13 resultados para Poder judiciário Teses
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Pesquisa realizada nos principais veculos da mdia impressa nacional, entre os meses de julho e dezembro de 2007, com o objetivo de verificar qual a imagem do Poder Judiciário Brasileiro divulgada pelos veculos, interpretando os principais temas abordados nas publicaes e a angulao das matrias. Utilizou-se a anlise de contedo e a ferramenta da auditoria de imagem na mdia. Concluiu-se na pesquisa que o Poder Judiciário Brasileiro foco da mdia impressa principalmente quando analisa processos relativos a pessoas pblicas, especialmente parlamentares. Tambm por esse motivo, observou-se que a maior parte das matrias citava a atuao do Supremo Tribunal Federal, rgo mximo da justia brasileira e responsvel pelo julgamento de senadores, principais focos das matrias e autoridades com di-reito a foro privilegiado. Alm disso, chegou-se concluso de que a maioria das matrias re-fere-se a processos ainda em curso, evidenciando-se que no h um acompanhamento fre-qente das decises e sentenas dos rgos do judiciário. Embora a anlise seja referente a um perodo delimitado, evidenciaram-se falhas na comunicao do judiciário e foram apresenta-das sugestes para aprimorar essa comunicao. (AU)
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Pesquisa realizada nos principais veculos da mdia impressa nacional, entre os meses de julho e dezembro de 2007, com o objetivo de verificar qual a imagem do Poder Judiciário Brasileiro divulgada pelos veculos, interpretando os principais temas abordados nas publicaes e a angulao das matrias. Utilizou-se a anlise de contedo e a ferramenta da auditoria de imagem na mdia. Concluiu-se na pesquisa que o Poder Judiciário Brasileiro foco da mdia impressa principalmente quando analisa processos relativos a pessoas pblicas, especialmente parlamentares. Tambm por esse motivo, observou-se que a maior parte das matrias citava a atuao do Supremo Tribunal Federal, rgo mximo da justia brasileira e responsvel pelo julgamento de senadores, principais focos das matrias e autoridades com di-reito a foro privilegiado. Alm disso, chegou-se concluso de que a maioria das matrias re-fere-se a processos ainda em curso, evidenciando-se que no h um acompanhamento fre-qente das decises e sentenas dos rgos do judiciário. Embora a anlise seja referente a um perodo delimitado, evidenciaram-se falhas na comunicao do judiciário e foram apresenta-das sugestes para aprimorar essa comunicao. (AU)
Resumo:
A Constituio de 1988 e leis subsequentes determinam que o Estado preste informaes aos cidados e favorea a sua participao nas questes pblicas trata-se do princpio legal da Transparncia Administrativa, que compreende os seguintes subprincpios: (1) Informao; (2) Motivao e, o mais importante, (3) Participao e interatividade cidads. O alto investimento na Comunicao Estatal e os avanos tecnolgicos, por si ss, no garantem a prtica da transparncia pblica ou da democratizao da informao. Sob uma perspectiva multidisciplinar, esta pesquisa discutiu o princpio legal de Transparncia Administrativa, comparativamente Teoria da Comunicao, com o objetivo de propor um conceito de Comunicao Estatal que, de fato, corresponda aos ideais e tica necessrios Comunicao Pblica. Para o desenvolvimento deste estudo foi investigada a relao da comunicao com o grau de transparncia alcanado no portal do Senado Federal. O estudo analisou a tramitao da reforma do Poder Judiciário no perodo de 2000 a 2004, tendo em vista os trs subprincpios legais da Transparncia Pblica. A anlise contemplou, no portal do Senado, o trabalho jornalstico e a disponibilizao on-line de textos digitais referentes a documentos originais, tais como atas pblicas e notas taquigrficas. A metodologia, de enfoques quantitativo e qualitativo, teve como instrumento principal a Nova Retrica, para anlise de matrias jornalsticas e textos documentais. Para averiguao da interatividade conceito que fundamenta o ideal de justia , foram estabelecidos critrios analticos a partir da interseco entre os conceitos de transparncia e E-parliaments. Constatou-se que o portal do Senado, no referente reforma da Justia, alcanou graus de transparncia, atendendo mais aos subprincpios da informao e da motivao em detrimento aos da participao e interatividade cidads.(AU)
Resumo:
