8 resultados para Military religious orders.
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Esta tese analisa o papel dos líderes da Igreja católica institucionalizada antes e durante o movimento e guerra do Contestado de 1912 a 1916. Movimento classificado como messiânico-milenarista ocorrido no sul do Brasil numa área litigiosa pleiteada pelos Estados do Paraná e Santa Catarina. Aponta o contexto sócio-econômico-político e religioso que criou condições para que o movimento pudesse emergir. Analisa a formação do catolicismo rústico popular brasileiro e suas expressões na região do Contestado, destacando-se o papel dos monges. Aprofunda a compreensão do catolicismo oficial em processo de romanização e do papel dos frades franciscanos, de suas concepções e práticas na tentativa de enquadrar a religião cabocla dentro dos princípios da reforma. Analisa a reação cabocla diante das mudanças implantadas na região e a explosão da irmandade, denominada Terra Santa , que buscava efetivar uma nova ordem . Aprofunda especialmente o papel dos frades representantes da Igreja católica, tendo em vista dispersar e pacificar o caboclo rebelde e a aliança, que estabeleceram com as forças repressoras, para implantar a ordem e a paz na região contestada, com a conseqüente eliminação radical da irmandade cabocla e de seus redutos .(AU)
Resumo:
Esta tese analisa o papel dos líderes da Igreja católica institucionalizada antes e durante o movimento e guerra do Contestado de 1912 a 1916. Movimento classificado como messiânico-milenarista ocorrido no sul do Brasil numa área litigiosa pleiteada pelos Estados do Paraná e Santa Catarina. Aponta o contexto sócio-econômico-político e religioso que criou condições para que o movimento pudesse emergir. Analisa a formação do catolicismo rústico popular brasileiro e suas expressões na região do Contestado, destacando-se o papel dos monges. Aprofunda a compreensão do catolicismo oficial em processo de romanização e do papel dos frades franciscanos, de suas concepções e práticas na tentativa de enquadrar a religião cabocla dentro dos princípios da reforma. Analisa a reação cabocla diante das mudanças implantadas na região e a explosão da irmandade, denominada Terra Santa , que buscava efetivar uma nova ordem . Aprofunda especialmente o papel dos frades representantes da Igreja católica, tendo em vista dispersar e pacificar o caboclo rebelde e a aliança, que estabeleceram com as forças repressoras, para implantar a ordem e a paz na região contestada, com a conseqüente eliminação radical da irmandade cabocla e de seus redutos .(AU)
Resumo:
Esta dissertação tem como objetivo principal estudar o declínio das utopias políticas das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica Romana nas cidades de Diadema e São Bernardo do Campo, em São Paulo, no Brasil, no período 1980-2007. Isto será feito a partir da análise da Igreja Católica na Região do ABC Paulista no período da Ditadura Militar, a mudança do campo político religioso no final da década de 70 do século passado, e a constituição do sindicalismo no Grande ABC, com os mesmos ideais utópicos da Teologia da Libertação que fundamentavam os discursos e práticas das comunidades eclesiais. Observamos a partir da Década de 80 um processo que denominamos carismatização das comunidades, caracterizando um novo perfil na militância, ou ainda um período de mudanças nas utopias iniciais do movimento, que passam a ter práticas mais individualistas.(AU)
Resumo:
Esta dissertação tem como objetivo principal estudar o declínio das utopias políticas das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica Romana nas cidades de Diadema e São Bernardo do Campo, em São Paulo, no Brasil, no período 1980-2007. Isto será feito a partir da análise da Igreja Católica na Região do ABC Paulista no período da Ditadura Militar, a mudança do campo político religioso no final da década de 70 do século passado, e a constituição do sindicalismo no Grande ABC, com os mesmos ideais utópicos da Teologia da Libertação que fundamentavam os discursos e práticas das comunidades eclesiais. Observamos a partir da Década de 80 um processo que denominamos carismatização das comunidades, caracterizando um novo perfil na militância, ou ainda um período de mudanças nas utopias iniciais do movimento, que passam a ter práticas mais individualistas.(AU)
Resumo:
Este trabalho estuda uma crise vivida pela Igreja Metodista na segunda metade da década de sessenta. Influenciado pelo ambiente político da ditadura militar, o metodismo brasileiro foi campo de um embate entre as alas liberais e conservadoras da denominação. Palco deste embate foi a Faculdade de Teologia e o II Concílio Geral Extraordinário, em 1968, além de uma série de eventos que a ele se seguiram durante os anos de 1969 e 1970. A pesquisa problematiza os fundamentos teológicos e ideológicos que fundamentaram as atitudes das alas conservadoras do metodismo neste conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A principal suspeita é a de que as posturas conservadoras decorreram de uma tradição centenária, trazida pelos missionários norte-americanos, quando da implantação do Protestantismo no Brasil. Esta tradição transformou-se numa espécie de Ethos do protestantismo brasileiro, entre o final do século XIX e meados do XX. A postura dos conservadores configura-se, assim, numa reação ao Ethos ameaçado por novos atores do campo religioso e pelas demandas da sociedade em conflito.(AU)
