58 resultados para Psalms - poor - oppression - social exegesis Theology hope

em Universidade Metodista de São Paulo


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A pesquisa, em 5 captulos, desenvolve o tema dos/as pobres como categoria social nos Sl 3-14, subunidade do primeiro livro do saltrio (Sl 3-41). Os Sl 3-14 so atribudos a Davi, o fato est relacionado com as escolas e suas teologias presentes na edio final do saltrio. Esses salmos nasceram nas comunidades camponesas do antigo Israel, posteriormente, foram aperfeioados e adaptados por grupos de cantores oficiais no templo de Jerusalm. Os Sl 3-14 se destacam pelo lamento e pela splica individual. Pertencem a uma coleo pr-exlica, mas concentra textos tardios, do ps-exlio. Os lugares que ocupam foram pensados estrategicamente. Os Sl 9; 10 apresentam conceitos hebraicos que identificam os/as pobres: dak, ani, ebyon. Estes/as designam pequenos/as camponeses/as livres, ainda com acesso terra. Ao longo do antigo Israel no sofreram mudanas bruscas como categoria social, no entanto, podem assinalar-se algumas caractersticas que os/as distinguem nos perodos correspondentes ao primeiro e o segundo templo de Jerusalm. Ademais, os Sl 9; 10 apresentam palavras sinnimas que tambm os/as identificam: hellkah pobre/infeliz e naqi inocente . Apesar das pequenas variaes dos conceitos, todos apontam uma categoria social, com direito apelao nos tribunais, embora com fraca influncia jurdica. Essa comunidade tem identidade teolgica. Jav apresentado como o seu defensor. A espoliao no saltrio algo dramtico, porque o rosto do/a pobre o prprio rosto de Jav. A pobreza no um assunto de espiritualidade nem de casualidade. gerada por um sistema poltico-social, planejado de forma inteligente, que no permite ao povo da roa progredir como agricultor. Esse setor poderoso, nacional ou estrangeiro, identificado nos textos, sob os conceitos: goyim naes , sorerim agressores , oyebim inimigos , raxa im injustos . O seu domnio suportado pela violncia e as armas. A ideologia dos sistemas dominantes fundamental para a interpretao dos textos. A sociedade dos salmistas apresenta crises com relao identidade humana. A violncia e a paz se disputam os espaos. O Sl 8 mostra uma sociedade alternativa pensada a partir daquilo aparentemente fraco: as olelim crianas e os yanaqim lactantes (Sl 8,3). O grito das criancinhas, o grito dos/as oprimidos/as, unido ao grito da criao, se compara dor de parto, com o qual inicia a vida. Trata-se de um grito que busca transformar os trajetos entortados da histria. Esses so indcios da esperana que distingue a teologia dos/as pobres. Os Sl 3-7 e 11-14 continuam a apresentar a situao dos/as pobres. s vezes, localizam-se os conceitos: ani oprimido e ebyon pobre , outras, recorre-se a novos sinnimos como has͇id fiel e sadiq justo . Esses salmos demonstram que os/as pobres esto presentes tambm nos textos onde tais conceitos no aparecem. As agrupaes (Sl 3-7 e 11-14) so uma pausa na subunidade (Sl 3-14), no uma quebra de sentido com os Sl 8; 9 e 10. Finalmente, se localiza na sociedade dos Sl 3-14, o Modo de Produo Tributrio. As teorias das cincias econmica, arqueolgica, histrica, contribuem com a compreenso do universo sciopoltico gerador de pobres.