A Constituio de 1988 e leis subsequentes determinam que o Estado preste informaes aos cidados e favorea a sua participao nas questes pblicas trata-se do princpio legal da Transparncia Administrativa, que compreende os seguintes subprincpios: (1) Informao; (2) Motivao e, o mais importante, (3) Participao e interatividade cidads. O alto investimento na Comunicao Estatal e os avanos tecnolgicos, por si ss, no garantem a prtica da transparncia pblica ou da democratizao da informao. Sob uma perspectiva multidisciplinar, esta pesquisa discutiu o princpio legal de Transparncia Administrativa, comparativamente Teoria da Comunicao, com o objetivo de propor um conceito de Comunicao Estatal que, de fato, corresponda aos ideais e tica necessrios Comunicao Pblica. Para o desenvolvimento deste estudo foi investigada a relao da comunicao com o grau de transparncia alcanado no portal do Senado Federal. O estudo analisou a tramitao da reforma do Poder Judiciário no perodo de 2000 a 2004, tendo em vista os trs subprincpios legais da Transparncia Pblica. A anlise contemplou, no portal do Senado, o trabalho jornalstico e a disponibilizao on-line de textos digitais referentes a documentos originais, tais como atas pblicas e notas taquigrficas. A metodologia, de enfoques quantitativo e qualitativo, teve como instrumento principal a Nova Retrica, para anlise de matrias jornalsticas e textos documentais. Para averiguao da interatividade conceito que fundamenta o ideal de justia , foram estabelecidos critrios analticos a partir da interseco entre os conceitos de transparncia e E-parliaments. Constatou-se que o portal do Senado, no referente reforma da Justia, alcanou graus de transparncia, atendendo mais aos subprincpios da informao e da motivao em detrimento aos da participao e interatividade cidads.(AU)
Resumo:
Pesquisa realizada nos principais veculos da mdia impressa nacional, entre os meses de julho e dezembro de 2007, com o objetivo de verificar qual a imagem do Poder Judiciário Brasileiro divulgada pelos veculos, interpretando os principais temas abordados nas publicaes e a angulao das matrias. Utilizou-se a anlise de contedo e a ferramenta da auditoria de imagem na mdia. Concluiu-se na pesquisa que o Poder Judiciário Brasileiro foco da mdia impressa principalmente quando analisa processos relativos a pessoas pblicas, especialmente parlamentares. Tambm por esse motivo, observou-se que a maior parte das matrias citava a atuao do Supremo Tribunal Federal, rgo mximo da justia brasileira e responsvel pelo julgamento de senadores, principais focos das matrias e autoridades com di-reito a foro privilegiado. Alm disso, chegou-se concluso de que a maioria das matrias re-fere-se a processos ainda em curso, evidenciando-se que no h um acompanhamento fre-qente das decises e sentenas dos rgos do judiciário. Embora a anlise seja referente a um perodo delimitado, evidenciaram-se falhas na comunicao do judiciário e foram apresenta-das sugestes para aprimorar essa comunicao. (AU)
Resumo:
A Constituio de 1988 e leis subsequentes determinam que o Estado preste informaes aos cidados e favorea a sua participao nas questes pblicas trata-se do princpio legal da Transparncia Administrativa, que compreende os seguintes subprincpios: (1) Informao; (2) Motivao e, o mais importante, (3) Participao e interatividade cidads. O alto investimento na Comunicao Estatal e os avanos tecnolgicos, por si ss, no garantem a prtica da transparncia pblica ou da democratizao da informao. Sob uma perspectiva multidisciplinar, esta pesquisa discutiu o princpio legal de Transparncia Administrativa, comparativamente Teoria da Comunicao, com o objetivo de propor um conceito de Comunicao Estatal que, de fato, corresponda aos ideais e tica necessrios Comunicao Pblica. Para o desenvolvimento deste estudo foi investigada a relao da comunicao com o grau de transparncia alcanado no portal do Senado Federal. O estudo analisou a tramitao da reforma do Poder Judiciário no perodo de 2000 a 2004, tendo em vista os trs subprincpios legais da Transparncia Pblica. A anlise contemplou, no portal do Senado, o trabalho jornalstico e a disponibilizao on-line de textos digitais referentes a documentos originais, tais como atas pblicas e notas taquigrficas. A metodologia, de enfoques quantitativo e qualitativo, teve como instrumento principal a Nova Retrica, para anlise de matrias jornalsticas e textos documentais. Para averiguao da interatividade conceito que fundamenta o ideal de justia , foram estabelecidos critrios analticos a partir da interseco entre os conceitos de transparncia e E-parliaments. Constatou-se que o portal do Senado, no referente reforma da Justia, alcanou graus de transparncia, atendendo mais aos subprincpios da informao e da motivao em detrimento aos da participao e interatividade cidads.(AU)
Resumo:
