2 resultados para Gás natural, produção mundial

em Universidade Metodista de São Paulo


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A pesquisa possui como objetivo geral levantar, analisar, quantificar e classificar por níveis de competências quais foram os profissionais recrutados pela Petrobras no período pós-descoberta da camada do pré-sal brasileiro. A pesquisa se justifica pela previsão de crescimento da produção nacional de petróleo e gás natural estimada para os próximos anos o que poderá causar um descompasso entre a oferta e a demanda de mão de obra para o seu desenvolvimento. A abordagem metodológica desenvolvida para realização da pesquisa foi a da pesquisa exploratória, descritiva e documental, através de análise qualitativa e quantitativa longitudinal. Como resultado, a pesquisa revelou que a Petrobras não recruta profissionais para posições de nível gerencial. Os resultados demonstraram ainda que 56,8% das vagas abertas ao recrutamento são destinadas aos profissionais com formação de nível médio e que 76,4porcento das vagas são relacionadas ao processo fabril evidenciando que a Petrobras utiliza como porta de entrada a contratação de profissionais de nível médio com formação técnica. Ao realizar a classificação e qualificação da oferta de vagas abertas ao recrutamento a pesquisa identificou cinco grupos de profissionais distribuídos por três eixos de carreira e quatro níveis salariais que quando categorizados por níveis de competências que foram responsáveis por 69porcento de todas as vagas abertas ao recrutamento. Os dois primeiros grupos em relevância estão relacionados ao eixo de carreira de operações industriais onde o nível superior (O6) e o nível inferior (O1) foram os responsáveis por 22porcento e 21porcento respectivamente do total da oferta de vagas no período. O terceiro grupo em importância diz respeito ao eixo de carreira engenharia, processos e projetos onde os profissionais categorizados com nível médio (E3) numa escala de dois a cinco foram os responsáveis por 13porcento do total de vagas abertas. O quarto e quinto grupos estão relacionados ao eixo de carreira gestão de negócios e categorizados por níveis de competências nos níveis três (G3) e quatro (G4) em uma escala de um a cinco sendo estes responsáveis 7porcento e 6porcento do total de vagas.

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A globalização possibilitou aos países buscarem seus consumidores em qualquer parte, sendo o Brasil o quarto mercado consumidor de automóveis do mundo, e praticamente todos os fabricantes globais buscaram estar presentes neste mercado. Com os chineses, detentores do título de maiores produtores mundiais de automóveis, não seria diferente. Contudo, ao contrário do crescimento constante de sua produção mundial, viram suas vendas estagnarem em baixos níveis no Brasil nos últimos anos. O objetivo deste estudo é compreender o mau desempenho de vendas da marca Chery no Brasil, sob a óptica dos gerentes de vendas das agências de carros usados e dos ex-proprietários. Para tentar responder a esta questão, optou-se por um estudo de caráter exploratório, por meio de uma revisão bibliográfica e uma pesquisa qualitativa, com entrevistas abertas em profundidade com base em um roteiro preestabelecido e um recorte na cidade de São Paulo – SP. Utilizou-se também uma pesquisa secundária em meios eletrônicos, que confirmou as informações obtidas na pesquisa de campo. Conforme apresentado no trabalho, todas as marcas tiveram redução em suas vendas, porém, as marcas chinesas sofreram maiores reduções que às marcas ditas nacionais. Na pesquisa, observa-se que três fatores foram decisivos para o mau desempenho das marcas chinesas e, consequentemente, da marca Chery também. O primeiro foi o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o segundo foi a crise econômica que o Brasil atravessa e o terceiro foi a rejeição aos carros da Chery. Essa rejeição deveu-se a vários fatores, somados às experiências negativas que consumidores tiveram com marcas de veículos importados que deixaram o país, a imagem de que produtos chineses são cópias e ao hipotético preconceito que produtos chineses são de baixa qualidade. Portanto, ouvindo os entrevistados e por meio dos comentários sobre a marca Chery nos meios eletrônicos, pode-se deduzir que somente a crise econômica e o aumento de impostos não justificam totalmente o mau desempenho de vendas da marca Chery. Essa análise indica que os fatores de rejeição aos veículos da marca Chery tiveram participação decisiva nesta queda significativa de suas vendas no período de 2010 a 2014.