19 resultados para Training of professor

em Universidade Metodista de São Paulo


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Este estudo tem a finalidade de contribuir para a compreensão da concepção de docência que se articulou em um dos espaços de uma das maiores universidades brasileiras, a Universidade de São Paulo, ou seja, o Instituto de Química, conhecido como IQ-USP. Nessa perspectiva, o IQ-USP é, portanto, destacado como o objeto de estudo desta pesquisa, uma vez que sua história se entrelaça com a própria criação da Universidade e seu paradigma científico está centrado no perfil de análise determinado por este trabalho: a área de conhecimento das ciências exatas. Partindo do pressuposto que a concepção de como se deve constituir o ensino superior está intrinsecamente relacionada com a visão de mundo, de conhecimento e de educação elaborada pela própria trajetória histórica da universidade, mas também pelas relações que esta estabelece com a comunidade, durante todo o seu processo de ação , é possível dizer que tais crenças e valores, selecionados e hierarquizados pela comunidade acadêmica, acabam por intervir na formação específica de seus professores. Destaca-se, assim, sob o olhar da pesquisa qualitativa, o estudo a respeito da trajetória de formação do profissional docente que se constitui ao longo da história da própria Universidade em que esse está inserido e que subsidia a sua concepção de ser docente. Nessa perspectiva, alguns autores trazem muitas contribuições para o esclarecimento da concepção de docência implícita na formação do professor universitário e seus reflexos na prática docente cotidiana. Entre estes autores, destacamos o pensamento de Paschoal Senise (2006), Maria Isabel da Cunha (2007), Heladio César G. Antunha (1974) e J. Gimeno Sacristán (1998 e 1999). A coleta de dados foi realizada utilizando-se documentos históricos e informativos, como também entrevistas semi-estruturadas, em uma abordagem sempre qualitativa, uma vez que esta nos fornece melhores condições de entendimento dos aspectos subjetivos de que se reveste a problemática da pesquisa. Fundamentado nos dados levantados e analisados à luz da contribuição teórica dos autores referenciados neste trabalho, reforçamos a conclusão de que a instituição faz o profissional, evidenciando-se na formação do docente do IQ-USP a tradição e a inovação, dialeticamente, caminhando juntas.(AU)

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Este estudo tem a finalidade de contribuir para a compreensão da concepção de docência que se articulou em um dos espaços de uma das maiores universidades brasileiras, a Universidade de São Paulo, ou seja, o Instituto de Química, conhecido como IQ-USP. Nessa perspectiva, o IQ-USP é, portanto, destacado como o objeto de estudo desta pesquisa, uma vez que sua história se entrelaça com a própria criação da Universidade e seu paradigma científico está centrado no perfil de análise determinado por este trabalho: a área de conhecimento das ciências exatas. Partindo do pressuposto que a concepção de como se deve constituir o ensino superior está intrinsecamente relacionada com a visão de mundo, de conhecimento e de educação elaborada pela própria trajetória histórica da universidade, mas também pelas relações que esta estabelece com a comunidade, durante todo o seu processo de ação , é possível dizer que tais crenças e valores, selecionados e hierarquizados pela comunidade acadêmica, acabam por intervir na formação específica de seus professores. Destaca-se, assim, sob o olhar da pesquisa qualitativa, o estudo a respeito da trajetória de formação do profissional docente que se constitui ao longo da história da própria Universidade em que esse está inserido e que subsidia a sua concepção de ser docente. Nessa perspectiva, alguns autores trazem muitas contribuições para o esclarecimento da concepção de docência implícita na formação do professor universitário e seus reflexos na prática docente cotidiana. Entre estes autores, destacamos o pensamento de Paschoal Senise (2006), Maria Isabel da Cunha (2007), Heladio César G. Antunha (1974) e J. Gimeno Sacristán (1998 e 1999). A coleta de dados foi realizada utilizando-se documentos históricos e informativos, como também entrevistas semi-estruturadas, em uma abordagem sempre qualitativa, uma vez que esta nos fornece melhores condições de entendimento dos aspectos subjetivos de que se reveste a problemática da pesquisa. Fundamentado nos dados levantados e analisados à luz da contribuição teórica dos autores referenciados neste trabalho, reforçamos a conclusão de que a instituição faz o profissional, evidenciando-se na formação do docente do IQ-USP a tradição e a inovação, dialeticamente, caminhando juntas.(AU)