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A opresso e a resistncia so um fio condutor dos Salmos de peregrinao, o grupo que vai do Salmo 120 at o 134. O distintivo situa-se nas formas variadas com que estas categorias so apresentadas. Este conjunto de salmos impressiona pela maneira simples e direita de dizer as coisas, sem deixar de ser profunda. A partir da anlise, observamos que a opresso e a resistncia surgem em variadas formas, deixando transparecer que no se trata de falar delas em sentido geral, pois envolvem diferentes formas e facetas que se entrecruzam, sendo manifestas por meio de relaes de gnero, classe e raa/etnia. O objetivo desta tese provar que a partir dos movimentos dos corpos, suas falas e suas memrias possvel apontar para prticas de relacionamentos sociais, econmicos, polticos ou religiosos, marcadas por relaes de gnero, raa/etnia, classe, que no se vinculam aos interesses de sistemas institucionais. Mas surgem da interao entre experincias de opresso e resistncia e se colocam como alternativas de vida. Cada salmo traz marcas de um contexto particular que se junta s particularidades do outro at revelar um nico contexto e nessa dinmica possibilitar o conjunto. Atravs das estruturas, formas literrias e dos contedos, aponta-se para a centralidade do corpo como sendo fator hermenutico ativo que, com seu movimento, sua fala, suas memrias, mostra situaes de opresso e busca por prazer. O estudo literrio e os contedos so determinantes, tanto para a estrutura do conjunto, dividida em trs grandes partes (Sl 120-122; 123-129 e 130-134), para a tematizao do desenvolvimento do conjunto, quanto para a credibilidade da proposta histrica de opresso e resistncia apresentada. Constata-se que a vida religiosa aparece integrada vida social e poltica da qual constitui um aspecto se bem que existe mais de uma experincia religiosa, inter-relacionada. Estas experincias revelam que as visitas ao templo de Jerusalm no s eram para cumprir com os costumes religiosos, daquela poca, mas principalmente, pelo interesse que peregrinos e peregrinas tinham no cotidiano de suas vidas, seus trabalhos, suas necessidades. Elas e eles souberam fazer a articulao entre a festa e a prxis. Assim, o conjunto de salmos torna-se ponte para o dilogo que revela outras vozes e outras maneiras de identificar opresso e resistncia. No para fugir ou acomodar-se, seno reconhecendo a opresso, superando-a na criatividade e na esperana. O estudo desenvolve-se em quatro captulos. No primeiro, enfatiza-se que os textos esto entre teologia e literatura, especificamente em serem textos poticos. A partir da levanta-se o estado atual do estudo sobre este conjunto de salmos e aponta-se ao contexto histrico ao qual esto relacionados estes salmos. No segundo, realiza-se a anlise das estruturas poticas, at entenderque o conjunto de salmo est relacionado como um todo. No terceiro e quarto, pelos resultados do segundo, destacam-se os principais temas que de forma indiciria levam-nos demonstrao da hiptese.

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A opresso e a resistncia so um fio condutor dos Salmos de peregrinao, o grupo que vai do Salmo 120 at o 134. O distintivo situa-se nas formas variadas com que estas categorias so apresentadas. Este conjunto de salmos impressiona pela maneira simples e direita de dizer as coisas, sem deixar de ser profunda. A partir da anlise, observamos que a opresso e a resistncia surgem em variadas formas, deixando transparecer que no se trata de falar delas em sentido geral, pois envolvem diferentes formas e facetas que se entrecruzam, sendo manifestas por meio de relaes de gnero, classe e raa/etnia. O objetivo desta tese provar que a partir dos movimentos dos corpos, suas falas e suas memrias possvel apontar para prticas de relacionamentos sociais, econmicos, polticos ou religiosos, marcadas por relaes de gnero, raa/etnia, classe, que no se vinculam aos interesses de sistemas institucionais. Mas surgem da interao entre experincias de opresso e resistncia e se colocam como alternativas de vida. Cada salmo traz marcas de um contexto particular que se junta s particularidades do outro at revelar um nico contexto e nessa dinmica possibilitar o conjunto. Atravs das estruturas, formas literrias e dos contedos, aponta-se para a centralidade do corpo como sendo fator hermenutico ativo que, com seu movimento, sua fala, suas memrias, mostra situaes de opresso e busca por prazer. O estudo literrio e os contedos so determinantes, tanto para a estrutura do conjunto, dividida em trs grandes partes (Sl 120-122; 123-129 e 130-134), para a tematizao do desenvolvimento do conjunto, quanto para a credibilidade da proposta histrica de opresso e resistncia apresentada. Constata-se que a vida religiosa aparece integrada vida social e poltica da qual constitui um aspecto se bem que existe mais de uma experincia religiosa, inter-relacionada. Estas experincias revelam que as visitas ao templo de Jerusalm no s eram para cumprir com os costumes religiosos, daquela poca, mas principalmente, pelo interesse que peregrinos e peregrinas tinham no cotidiano de suas vidas, seus trabalhos, suas necessidades. Elas e eles souberam fazer a articulao entre a festa e a prxis. Assim, o conjunto de salmos torna-se ponte para o dilogo que revela outras vozes e outras maneiras de identificar opresso e resistncia. No para fugir ou acomodar-se, seno reconhecendo a opresso, superando-a na criatividade e na esperana. O estudo desenvolve-se em quatro captulos. No primeiro, enfatiza-se que os textos esto entre teologia e literatura, especificamente em serem textos poticos. A partir da levanta-se o estado atual do estudo sobre este conjunto de salmos e aponta-se ao contexto histrico ao qual esto relacionados estes salmos. No segundo, realiza-se a anlise das estruturas poticas, at entenderque o conjunto de salmo est relacionado como um todo. No terceiro e quarto, pelos resultados do segundo, destacam-se os principais temas que de forma indiciria levam-nos demonstrao da hiptese.

