14 resultados para Literatura fantástica História e crítica
em Universidade Metodista de São Paulo
DESENVOLVIMENTO DO TEATRO MUSICAL BRASILEIRO LUZ DA NOTORIEDADE MIDITICA DAS ADAPTAES E DOS ARTISTAS
Resumo:
O trabalho tem a proposta de analisar os desdobramentos do teatro musical brasileiro desde a primeira encenao em territrio nacional de adaptaes de espetculos do Teatro de Revista, gnero originrio da Frana, at as superprodues musicais realizadas nos ltimos 16 anos de adaptaes de espetculos americanos. O panorama histrico e analtico ser estudado, com nfase no teatro musical que se utiliza de elementos midiatizados para estar inserido em uma sociedade em que a produo cultural vista como internacionalizada e mercantilizada. Como forma de marketing, os produtores utilizam-se da notoriedade miditica presente em formatos estrangeiros j consagrados, adaptaes renomadas e bem aceitas pelo pblico, alm da fama de celebridades que so escaladas para os musicais. Tudo para a conquista de um patrocinador que, por sua vez, acaba fazendo exigncias que interferem de maneira decisiva na montagem dos espetculos. Em meio a um processo onde so tantos os direcionamentos pr-estabelecidos por patrocinadores, onde se encontra o genuno teatro musical brasileiro? A pesquisa abrange o ineditismo da presena de temticas nacionais em formatos estrangeiros e agrega o conjunto de fatores que possibilitam que um roteiro de musical saia do papel e adentre os palcos, tais como as polticas pblicas de incentivos fiscais; a ligao de empresas patrocinadoras e suas marcas a musicais; o fato de que, mesmo as produes sendo pagas por dinheiro pblico, possurem ingressos que no so a preos populares. Para auxiliar nas conjecturas a serem formadas, ser utilizada uma metodologia histrico-descritiva com foco na relao do tema com elementos notrios na mdia, como os artistas e obras a serem adaptadas no palco.
Resumo:
Estudo sobre a cobertura pela mdia de assuntos relacionados personagem Maria Fa, considerada santa no-cannica, no perodo de 1994 a 2004. O objetivo foi analisar as manifestaes (ex-votos) atribudas ao credo a essa personagem, a divulgao de assuntos sobre a personagem em jornal local, alm de fazer um resgate histrico do caso a partir da mdia impressa local. Tanto quanto um meio de comunicao, as manifestaes de religiosidade popular podem ser consideradas formas de comunicao e a divulgao destes cultos nocannicos (a santos ainda no canonizados) pela mdia contribui para a continuidade destes eventos. A metodologia utilizada engloba uma srie de procedimentos relativos a pesquisa bibliogrfica e documental, a anlise de contedo de veculos de mdia impressa, entrevistas semi-estruturadas e observao participante. Conclui-se que a mitificao popular com relao Maria Fea resultado de um grupo de fatores como a divulgao pela mdia do histrico do crime, a divulgao pela comunicao oral dos feitos espetaculares atribudos personagem pelos devotos, e os objetos deixados como ex-votos que comprovam seu status de santa . No caso da mdia, esta abastece seu pblico com elementos, como textos e fotos, que validam as vrias verses sobre a personagem.(AU)
Resumo:
A presente pesquisa objetiva analisar o processo de implantao e configurao do metodismo no Nordeste, a partir da trajetria histrica da Igreja Metodista no Brasil, aps sua autonomia, cobrindo o perodo de 1946 a 2003. Como ferramentas de trabalho, foram utilizadas a pesquisa bibliogrfica (documentos, livros, pesquisas, meios de comunicao impressos da Igreja Metodista, entre outros) e a coleta de dados por meio de entrevistas e observao in loco da realidade missionria do metodismo no Nordeste. Como mtodo de abordagem dos contedos, utilizam-se o Mtodo Histrico Crtico e a História Oral. O primeiro captulo constitui o levantamento histrico da implantao e expanso do metodismo no nordeste do Brasil, apontando o contexto histrico, social, cultural e econmico em que ocorrem; as primeiras tentativas nas capitais nordestinas e seus principais missionrios e missionrias e as perspectivas atuais do avano missionrio. O segundo captulo procura analisar a struturao e organizao do Nordeste como Regio Missionria, infocando os movimentos que buscaram tal estrut urao, como as conferncias missionrias e o Encomene. O processo de criao da Regio Missionria resgatado, considerando-se seus desafios de sustento e administrao, bem como considerando os modelos administrativos em voga no perodo histrico analisado. No terceiro captulo, so feitas consideraes acerca dos desafios e oportunidades para a prxis missionria em vista dos documentos da Igreja; em especial, o Plano para a Vida e Misso (1982). So analisados os conceitos de misso neste documento e na obra de David Bosch, verificando similaridades e disparidades em relao prtica metodista no Nordeste. So avaliados trs modelos de misso: modelo de auto-sustento; modelo de auto-proclamao/propagao e modelo social (em busca de uma misso libertadora). No se pretende esgotar a anlise do processo de implantao do Metodismo no Nordeste, seno abrir caminhos para a avaliao e reviso da prxis missionria metodista no contexto nordestino.(AU)