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A discussão sobre a formação de Professores sempre foi um desafio, especialmente em se tratando dos caminhos e descaminhos acerca das práticas cotidianas e, muito mais, ainda hoje, com a inserção da tecnologia dentro das salas de aula. A pesquisa investigou se o uso da tecnologia favorece a interação professor-aluno e se isso se torna um facilitador na busca de novos conhecimentos, colaborando para a alteração da prática cotidiana. Para desenvolver tais discussões realizamos uma revisão da literatura e da legislação sobre a formação de professores no contexto brasileiro e sobre a formação de professores e as tecnologias. Elaboramos análises das ações do Governo Federal, privilegiando o contexto do Estado de São Paulo por ser o foco da nossa investigação. Para a realização da pesquisa de campo contamos com a colaboração de professores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio de Escolas Estaduais e os responsáveis das Oficinas Pedagógicas das Diretorias de Ensino dos Municípios de Santo André e Mauá para a aplicação de um questionário e realização de entrevistas de aprofundamento. Verificamos que os esforços de implantação de projetos desenvolvidos pela rede estadual esbarram na burocracia e na descontinuidade, provocadas pela mudança de administração, onde se priorizam os interesses pessoais em detrimento dos interesses coletivos. Em contrapartida, encontramos os formadores nas Diretorias de Ensino, que precisam atender todas as questões administrativas e políticas, e, ao mesmo tempo, darem conta da formação continuada dos professores, resolvendo problemas que, muitas vezes, estão longe de suas possibilidades e verificamos também que o uso da tecnologia na atividade docente ainda não é o esperado, ou seja, estes professores não fazem uso pedagógico do computador, porém, o uso aumentou sistematicamente, mas trazê-lo para a sala de aula ainda é um desafio e reflete a forma de agir e de pensar dos professores envolvidos no processo desta pesquisa.

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Este estudo versa sobre a análise do processo de aprendizagem de alguns professores alfabetizadores da Rede Estadual de Educação de São Paulo e buscou compreender onde e como este grupo de profissionais aprende os conteúdos necessários para alfabetizar na perspectiva da construção de conhecimento. A hipótese que orienta esta análise é a de que um professor bem-formado tem mais condição de intervir na aprendizagem de seus alunos e, gradativamente, contribuir para a garantia do direito de todas as crianças se alfabetizarem. Parte também da hipótese de que, compreendendo o processo de aprendizagem destes educadores, as ações de formação podem ser mais eficazes. Por meio de pesquisa empírica, revisão bibliográfica e análise documental, esta dissertação organiza-se da seguinte forma: na Introdução é anunciada a trajetória profissional da proponente e sua relação com os programas de alfabetização e com as propostas de formação de educadores das Redes Públicas de Educação de São Paulo. O primeiro Capítulo tece a fundamentação teórica na qual os programas de formação de professores alfabetizadores de São Paulo são organizados. No segundo Capítulo é realizado um breve histórico sobre os programas de formação de professores alfabetizadores da Rede Estadual de Ensino, no período de 1984 a 2010, com uma análise sobre a coerência entre as concepções de ensino e aprendizagem, e as concepções que embasam os diferentes programas institucionais. No terceiro Capítulo são descritos os caminhos percorridos no processo de realização da pesquisa empírica. Nas Considerações Finais foram retomadas, em síntese, as discussões realizadas no desenvolvimento dos capítulos, recuperando a essência das análises a partir dos dados coletados, expressando os resultados da investigação. Foram aplicados questionários de perfil e realizadas entrevistas com 13 sujeitos envolvidos com o Programa Ler e Escrever da Rede Estadual de Ensino de São Paulo, envolvendo desde professores alfabetizadores até os organizadores do Programa. A fundamentação teórica deste estudo ocorreu, principalmente, a partir das contribuições de Piaget (1967); Ferreiro e Teberosky (1985); Ferreiro (1989; 1992; 2002; 2007); Becker (1993); Coll (1992); Lerner (2002) que se orientam pela concepção de construção de conhecimento e tratam da aprendizagem da leitura e escrita, da formação do professor e da didática da alfabetização e da Matemática; e Alarcão (2008), Lerner (2002) e Tardif (2002) que abordam a formação docente. A análise dos dados foi realizada a partir da fundamentação e dos procedimentos de Análise Temática do Conteúdo, conforme Bardin (2008) que resultou na elaboração de apreciações de condições que devem ser consideradas na formação de professores alfabetizadores. Os resultados obtidos apontam para algumas inferências sobre o processo de aprendizagem dos professores alfabetizadores que, se consideradas nas propostas, podem contribuir para a maior eficiência dos programas de formação, resultando em melhor apropriação pelos professores dos conteúdos envolvidos na alfabetização, na melhoria da qualidade da aprendizagem dos alfabetizandos e, consequentemente, na formação de leitores plenos e escritores eficientes.