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A opresso e a resistncia so um fio condutor dos Salmos de peregrinao, o grupo que vai do Salmo 120 at o 134. O distintivo situa-se nas formas variadas com que estas categorias so apresentadas. Este conjunto de salmos impressiona pela maneira simples e direita de dizer as coisas, sem deixar de ser profunda. A partir da anlise, observamos que a opresso e a resistncia surgem em variadas formas, deixando transparecer que no se trata de falar delas em sentido geral, pois envolvem diferentes formas e facetas que se entrecruzam, sendo manifestas por meio de relaes de gnero, classe e raa/etnia. O objetivo desta tese provar que a partir dos movimentos dos corpos, suas falas e suas memrias possvel apontar para prticas de relacionamentos sociais, econmicos, polticos ou religiosos, marcadas por relaes de gnero, raa/etnia, classe, que no se vinculam aos interesses de sistemas institucionais. Mas surgem da interao entre experincias de opresso e resistncia e se colocam como alternativas de vida. Cada salmo traz marcas de um contexto particular que se junta s particularidades do outro at revelar um nico contexto e nessa dinmica possibilitar o conjunto. Atravs das estruturas, formas literrias e dos contedos, aponta-se para a centralidade do corpo como sendo fator hermenutico ativo que, com seu movimento, sua fala, suas memrias, mostra situaes de opresso e busca por prazer. O estudo literrio e os contedos so determinantes, tanto para a estrutura do conjunto, dividida em trs grandes partes (Sl 120-122; 123-129 e 130-134), para a tematizao do desenvolvimento do conjunto, quanto para a credibilidade da proposta histrica de opresso e resistncia apresentada. Constata-se que a vida religiosa aparece integrada vida social e poltica da qual constitui um aspecto se bem que existe mais de uma experincia religiosa, inter-relacionada. Estas experincias revelam que as visitas ao templo de Jerusalm no s eram para cumprir com os costumes religiosos, daquela poca, mas principalmente, pelo interesse que peregrinos e peregrinas tinham no cotidiano de suas vidas, seus trabalhos, suas necessidades. Elas e eles souberam fazer a articulao entre a festa e a prxis. Assim, o conjunto de salmos torna-se ponte para o dilogo que revela outras vozes e outras maneiras de identificar opresso e resistncia. No para fugir ou acomodar-se, seno reconhecendo a opresso, superando-a na criatividade e na esperana. O estudo desenvolve-se em quatro captulos. No primeiro, enfatiza-se que os textos esto entre teologia e literatura, especificamente em serem textos poticos. A partir da levanta-se o estado atual do estudo sobre este conjunto de salmos e aponta-se ao contexto histrico ao qual esto relacionados estes salmos. No segundo, realiza-se a anlise das estruturas poticas, at entenderque o conjunto de salmo est relacionado como um todo. No terceiro e quarto, pelos resultados do segundo, destacam-se os principais temas que de forma indiciria levam-nos demonstrao da hiptese.

