade poltica e pela sociedade civil.(AU)

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O jornalismo um dos principais meios de oferta de temas para a discusso e formao da opinio pblica, porm depende de um sistema tcnico para ser transmitido. Durante mais de cem anos as informaes produzidas pela imprensa foram emitidas, armazenadas, transmitidas e recebidas pelos chamados veculos de comunicao de massa que utilizam a rede centralizada cujas caractersticas esto na escassez material, produo em srie e massificao. Esse sistema separa no tempo e no espao emissores e receptores criando uma relao desigual de fora em que as grandes empresas controlaram o fluxo informativo, definindo quais fatos seriam veiculados como notcia. Em 1995, a internet cuja informao circula sob a tecnologia da rede distribuda, foi apropriada pela sociedade, alterando a forma de produo, armazenamento e transmisso de informao. A tecnologia despertou a esperana de que esta ferramenta poderia proporcionar uma comunicao mais dialgica e democrtica. Mas aos poucos pode-se perceber novas empresas se apropriando da tecnologia da rede distribuda sob a qual circula a internet, gerando um novo controle do fluxo informativo. Realizou-se nessa pesquisa um levantamento bibliogrfico para estabelecer uma reflexo crtica dos diferentes intermedirios entre fato e a notcia tanto da rede centralizada como na rede distribuda, objetivando despertar uma discusso que possa oferecer novas ideias para polticas, bem como alternativas para uma comunicao mais democrtica e mais libertria.

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No romance O Idiota, Dostoivski cria, por meio do prncipe Mchkin, uma personagem com as caractersticas do Cristo. Sabe-se que a Bblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infncia at o momento de sua morte. O primeiro captulo, dedicado ao referencial terico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literrio quanto a literatura bblica procedem do mito. Neste sen-tido, religio e literatura se tocam e se aproximam. O segundo captulo foi escrito na inteno de mostrar como o Cristo e os Evangelhos so temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoivski. A literatura bblica est presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e no somente em O Idiota. A hiptese de que Dostoivski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota demonstrada na anlise do romance, no terceiro captulo. A tese proposta : Dostoivski desenvolve um evangelho literrio, por meio de Mchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tambm idiota e quixotesco. Na dinmica intertextual entre os Evangelhos bblicos e O Idiota, entre Cristo e Mchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presena divina. Nas cenas e na estruturao do enredo que compe o romance, Cristo se manifesta nas aes de Mchkin, na luz, na beleza, mas tambm na tragicidade de uma trajetria deslocada e antinmica. O amor e a compaixo ganham forma e vida na presen-a do prncipe, vazio de si, servo de todos.

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Diante de novos desafios da Sociedade da Informao e fazendo uso da Teoria da Complexidade, buscou-se mostrar, neste estudo, no apenas a importncia do dilogo na comunicao interna, mas tambm como as mdias podem tornar-se canais potencializadores da interatividade mtua entre empresa e funcionrios. A metodologia norteadora foi o levantamento bibliogrfico do assunto e a realizao de entrevistas focadas em gestores e professores/pesquisadores de comunicao organizacional. Apesar das benesses do dilogo na comunicao interna aos funcionrios e empresa apresentadas tanto pela pesquisa bibliogrfica quanto pelos docentes, concluiu-se que a comunicao organizacional nas empresas ainda , predominantemente, de transmisso de informao.

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Com o propsito de incrementar suas campanhas mercadolgicas, muitas organizaes, recorrem s ferramentas de mdias sociais hospedadas na Internet. Com isso, procuram o aumento de produtividade com adoo de sistemas automatizados de reproduo de mensagens, ou mesmo de recursos de acesso direto, inserindo mensagens de carter persuasivo nos fruns de discusses em comunidades online. Uma certa falta de sensibilidade para com o trato comunicacional, num meio potencialmente promissor, mas que pede uma outra interpretao, para posterior ao. Frequentemente implica em uma possibilidade de reverberao indicando ser imprescindvel maior ateno na elaborao e no direcionamento desses fluxos comunicacionais, acentuadamente os de propsitos persuasivos. Nesse sentido, o presente trabalho prope o estudo de comunidades online nas quais possamos a partir da identificao dos fatores que levem sua formao, analisar e interpretar sua estrutura e seus fluxos comunicacionais, tais que, indiquem seus elementos agregadores. Para tal, com os preceitos metodolgicos observados, objetivou-se demonstrar que, com esses componentes, as anlises podem ser desenvolvidas para melhor adequao de estratgias de relacionamentos, possibilitando aes inerentes ao processo comunicacional mercadolgico com essas comunidades. A metodologia ora empregada envolveu anlise estrutural da rede com aplicaes de softwares como UCINET, integrado com NetDraw, e dos fluxos comunicacionais, que formaram o corpora, analisado com a sute Wordsmith Tools. Uma rede formada em comunidade hospedada na ferramenta orkut, por meio da obteno dos contedos de fruns temticos, forneceu o corpora para as anlises lexicais. Os resultados obtidos puderam caracterizar, no s a prpria existncia da rede social, como as potencialidades de relacionamento, a partir de interpretaes de fluxos dialgicos de seus elementos agregadores, por meio de recursos visuais (grafos), estatsticos e lexicais.