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O presente estudo realiza uma análise sobre as funções de trabalho do Professor Coordenador Pedagógico da Rede Pública Estadual de Ensino, considerando os desafios e as contribuições da ação coordenadora e, principalmente, como esse profissional do ensino articula a formação continuada dos docentes e a sua própria formação como educador. As questões norteadoras da pesquisa são: 1. De que forma o Professor Coordenador Pedagógico consegue dar conta da formação dos docentes, durante as reuniões de HTPC Horário de Trabalho Pedagógico e Coletivo? 2.Como consegue cuidar de sua própria formação continuada, diante dos inúmeros entraves e obstáculos, das múltiplas resistências, dos conflitos, das emergências, dos imediatismos e da sobrecarga de trabalho, tendo em vista as relações interpessoais no seio da Escola? O trabalho analisa os pontos comuns e os diferenciais da ação coordenadora e a forma como ela interfere na construção de um ensino de melhor qualidade, bem como o papel do Professor Coordenador Pedagógico como mediador e articulador desse processo. Os referenciais teóricos que fundamentam esta pesquisa encontram-se no legado de Paulo Freire (1982a/1982b/1983/1991/1997/2000), com a reintegração das dimensões do homem que o fazem humano, pessoal e social, o compromisso do profissional com a Sociedade, a formação continuada; a conscientização e a mudança necessária em Educação; e de outros autores que tratam das temáticas que envolvem a Coordenação Pedagógica, formação de docentes, HTPC e relações interpessoais, como: Placco (2008), Vasconcellos (2010ª/2010b/2010c), Bruno (2008), Libâneo (1993), Rios (2001), Thurler (2002), Sergiovanni (1976), Teixeira (1977), Perrenoud (1999)/ Perrenoud et al. (2002), Nidelcoff (1983), Araújo(2002), entre outros. A pesquisa de campo, de cunho qualitativo e que pretende contribuir para o debate das questões da Educação Pública, foi realizada com Professores Coordenadores Pedagógicos de escolas estaduais da Diretoria de Ensino de Miracatu, região do Vale do Ribeira/SP, especificamente no município de Itariri, com a aplicação de questionário e realização de entrevistas de aprofundamento e os resultados apontam para o fato de que o Professor Coordenador Pedagógico consegue (ou não) exercer as atribuições que lhe são conferidas conforme forem as relações interpessoais estabelecidas no cotidiano escolar.

