17 resultados para Utero Cáncer.

em Universidade Metodista de São Paulo


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A presente pesquisa tem como objetivo analisar a influncia da f religiosa no tratamento junto a pessoas com cncer, de maneira mais especfica com cncer de clonretal, a fim de coletar dados de um grupo mais homogneo. A pesquisa de campo foi realizada no Ambulatrio de Oncologia do Hospital de Clnicas da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas). A motivao para o aprofundamento deste estudo surgiu a partir de nossa atuao pastoral, quando confrontados com as diferentes reaes dos pacientes em relao ao cncer, ao observar que a f desempenhava um papel fundamental no tratamento e na luta contra a doena. Para a elaborao de nossa pesquisa recorreu-se aos estudos em relao ao cncer pelos mdicos e psicanalistas Carl Simonton e Stefanie M. Simonton, Com a vida de Novo; Bernie S. Siegel, Amor, Medicina e Milagres. Para a anlise e compreenso da f buscamos como referencial o pensamento de Paul Tillich, em A Dinmica da F e James Fowler, Estgios da f. Procuramos ainda verificar as hipteses levantadas de acordo com a compreenso da Psicanlise e Religio segundo Erich Fromm, Psicologia e Religio desenvolvida por Carl Gustav Jung e Psicoterapia e sentido da vida segundo Victor Frankl. O desenvolvimento deste projeto se d em trs momentos. No primeiro realizada uma anlise entre medicina e f, a partir dos autores mencionados acima. No segundo so apresentados o resultado da pesquisa de campo. No terceiro reflete-se sobre os resultados da pesquisa de campo luz dos referenciais tericos em questo.(AU)

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A presente pesquisa tem como objetivo analisar a influncia da f religiosa no tratamento junto a pessoas com cncer, de maneira mais especfica com cncer de clonretal, a fim de coletar dados de um grupo mais homogneo. A pesquisa de campo foi realizada no Ambulatrio de Oncologia do Hospital de Clnicas da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas). A motivao para o aprofundamento deste estudo surgiu a partir de nossa atuao pastoral, quando confrontados com as diferentes reaes dos pacientes em relao ao cncer, ao observar que a f desempenhava um papel fundamental no tratamento e na luta contra a doena. Para a elaborao de nossa pesquisa recorreu-se aos estudos em relao ao cncer pelos mdicos e psicanalistas Carl Simonton e Stefanie M. Simonton, Com a vida de Novo; Bernie S. Siegel, Amor, Medicina e Milagres. Para a anlise e compreenso da f buscamos como referencial o pensamento de Paul Tillich, em A Dinmica da F e James Fowler, Estgios da f. Procuramos ainda verificar as hipteses levantadas de acordo com a compreenso da Psicanlise e Religio segundo Erich Fromm, Psicologia e Religio desenvolvida por Carl Gustav Jung e Psicoterapia e sentido da vida segundo Victor Frankl. O desenvolvimento deste projeto se d em trs momentos. No primeiro realizada uma anlise entre medicina e f, a partir dos autores mencionados acima. No segundo so apresentados o resultado da pesquisa de campo. No terceiro reflete-se sobre os resultados da pesquisa de campo luz dos referenciais tericos em questo.(AU)

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O linfedema no membro superior uma complicao inerente ao tratamento de cncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva s limitaes fsicas e funcionais, e impacto negativo no mbito psicolgico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domnios, as estratgias de enfrentamento frente ao cncer de mama, e a correlao entre essas variveis. Este estudo foi realizado em um centro de sade dedicado s mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliao foram: questionrio de caracterizao geral e especfico do cncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionrios de qualidade de vida da Organizao Europia de Pesquisa e Tratamento do Cncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventrio de Estratgias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade mdia de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metstase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece no interferir muito na qualidade de vida das mulheres ps-cncer de mama, sendo a funo social a mais prejudicada. Sintomas relacionados quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porm os sintomas relacionados aos braos foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratgias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o cncer foram a reavaliao, resoluo de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratgias de resoluo de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratgias ativas e positivas para enfrentar o cncer de mama parece resultar na boa adaptao psicossocial