Resumo:
A presente pesquisa objetiva analisar o processo de implantao e configurao do metodismo no Nordeste, a partir da trajetria histrica da Igreja Metodista no Brasil, aps sua autonomia, cobrindo o perodo de 1946 a 2003. Como ferramentas de trabalho, foram utilizadas a pesquisa bibliogrfica (documentos, livros, pesquisas, meios de comunicao impressos da Igreja Metodista, entre outros) e a coleta de dados por meio de entrevistas e observao in loco da realidade missionria do metodismo no Nordeste. Como mtodo de abordagem dos contedos, utilizam-se o Mtodo Histrico Crtico e a História Oral. O primeiro captulo constitui o levantamento histrico da implantao e expanso do metodismo no nordeste do Brasil, apontando o contexto histrico, social, cultural e econmico em que ocorrem; as primeiras tentativas nas capitais nordestinas e seus principais missionrios e missionrias e as perspectivas atuais do avano missionrio. O segundo captulo procura analisar a struturao e organizao do Nordeste como Regio Missionria, infocando os movimentos que buscaram tal estrut urao, como as conferncias missionrias e o Encomene. O processo de criao da Regio Missionria resgatado, considerando-se seus desafios de sustento e administrao, bem como considerando os modelos administrativos em voga no perodo histrico analisado. No terceiro captulo, so feitas consideraes acerca dos desafios e oportunidades para a prxis missionria em vista dos documentos da Igreja; em especial, o Plano para a Vida e Misso (1982). So analisados os conceitos de misso neste documento e na obra de David Bosch, verificando similaridades e disparidades em relao prtica metodista no Nordeste. So avaliados trs modelos de misso: modelo de auto-sustento; modelo de auto-proclamao/propagao e modelo social (em busca de uma misso libertadora). No se pretende esgotar a anlise do processo de implantao do Metodismo no Nordeste, seno abrir caminhos para a avaliao e reviso da prxis missionria metodista no contexto nordestino.(AU)
Resumo:
O livro de J pertence literatura sapiencial de Israel. Seu contedo um grande debate entre sbios. Estes formavam um segmento educado da populao: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientao prudente para a vida. O texto 24,1-12 de J pertence parte potica do livro. O poema foi escrito na primeira metade do sculo V a.C., no perodo do ps exlio, durante a dominao dos persas. Este imprio trouxe profundas modificaes para a vida do povo em Jud. Apesar da aparente tolerncia por parte de seus governantes, eles criaram mtodos muito eficazes para alcanar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Atravs de um forte aparelho burocrtico, fiscal e militar controlavam e garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermedirio entre o imprio e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa poltica econmica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e conseqentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os lderes do povo e a teologia da retribuio se fortaleceu muito nessa poca. No entanto, a justia de Deus explicada pela teologia da retribuio deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. a partir da experincia e da observao da realidade que se origina um movimento de resistncia teologia da retribuio. No captulo 24,1-12, J se lana numa contemplao sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua inteno nesse texto mostrar atravs da realidade, porque no concorda com as afirmaes dos sbios que defendem a teologia da retribuio, sobre o castigo infalvel para os mpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicao de castigo.(AU)
Resumo:
O livro de J pertence literatura sapiencial de Israel. Seu contedo um grande debate entre sbios. Estes formavam um segmento educado da populao: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientao prudente para a vida. O texto 24,1-12 de J pertence parte potica do livro. O poema foi escrito na primeira metade do sculo V a.C., no perodo do ps exlio, durante a dominao dos persas. Este imprio trouxe profundas modificaes para a vida do povo em Jud. Apesar da aparente tolerncia por parte de seus governantes, eles criaram mtodos muito eficazes para alcanar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Atravs de um forte aparelho burocrtico, fiscal e militar controlavam e garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermedirio entre o imprio e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa poltica econmica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e conseqentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os lderes do povo e a teologia da retribuio se fortaleceu muito nessa poca. No entanto, a justia de Deus explicada pela teologia da retribuio deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. a partir da experincia e da observao da realidade que se origina um movimento de resistncia teologia da retribuio. No captulo 24,1-12, J se lana numa contemplao sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua inteno nesse texto mostrar atravs da realidade, porque no concorda com as afirmaes dos sbios que defendem a teologia da retribuio, sobre o castigo infalvel para os mpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicao de castigo.(AU)