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de discutir os desafios da formação docente e profissional dos alunos-professores do curso de Especialização em Língua Inglesa (LI), que já atuam como docentes, de uma instituição confessional localizada na região do ABC, na cidade de São Bernardo do Campo. Para tanto, discute os desafios relacionados à profissão enfrentados por eles em escolas regulares do ensino público e privadas, em cursos livres, bem como em aulas particulares, com a intenção de refletir sobre sua atuação profissional e acadêmica. Foram utilizados autores que refletem sobre o tema como Maria Antonieta Alba Celani, Antonio Nóvoa, Maurice Tardif, Francisco Imbernón, entre outros. A primeira etapa foi realizada por meio de um questionário com questões abertas com catorze participantes. Analisadas as respostas, aplicamos novo questionário com o intuito de aprofundar os aspectos observados inicialmente. Os dados deste estudo foram analisados por meio das referências da análise de conteúdo de Laurence Bardin e Maria Laura Puglisi Barbosa Franco. Os resultados indicaram que a procura pelo curso de Especialização em LI se deu pela necessidade de maior embasamento teórico na área. A maioria dos alunos-professores iniciou a carreira docente como ex-alunos nas escolas de idiomas onde estudavam. Os sujeitos também descreveram como grandes desafios e dificuldades da profissão ter de lidar com diferentes materiais didáticos, públicos, faixa etária, metodologias além da falta de interesse de alunos, a instabilidade de emprego, o pouco reconhecimento da profissão e a baixa renda. Em seus relatos, após a conclusão do curso de Especialização em LI, foi possível perceber que todos os docentes valorizaram significantemente o curso. Apesar de não se sentirem satisfeitos com o cenário atual, quase todos os docentes querem seguir na profissão e afirmam ainda na continuidade dos estudos na área de Língua Inglesa.

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Este estudo tem a finalidade de contribuir para a compreensão da concepção de docência que se articulou em um dos espaços de uma das maiores universidades brasileiras, a Universidade de São Paulo, ou seja, o Instituto de Química, conhecido como IQ-USP. Nessa perspectiva, o IQ-USP é, portanto, destacado como o objeto de estudo desta pesquisa, uma vez que sua história se entrelaça com a própria criação da Universidade e seu paradigma científico está centrado no perfil de análise determinado por este trabalho: a área de conhecimento das ciências exatas. Partindo do pressuposto que a concepção de como se deve constituir o ensino superior está intrinsecamente relacionada com a visão de mundo, de conhecimento e de educação elaborada pela própria trajetória histórica da universidade, mas também pelas relações que esta estabelece com a comunidade, durante todo o seu processo de ação , é possível dizer que tais crenças e valores, selecionados e hierarquizados pela comunidade acadêmica, acabam por intervir na formação específica de seus professores. Destaca-se, assim, sob o olhar da pesquisa qualitativa, o estudo a respeito da trajetória de formação do profissional docente que se constitui ao longo da história da própria Universidade em que esse está inserido e que subsidia a sua concepção de ser docente. Nessa perspectiva, alguns autores trazem muitas contribuições para o esclarecimento da concepção de docência implícita na formação do professor universitário e seus reflexos na prática docente cotidiana. Entre estes autores, destacamos o pensamento de Paschoal Senise (2006), Maria Isabel da Cunha (2007), Heladio César G. Antunha (1974) e J. Gimeno Sacristán (1998 e 1999). A coleta de dados foi realizada utilizando-se documentos históricos e informativos, como também entrevistas semi-estruturadas, em uma abordagem sempre qualitativa, uma vez que esta nos fornece melhores condições de entendimento dos aspectos subjetivos de que se reveste a problemática da pesquisa. Fundamentado nos dados levantados e analisados à luz da contribuição teórica dos autores referenciados neste trabalho, reforçamos a conclusão de que a instituição faz o profissional, evidenciando-se na formação do docente do IQ-USP a tradição e a inovação, dialeticamente, caminhando juntas.(AU)