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Este estudo investiga os elementos da soteriologia de John Wesley e seus aspectos dinamizantes. Em vez de favorecer um determinado perodo da vida de Jonh Wesley, a biografia teolgica de John Wesley desenvolvida a partir do conceito da sedimentao de experincia. Dessa forma, a theologia viatorum de John Wesley desenvolvida com foco nos seus elementos transversais e os crescentes desdobramentos dos mesmos segundo os seus aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos. Segundo esta tese, a theologia viatorum de John Wesley ganha em profundidade e vitalidade com a sua crescente e consciente aprendizagem e compromisso com o povo ingls e, em especial, com os pobres da Inglaterra. Acompanhado por uma cuidadosa auto-anlise, Wesley parte para a anlise do efeito de diversas soteriologias dos seus dias no cotidiano, as quais so marcadas pela demorada transio entre a poca medieval e a modernidade. Surge uma re-construo caracterstica da soteriologia, designado por ns como soteriologia social. Entendemos esta soteriologia social como o eixo principal da teologia de John Wesley que se manifesta numa tpica antropologia, cristologia, pneumatologia, escatologia e eclesiologia soteriolgica. Os aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos desta soteriologia social so vistos e desenvolvidos por Wesley a partir da auto-experincia e da convivncia com o povo, suas dinmicas, sua cultura, suas necessidades e suas competncias. Tais aspectos levam, passo a passo, a uma prxis que comea a contemplar o entrelaamento entre a reforma da igreja, da nao e a transformao de pessoas. Este movimento comotivado por um horizonte soteriol gico utpico que prev a continuao da theologia viatorum at na transformao do cosmo inteiro. A soteriologia social parecida com a um tecido que acompanha a topografia socio-econmica e religiosa da poca, procurando caminhos para a superao dos seus impasses, da sua desesperana e irresponsabilidade em relao aos pobres.(AU)

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Este estudo investiga os elementos da soteriologia de John Wesley e seus aspectos dinamizantes. Em vez de favorecer um determinado perodo da vida de Jonh Wesley, a biografia teolgica de John Wesley desenvolvida a partir do conceito da sedimentao de experincia. Dessa forma, a theologia viatorum de John Wesley desenvolvida com foco nos seus elementos transversais e os crescentes desdobramentos dos mesmos segundo os seus aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos. Segundo esta tese, a theologia viatorum de John Wesley ganha em profundidade e vitalidade com a sua crescente e consciente aprendizagem e compromisso com o povo ingls e, em especial, com os pobres da Inglaterra. Acompanhado por uma cuidadosa auto-anlise, Wesley parte para a anlise do efeito de diversas soteriologias dos seus dias no cotidiano, as quais so marcadas pela demorada transio entre a poca medieval e a modernidade. Surge uma re-construo caracterstica da soteriologia, designado por ns como soteriologia social. Entendemos esta soteriologia social como o eixo principal da teologia de John Wesley que se manifesta numa tpica antropologia, cristologia, pneumatologia, escatologia e eclesiologia soteriolgica. Os aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos desta soteriologia social so vistos e desenvolvidos por Wesley a partir da auto-experincia e da convivncia com o povo, suas dinmicas, sua cultura, suas necessidades e suas competncias. Tais aspectos levam, passo a passo, a uma prxis que comea a contemplar o entrelaamento entre a reforma da igreja, da nao e a transformao de pessoas. Este movimento comotivado por um horizonte soteriol gico utpico que prev a continuao da theologia viatorum at na transformao do cosmo inteiro. A soteriologia social parecida com a um tecido que acompanha a topografia socio-econmica e religiosa da poca, procurando caminhos para a superao dos seus impasses, da sua desesperana e irresponsabilidade em relao aos pobres.(AU)

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O cristianismo de libertao pode ser considerado uma terminologia para designar como as aes de libertao surgem na religio de matriz crist-catlica. Nele, est implcito o conceito de que Deus encontra-se no meio do povo para proporcionar experincias de libertao do sujeito consigo e do sujeito na sociedade. Libertao processual que desencadeie aes libertadoras. Aqui, interessa mais a ao do que a f. Pensar o cristianismo traduz-se por pensar em aes salvficas em situaes opressoras. A f que salva a alma, mas aprisiona o corpo no salvou. As experincias espirituais devocionais, deslocadas das atitudes de justia e de amor em favor dos pobres, passaram por um difcil crivo de senso e valor social, em perodo histrico concomitante ao surgimento da Teologia da Libertao na Amrica Latina. A igreja, por sua vez, condenou seus melhores pensadores acusando-os de profanos, pois estes preocupavam-se demais com a questo social dos sujeitos-fiis. Entretanto, o prprio Cristo priorizou salvar as condies sociais dos seus seguidores. Cristo, assim, deu destaque ao corpo do sujeito. Seu contato pessoal com os seus seguidores materializam a verdade de suas palavras libertadores. Nesse sentido, pode-se dizer que Paulo Freire promoveu uma educao crist. Uma espcie de libertao dos pobres mediada pelo recurso da palavra.

