3 resultados para Sistema de suporte à decisão

em Universidade Metodista de São Paulo


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A perspectiva atual da ciência psicológica, somada aos aspectos da psicologia positiva e da saúde, permite estudar o fenômeno da resiliência, transformando velhas questões em novas possibilidades de compreensão, permitindo um olhar positivo dos seres humanos, focando ao invés de aspectos negativos, os aspectos virtuosos, tais como: resiliência, felicidade, otimismo, altruísmo, esperança, como sendo recursos favoráveis para manutenção e promoção da saúde. A percepção do suporte social protege os indivíduos contra a desestabilização, e os valores humanos contribuem na tomada de decisão e nas escolhas para a resolução de conflitos. O objetivo deste estudo foi verificar se valores humanos e percepção de suporte social predizem resiliência em profissionais da saúde. Participaram 127 brasileiros, profissionais da saúde, sendo 76% do sexo feminino, com idade média de 38 anos, em sua maioria, casados. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram um questionário de dados sociodemográficos, a Escala de Avaliação de Resiliência, o Questionário de Perfis de Valores QPV e Escala de Percepção de Suporte Social EPSS. Foram calculadas estatísticas descritivas, testes t e análises de regressão lineares múltiplas padrão. Os resultados revelaram que os participantes possuem bons níveis de resiliência, percebem que recebem mais suporte afetivo e movem e guiam suas ações e comportamentos pelo bem-estar dos outros. Resultados das análises de regressão revelaram que apenas valores humanos são preditores de resiliência. Estes achados contribuem para a compreensão do constructo de resiliência como um estado ou processo, portanto, como um fenômeno dinâmico que leva em consideração o contexto onde o ser humano está inserido, mas revela também a importância das características individuais na explicação deste fenômeno. Tendo em vista as limitações deste estudo e considerando que não foi encontrado nenhum estudo empírico acerca da influencia dos valores humanos sobre a resiliência, os resultados indicam a necessidade de desenvolvimentos de mais estudos para melhor compreensão dos preditores de resiliência e uma agenda de pesquisa é sugerida ao final das conclusões.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) definem que a criança e o adolescente que cometem ato infracional são imputáveis, porém passíveis ao cumprimento de medidas socioeducativas. Esta reformulação do modelo do atendimento e o fenômeno da violência juvenil tem assumido uma visibilidade social e acadêmica a partir da crescente problematização da temática, principalmente referente ao aumento dos índices de ato infracional, reincidência do ato infracional e da criminalidade de maneira geral. A partir deste cenário, surgem algumas demandas sobre o papel da família no desenvolvimento dos adolescentes em conflito com a lei. Compreende-se que a família também viveu transformações histórico-sociais e que atualmente foi eleita a assumir os cuidados e responsabilidades de seus membros sem levar em conta as condições de inclusão/exclusão que também sofre. Nesse contexto, a presente pesquisa buscou identificar a percepção de suporte familiar dos adolescentes em cumprimento de medida socioducativa de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade em São Bernardo do Campo SP. O processo de coleta dos dados foi dividido em duas etapas distintas, a primeira referiu-se a aplicação do Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), em que 84 adolescentes participaram do estudo, e a segunda etapa referiu-se a realização de entrevistas com cinco adolescentes. Identificou-se uma percepção de suporte familiar na dimensão afetivo-consistente média-alta à médio-baixa, na dimensão adaptação e autonomia familiar baixa à médio-baixa, estes resultados podem indicar certa fragilidade dos vínculos e das relações intra-familiares e uma percepção de inadequação e pouca autonomia na família. A percepção de suporte familiar dos adolescentes em conflito com a lei pode ser compreendida pela dificuldade de imposição de impeditivos e continência por parte da família, não rompendo com os ciclos de violência vivenciado pelos adolescentes e suas família. Desta forma, identifica-se a necessidade de intervenções junto a rede de garantia de direitos que promovam ações no âmbito do fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares, podendo assim, instaurar novas possibilidades de vivências entre os adolescentes e suas famílias, em que o Estado, a comunidade e a família juntos se responsabilizam pelo desenvolvimento da criança e do adolescente.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertação de mestrado abordou a qualidade de vida, a percepção de suporte social e o consumo de medicamentos em idosas participantes de um programa da Universidade para a Terceira Idade, no município de São Caetano do Sul - São Paulo - Brasil. O estudo objetivou descrever uma possível relação entre o perfil sociodemografico da amostra, a percepção subjetiva da qualidade de vida, a percepção subjetiva de suporte social, e o consumo de medicamentos, submetendo a testes estatísticos, um conjunto de possíveis relações entre as características sociodemográficas, percepção de qualidade de vida, percepção de suporte social e consumo de medicamentos. Utilizou-se o método descritivo exploratório, de corte transversal, e de caráter quantitativo. Os dados foram coletados entre os meses de agosto a outubro de 2014, através de uma amostra de conveniência, formada por 150 mulheres, com idade média de 66,13 anos. Foram utilizados instrumentos autoaplicáveis: WHOQOL-OLD e WHOQOL-BREF (Word Health Organization Quality of Life Instrument); Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS); um questionário sobre a utilização de medicamentos de uso geral, e um questionário contendo os dados sociodemográficos. Dos resultados, 59,3% da amostra concluiu o ensino fundamental, 49,3% é casada, 79,3% não exerce atividade remunerada, e 78,7% não exerce atividades voluntárias. Apresentou boa percepção de Qualidade de Vida Global (82,90%), sendo o domínio com menor valor médio o Funcionamento do Sensório (12,56%), e maior escore médio no domínio Autonomia (14,66%). Sente segurança ao recorrer à rede de suporte social prático (53,08%), e insegurança ao recorrer à sua rede de apoio social emocional (28,88%). A prevalência do uso de medicamentos foi de 3,6%, todos prescritos, e os princípios ativos mais utilizados pertenciam aos tratamentos da hipertensão e sistema cardiovascular. Não foram evidenciadas correlações significativas relevantes entre as variáveis do estudo, do ponto de vista estatístico. Apesar de residirem em um município com elevado Índice de Desenvolvimento Humano, conclui-se que o aumento das possíveis incapacidades físicas das idosas apontam dificuldades de acesso aos recursos do ambiente, onde a amostra estava inserida. Sugere-se a criação de pesquisas e intervenções com idosas, incluindo nos programas de educação continuada, espaços para debate com o tema da finitude e o envelhecimento, bem como a realização de novos estudos de natureza qualitativa, para aprofundar o conhecimento sobre a qualidade de vida, a percepção do suporte social e o consumo de medicamentos nesta população, como também a inclusão de outros grupos sociodemográficos de idosas, em estudos longitudinais.