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As Inteligências Emocionais (IEs) têm sido objeto de estudo e discussão nos últimos quinze anos. Todavia, escassos são os estudos científicos, sobremaneira no campo da educação, voltados para o entendimento dos desafios e possibilidades das IEs no cenário do ensino superior. O modelo newtoniano-cartesiano, assumido por setores dominantes de nossa cultura de forma racionalista e reducionista, vem se estabelecendo desde tempos remotos, mais especificamente a partir do século XVI, avançando até os tempos atuais e trazendo muitas marcas para os diferentes campos da cultura ocidental, inclusive para a educação. Como características deste modelo, passíveis de crítica, estão a fragmentação do conhecimento, o foco na especialização e, a instituição de uma relação pedagógica dominadora e não dialogal que negligencia as múltiplas inteligências desenvolvidas e presentes nos indivíduos. Essas características contribuíram para o estabelecimento de uma sociedade de conhecimentos parcelares, para a disjunção entre sujeito e objeto, o descuido nas relações do homem para consigo mesmo, dele para com os demais homens e, dele para com os demais seres vivos que cohabitam o planeta, culminando numa intensa crise planetária. Urge discutir e rever o paradigma newtoniano-cartesiano, dado ao fato de que os resultados colhidos nestes últimos quinhentos anos, se por um lado nos beneficiaram do ponto de vista científico e tecnológico, não mais respondem aos problemas e necessidades com os quais nos deparamos, de modo especial na educação. Delimito esta pesquisa no âmbito do Ensino Superior e, no interior deste, no campo dos estudos de graduação em Administração. As perguntas que motivam o meu trabalho são: 1. Os professores do Curso de Administração consideram as dimensões emocionais em seu trabalho docente? 2. Eles sabem o que são IEs? 3. Que dificuldades eles vêem para desenvolver um trabalho com as dimensões emocionais? 4. Eles vêem possibilidades positivas no trabalho com as IEs? 5. Que pistas as respostas às perguntas acima sugerem à formação continuada de professores no campo da Administração? 6. Ao planejar e organizar suas aulas o professor tem vista o trabalho com a dimensão afetiva? Para fazer a crítica da educação construída na perspectiva newtoniano-cartesiana assumi como referências principais Morin (1995, 2000), Santos (1988) e Moraes (1997). Para estudar a construção do conhecimento considerando as IEs tomei como referências para esta pesquisa Gardner (1995), Izquierdo (2002) e Valle (2003). Foi realizada uma pesquisa de campo com seis (6) professores de um Curso de Administração, mediante um questionário estruturado. O objetivo desta pesquisa foi identificar as principais dificuldades dos docentes quando se pensa num trabalho pedagógico sensível às inteligências emocionais e, estudando estas dificuldades à luz dos teóricos por mim trazidos, construírem possíveis pistas para uma ação formativa, na perspectiva da formação continuada, que considere também o determinante das inteligências emocionais.(AU)

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As Inteligências Emocionais (IEs) têm sido objeto de estudo e discussão nos últimos quinze anos. Todavia, escassos são os estudos científicos, sobremaneira no campo da educação, voltados para o entendimento dos desafios e possibilidades das IEs no cenário do ensino superior. O modelo newtoniano-cartesiano, assumido por setores dominantes de nossa cultura de forma racionalista e reducionista, vem se estabelecendo desde tempos remotos, mais especificamente a partir do século XVI, avançando até os tempos atuais e trazendo muitas marcas para os diferentes campos da cultura ocidental, inclusive para a educação. Como características deste modelo, passíveis de crítica, estão a fragmentação do conhecimento, o foco na especialização e, a instituição de uma relação pedagógica dominadora e não dialogal que negligencia as múltiplas inteligências desenvolvidas e presentes nos indivíduos. Essas características contribuíram para o estabelecimento de uma sociedade de conhecimentos parcelares, para a disjunção entre sujeito e objeto, o descuido nas relações do homem para consigo mesmo, dele para com os demais homens e, dele para com os demais seres vivos que cohabitam o planeta, culminando numa intensa crise planetária. Urge discutir e rever o paradigma newtoniano-cartesiano, dado ao fato de que os resultados colhidos nestes últimos quinhentos anos, se por um lado nos beneficiaram do ponto de vista científico e tecnológico, não mais respondem aos problemas e necessidades com os quais nos deparamos, de modo especial na educação. Delimito esta pesquisa no âmbito do Ensino Superior e, no interior deste, no campo dos estudos de graduação em Administração. As perguntas que motivam o meu trabalho são: 1. Os professores do Curso de Administração consideram as dimensões emocionais em seu trabalho docente? 2. Eles sabem o que são IEs? 3. Que dificuldades eles vêem para desenvolver um trabalho com as dimensões emocionais? 4. Eles vêem possibilidades positivas no trabalho com as IEs? 5. Que pistas as respostas às perguntas acima sugerem à formação continuada de professores no campo da Administração? 6. Ao planejar e organizar suas aulas o professor tem vista o trabalho com a dimensão afetiva? Para fazer a crítica da educação construída na perspectiva newtoniano-cartesiana assumi como referências principais Morin (1995, 2000), Santos (1988) e Moraes (1997). Para estudar a construção do conhecimento considerando as IEs tomei como referências para esta pesquisa Gardner (1995), Izquierdo (2002) e Valle (2003). Foi realizada uma pesquisa de campo com seis (6) professores de um Curso de Administração, mediante um questionário estruturado. O objetivo desta pesquisa foi identificar as principais dificuldades dos docentes quando se pensa num trabalho pedagógico sensível às inteligências emocionais e, estudando estas dificuldades à luz dos teóricos por mim trazidos, construírem possíveis pistas para uma ação formativa, na perspectiva da formação continuada, que considere também o determinante das inteligências emocionais.(AU)