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Este estudo investiga os elementos da soteriologia de John Wesley e seus aspectos dinamizantes. Em vez de favorecer um determinado perodo da vida de Jonh Wesley, a biografia teolgica de John Wesley desenvolvida a partir do conceito da sedimentao de experincia. Dessa forma, a theologia viatorum de John Wesley desenvolvida com foco nos seus elementos transversais e os crescentes desdobramentos dos mesmos segundo os seus aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos. Segundo esta tese, a theologia viatorum de John Wesley ganha em profundidade e vitalidade com a sua crescente e consciente aprendizagem e compromisso com o povo ingls e, em especial, com os pobres da Inglaterra. Acompanhado por uma cuidadosa auto-anlise, Wesley parte para a anlise do efeito de diversas soteriologias dos seus dias no cotidiano, as quais so marcadas pela demorada transio entre a poca medieval e a modernidade. Surge uma re-construo caracterstica da soteriologia, designado por ns como soteriologia social. Entendemos esta soteriologia social como o eixo principal da teologia de John Wesley que se manifesta numa tpica antropologia, cristologia, pneumatologia, escatologia e eclesiologia soteriolgica. Os aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos desta soteriologia social so vistos e desenvolvidos por Wesley a partir da auto-experincia e da convivncia com o povo, suas dinmicas, sua cultura, suas necessidades e suas competncias. Tais aspectos levam, passo a passo, a uma prxis que comea a contemplar o entrelaamento entre a reforma da igreja, da nao e a transformao de pessoas. Este movimento comotivado por um horizonte soteriol gico utpico que prev a continuao da theologia viatorum at na transformao do cosmo inteiro. A soteriologia social parecida com a um tecido que acompanha a topografia socio-econmica e religiosa da poca, procurando caminhos para a superao dos seus impasses, da sua desesperana e irresponsabilidade em relao aos pobres.(AU)

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O objetivo central desta tese investigar o potencial de transformao social da organizao no-governamental, ligada a CNBB(Confederao Nacional dos Bispos do Brasil).- Pastoral da Criana - para a libertao de mulheres que l atuam, das relaes de dominao e opresses inerentes ao contexto kyriarchal. Esta pesquisa procura considerar o espao religioso subjacente organizao em decorrncia das influncias das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e do MRCC (Movimento de Renovao Catlica Carismtica). feita pesquisa de campo na regio de Curitiba com observaes e entrevistas semi-estruturadas com doze mulheres atuando na Pastoral da Criana, valorizando-se a relao intersubjetiva entre pesquisadora e pessoas envolvidas na pesquisa. A anlise qualitativa de dados em relao ao marco terico feminista desenvolvido em Cincias Sociais pela sociologia, psicanlise e tambm a teologia, mostra o discurso das representaes sociais das mulheres envolvidas, a percepo de suas prprias identidades e a importncia da organizao na construo de suas vidas. Nos traz a concluso que a organizao reproduz o perfil tradicional de mulheres na funo materna e facilita a formao de redes comunitrias. Averigua-se que a Pastoral da Criana est vinculada ao sistema neoliberal de pensamento que reproduz os discursos de dominao do sistema kyriarchal da hierarquia da Igreja Catlica e da medicina higienista. Essas instituies de apropriam da vida e dos corpos das mulheres e os reduzem s suas funes meramente biolgicas, reprodutivas e de cuidados. A Pastoral da Criana caracterizada por atividades que no consideram as causas estruturais da pobreza, mas apenas tentam amenizar os seus efeitos e conseqncias. Em suas capacitaes, a organizao usa a forma bancria de educao que reproduz as relaes de dominao e dependncia de mulheres pobres. A organizao, mesmo com a estrutura da ideologia religiosa analisada, no est vinculada sistematicamente em um espao religioso. Sugere-se em relao situao da organizao, a abertura das idias e valores feministas nos campos da sade e religio a fim de promover a libertao e empoderamento reais de mulheres pobres. Esta recomendao est ligada com a abertura, a necessidade de reflexo e de conhecimento, mostradas pelas mulheres entrevistadas durante a pesquisa de campo. Considera-se como limitao aos resultados da pesquisa, o local pesquisado por no ter influncias de movimentos sociais.(AU)

