23 resultados para FORMAÇÃO DE CONCEITOS

em Universidade Metodista de São Paulo


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BARBOSA, Sílvia Maria C. Etnometodologia e ulterreferencialidade: a formação do professor dos anos iniciais do ensino fundamental sob duas perspectivas. São Bernardo do Campo: UMESP, p. 122, 2006. O estudo discute o Curso de Pedagogia do Programa Especial de Formação Profissional para Professores de Educação Básica PROFORMAÇÃO, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Assumo a hipótese de que, ao ser pensado e vivido, este não leva em conta a vida dos professores, com seus: conceitos, normas, conhecimentos e concepções de mundo, e precisa ser pensado de forma complexa. À luz da etnometodologia de Coulon (1995) e da abordagem multirreferencial de Ardoino, Barbosa, Macedo (1998, 2000), pretendo contribuir para a compreensão da formação do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da leitura da realidade do professor e de sua formação, com a perspectiva de contribuir com as discussões referidas ao curso, para que esse se torne mais adequado à realidade dos professores de Ensino Fundamental. Trata-se de um estudo de natureza etnometodológica, com aspectos da pesquisa-ação (Barbier, 1977), tendo como coadjuvantes três alunas-professoras que estudaram no curso durante o período de 2001 a 2004. A leitura minuciosa dos dados fez com que eu percebesse que a hipótese formulada não condiz com o momento atual da pesquisa, claro que o estudo ora realizado não tem como objetivo comprovar ou não a hipótese. Até porque numa pesquisa edificada a partir da etnometodologiamulterreferencialidade, a hipótese perde totalmente o sentido, já que busco compreender e demonstrar o que se passa no curso em estudo. Vários fatores ocasionaram o diferencial da turma, como: todos os professores-formadores eram dos quadros efetivos da UERN; professores-formadores com experiência em pesquisa; três professoras-formadoras estiveram do início ao fim do curso.

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BARBOSA, Sílvia Maria C. Etnometodologia e ulterreferencialidade: a formação do professor dos anos iniciais do ensino fundamental sob duas perspectivas. São Bernardo do Campo: UMESP, p. 122, 2006. O estudo discute o Curso de Pedagogia do Programa Especial de Formação Profissional para Professores de Educação Básica PROFORMAÇÃO, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Assumo a hipótese de que, ao ser pensado e vivido, este não leva em conta a vida dos professores, com seus: conceitos, normas, conhecimentos e concepções de mundo, e precisa ser pensado de forma complexa. À luz da etnometodologia de Coulon (1995) e da abordagem multirreferencial de Ardoino, Barbosa, Macedo (1998, 2000), pretendo contribuir para a compreensão da formação do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da leitura da realidade do professor e de sua formação, com a perspectiva de contribuir com as discussões referidas ao curso, para que esse se torne mais adequado à realidade dos professores de Ensino Fundamental. Trata-se de um estudo de natureza etnometodológica, com aspectos da pesquisa-ação (Barbier, 1977), tendo como coadjuvantes três alunas-professoras que estudaram no curso durante o período de 2001 a 2004. A leitura minuciosa dos dados fez com que eu percebesse que a hipótese formulada não condiz com o momento atual da pesquisa, claro que o estudo ora realizado não tem como objetivo comprovar ou não a hipótese. Até porque numa pesquisa edificada a partir da etnometodologiamulterreferencialidade, a hipótese perde totalmente o sentido, já que busco compreender e demonstrar o que se passa no curso em estudo. Vários fatores ocasionaram o diferencial da turma, como: todos os professores-formadores eram dos quadros efetivos da UERN; professores-formadores com experiência em pesquisa; três professoras-formadoras estiveram do início ao fim do curso.

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Esta pesquisa teve como objetivo investigar as representações sociais de um grupo de professores de inglês em curso livre a respeito de sua identidade profissional, seus processos formativos e seus saberes docentes. A fundamentação teórica do estudo baseou-se nos conceitos de representação social (Serge Moscovici e Denise Jodelet) e de dialogicidade (Mikhail Bakhtin e Ivana Marková). Foram realizadas considerações a respeito de fatores históricos, sociais e econômicos que originaram as atuais representações que os sujeitos do estudo têm a respeito do idioma bem como dos processos de ensino e aprendizagem do mesmo. Os dados foram coletados através de dois questionários e analisados com os recursos de um software para análise lexical, o ALCESTE. Os resultados revelaram que os participantes consideram a fluência no idioma como central para sua identidade profissional e a experiência em sala de aula como mais importante do que a vivência acadêmica. A falta de reflexão acerca de aspectos sociais relacionados à sua prática pedagógica também foi observada. A contribuição pretendida por este estudo foi uma melhor compreensão das representações de professores de inglês a respeito do idioma e dos processos de ensino e aprendizagem do mesmo, bem como de seu papel profissional, de forma a oferecer algumas reflexões sobre as políticas e práticas atuais relacionadas à formação inicial e continuada de professores de língua estrangeira.(AU)