Esta dissertao trata da comunicao organizacional realizada no mbito da Justia do Trabalho do Brasil e teve como objetivo verificar como se realizam as principais atividades dessa rea em tribunais regionais do trabalho, relacionando-as atuao estratgica das instituies. Para atingir tal objetivo, fizemos uso de pesquisa bibliogrfica, evidenciando aspectos do Poder Judiciário em nosso pas e tambm das principais teorias acerca da comunicao empresarial estratgica. Tambm realizamos a anlise de documentos que ajudaram a obter dados histricos sobre a comunicao neste ramo da Justia. Por fim, procedemos aplicao de questionrios e realizao de entrevistas em profundidade, por meio das quais pudemos obter um panorama da atual situao dos departamentos de comunicao nos TRTs.A anlise efetuada evidenciou a evoluo vivenciada pelas reas de comunicao dos tribunais nos ltimos anos. Apuramos que a maior parte dos departamentos desenvolve planos estratgicos e executa as aes previstas, prestando relevantes servios ao rgo e tambm sociedade como um todo. No entanto, identificamos que tal planejamento no realizado com base em diagnsticos e que os tribunais ainda no consolidaram uma cultura de pesquisa e tampouco uma cultura de comunicao. Buscamos apontar, assim, caminhos para que a comunicao nessas instituies possa ser realizada de forma cada vez mais estratgica e integrada.
Resumo:
A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
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A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
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Mapeamento das dissertaes e teses referentes subrea da comunicao popular, alternativa e comunitria (CPAC) desenvolvidas nos Programas de Ps-Graduao em Comunicao stricto sensu no Brasil, de 1972 a 2012. Dentre os objetivos esto localizar as pesquisas; os autores; sua distribuio no tempo e espao; identificar as instituies e orientadores que impulsionam a subrea; definir as abordagens terico-metodolgicas; e apontar autores/conceitos referncia. Por meio de pesquisa exploratria e aplicao de quatro filtros, chegou-se a uma amostra final de 102 pesquisas, 87 dissertaes e 15 teses, submetidas anlise quantitativa, por meio de Anlise de Contedo a partir de partes pr-definidas (Resumo, Palavras chave, Introduo, Sumrio, Consideraes Finais e captulo metodolgico, quando presente), e a uma anlise qualitativa do contedo completo das 15 teses. O mtodo que orienta esta pesquisa o histrico dialtico, na perspectiva da busca de uma anlise de conjunto e atenta s contradies e mudanas que o objeto est implicado; e a pesquisa bibliogrfica que a fundamenta se ancora em autores como Jorge Gonzlez, Cicilia Peruzzo, Regina Festa, Pedro Gilberto Gomes, Gilberto Gimnez e Augusto Trivios e foi realizada com o apoio do software NVivo. Resultados quantitativos indicam: a) predominncia de pesquisas sobre comunicao comunitria (68%) b) predominncia de estudos empricos (79%); c) a variedade de denominaes atribudas s experincias pelos pesquisadores; d) a constante luta das classes populares por democratizao da comunicao e por direitos sociais ao longo dos anos; e) a influncia e importncia dos intelectuais orgnicos nas experincias estudadas, f) problemas metodolgicos; g) UMESP, USP e UFRJ como instituies protagonistas, e, h) Cicilia Peruzzo e Raquel Paiva como as que mais orientam teses e dissertaes sobre a temtica. Quanto anlise qualitativa verificaram-se alguns critrios que permeiam a CPAC: 1) a definio de classes subalternas; 2) a importncia da participao ativa das comunidades nos processos de comunicao; e 3) formas, contedos e objetivos que se complementam e do identidade s experincias
Resumo:
Ao escolher o tema Gnero e Poder em Instituies Teolgicas Protestantes da Grande So Paulo, a inteno problematizar as relaes de gnero nestes ambientes, a partir da realidade social diferenciada em que vivem homens e mulheres na docncia. Partimos do pressuposto que h relaes de poder a engendradas que encurralam as mulheres naquele gueto de disciplinas que denominamos femininas , bem como um jogo de representaes sociais que justificam a estereotipao das disciplinas e naturalizao destas disparidades, uma vez que o poder a todo tempo se serve da diferena para referendar a dominao e a supremacia de um sobre outro, neste caso de homens sobre mulheres. A noo de gnero no enfrentamento do problema mulherSeminrio tem um lugar central quando se quer descobrir o modo pelo qual os saberes e as prticas produzidas nestes ambientes esto estreitamente ligados produo social do feminino e do masculino - enquanto categorias consideradas atemporais e permanentes - e as relaes de poder endgenas a instituio, posto que parte de um sistema religioso, onde a poltica da dialtica constante, pois um ratifica o outro, ou seja, o Seminrio s tem a fora de excluso que tem porque encontra legitimidade na Igreja. Todavia, ainda que as diferenas formais permaneam, formas de resistncia sempre surpreendem a dominao, especialmente pela sutileza com que se firmam. A presena de mulheres nos Seminrios, algo raro h alguns anos, pode ser lida com uma estratgia para irromper a dominao, sendo um meio seguro de entrar num espao essencialmente masculino.