Resumo:
Esta dissertao consiste essencialmente numa reflexo sobre a participao numa escola pblica da rede estadual de ensino de So Paulo, a partir da história de vida dos sujeitos que nela atuam, visando a compreender o que mantm motivadas as pessoas que se destacam por sua participao. um estudo de natureza qualitativa, em que se relatam as experincias da prpria autora e de mais duas pessoas da comunidade escolar, utilizando-se o mtodo da história de vida. Esta pesquisa se estrutura em trs etapas. Na primeira, atravs da metodologia adotada, buscou-se conhecer os sujeitos envolvidos no processo de participao. Na segunda, estudouse a literatura corrente sobre os conceitos de participao e voluntariado. A terceira etapa constitui-se em uma reflexo sobre a leitura das histórias de vida dos sujeitos sob a perspectiva da interculturalidade, da participao e do voluntariado. Na narrativa das histórias de vida, visvel a mudana que viveram as pessoas envolvidas, que, de uma participao ingnua, passaram a ter uma participao crítica.(AU)
Resumo:
Esta dissertao consiste essencialmente numa reflexo sobre a participao numa escola pblica da rede estadual de ensino de So Paulo, a partir da história de vida dos sujeitos que nela atuam, visando a compreender o que mantm motivadas as pessoas que se destacam por sua participao. um estudo de natureza qualitativa, em que se relatam as experincias da prpria autora e de mais duas pessoas da comunidade escolar, utilizando-se o mtodo da história de vida. Esta pesquisa se estrutura em trs etapas. Na primeira, atravs da metodologia adotada, buscou-se conhecer os sujeitos envolvidos no processo de participao. Na segunda, estudouse a literatura corrente sobre os conceitos de participao e voluntariado. A terceira etapa constitui-se em uma reflexo sobre a leitura das histórias de vida dos sujeitos sob a perspectiva da interculturalidade, da participao e do voluntariado. Na narrativa das histórias de vida, visvel a mudana que viveram as pessoas envolvidas, que, de uma participao ingnua, passaram a ter uma participao crítica.(AU)
Resumo:
O objetivo dessa tese aprofundar, a partir do discurso ps-colonial, uma crise na perspectiva teolgica da libertao. Esta promoveu, na dcada de 1970, uma reviravolta nos estudos teolgicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel Garca Mrquez chamado El ahogado ms hermosodel mundo (1968) analizando e avaliando as estratgias polticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliao preciso ampliar o escopo de uma viso que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/prticas religiosas e no religiosas, para dar passo a uma viso unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que catalogado como religioso quanto do que se pretende no religioso. A teologia/cincias da religio, como discurso cientfico sobre a economia das trocas que lidam com vises, compreenses e prticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistrio que lhes inerente, possuem um papel fundamental na compreenso, explicitao, articulao e disponibilizao de tais foras culturais. A percepo de existirem elementos no conto que se relacionam com os smbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de anlise; entretanto, no nos deixamos limitar pelos grilhes disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vnculo, compreendido desde a relao imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a anlise, no poderia ficar intocado. Partimos para a construo de uma estrutura terica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristolgicos e no-cristolgicos, contribuindo assim para uma desestabilizao dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as cincias da religio, a obra de Garca Mrquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territrios como Amrica Latina. Abrimos, assim, um espao de significao que l o conto como uma no-cristologia, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatrio dos elementos envolvidos na anlise. O discurso crtico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se prtica terica de telogas críticas feministas da sia, da frica e da Amrica Latina para formular o cenrio poltico emancipatrio que denominaremos teologia crítica secular.
