3 resultados para Philip Mark| -- riticism and interpretation

em Universidade Metodista de São Paulo


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O objetivo dessa tese aprofundar, a partir do discurso ps-colonial, uma crise na perspectiva teolgica da libertao. Esta promoveu, na dcada de 1970, uma reviravolta nos estudos teolgicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel Garca Mrquez chamado El ahogado ms hermosodel mundo (1968) analizando e avaliando as estratgias polticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliao preciso ampliar o escopo de uma viso que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/prticas religiosas e no religiosas, para dar passo a uma viso unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que catalogado como religioso quanto do que se pretende no religioso. A teologia/cincias da religio, como discurso cientfico sobre a economia das trocas que lidam com vises, compreenses e prticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistrio que lhes inerente, possuem um papel fundamental na compreenso, explicitao, articulao e disponibilizao de tais foras culturais. A percepo de existirem elementos no conto que se relacionam com os smbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de anlise; entretanto, no nos deixamos limitar pelos grilhes disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vnculo, compreendido desde a relao imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a anlise, no poderia ficar intocado. Partimos para a construo de uma estrutura terica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristolgicos e no-cristolgicos, contribuindo assim para uma desestabilizao dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as cincias da religio, a obra de Garca Mrquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territrios como Amrica Latina. Abrimos, assim, um espao de significao que l o conto como uma no-cristologia, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatrio dos elementos envolvidos na anlise. O discurso crtico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se prtica terica de telogas crticas feministas da sia, da frica e da Amrica Latina para formular o cenrio poltico emancipatrio que denominaremos teologia crtica secular.

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A pesquisa tem por objetivo trabalhar o evento da Revolta de Je, em conjunto com a Estela de D, tendo como ponto de partida para tal, a exegese da percope de 2 Reis 10-28,36. A histria Deuteronomista apresenta o ato da Revolta de Je como sendo um feito demasiadamente importante, na restaurao do culto a Jav em Israel, a partir de um contexto onde o culto a outras divindades, em Israel Norte, estava em pleno curso. No entanto, a partir da anlise conjunta da Estela de D, que tem como provvel autor o rei Hazael de Damasco, somos desafiados a ler esta histria pelas entrelinhas no contempladas pelo texto, que apontam para uma participao ativa de Hazael, nos desfechos referentes a Revolta de Je, como sendo o responsvel direto que proporcionou a subida de Je ao trono em Israel, clarificando desta forma este importante perodo na histria Bblica. Para tal anlise, observar-se- trs distintos tpicos, ligados diretamente ao tema proposto: (1) A Revolta de Je e a Redao Deuteronomista, a partir do estudo exegtico da percope de 2 Reis 10,28-36, onde esto descritas informaes pontuais sobre perodo em que Je reinou em Israel; (2) Je e a Estela de D, a partir da apresentao e anlise do contedo da Estela de D, tratando diretamente dos desdobramentos da guerra em Ramote de Gileade, de onde se d o ponto de partida Revolta de Je; e por fim (3) O Imprio da Sria, onde a partir da continuidade da anlise do contedo da Estela de D, demonstraremos a significncia deste reino, alm de apontamentos diretamente ligados ao reinado de Hazael, personagem mui relevante no evento da Revolta de Je.

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As condies inadequadas vivenciadas nas organizaes afligem no s os trabalhadores da iniciativa privada, pois so igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condies insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse promoo de sade. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores esto submetidos a condies privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possveis relaes entre o clima organizacional e o burnout em servidores pblicos de uma instituio federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratria. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterizao do burnout) e um questionrio sociodemogrfico, todos os instrumentos autoaplicveis eletronicamente disponveis instituio. Participaram do estudo 201 servidores pblicos federais, com idade mdia de 37 anos, majoritariamente de nvel superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos nveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coeso entre os colegas de trabalho e a percepo de baixa recompensa. Merece destaque a grande disperso entre as percepes de clima, o que permite inferir haver subclimas no identificados nesta investigao, possivelmente ocasionados por uma fora de clima fraca e pela participao dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos clculos de correlao revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organizao, coeso entre colegas, e mais controle/presso, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto fsico menor est associado a maior desumanizao e a mais decepo no trabalho e vice-versa; e que controle/presso, relaciona-se positiva e fracamente com desumanizao e vice-versa. Desta forma, a hiptese de que existe associao entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados tambm revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hiptese. Esses servidores tambm se mostraram neutros quanto percepo de apoio da chefia e conforto fsico; no percebem controle presso, nem recompensa; todavia percebem coeso entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes tm se apoiado nessas relaes para suportar a indiferena e ausncia de estmulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepo do clima organizacional pelos servidores. Alm disso, embora haja burnout entre poucos participantes, h que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta sndrome e isto poder contagiar os demais.