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O linfedema no membro superior uma complicao inerente ao tratamento de cncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva s limitaes fsicas e funcionais, e impacto negativo no mbito psicolgico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domnios, as estratgias de enfrentamento frente ao cncer de mama, e a correlao entre essas variveis. Este estudo foi realizado em um centro de sade dedicado s mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliao foram: questionrio de caracterizao geral e especfico do cncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionrios de qualidade de vida da Organizao Europia de Pesquisa e Tratamento do Cncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventrio de Estratgias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade mdia de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metstase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece no interferir muito na qualidade de vida das mulheres ps-cncer de mama, sendo a funo social a mais prejudicada. Sintomas relacionados quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porm os sintomas relacionados aos braos foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratgias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o cncer foram a reavaliao, resoluo de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratgias de resoluo de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratgias ativas e positivas para enfrentar o cncer de mama parece resultar na boa adaptao psicossocial

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Este estudo investiga as convergncias e as divergncias na comunicao primria e na comunicao secundria do cncer de mama. Ns usamos um esquema interpretativo fornecido pela Anlise de Enquadramento, Agenda Setting, Teoria do Aprendizado Social, Difuso de Inovaes, Semitica e conceito de Novidade na Cincia e no Jornalismo, para argumentar que cientistas e jornalistas comunicam as novidades da Cincia de modos diversos. Tambm tivemos como uma proposta secundria traar um panorama histrico da Comunicao da Sade, e sua evoluo, considerando que a Comunicao empreendeu um esforo para legitimar um espao de encontro com a Sade, afirmando uma rea de aplicao de teorias, princpios e tcnicas comunicacionais, com o objetivo preciso de difundir e compartilhar informao, conhecimentos e prticas que contribuam para melhorar os sistemas de sade e o bem-estar das populaes. Atravs da anlise dos dados de peridicos cientficos e jornalsticos que divulgam o cncer de mama, ns encontramos apoio significante para nossas predies. As implicaes destas diferenas entre a comunicao primria (interpares) e a comunicao secundria (pblico leigo) para a comunicao da sade so discutidas, s vezes apresentando-se como convergncias, s vezes como divergncias. Quando bem esclarecidas e compreendidas, fazem avanar a Comunicao da Sade, obtendo resultados positivos no bem-estar das populaes, considerando que a origem das doen as est, fundamentalmente, onde se entrelaam o biolgico e o social.(AU)

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Este estudo investiga as convergncias e as divergncias na comunicao primria e na comunicao secundria do cncer de mama. Ns usamos um esquema interpretativo fornecido pela Anlise de Enquadramento, Agenda Setting, Teoria do Aprendizado Social, Difuso de Inovaes, Semitica e conceito de Novidade na Cincia e no Jornalismo, para argumentar que cientistas e jornalistas comunicam as novidades da Cincia de modos diversos. Tambm tivemos como uma proposta secundria traar um panorama histrico da Comunicao da Sade, e sua evoluo, considerando que a Comunicao empreendeu um esforo para legitimar um espao de encontro com a Sade, afirmando uma rea de aplicao de teorias, princpios e tcnicas comunicacionais, com o objetivo preciso de difundir e compartilhar informao, conhecimentos e prticas que contribuam para melhorar os sistemas de sade e o bem-estar das populaes. Atravs da anlise dos dados de peridicos cientficos e jornalsticos que divulgam o cncer de mama, ns encontramos apoio significante para nossas predies. As implicaes destas diferenas entre a comunicao primria (interpares) e a comunicao secundria (pblico leigo) para a comunicao da sade so discutidas, s vezes apresentando-se como convergncias, s vezes como divergncias. Quando bem esclarecidas e compreendidas, fazem avanar a Comunicao da Sade, obtendo resultados positivos no bem-estar das populaes, considerando que a origem das doen as est, fundamentalmente, onde se entrelaam o biolgico e o social.(AU)