Resumo:
A presente dissertao de mestrado em Literatura e Religio no Mundo Bblico tem por objetivo realizar um comentrio exegtico e hermenutico de um texto reconhecido como proftico e sua relao no plano teolgico, antropolgico e literrio com o universo sapiencial israelita no perodo ps-exlico. Trata-se do estudo de Miquias 6,1-8, cujo foco de investigao desenvolveu-se a partir da anlise do discurso e da hiptese de confluncia de gneros literrios, a saber, o proftico e o sapiencial. Considerado sob os aspectos formais, contextuais e de contedo antropo teolgico, o texto estudado apresenta-se como resultado da composio de diversos gneros literrios e manifesta, internamente, conflitos de teologias que vo desde a interpretao da prpria história de Israel at a prtica religiosa com suas concepes de Deus. Miquias 6,1-8, interpretado aqui a partir de metodologias exegticas modernas e abordagens contextuais e antropolgicas, configura-se como uma verdadeira sntese de interpretao deuteronomista no hegemnica dos eventos do xodo e da mensagem dos profetas bblicos do sculo VIII aeC Miquias, Ams, Osias e Isaas. Estamos diante de um texto que se apresenta, ao mesmo tempo, coeso e portador de diferentes universos e vozes em sua composio. Seu discurso, cujo teor nasce do conflito entre projetos e grupos no perodo ps-exlico, resgata memrias antigas de um xodo que passa por sujeitos marginais e reinterpreta a crítica proftica em sua funo de discernimento tico e teolgico, porm, no formato sapiencial. Pela profundidade scio teolgica e pela proposta no sacrificial de seu discurso, Miquias 6,1-8 tem sido um texto continuamente revisitado no interior da Teologia da Libertao na Amrica Latina, inspirando boa parte de sua produo.
Resumo:
Partindo do pressuposto de que o laicismo preconiza uma separao radical entre Estado e Igreja, procuro demonstrar nesta tese, a partir de um recorte na história do Judasmo que estas duas dimenses estiveram profundamente presentes em seu perodo inicial de formao. Esta tese se constitui como uma espcie de desconstruo da história tradicionalmente aceita pelos diferentes credos que utilizam o Antigo Testamento como fundamento de seu corpo doutrinal. Estabeleci as relaes de poder, que se efetivaram entre os dois grupos sociais mais importantes dentro do contexto destacado, como meu objeto de pesquisa privilegiado. Por um lado tem-se o poder religioso, que sustentado por um projeto de carter eminentemente poltico, subverteu a seu favor toda uma ordem natural na qual estavam aliceradas, por outro lado, diferentes sociedades tribais. Nesse sentido o judasmo se configurou como um sistema de crena que justificou e legitimou a classe sacerdotal jerusolimitana como classe dominante em toda a provncia de Jud. Manipulando os dados da tradio tribal a seu favor, a classe sacerdotal, no somente passou a dominar religiosamente as pessoas que habitavam a regio da provncia de Jud, mas transformou os membros destas sociedades tribais em camponeses escravizados a um sistema de crena extremamente opressor. Segundo a tese de Marcel Gauchet, o judasmo como ponto de partida da revelao judaico-crist, se mostra, conforme o conceito weberiano de desencantamento do mundo , como incio de um processo, onde a religio institucionalizada se tornou sada da religio . Processo esse, que teve seu clmax no perodo da modernidade e que nesse incio de sculo XXI se v num momento de transio quando passa a um novo perodo, isto , ps-modernidade: nesse sentido j se pode entrever seu ocaso.