Resumo:
A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
Este estudo visa analisar as interferencias do Banco Mundial na Educacao Brasileira a partir do estudo de seis teses (aqui identificadas pelas iniciais A,B,C, D, E e F) de doutorado relativas ao tema, defendidas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sendo quatro delas (A, B, C, e D) voltadas a area de educacao e duas (E e F) a area de Ciencias Sociais e Economia. O estudo das teses parte dos objetivos de cada uma, que podem ser resumidos da seguinte forma: a Tese A - A Mundializacao da Educacao: o Projeto Neoliberal de Sociedade e de Educacao no Brasil e na Venezuela. (MELO, 2003) -, sob a orientacao do Prof. Dr. Nilson Joseph Demange, teve como objetivo investigar o processo de mundializacao da educacao como elemento de uma nova fase de internacionalizacao e acumulacao capitalista, conduzida hegemonicamente pelos sujeitos politicos coletivos que assumem o projeto neoliberal de sociabilidade, especialmente o Fundo Monetario Internacional e o Banco Mundial, que buscam ser condutores das reformas estruturais para a America Latina e Caribe; a Tese B . O Capital Financeiro e a Educacao no Brasil. (DEITOS, 2005) -, sob a orientacao da Profa. Dra. Maria Elizabete Sampaio Prado Xavier, teve como objetivo definir quais as consequencias da consolidacao do projeto, para a redefinicao das politicas educacionais na America Latina e Caribe; a Tese C . Globalizacao e Descentralizacao: o Processo de Desconstrucao do Sistema Educacional Brasileiro pela Via da Municipalizacao. (ROSAR, 1995) -, sob a orientacao do Prof. Dr. Demerval Saviani, teve como objetivo analisar as reformas educacionais empreendidas no Brasil, no periodo de 1995-2002, particularmente a politica educacional nacional para o ensino medio e profissional, com financiamento externo do Banco Internacional para Reforma e Desenvolvimento (BIRD); a Tese D . As Politicas Educacionais para o Desenvolvimento e o Trabalho Docente. (SOUZA, 1999) ., sob a orientacao da Profa. Dra. Liliana Rolisen Petrilli Segnini, trata da politica educacional para o ensino de 1 grau, tracada segundo a visao de seu autor no ambito de projetos federais, com o objetivo de induzir a municipalizacao do ensino, transferindo encargos para o municipio, sem a realizacao de investimentos financeiros satisfatorios nessa instancia; a Tese E . Economia, poder e influencias externa: O Grupo Banco Mundial e as Politicas de Ajustes Estruturais na America Latina, nas Decadas de Oitenta e Noventa. (COELHO, 2002) ., sob a orientacao do Prof. Dr. Sebastiao Carlos Velasco e Cruz, teve como objetivo analisar as relacoes entre o projeto educacional implementado pelo governo estadual, no periodo entre 1995 e 1998 e suas concepcoes de politicas educacionais; a Tese F - A Questao Social e os Limites do Projeto Liberal no Brasil. (GIMENES, 2007) ., sob a orientacao do Prof. Dr. Carlos Alonso Barbosa de Oliveira, teve como objetivo analisar a relacao entre a economia, o poder politico e a influencia externa, focalizando o Grupo Banco Mundial e os programas de ajustamento estrutural na America Latina. Por fim este estudo mescla teses brasileiras advindas da area da Educacao e da Economia; foca o banco mundial e sua influencia no Brasil, oferecendo uma visao das conexoes logicas existentes entre elas. Como conclusao deste trabalho, apresentaremos as consideracoes finais de cada uma das teses, bem como as limitacoes e sugestoes para