Resumo:
Este trabalho estuda uma crise vivida pela Igreja Metodista na segunda metade da década de sessenta. Influenciado pelo ambiente político da ditadura militar, o metodismo brasileiro foi campo de um embate entre as alas liberais e conservadoras da denominação. Palco deste embate foi a Faculdade de Teologia e o II Concílio Geral Extraordinário, em 1968, além de uma série de eventos que a ele se seguiram durante os anos de 1969 e 1970. A pesquisa problematiza os fundamentos teológicos e ideológicos que fundamentaram as atitudes das alas conservadoras do metodismo neste conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A principal suspeita é a de que as posturas conservadoras decorreram de uma tradição centenária, trazida pelos missionários norte-americanos, quando da implantação do Protestantismo no Brasil. Esta tradição transformou-se numa espécie de Ethos do protestantismo brasileiro, entre o final do século XIX e meados do XX. A postura dos conservadores configura-se, assim, numa reação ao Ethos ameaçado por novos atores do campo religioso e pelas demandas da sociedade em conflito.(AU)
Resumo:
Este trabalho analisa um período de crise vivido pelo protestantismo brasileiro (simbolizado aqui pela Igreja Metodista e pela Igreja Presbiteriana do Brasil) durante a época da Ditadura Civil e Militar, focando o olhar mais especificamente no intervalo entre os anos de 1964 e 1974. Influenciadas pelo ambiente político e ideológico da época, essas duas denominações protestantes foram palco de uma disputa entre suas alas conservadoras e progressistas. Como resultado, estabeleceu-se um clima interno de “caça às bruxas”, marcado por atitudes autoritá-rias e de apoio ao regime imposto. Seguindo uma proposta advinda de trabalhos anteriores, a pesquisa procura levantar os fundamentos que embasaram as atitudes das alas conservadoras do protestantismo nesse conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A principal suspeita é a de que as posturas conservadoras decorreram do contato do pro-testantismo importado do mundo anglo saxão com a herança cultural patriarcal autoritária e católica presente no Brasil desde seu período fundacional. Essa mescla de elementos teológi-cos importados somada à herança cultural tipicamente brasileira acabou moldando a mentali-dade dos setores conservadores do protestantismo nacional entre o final do século XIX e me-ados do XX, que acabou aflorando quando novos agentes surgiram no cenário religioso duran-te o período do Golpe Civil e Militar.
Resumo:
A presente dissertação analisa como o Partido Social Cristão (PSC), ao longo do tempo, se apropriou da identidade religiosa de seus atores políticos que na sua maioria são membros da Frente Parlamentar Evangélica, os quais defendem no espaço público a “família tradicional”, em detrimento da pluralidade de arranjos familiares na contemporaneidade. Para explicitar o objeto - “família tradicional” e PSC -, foi necessário retroceder no tempo e investigar na historiografia os primórdios da inserção dos evangélicos na política brasileira. Em vista disso, analisamos a participação dos evangélicos nos respectivos períodos do Brasil: Colônia, Império e República. A dificuldade da entrada de evangélicos na política partidária, dentre outros fatores, se deve àinfluência do catolicismo no Estado. Assim sendo, averiguamos em todas as Constituições (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988) o que a mesma diz no que tange a proibição e a liberdade religiosa no país. Logo, verificamos entre as Eras Vargas e República Populista, que ocorreu com intensidade a transição do apoliticismo para o politicismo entre os evangélicos brasileiros, porém, eles não recebiam o apoio formal de suas igrejas. Em seguida, a participação dos evangélicos na arena política durante a ditadura militar foi investigada com destaque para o posicionamento de vanguarda da IECLB, através do Manifesto de Curitiba e, também com a presença de parlamentares evangélicos no Congresso Nacional. A politização pentecostal é ressaltada em nosso trabalho, através do pioneirismo de Manoel de Mello e, depois na Redemocratização quando as instituições evangélicas se organizaram para eleger seus candidatos à Assembleia Nacional Constituinte. E, com o fim do regime militar, o PSC surge como partido “nanico”, contudo, deixa o anonimato e ganha visibilidade midiática quando o pastor e deputado, Marco Feliciano, assume a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em 2013. Esse é o pano de fundo histórico que projetou o PSC e seus atores no pleito de 2014 com o mote “família tradicional”.