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A presente pesquisa objetiva analisar o processo de implantao e configurao do metodismo no Nordeste, a partir da trajetria histrica da Igreja Metodista no Brasil, aps sua autonomia, cobrindo o perodo de 1946 a 2003. Como ferramentas de trabalho, foram utilizadas a pesquisa bibliogrfica (documentos, livros, pesquisas, meios de comunicao impressos da Igreja Metodista, entre outros) e a coleta de dados por meio de entrevistas e observao in loco da realidade missionria do metodismo no Nordeste. Como mtodo de abordagem dos contedos, utilizam-se o Mtodo Histrico Crtico e a História Oral. O primeiro captulo constitui o levantamento histrico da implantao e expanso do metodismo no nordeste do Brasil, apontando o contexto histrico, social, cultural e econmico em que ocorrem; as primeiras tentativas nas capitais nordestinas e seus principais missionrios e missionrias e as perspectivas atuais do avano missionrio. O segundo captulo procura analisar a struturao e organizao do Nordeste como Regio Missionria, infocando os movimentos que buscaram tal estrut urao, como as conferncias missionrias e o Encomene. O processo de criao da Regio Missionria resgatado, considerando-se seus desafios de sustento e administrao, bem como considerando os modelos administrativos em voga no perodo histrico analisado. No terceiro captulo, so feitas consideraes acerca dos desafios e oportunidades para a prxis missionria em vista dos documentos da Igreja; em especial, o Plano para a Vida e Misso (1982). So analisados os conceitos de misso neste documento e na obra de David Bosch, verificando similaridades e disparidades em relao prtica metodista no Nordeste. So avaliados trs modelos de misso: modelo de auto-sustento; modelo de auto-proclamao/propagao e modelo social (em busca de uma misso libertadora). No se pretende esgotar a anlise do processo de implantao do Metodismo no Nordeste, seno abrir caminhos para a avaliao e reviso da prxis missionria metodista no contexto nordestino.(AU)
Resumo:
O livro de J pertence literatura sapiencial de Israel. Seu contedo um grande debate entre sbios. Estes formavam um segmento educado da populao: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientao prudente para a vida. O texto 24,1-12 de J pertence parte potica do livro. O poema foi escrito na primeira metade do sculo V a.C., no perodo do ps exlio, durante a dominao dos persas. Este imprio trouxe profundas modificaes para a vida do povo em Jud. Apesar da aparente tolerncia por parte de seus governantes, eles criaram mtodos muito eficazes para alcanar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Atravs de um forte aparelho burocrtico, fiscal e militar controlavam e garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermedirio entre o imprio e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa poltica econmica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e conseqentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os lderes do povo e a teologia da retribuio se fortaleceu muito nessa poca. No entanto, a justia de Deus explicada pela teologia da retribuio deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. a partir da experincia e da observao da realidade que se origina um movimento de resistncia teologia da retribuio. No captulo 24,1-12, J se lana numa contemplao sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua inteno nesse texto mostrar atravs da realidade, porque no concorda com as afirmaes dos sbios que defendem a teologia da retribuio, sobre o castigo infalvel para os mpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicao de castigo.(AU)
Resumo:
Esta dissertao consiste essencialmente numa reflexo sobre a participao numa escola pblica da rede estadual de ensino de So Paulo, a partir da história de vida dos sujeitos que nela atuam, visando a compreender o que mantm motivadas as pessoas que se destacam por sua participao. um estudo de natureza qualitativa, em que se relatam as experincias da prpria autora e de mais duas pessoas da comunidade escolar, utilizando-se o mtodo da história de vida. Esta pesquisa se estrutura em trs etapas. Na primeira, atravs da metodologia adotada, buscou-se conhecer os sujeitos envolvidos no processo de participao. Na segunda, estudouse a literatura corrente sobre os conceitos de participao e voluntariado. A terceira etapa constitui-se em uma reflexo sobre a leitura das histórias de vida dos sujeitos sob a perspectiva da interculturalidade, da participao e do voluntariado. Na narrativa das histórias de vida, visvel a mudana que viveram as pessoas envolvidas, que, de uma participao ingnua, passaram a ter uma participao crítica.(AU)