4 resultados para Prosa
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
O c��ntico de Judite 16,1-12, s��ntese da parte em prosa do livro, faz mem��ria da a����o do Deus de Israel em favor dos oprimidos, libertando-os do poder dos imp��rios opressores. No centro do poema (v. 5), situa-se a a����o do Todo-poderoso por m��o de f��mea. A vit��ria de Judite �� uma ironia n��o s�� �� guerra, mas tamb��m ��s mulheres. Por um lado, as armas utilizadas pela mulher, para matar o comandante-em-chefe beleza do rosto, perfumes, veste festiva, sand��lia, diadema nos cabelos , s��o aparentemente insignificantes diante do poderio do ex��rcito inimigo, o que representa a vit��ria dos fracos sobre os fortes. Por outro, numa sociedade patriarcal e androc��ntrica, beleza e sedu����o s��o consideradas como armas essencialmente femininas. Assim, enquanto a narrativa diverte a audi��ncia, ela adverte aos homens que a mulher bela �� perigosa, e, por sua causa, at�� o general mais poderoso pode perder a cabe��a. Entre os s��culos 4 a.C. e 2 d.C., h�� muitas narrativas judaicas que ressaltam o perigo de se olhar para uma mulher bela. No contexto dos movimentos sociais de resist��ncia do per��odo helenista, a literatura historiogr��fica acentua o protagonismo dos homens, enquanto a a����o da mulher como protagonista s�� aparece no campo da fic����o, e ainda para refor��ar a atua����o masculina. Ler Judite 16,1-12 a partir da ��tica de g��nero nos desafia a compreender os mecanismos que continuam expropriando o corpo e o desejo de mulheres e homens. �� um convite para entoarmos novos c��nticos, pautados por rela����es entre iguais, numa viv��ncia solid��ria e de reciprocidade.(AU)
Resumo:
O c��ntico de Judite 16,1-12, s��ntese da parte em prosa do livro, faz mem��ria da a����o do Deus de Israel em favor dos oprimidos, libertando-os do poder dos imp��rios opressores. No centro do poema (v. 5), situa-se a a����o do Todo-poderoso por m��o de f��mea. A vit��ria de Judite �� uma ironia n��o s�� �� guerra, mas tamb��m ��s mulheres. Por um lado, as armas utilizadas pela mulher, para matar o comandante-em-chefe beleza do rosto, perfumes, veste festiva, sand��lia, diadema nos cabelos , s��o aparentemente insignificantes diante do poderio do ex��rcito inimigo, o que representa a vit��ria dos fracos sobre os fortes. Por outro, numa sociedade patriarcal e androc��ntrica, beleza e sedu����o s��o consideradas como armas essencialmente femininas. Assim, enquanto a narrativa diverte a audi��ncia, ela adverte aos homens que a mulher bela �� perigosa, e, por sua causa, at�� o general mais poderoso pode perder a cabe��a. Entre os s��culos 4 a.C. e 2 d.C., h�� muitas narrativas judaicas que ressaltam o perigo de se olhar para uma mulher bela. No contexto dos movimentos sociais de resist��ncia do per��odo helenista, a literatura historiogr��fica acentua o protagonismo dos homens, enquanto a a����o da mulher como protagonista s�� aparece no campo da fic����o, e ainda para refor��ar a atua����o masculina. Ler Judite 16,1-12 a partir da ��tica de g��nero nos desafia a compreender os mecanismos que continuam expropriando o corpo e o desejo de mulheres e homens. �� um convite para entoarmos novos c��nticos, pautados por rela����es entre iguais, numa viv��ncia solid��ria e de reciprocidade.(AU)
Resumo:
No romance O Idiota, Dostoi��vski cria, por meio do pr��ncipe M��chkin, uma personagem com as caracter��sticas do Cristo. Sabe-se que a B��blia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua inf��ncia at�� o momento de sua morte. O primeiro cap��tulo, dedicado ao referencial te��rico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto liter��rio quanto a literatura b��blica procedem do mito. Neste sen-tido, religi��o e literatura se tocam e se aproximam. O segundo cap��tulo foi escrito na inten����o de mostrar como o Cristo e os Evangelhos s��o temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoi��vski. A literatura b��blica est�� presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e n��o somente em O Idiota. A hip��tese de que Dostoi��vski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota �� demonstrada na an��lise do romance, no terceiro cap��tulo. A tese proposta ��: Dostoi��vski desenvolve um evangelho liter��rio, por meio de M��chkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tamb��m idiota e quixotesco. Na din��mica intertextual entre os Evangelhos b��blicos e O Idiota, entre Cristo e M��chkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presen��a divina. Nas cenas e na estrutura����o do enredo que comp��e o romance, Cristo se manifesta nas a����es de M��chkin, na luz, na beleza, mas tamb��m na tragicidade de uma trajet��ria deslocada e antin��mica. O amor e a compaix��o ganham forma e vida na presen-��a do pr��ncipe, vazio de si, servo de todos.
Resumo:
O c��ntico de Judite 16,1-12, s��ntese da parte em prosa do livro, faz mem��ria da a����o do Deus de Israel em favor dos oprimidos, libertando-os do poder dos imp��rios opressores. No centro do poema (v. 5), situa-se a a����o do Todo-poderoso por m��o de f��mea. A vit��ria de Judite �� uma ironia n��o s�� �� guerra, mas tamb��m ��s mulheres. Por um lado, as armas utilizadas pela mulher, para matar o comandante-em-chefe beleza do rosto, perfumes, veste festiva, sand��lia, diadema nos cabelos , s��o aparentemente insignificantes diante do poderio do ex��rcito inimigo, o que representa a vit��ria dos fracos sobre os fortes. Por outro, numa sociedade patriarcal e androc��ntrica, beleza e sedu����o s��o consideradas como armas essencialmente femininas. Assim, enquanto a narrativa diverte a audi��ncia, ela adverte aos homens que a mulher bela �� perigosa, e, por sua causa, at�� o general mais poderoso pode perder a cabe��a. Entre os s��culos 4 a.C. e 2 d.C., h�� muitas narrativas judaicas que ressaltam o perigo de se olhar para uma mulher bela. No contexto dos movimentos sociais de resist��ncia do per��odo helenista, a literatura historiogr��fica acentua o protagonismo dos homens, enquanto a a����o da mulher como protagonista s�� aparece no campo da fic����o, e ainda para refor��ar a atua����o masculina. Ler Judite 16,1-12 a partir da ��tica de g��nero nos desafia a compreender os mecanismos que continuam expropriando o corpo e o desejo de mulheres e homens. �� um convite para entoarmos novos c��nticos, pautados por rela����es entre iguais, numa viv��ncia solid��ria e de reciprocidade.(AU)