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Esta tese se insere dentro da leitura bblica latino-americana trazendo, nessa tica, a riqueza e o desafio do que significa ler a Bblia a partir de um contexto de opresso como o nosso continente. Nos servimos do roteiro das cincias bblicas e dos mtodos exegticos modernos. uma pesquisa bibliogrfica onde, eventualmente, consideramos o nvel experincial, por exemplo quando trabalhamos o tema do derramamento do Esprito nos pentecostais chilenos. Esse captulo, IV, segue o roteiro da hiptese central de nossa tese na medida que firmamos o princpio de que os pentecostais fazem parte do amplo e diverso grupo dos enfraquecidos como produto de um sistema excludente, baseado na explorao social. Numa situao de crise, o anncio do derramamento do Esprito um sinal de salvao, de perspectivas futuras, de conservao e prolongao da vida. Esta tese rel o tema do derramamento do Esprito, a partir de Jl 3,1-5. O tema analisado num contexto social concreto, onde os enfraquecidos recebem o Esprito do Senhor. O eixo que nos permite fazer esta leitura encontra sua referencial nas pessoas setores sociais - mencionadas como beneficiadas diretas da ao do Esprito. So pessoas que representam setores diferentes; jovens, escravos e escravas, formam o grupo que sustenta e faz funcionar o sistema imperial persa grego - baseado na explorao e mo de obra barata. Eles, juntamente com os idosos que no produzem mais, so a base de sustentao da pirmide social. Como demostraremos no decorrer da tese, nossa hiptese somente possvel se duas conjunturas se cruzam. Para isso, em num primeiro momento, localizamos e demostramos que o livro de Joel deve ser situado no contexto da literatura apocalptica (nascimento). Em seguida, demonstramos que o livro de Joel, como produto literrio final, deve ser localizado no contexto histrico do ps-exlio, isto , no tempo dos imprios persa e grego. A confirmao destes dois aspectos desenvolvidos nos captulos I e II, nos permitem, na anlise literria, captulo III, aprofundar, mediante a anlise exegtica, e confirmar a nossa hiptese central. Com estes trs captulos demostramos que o derramamento do Esprito do Senhor tem como destinatrios preferenciais, seno exclusivos, os setores enfraquecidos pela poltica social, econmica e religiosa dos imprios persa e grego. Com estes trs captulos desenvolvidos, no quarto captulo analisamos uma experincia concreta, de um setor majoritariamente pobre que tem se apropriado do texto de Jl 3,1-5, e encontrado nele uma alternativa social, poltica e religiosa para se manter fiel ao Senhor e por quase um sculo recria e revive a experincia do derramamento do Esprito. Os velhos, os jovens, os escravos e as escravas, formam o setor dos enfraquecidos. o setor que nada espera, e que nada ter da parte dos imprios e que, como os pentecostais, pela sua situao de enfraquecimento, acredita que somente uma interveno externa pode mudar o seu futuro, pode trazer de volta a esperana. Essa interveno externa comea a ser possvel pelo derramamento do Esprito e se concretiza na chegada do dia de Jav, que ser grande e terrvel, onde o sol e a lua se unem para indicar o monte de Sio e a cidade de Jerusalm como lugar de adorao, refgio e salvao. Esta perspectiva da ao do Esprito possvel somente no perodo do ps-exlio. Nesse tempo o Esprito adquire uma dimenso ampla e inclusiva agindo sobre diversos setores sociais, independe de serem ou no judeus.(AU)

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O seguinte trabalho desenvolve o tema da violncia contra o movimento popular na Galilia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto no tem paralelo nas outras duas fontes sinticas, nem em Joo, nem em Tom, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos histricos que narra o texto, no h referncia nem em Flvio Josefo, nem em outros historiadores da poca. Isso quer dizer, que estes versculos so uma fonte prpria de Lucas, uma fonte autnoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na rea bblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situao das vtimas e as ameaas de Jesus para seus ouvintes. Neste sentido, este trecho de Lucas de grande importncia. Estes versculos expressam a realidade scio -poltica. Seu contedo um sinal de conflito e de denncia contra o sistema imperial romano que no passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditrio. Trata-se, portanto, da memria das vtimas da opresso. Apresentamos a seguir, a pesquisa em trs captulos esboados brevemente. O primeiro descreve o agir especfico dos procuradores ou governadores romanos, nas provncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reao do povo e os seus protestos. A nossa nfase recair sobre o procurador romano Pncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bblicas, extra-bblicas e pseudo-epgrafas. No final, destacaremos a relevncia e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo captulo, o centro ser a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o com o contexto maior que, em nosso caso, chamado itinerrio de viagem para Jerusalm , e com um contexto imediato que o capitulo 13 de Lucas. No final, perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trs destes versculos, e a importncia da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto de Lucas 13,1-5 aparece como texto autnomo, memria das vtimas; ele contrasta com a viso moderada dos relatos da Paixo nos sinticos, frente a uma realidade de opresso. O terceiro captulo constitui-se num ensaio de articulao destes dois captulos com a realidade atual, especificamente com a situao de guerra, violncia e morte na Colmbia, junto aos esforos atuais por reconstruir a memria das vtimas do povo colombiano, memria que d sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)