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A partir do estudo de caso de uma unidade pública de ensino, esta pesquisa almejou investigar a existência de mecanismos ideológicos presentes no discurso docente a cerca do fracasso escolar das camadas menos favorecidas, buscando captar algumas das estratégias acionadas pelos professores para se eximir de qualquer responsabilidade que possa recair sobre eles quanto ao baixo rendimento escolar dos alunos. Apoiado na conexão existente entre a valorização do capital cultural e os processo de seleção desempenhado pelo sistema escolar dentro do modelo capitalista e tendo como principais referenciais teóricos os autores Pierre Bourdieu & Jean Claude Passeron e Christian Baudelot & Roger Establet, os quais fazem uma crítica social ao sistema de ensino, pretendeu-se verificar a participação do professor enquanto agente social do sistema escolar, que contribui para a reprodução das relações sociais, buscando analisar como os docentes se reconhecem no sucesso ou fracasso escolar de seus aluno e os mecanismos ideológicos veiculados por eles para ocultar sua contribuição no processo de produção do fracasso escolar, em especial, dos alunos das classes sociais menos favorecidas, que muitas vezes são rotulados e estigmatizados como fracassados ou incapazes, por não conseguirem obter êxito nas atividades escolares.(AU)

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A partir do estudo de caso de uma unidade pública de ensino, esta pesquisa almejou investigar a existência de mecanismos ideológicos presentes no discurso docente a cerca do fracasso escolar das camadas menos favorecidas, buscando captar algumas das estratégias acionadas pelos professores para se eximir de qualquer responsabilidade que possa recair sobre eles quanto ao baixo rendimento escolar dos alunos. Apoiado na conexão existente entre a valorização do capital cultural e os processo de seleção desempenhado pelo sistema escolar dentro do modelo capitalista e tendo como principais referenciais teóricos os autores Pierre Bourdieu & Jean Claude Passeron e Christian Baudelot & Roger Establet, os quais fazem uma crítica social ao sistema de ensino, pretendeu-se verificar a participação do professor enquanto agente social do sistema escolar, que contribui para a reprodução das relações sociais, buscando analisar como os docentes se reconhecem no sucesso ou fracasso escolar de seus aluno e os mecanismos ideológicos veiculados por eles para ocultar sua contribuição no processo de produção do fracasso escolar, em especial, dos alunos das classes sociais menos favorecidas, que muitas vezes são rotulados e estigmatizados como fracassados ou incapazes, por não conseguirem obter êxito nas atividades escolares.(AU)