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Esta pesquisa prope uma reflexo a respeito dos processos de recepo de produtos culturais por parte do telespectador infantil. A problematizao est em investigar, valendo-se dos referenciais tericos das mediaes comunicativas da cultura e do enfoque integral da audincia, como as crianas com idade entre 7 e 12 anos interagem com as narrativas audiovisuais, especialmente com a srie de animao televisiva, para desta perspectiva compreender como se do a apropriao e a produo de sentidos no cotidiano, tomando-se por base a interpretao do desenho animado Doug Funnie. O estudo emprega como metodologia a reviso de literatura combinada ao grupo de discusso norteado pelo modelo terico-metodolgico da mediao mltipla formulado por Guillermo Orozco Gmez, com base no paradigma das mediaes de Jess Martn-Barbero. A pesquisa de recepo, realizada em ambiente escolar, constatou que a comunicao miditica de natureza dialgica e implica em reconhecimento e projeo do interlocutor no universo da fico, assim, a produo de sentidos em relao ao desenho animado no est contida no audiovisual, mas no contexto sociocultural no qual interlocutores relacionam-se entre si e com os meios. E desta interao emergem a compreenso e a recriao dos produtos culturais, sinalizando que as interpretaes do telespectador infantil revelam a sua maneira de ver o mundo.

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Esta dissertao tem como objetivo analisar o papel da comunicao no processo de mobilizao e transferncia de tecnologias florestais e ambientais em assentamentos rurais para o desenvolvimento sustentvel. A metodologia utilizada o Estudo de Caso, de natureza qualitativa, tendo como referencial terico a Teoria da Mobilizao Social, de Bernardo Toro e Nsia Werneck (2004), por meio de observao direta. Foram realizadas observaes e entrevistas com tcnicos extensionistas e assentados de Bituruna/PR sobre os papis e nveis de comunicao: micro (pessoal), macro (pblico segmentado) e massa (mdia em geral). Este estudo mostra a importncia da comunicao e de suas ferramentas para melhorar o processo de transferncia de tecnologia entre assentados e tcnicos extensionistas. Revela as dificuldades inerentes ao processo comunicativo, alm da necessidade de criao de mecanismos de participao coletiva dos assentados para serem sujeitos de seu desenvolvimento. Desta forma, mostra que a comunicao pode ser melhor utilizada no processo de mobilizao e precisa estar inserida no planejamento dos trabalhos realizados nos assentamentos, em uma perspectiva dialgica e participativa. A comunicao pode, ento, criar sentido, formular imaginrios a serem alcanados e, efetivamente, mobilizar para o desenvolvimento sustentvel.(AU)

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O objetivo deste trabalho analisar as representaes sociais da lngua portuguesa que circulam entre os estrangeiros que prestam a prova de proficincia CELPE-Bras, exame institudo pelo governo brasileiro para avaliar a proficincia nessa lngua. Apoiado na perspectiva psicossocial das representaes sociais, conforme entendida por Serge Moscovici e colaboradores e complementada pela viso dialgica de Ivana Markov, buscou-se analisar as representaes de estrangeiros relativas lngua portuguesa por meio de questionrio, contendo questes abertas, fechadas e de associao livre, aplicados a 95 candidatos ao exame CELPE-Bras na sua edio de 2012, de modo a responder s seguintes questes orientadoras: 1) Quais as representaes sociais que o estrangeiro candidato ao exame CELPE-Bras tem da lngua portuguesa? 2) As motivaes para a vinda ao Brasil e para realizar o exame CELPE-Bras impactam as representaes sociais da lngua? 3) Essas representaes sociais so influenciadas de acordo com a matriz cultural de origem do examinando? As anlises indicam que a lngua portuguesa vista como bonita, musical e difcil, e que h uma tendncia a repetirem-se, para a lngua, os contedos estereotipados da cultura brasileira, tanto entre estrangeiros latino-americanos como entre os pertencentes a outras matrizes culturais, independentemente de suas motivaes de aprendizado.