4 resultados para Transaction cost theory
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo verificar se existe diferença entre os retornos das Empresas listadas no IBOVESPA e nos Níveis de Governança Corporativa criados pela BOVESPA em dezembro de 2000, visando diferenciar as empresas que voluntariamente adotassem práticas adicionais de governança corporativa. O principal objetivo desde processo é melhorar a transparência entre o investidor e as empresas, reduzindo assim a assimetria de informação. Para efetuar esta pesquisa primeiramente foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a assimetria da informação, teoria dos custos de transação, teoria da agência e um histórico da governança corporativa no mundo e no Brasil. Para verificar se existe diferença entre os retornos das empresas listadas no IBOVESPA e nos níveis diferenciados de governança corporativa utilizou-se o modelo estatístico ANOVA e Teste t em uma amostra composta por todas as empresas listadas no IBOVESPA em 31/03/2011 que tiveram ações negociadas entre 2006 e 2010 que são os últimos cinco anos da implantação dos níveis de governança no Brasil. Como resultado obteve-se que as empresa listadas no Novo Mercado e no Nível 1 possuem maior retorno que as empresas listadas no mercado tradicional.
Resumo:
O objetivo central deste trabalho é verificar a influência das teorias econômicas na decisão das empresas de comércio atacadista em terceirizar o despacho aduaneiro na cidade de São Paulo. Para isso, a história da terceirização é apresentada brevemente, seguida do levantamento e estudos sobre terceirização e fundamentação das teorias econômicas que mostram possíveis influências na decisão das empresas em terceirizar o despacho aduaneiro: a Teoria do Custo das Transações, a Teoria da Agência, a Teoria do Resource-Based View (RBV) e a Teoria das Competências Essenciais. Além de contextualizar o comércio exterior brasileiro, levando em conta sua história e representatividade econômica, foram apresentadas as atividades ligadas ao despacho aduaneiro, que podem levar as empresas a terceirizar este serviço na cidade de São Paulo. Após a explanação sobre o tema, por meio de pesquisa empírica valendo-se de questionário de perguntas fechadas, aplicado a uma amostra não probabilística por conveniência, verificou-se a relação existente entre as teorias mencionadas acima e o quanto elas influenciam o processo das empresas importadoras e exportadoras do comércio atacadista para terceirizarem o despacho aduaneiro, foi usado o teste ANOVA e possíveis complementações como o do Teste de Dunnett T3 e do Teste de Tukey que constataram a diferença de respostas entre os respondentes que terceirizam totalmente, parcialmente ou não terceirizam esta atividade, além da diferença entre estes níveis de terceirização verificou-se que todas as teorias econômicas apresentadas neste trabalho possuem alguma influência sobre a terceirização do despacho aduaneiro.
Resumo:
As várias teorias acerca da estrutura de capital despertam interesse motivando diversos estudos sobre o assunto sem, no entanto, ter um consenso. Outro tema aparentemente pouco explorado refere-se ao ciclo de vida das empresas e como ele pode influenciar a estrutura de capital. Este estudo teve como objetivo verificar quais determinantes possuem maior relevância no endividamento das empresas e se estes determinantes alteram-se dependendo do ciclo de vida da empresa apoiada pelas teorias Trade Off, Pecking Order e Teoria da Agência. Para alcançar o objetivo deste trabalho foi utilizado análise em painel de efeito fixo sendo a amostra composta por empresas brasileiras de capital aberto, com dados secundários disponíveis na Economática® no período de 2005 a 2013, utilizando-se os setores da BM&FBOVESPA. Como resultado principal destaca-se o mesmo comportamento entre a amostra geral, alto e baixo crescimento pelo endividamento contábil para o determinante Lucratividade apresentando uma relação negativa, e para os determinantes Oportunidade de Crescimento e Tamanho, estes com uma relação positiva. Para os grupos de alto e baixo crescimento alguns determinantes apresentaram resultados diferentes, como a singularidade que resultou significância nestes dois grupos, sendo positiva no baixo crescimento e negativa no alto crescimento, para o valor colateral dos ativos e benefício fiscal não dívida apresentaram significância apenas no grupo de baixo crescimento. Para o endividamento a valor de mercado foi observado significância para o Benefício fiscal não dívida e Singularidade. Este resultado reforça o argumento de que o ciclo de vida influência a estrutura de capital.
Resumo:
As várias teorias acerca da estrutura de capital despertam interesse motivando diversos estudos sobre o assunto sem, no entanto, ter um consenso. Outro tema aparentemente pouco explorado refere-se ao ciclo de vida das empresas e como ele pode influenciar a estrutura de capital. Este estudo teve como objetivo verificar quais determinantes possuem maior relevância no endividamento das empresas e se estes determinantes alteram-se dependendo do ciclo de vida da empresa apoiada pelas teorias Trade Off, Pecking Order e Teoria da Agência. Para alcançar o objetivo deste trabalho foi utilizado análise em painel de efeito fixo sendo a amostra composta por empresas brasileiras de capital aberto, com dados secundários disponíveis na Economática® no período de 2005 a 2013, utilizando-se os setores da BM&FBOVESPA. Como resultado principal destaca-se o mesmo comportamento entre a amostra geral, alto e baixo crescimento pelo endividamento contábil para o determinante Lucratividade apresentando uma relação negativa, e para os determinantes Oportunidade de Crescimento e Tamanho, estes com uma relação positiva. Para os grupos de alto e baixo crescimento alguns determinantes apresentaram resultados diferentes, como a singularidade que resultou significância nestes dois grupos, sendo positiva no baixo crescimento e negativa no alto crescimento, para o valor colateral dos ativos e benefício fiscal não dívida apresentaram significância apenas no grupo de baixo crescimento. Para o endividamento a valor de mercado foi observado significância para o Benefício fiscal não dívida e Singularidade. Este resultado reforça o argumento de que o ciclo de vida influência a estrutura de capital