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O seguinte trabalho desenvolve o tema da violncia contra o movimento popular na Galilia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto no tem paralelo nas outras duas fontes sinticas, nem em Joo, nem em Tom, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos histricos que narra o texto, no h referncia nem em Flvio Josefo, nem em outros historiadores da poca. Isso quer dizer, que estes versculos so uma fonte prpria de Lucas, uma fonte autnoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na rea bblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situao das vtimas e as ameaas de Jesus para seus ouvintes. Neste sentido, este trecho de Lucas de grande importncia. Estes versculos expressam a realidade scio -poltica. Seu contedo um sinal de conflito e de denncia contra o sistema imperial romano que no passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditrio. Trata-se, portanto, da memria das vtimas da opresso. Apresentamos a seguir, a pesquisa em trs captulos esboados brevemente. O primeiro descreve o agir especfico dos procuradores ou governadores romanos, nas provncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reao do povo e os seus protestos. A nossa nfase recair sobre o procurador romano Pncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bblicas, extra-bblicas e pseudo-epgrafas. No final, destacaremos a relevncia e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo captulo, o centro ser a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o com o contexto maior que, em nosso caso, chamado itinerrio de viagem para Jerusalm , e com um contexto imediato que o capitulo 13 de Lucas. No final, perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trs destes versculos, e a importncia da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto de Lucas 13,1-5 aparece como texto autnomo, memria das vtimas; ele contrasta com a viso moderada dos relatos da Paixo nos sinticos, frente a uma realidade de opresso. O terceiro captulo constitui-se num ensaio de articulao destes dois captulos com a realidade atual, especificamente com a situao de guerra, violncia e morte na Colmbia, junto aos esforos atuais por reconstruir a memria das vtimas do povo colombiano, memria que d sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)

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Sarah Poulton Kalley conhecida, em quase todos os segmentos do protestantismo do Brasil, devido organizao e compilao d e Salmos e Hinos, o mais antigo hinrio protestante editado no vernculo em nosso pas. Seus hinos, ainda em uso em muitas igrejas, marcaram por mais de um sculo a teologia do protestantismo no Brasil. Apesar desta notoriedade, sua influncia na gnese do protestantismo brasileiro nunca foi objeto de estudo. Assim, o objetivo desta pesquisa resgatar e visibilizar reas e estratgias de atuao que conferem a esta mulher um perfil de atuao relativamente autnomo. Contudo, centrada no estudo da trajetria intelectual e biogrfica de um sujeito histrico, a investigao se defronta com um universo de personagens annimos, envoltos numa complexa teia de relaes, atravs das quais o protestantismo se insere no Brasil em um contexto especifico: huguenotes, puritanos, luddistas, famlias no-conformistas inglesas, lderes polticos e eclesisticos, exilados madeirenses, brasileiros, portugueses, imigrantes alemes e, principalmente, a mulher protestante brasileira. A busca por informaes sobre este universo relegado ao anonimato pela historiografia do protestantismo no Brasil, reve lou alguns documentos inditos, inclusive um livro escrito por Sarah Poulton Kalley, em 1866: o A Alegria da Casa. Muito alm do papel de esposa de um missionrio e mdico, Sarah Poulton Kalley emerge de uma rede de relaes e prticas como professora, missionria e poetisa. Nestes trs campos de atuao e atravs do desenvolvimento de mltiplos contatos e relacionamentos, procurava transformar e influenciar atitudes e crenas de seus interlocutores. Junto com a nova f divulgava uma cosmoviso prpria da cultura anglo-sax, protestante e puritana, adaptando-a seletivamente ao universo cultural e social de seus interlocutores.(AU)