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O cncer em crianas at cerca de duas dcadas, era considerado uma doena crnica, com prognstico desfavorvel, resultando na maioria dos casos, em morte. Atualmente, tem-se apresentado como uma doena com melhores perspectivas, onde 70% das crianas acometidas por essa doena podem ser curadas, quando diagnosticadas precocemente, e tratadas em centros especializados. Este estudo teve como objetivo, avaliar a qualidade de vida e o stress de crianas e adolescentes com cncer, em remisso e recidiva. Trata-se de um estudo correlacional, quali-quantitativo, transversal. Foi desenvolvido no ambulatrio de oncologia peditrica da Faculdade de Medicina do ABC, e na enfermaria do Hospital Mrio Covas. Contou com a colaborao de 40 sujeitos, com idades entre 06 a 14 anos, de ambos os sexos. Como instrumento para medir a qualidade de vida, foi utilizado o Child Health Questionnaire (CHQ-PF50), que possui 15 conceitos em sade, abrangendo aspectos fsicos e psicossociais e para medir o stress, a Escala de Stress Infantil (ESI), que tem como objetivo, avaliar o stress da criana, atravs de reaes fsicas e psicolgicas. Os resultados indicaram que no domnio fsico (PhS), as crianas em situao clnica de recidiva e remisso no apresentam diferenas significativas em relao s variveis: qualidade de vida e stress, porm, no domnio psicossocial (PsS), houve diferena estatisticamente significante, indicando que os meninos apresentam melhor qualidade de vida e menor stress, se comparados com as meninas, mostrando que o emocional interfere nesse resultado.(AU)

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O cncer em crianas at cerca de duas dcadas, era considerado uma doena crnica, com prognstico desfavorvel, resultando na maioria dos casos, em morte. Atualmente, tem-se apresentado como uma doena com melhores perspectivas, onde 70% das crianas acometidas por essa doena podem ser curadas, quando diagnosticadas precocemente, e tratadas em centros especializados. Este estudo teve como objetivo, avaliar a qualidade de vida e o stress de crianas e adolescentes com cncer, em remisso e recidiva. Trata-se de um estudo correlacional, quali-quantitativo, transversal. Foi desenvolvido no ambulatrio de oncologia peditrica da Faculdade de Medicina do ABC, e na enfermaria do Hospital Mrio Covas. Contou com a colaborao de 40 sujeitos, com idades entre 06 a 14 anos, de ambos os sexos. Como instrumento para medir a qualidade de vida, foi utilizado o Child Health Questionnaire (CHQ-PF50), que possui 15 conceitos em sade, abrangendo aspectos fsicos e psicossociais e para medir o stress, a Escala de Stress Infantil (ESI), que tem como objetivo, avaliar o stress da criana, atravs de reaes fsicas e psicolgicas. Os resultados indicaram que no domnio fsico (PhS), as crianas em situao clnica de recidiva e remisso no apresentam diferenas significativas em relao s variveis: qualidade de vida e stress, porm, no domnio psicossocial (PsS), houve diferena estatisticamente significante, indicando que os meninos apresentam melhor qualidade de vida e menor stress, se comparados com as meninas, mostrando que o emocional interfere nesse resultado.(AU)

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O objetivo deste artigo tecer algumas reflexes acerca das convices de sade em pacientes com cncer, participantes de um programa de atendimento multidisciplinar realizado numa universidade da Grande So Paulo. Foram utilizados depoimentos de 06 (seis) pacientes, na forma de entrevistas dirigidas e o contedo analisado segundo um modelo de convico de sade, o qual preconiza que o paciente ter maiores possibilidades de aderir aos tratamentos, seguindo cinco convices bsicas de sade, a saber: suscetibilidade, severidade, benefcios, barreiras, eficcia prpria. Uma ampliao deste modelo foi proposta por outro estudo que acrescenta mais duas categorias s j existentes: impacto ao diagnstico e expectativas de futuro.(AU)

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O objetivo deste artigo tecer algumas reflexes acerca das convices de sade em pacientes com cncer, participantes de um programa de atendimento multidisciplinar realizado numa universidade da Grande So Paulo. Foram utilizados depoimentos de 06 (seis) pacientes, na forma de entrevistas dirigidas e o contedo analisado segundo um modelo de convico de sade, o qual preconiza que o paciente ter maiores possibilidades de aderir aos tratamentos, seguindo cinco convices bsicas de sade, a saber: suscetibilidade, severidade, benefcios, barreiras, eficcia prpria. Uma ampliao deste modelo foi proposta por outro estudo que acrescenta mais duas categorias s j existentes: impacto ao diagnstico e expectativas de futuro.(AU)