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O estudo busca conhecer o trabalho desenvolvido por professores de diferentes componentes curriculares dos anos finais do Ensino Fundamental da rede pública de ensino da cidade de São Paulo de modo a identificar e compreender suas percepções a respeito dos saberes docentes no contexto do processo ensino e aprendizagem. Assim discute-se os saberes que os professores adquirem e/ou reelaboram na prática pedagógica e que são por eles vistos como possibilidades de mudanças no processo ensino e aprendizagem que contemple um ensino de qualidade. O referencial adotado pauta-se em estudos sobre saberes docentes e sua prática, o conhecimento sobre os processos de ensino e aprendizagem e a formação dos professores que atuam nos anos finais do Ensino de Fundamental, tendo como autores principais, Tardif, Garrido, Gatti e Luckesi. Para tanto, procede-se à análise de documentos oficiais e à aplicação de um questionário a doze professores dos anos finais do Ensino Fundamental com o objetivo de conhecer aspectos da vida profissional, bem como as articulações que eles fazem entre saberes docentes, práticas profissionais e processo ensino e aprendizagem. Os resultados demonstram os saberes desenvolvidos pelos docentes, e as práticas pedagógicas que construíram ao longo de seu exercício profissional frente as dificuldades evidenciadas em alguns grupos de alunos. Por fim, os dados revelam a necessidade de se garantir discussões sobre o currículo das turmas dos anos finais do Ensino Fundamental de forma a se perceber que a evolução que os educadores almejam com todos os envolvidos no processo ensino e aprendizagem se ressignificam na prática do conhecimento.

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Inúmeros são os estudos que mostram a importância de se considerar emoção/afetividade no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que emoção e cognição não se separam. Nesse sentido, o presente trabalho discute a relação entre a emoção e a educação por meio das obras do biólogo chileno Humberto Maturana, analisando como estudantes dos cursos de educação (licenciaturas e pedagogia) relacionam a emoção ao trabalho docente. Para Maturana, a emoção não se restringe ao aspecto afetivo ou mesmo subjetivo dos estados psíquicos, nem é um sentimento. Trata-se, antes de mais nada, de condutas de ação, de uma construção de um sujeito observador a partir de uma emoção constitutiva fundamental, portanto, estruturante, e que impulsiona todas as demais ações humanas. O autor traz a emoção e a educação como uma quebra de paradigmas que consideravam o corpo e a mente como fragmentos e passa-se a entender o ser humano de forma integral, como um ser complexo que se realiza na linguagem e no racional partindo do emocional. A presente pesquisa configura-se como um recorte do Programa de Pesquisa longitudinal Representações Sociais de estudantes de licenciatura e pedagogia sobre o trabalho docente realizado pelo Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade Educação (CIERS-ed), entre 2006 e 2011, sob coordenação da Prof.ª Dr.ª Clarilza Prado de Sousa. Partindo-se do pressuposto que a produção discursiva dos participantes da pesquisa revela o modo como estes se situam no mundo e como entendem a sua formação, o presente estudo analisou o Banco de Dados sistematizados no Programa de Pesquisa de modo a analisar, ainda que de forma indireta, como os estudantes entendem a emoção no trabalho docente. Para tanto, foram usados dados de associação livre, de classificação múltipla e de entrevista que, embora não tenham se preocupado diretamente em tratar da questão da afetividade e da emoção, permitiram uma análise nessa direção. Os resultados apontam para uma formação de docentes que consideram a emoção no trabalho docente, mas que pela formação ainda sentem angustia quando pensar na relação do educar.

