3 resultados para Testaments-Plets
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
A pesquisa tem por objetivo trabalhar o evento da Revolta de Jeú, em conjunto com a Estela de Dã, tendo como ponto de partida para tal, a exegese da perícope de 2 Reis 10-28,36. A história Deuteronomista apresenta o ato da Revolta de Jeú como sendo um feito demasiadamente importante, na restauração do culto a Javé em Israel, a partir de um contexto onde o culto a outras divindades, em Israel Norte, estava em pleno curso. No entanto, a partir da análise conjunta da Estela de Dã, que tem como provável autor o rei Hazael de Damasco, somos desafiados a ler esta história pelas entrelinhas não contempladas pelo texto, que apontam para uma participação ativa de Hazael, nos desfechos referentes a Revolta de Jeú, como sendo o responsável direto que proporcionou a subida de Jeú ao trono em Israel, clarificando desta forma este importante período na história Bíblica. Para tal análise, observar-se-á três distintos tópicos, ligados diretamente ao tema proposto: (1) A Revolta de Jeú e a Redação Deuteronomista, a partir do estudo exegético da perícope de 2 Reis 10,28-36, onde estão descritas informações pontuais sobre período em que Jeú reinou em Israel; (2) Jeú e a Estela de Dã, a partir da apresentação e análise do conteúdo da Estela de Dã, tratando diretamente dos desdobramentos da guerra em Ramote de Gileade, de onde se dá o ponto de partida à Revolta de Jeú; e por fim (3) O Império da Síria, onde a partir da continuidade da análise do conteúdo da Estela de Dã, demonstraremos a significância deste reino, além de apontamentos diretamente ligados ao reinado de Hazael, personagem mui relevante no evento da Revolta de Jeú.
Resumo:
Entre as traduções da Bíblia utilizadas nos países lusófonos, a clássica versão de João Ferreira de Almeida é a mais popular, mesmo quando o conceito de equivalência dinâmica é o impulsionador principal na produção de novas versões bíblicas. O texto da tradução original, tal como Almeida escreveu, jamais foi publicado e até agora não se conhece a localização de algum presumido manuscrito dela. As primeiras edições foram impressas com a revisão e aprovação do clero da Igreja Reformada Holandesa. Partindo do que se conhece da vida e da história da tradução de João Ferreira de Almeida, das seis primeiras edições do seu Novo Testamento e das edições do século XVIII do seu Antigo Testamento, esta pesquisa desenvolve um método para obtenção de uma edição crítica da obra de João Ferreira de Almeida, e o testa, produzindo uma versão crítica do Evangelho de Mateus.
Resumo:
A crença no arrebatamento da Igreja faz parte de um sistema escatológico fundamentalista que costuma ser chamado de dispensacionalismo pré-milenista. Seu surgimento se dá a partir do século XIX, pelo ensino de John Nelson Darby, um pregador evangélico britânico, fundador dos Irmãos de Plymouth. Seu ensino aguarda a vinda de Cristo em duas etapas: uma, em secreto para a Igreja, há de levá-la ao Céu e poupá-la dos sete anos de tribulação que se seguirão; e outra, num aparecimento glorioso, ao final dos sete anos há de instaurar o reino milenial sobre a terra. O ensino de Darby foi popularizado nas notas de rodapé da Bíblia de Referência Scofield, publicada em 1909 por Cyrus I. Scofield, e ainda hoje se configura na crença escatológica da maioria das igrejas evangélicas fundamentalistas, tanto nos EUA quanto no Brasil. Em 2002 foi produzido o filme: Deixados para Trás que retrata esta crença bem como sua atualização para épocas recentes. Contudo, um estudo mais aprofundado desta crença expõe seu caráter de construto doutrinário, em que textos bíblicos de perspectivas diferentes, do Antigo e do Novo Testamento, são unidos para formar um quadro escatológico em vias de se cumprir.(AU)