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A presente pesquisa tem como objetivo analisar a influncia da f religiosa no tratamento junto a pessoas com cncer, de maneira mais especfica com cncer de clonretal, a fim de coletar dados de um grupo mais homogneo. A pesquisa de campo foi realizada no Ambulatrio de Oncologia do Hospital de Clnicas da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas). A motivao para o aprofundamento deste estudo surgiu a partir de nossa atuao pastoral, quando confrontados com as diferentes reaes dos pacientes em relao ao cncer, ao observar que a f desempenhava um papel fundamental no tratamento e na luta contra a doena. Para a elaborao de nossa pesquisa recorreu-se aos estudos em relao ao cncer pelos mdicos e psicanalistas Carl Simonton e Stefanie M. Simonton, Com a vida de Novo; Bernie S. Siegel, Amor, Medicina e Milagres. Para a anlise e compreenso da f buscamos como referencial o pensamento de Paul Tillich, em A Dinmica da F e James Fowler, Estgios da f. Procuramos ainda verificar as hipteses levantadas de acordo com a compreenso da Psicanlise e Religio segundo Erich Fromm, Psicologia e Religio desenvolvida por Carl Gustav Jung e Psicoterapia e sentido da vida segundo Victor Frankl. O desenvolvimento deste projeto se d em trs momentos. No primeiro realizada uma anlise entre medicina e f, a partir dos autores mencionados acima. No segundo so apresentados o resultado da pesquisa de campo. No terceiro reflete-se sobre os resultados da pesquisa de campo luz dos referenciais tericos em questo.(AU)

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A questo relacional na rea da sade envolve o imaginrio sociocultural. Nos casos de mulheres com cncer de mama, denota um carter emergencial em virtude do elevado nmero de ocorrncias ou pela falta de percepo feminina da doena, o que dificulta a preveno e o tratamento em tempo hbil. Este estudo pretende analisar como e de que maneira ocorrem e repercutem as prticas discursivas entre os profissionais da sade e as pacientes com cncer de mama. Para isso, delineamos como pressupostos tericos as barreiras da comunicao, seja interpessoal, intrapessoal e no verbal. A metodologia foi com base na Teoria das Representaes Sociais de Serge Moscovici e no Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) de Ana Maria Cavalcanti Lefvre e Fernando Lefvre. Nas anlises dos relatos das mulheres com cncer de mama, identificamos conflitos de ordem sociocultural, como crenas, valores pessoais, esteretipos, enfim, distores provenientes do senso comum e do imaginrio coletivo, disseminadas nas representaes da doena levadas a pblico pela mdia em geral. Nas consideraes finais, constatamos que tais representaes (estigmas sociais) interferem na relao com os profissionais de sade, influenciando, assim, a adeso ao tratamento da doena. Os aspectos comunicacionais so aqui apontados de maneira tcita.

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Este estudo investiga as convergncias e as divergncias na comunicao primria e na comunicao secundria do cncer de mama. Ns usamos um esquema interpretativo fornecido pela Anlise de Enquadramento, Agenda Setting, Teoria do Aprendizado Social, Difuso de Inovaes, Semitica e conceito de Novidade na Cincia e no Jornalismo, para argumentar que cientistas e jornalistas comunicam as novidades da Cincia de modos diversos. Tambm tivemos como uma proposta secundria traar um panorama histrico da Comunicao da Sade, e sua evoluo, considerando que a Comunicao empreendeu um esforo para legitimar um espao de encontro com a Sade, afirmando uma rea de aplicao de teorias, princpios e tcnicas comunicacionais, com o objetivo preciso de difundir e compartilhar informao, conhecimentos e prticas que contribuam para melhorar os sistemas de sade e o bem-estar das populaes. Atravs da anlise dos dados de peridicos cientficos e jornalsticos que divulgam o cncer de mama, ns encontramos apoio significante para nossas predies. As implicaes destas diferenas entre a comunicao primria (interpares) e a comunicao secundria (pblico leigo) para a comunicao da sade so discutidas, s vezes apresentando-se como convergncias, s vezes como divergncias. Quando bem esclarecidas e compreendidas, fazem avanar a Comunicao da Sade, obtendo resultados positivos no bem-estar das populaes, considerando que a origem das doen as est, fundamentalmente, onde se entrelaam o biolgico e o social.(AU)