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O objetivo desse estudo foi investigar representações sociais de professores de Direito acerca do exercício da docência. Buscou-se compreender quais são os saberes docentes que o professor de Direito julga necessários à sua atuação, já que a legislação vigente não exige que o operador do Direito frequente um curso específico que o capacite para a docência no ensino superior. Em razão disso, geralmente, o professor de Direito se depara com inúmeras dificuldades no início de carreira e constata que, na prática, ser um bom profissional do Direito não lhe basta para a docência, pois necessita de didática e de um método pedagógico pelos quais seus alunos o compreendam. A pesquisa teve como sujeitos professores de Direito que se encontram na docência, no mínimo, há dois anos, no município de São Paulo e região do Grande ABC paulista. Os autores que possibilitaram a fundamentação teórica foram: Serge Moscovici (1978), Denise Jodelet (2005), Marília Claret Geraes Duran (2006), dentre outros estudos significativos. O estudo foi realizado mediante pesquisa quantitativa e qualitativa de dados. Para levantamento dos dados, foi utilizado um questionário que, na sua parte inicial, contava com três palavras indutoras. Em seguida, foram apresentadas quinze questões, sendo três abertas e doze fechadas. A partir das descrições das respostas dadas pelos sujeitos no questionário, foi possível realizar a análise dos dados coletados, por meio da análise de conteúdo (Laurence Bardin, 1977). A pesquisa realizada possibilitou a análise da percepção e a concepção dos sujeitos da pesquisa quanto ao ensino jurídico e à sua própria formação. Demonstrou, ainda, que o professor de Direito deve apropriar-se de saberes docentes específicos para lecionar, ultrapassando a ideia de que lhe basta o conhecimento técnico, já que a docência, assim como as demais profissões, tem especificidades importantes.

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O Plano Nacional de Educação (PNE) determina que 50% das crianças de 0 a 3 anos tenham vagas garantidas em Creches Públicas e a Lei do Piso n. 11.738/08 apresenta, em seu parágrafo quarto, que na composição da jornada de trabalho do professor observar-se-á um terço destinado à formação. A determinação destas mudanças aumenta a preocupação e responsabilidade em qualificar a formação continuada nestas instituições, as quais ainda sentem o peso dos vários anos de negligência. Pela atualidade e importância temática, a presente abordagem investiga a trajetória formativa e profissional de educadores de Creche, com o objetivo de possibilitar a reflexão e a análise sobre as estratégias utilizadas na formação continuada, bem como um debate dialético entre as práticas e as teorias trazidas nos estudos e pesquisas. Através da metodologia da Pesquisa de Campo de Natureza Qualitativa, buscou-se, ao contatar profissionais de cinco creches do município de São Bernardo do Campo, investigar a seguinte questão: De que forma o Coordenador Pedagógico que atua em creche tem contribuído, ou não, com a formação de profissionais reflexivos, pesquisadores e autores da própria prática? No intuito de responder a questão, foram realizadas entrevistas com cinco Coordenadoras Pedagógicas (CPs), três Professoras e dois Auxiliares em Educação e, em vista de maiores subsídios necessários ao debate, também foram entrevistadas uma Coordenadora de um curso de Pedagogia, com a finalidade de ampliar os conhecimentos sobre o curso de Pedagogia na atualidade, e uma Gestora (Chefe de Região) de São Bernardo do Campo, a fim de entender o olhar que o município tem hoje para a Creche. É importante ressaltar que o foco das entrevistas foi o trabalho desenvolvido pelo CP e que o trabalho investigativo junto aos demais profissionais envolvidos auxiliam na busca e obtenção de respostas para os questionamentos que levaram à construção deste trabalho. Os referenciais teóricos, desenvolvidos através da metodologia da Pesquisa de Natureza Bibliográfica e Documental para a revisão da literatura disponível sobre o tema, estão ancorados em Almeida e Placco (2002; 2010; 2011) que observam o papel do CP sob diversos aspectos; Day (1999) que discute os desafios fundamentais a serem considerados na formação; Fullan e Hargreaves (2002) que apresentam questionamentos sobre as estratégias formativas; Nóvoa (2009) ao investigar sobre a formação permanente dos professores; Perrenoud e Thurler (2002) que destacam novos paradigmas na formação dos professores; Vasconcellos (2009) que observa as articulações necessárias ao trabalho do CP; Campos et al (2011) que mostram a qualidade da Educação Infantil no país, entre outros. A análise dos conteúdos das entrevistas realizadas indica que a formação continuada avança gradativamente e, este mérito é dado, em grande parte, à formação que os gestores vêm recebendo e às parcerias produtivas que se estabelecem no processo, porém, os estudos e pesquisas teóricas apontam que muito ainda precisa ser feito e sinalizam mudanças imprescindíveis e que sejam capazes de impulsionar a formação a sair do tradicionalismo, tornando-se mais voltada à reflexão e humanização.