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Sarah Poulton Kalley conhecida, em quase todos os segmentos do protestantismo do Brasil, devido organizao e compilao d e Salmos e Hinos, o mais antigo hinrio protestante editado no vernculo em nosso pas. Seus hinos, ainda em uso em muitas igrejas, marcaram por mais de um sculo a teologia do protestantismo no Brasil. Apesar desta notoriedade, sua influncia na gnese do protestantismo brasileiro nunca foi objeto de estudo. Assim, o objetivo desta pesquisa resgatar e visibilizar reas e estratgias de atuao que conferem a esta mulher um perfil de atuao relativamente autnomo. Contudo, centrada no estudo da trajetria intelectual e biogrfica de um sujeito histrico, a investigao se defronta com um universo de personagens annimos, envoltos numa complexa teia de relaes, atravs das quais o protestantismo se insere no Brasil em um contexto especifico: huguenotes, puritanos, luddistas, famlias no-conformistas inglesas, lderes polticos e eclesisticos, exilados madeirenses, brasileiros, portugueses, imigrantes alemes e, principalmente, a mulher protestante brasileira. A busca por informaes sobre este universo relegado ao anonimato pela historiografia do protestantismo no Brasil, reve lou alguns documentos inditos, inclusive um livro escrito por Sarah Poulton Kalley, em 1866: o A Alegria da Casa. Muito alm do papel de esposa de um missionrio e mdico, Sarah Poulton Kalley emerge de uma rede de relaes e prticas como professora, missionria e poetisa. Nestes trs campos de atuao e atravs do desenvolvimento de mltiplos contatos e relacionamentos, procurava transformar e influenciar atitudes e crenas de seus interlocutores. Junto com a nova f divulgava uma cosmoviso prpria da cultura anglo-sax, protestante e puritana, adaptando-a seletivamente ao universo cultural e social de seus interlocutores.(AU)

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Este estudo teve por objetivo conhecer, discutir e analisar as motivaes e aspiraes dos alunos inseridos nos cursos pr-vestibulares para negros e carentes da ONG EDUCAFRO, bem como a insero desses jovens no Ensino Superior e no mercado de trabalho, considerando os mecanismos de incluso e excluso dos negros no Sistema Educacional Brasileiro. Dentre muitos estudos importantes, que abordam a temtica do negro no sistema educacional, gostaramos de destacar os Movimentos Sociais, de Educao e Cidadania, a dissertao: Um Estudo sobre os Cursos Pr-Vestibulares Populares, apresentada ao Programa de Ps-graduao, como requisito parcial obteno do ttulo de Mestre de Alexandre do Nascimento UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 1999 e a dissertao de Mestrado de Cristiane Maria Ribeiro sob o ttulo Anti-Racismo e Educao: O Projeto Poltico-Pedaggico das Lideranas Negras de Uberlndia em 2000. A leitura dessas obras foi essencial para o encaminhamento dos estudos que integram este trabalho, uma vez que argumentam sobre a dvida social que o Brasil tem com os afro-descendentes no sistema educacional. Destacamos tambm o professor, escritor e ativista dos direitos humanos, o historiador negro nascido nos EUA, John Hope Franklin declara que as polticas compensatrias foram aplicadas desde a dcada de sessenta. Essas polticas pretendiam oferecer aos afro-americanos a chance de participar das mudanas sociais. De modo que as universidades foram obrigadas a implantar polticas de cotas e tambm implantar procedimentos que fossem favorveis populao negra. No Brasil, essa luta est sendo organizada pela ONG EDUCAFRO que vem desenvolvendo h alguns anos mecanismos de incluso social, justificando-os por meio da necessidade de compensar os negros pela discriminao sofrida no passado, beneficiando de alguma forma essa porcentagem da populao brasileira. No decorrer da pesquisa bibliogrfica, encontramos, por meio das diversas obras consultadas, uma grande preocupao dos autores com a questo das Aes Afirmativas como meio de compensar a populao negra, apesar da resistncia por parte daqueles que temem o progresso social dos negros, no entanto, pesquisas s indicam caminhos para reverter esse quadro negativo. Diante dessa realidade, fica o grande desafio: o que motiva e quais so as metas dos professores que ministram voluntariamente aulas nos Cursinhos Comunitrios? O que almejam os alunos com o seu acesso no Ensino Superior? A pesquisa confirmou que os alunos do Ncleo estudado buscam na ONG EDUCAFRO uma forma alternativa de insero no Ensino Superior e, que essa insero os motiva e os inspira no vislumbre de se colocarem tambm no mercado de trabalho. Vale ressaltar que o presente estudo no tem a pretenso de esgotar o assunto, mas de abrir espaos