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O presente estudo teve como objetivo, por meio de uma pesquisa qualitativa segundo a abordagem fenomenolgica existencial, investigar os pensamentos, sentimentos e atitudes do oncologista na informao do diagnstico de cncer paciente. Foram realizadas 5 entrevistas semi-dirigidas com oncologistas que atendem em consultrio particular, e foi delimitada a anlise compreensiva fenomenolgica do contedo. Os resultados obtidos mostraram que: A informao do diagnstico de cncer de mama para pacientes jovens em idade reprodutiva foi considerada a mais marcante para os mdicos, lhes causando maior preocupao, medo e tristeza, devido s limitaes impostas pela doena aos planos de vida da paciente e s questes da maternidade. Os entrevistados referiram que em qualquer caso, o momento da notcia lhes repercute emocionalmente, pela vivncia do sentimento de tristeza, ou por fantasias relacionadas responsabilidade pela doena. Eles apontaram como mais difcil nesse processo, o confronto com as reaes emocionais da paciente e falar sobre o cncer utilizando palavras para amenizar o impacto dessa informao. Diante dessas dificuldades, a evoluo da medicina, a possibilidade de cirurgia conservadora e a reconstruo mamria foram consideradas atenuantes. Os mdicos afirmaram que informam a paciente de maneira clara, objetiva e gradativa, mas nem todos eles utilizam sempre a palavra cncer . Procuram encorajar a paciente com otimismo e solidariedade, engajando-a no tratamento como participante ativa. Alm disso, sentem-se responsveis por motivar aquela que demonstra desnimo ou que reluta em seguir o tratamento. Eles percebem que a partir da informao do diagnstico a paciente estabelece um vnculo de confiana e dependncia, e identificam que em alguns casos eles tambm se vinculam paciente. Entretanto, reconhecem que desse vnculo deriva um desgaste emocional que os leva ao questionamento sobre a escolha de sua especialidade. Constatou-se que alguns oncologistas podem emitir sua opinio sobre determinado diagnstico, s vezes, a pedido da paciente, mas que ao errarem nesse pr-julgamento, evidenciam sentimentos de impotncia, ou fracasso, ou culpa, por no se prepararem, nem paciente, para o momento da informao. Os casos em que a famlia interfere com questionamentos ou com o pedido de ocultao da informao no foram vistos por eles de modo negativo, contudo, o pedido de ocultao nem sempre acatado. Os entrevistados referiram algum tipo de aprendizado atravs do contato com a paciente oncolgica, ou por meio da reavaliao de seus valores morais, ou da reflexo sobre sua prpria finitude. Particularmente nos casos de cncer avanado ou terminal, esse aprendizado abrangeu o apoio nos momentos que precedem a morte, ou o reconhecimento da prpria impotncia. Concluso: A anlise dos resultados revelou os conflitos e as dvidas do mdico como ser tico , que assume os riscos ao escolher quanto, quando e como informar o diagnstico paciente, sua conscincia de culpabilidade, a ansiedade existencial desencadeada pelas reaes emocionais da paciente, a manifestao de sua maneira preocupada de existir no mundo, a busca pelo encontro autntico e criativo, a subjetividade utilizada como caminho para a compreenso do ser doente e a possibilidade do fracasso de um projeto resultar em frustrao e num rebaixamento temporrio da confiana em sua prpria capacidade. Desse modo, esse trabalho demonstra a inevitvel influncia dos fatores subjetivos na atitude do mdico que informa o diagnstico de cncer para sua paciente e que esse processo est muito alm de qualquer pretensa objetividade.

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O linfedema no membro superior uma complicao inerente ao tratamento de cncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva s limitaes fsicas e funcionais, e impacto negativo no mbito psicolgico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domnios, as estratgias de enfrentamento frente ao cncer de mama, e a correlao entre essas variveis. Este estudo foi realizado em um centro de sade dedicado s mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliao foram: questionrio de caracterizao geral e especfico do cncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionrios de qualidade de vida da Organizao Europia de Pesquisa e Tratamento do Cncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventrio de Estratgias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade mdia de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metstase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece no interferir muito na qualidade de vida das mulheres ps-cncer de mama, sendo a funo social a mais prejudicada. Sintomas relacionados quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porm os sintomas relacionados aos braos foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratgias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o cncer foram a reavaliao, resoluo de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratgias de resoluo de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratgias ativas e positivas para enfrentar o cncer de mama parece resultar na boa adaptao psicossocial