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Esta pesquisa teve como objetivo investigar as representações sociais de um grupo de professores de inglês em curso livre a respeito de sua identidade profissional, seus processos formativos e seus saberes docentes. A fundamentação teórica do estudo baseou-se nos conceitos de representação social (Serge Moscovici e Denise Jodelet) e de dialogicidade (Mikhail Bakhtin e Ivana Marková). Foram realizadas considerações a respeito de fatores históricos, sociais e econômicos que originaram as atuais representações que os sujeitos do estudo têm a respeito do idioma bem como dos processos de ensino e aprendizagem do mesmo. Os dados foram coletados através de dois questionários e analisados com os recursos de um software para análise lexical, o ALCESTE. Os resultados revelaram que os participantes consideram a fluência no idioma como central para sua identidade profissional e a experiência em sala de aula como mais importante do que a vivência acadêmica. A falta de reflexão acerca de aspectos sociais relacionados à sua prática pedagógica também foi observada. A contribuição pretendida por este estudo foi uma melhor compreensão das representações de professores de inglês a respeito do idioma e dos processos de ensino e aprendizagem do mesmo, bem como de seu papel profissional, de forma a oferecer algumas reflexões sobre as políticas e práticas atuais relacionadas à formação inicial e continuada de professores de língua estrangeira.(AU)

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A presente pesquisa trata da formação continuada no cotidiano escolar, a partir das ações desenvolvidas no horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC), com o objetivo de investigar em que medida os professores e membros da equipe de gestão consideram a escola como importante locus de formação continuada. Para a realização desta investigação foi feito um levantamento bibliográfico, para fundamentar as concepções de formação continuada; uma pesquisa documental, para conhecer os conceitos adotados pela rede de ensino, bem como uma pesquisa de campo, por meio da aplicação de questionários semi-estruturados a professores e membros da equipe de gestão, além de entrevistas em profundidade para conhecer as percepções desses autores sobre o tema. Os autores que contribuíram para uma aproximação teórica a respeito da formação continuada de professores, sua caracterização e contextualização foram especialmente Alarcão (1998), Demaily (1992), Garcia (1999), Nóvoa (1991,1992) e Terrazzan e Santos (2006, 2007, 2008). A partir da análise dos 78 questionários respondidos por professores e 16 questionérios respondidos por membros da Equipe de Gestão e das entrevistas realizadas foi possível verificar que a maioria deles considera a escola como um espaço de formação continuada, porém não o privilegia como tal e encontra-se em processo de constituição.(AU)

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A presente pesquisa trata da formação continuada no cotidiano escolar, a partir das ações desenvolvidas no horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC), com o objetivo de investigar em que medida os professores e membros da equipe de gestão consideram a escola como importante locus de formação continuada. Para a realização desta investigação foi feito um levantamento bibliográfico, para fundamentar as concepções de formação continuada; uma pesquisa documental, para conhecer os conceitos adotados pela rede de ensino, bem como uma pesquisa de campo, por meio da aplicação de questionários semi-estruturados a professores e membros da equipe de gestão, além de entrevistas em profundidade para conhecer as percepções desses autores sobre o tema. Os autores que contribuíram para uma aproximação teórica a respeito da formação continuada de professores, sua caracterização e contextualização foram especialmente Alarcão (1998), Demaily (1992), Garcia (1999), Nóvoa (1991,1992) e Terrazzan e Santos (2006, 2007, 2008). A partir da análise dos 78 questionários respondidos por professores e 16 questionérios respondidos por membros da Equipe de Gestão e das entrevistas realizadas foi possível verificar que a maioria deles considera a escola como um espaço de formação continuada, porém não o privilegia como tal e encontra-se em processo de constituição.(AU)

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Considerando as inúmeras fragilidades em relação à minha própria formação de professora de Química, considerando também as disposições legais e as orientações curriculares das políticas educacionais atuais que incorporam aportes teóricos fundamentais para que a aprendizagem se concretize e considerando ainda que as transformações nos procedimentos pedagógicos não acompanham o desenvolvimento das ciências da educação, este estudo teve com foco de investigação os seguintes problemas: a) os professores de Química que atuam no Ensino Médio estão devidamente formados para enfrentar as exigências colocadas pelos Parâmetros Curriculares Nacional para o Ensino Médio (PCNEM) e a realidade vivida na escola pública? b) O que o professor faz para que o aluno aprenda Química? c) A política de formação do professor de Química dá conta de formar o químico educador? Para obter os dados para responder a estas questões, recorri a uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, aplicando questionários a um grupo de 12 professores de Química que atuam no Ensino Médio da rede pública estadual da Grande São Paulo. As questões do questionário foram agrupadas em três categorias: aprendizagem de conceitos, aprendizagem de procedimentos e aprendizagem de valores. No anos de 2001, essas categorias foram utilizadas por García Barros e Martinez Losada em pesquisa com professores da educação básica na Espanha, com ênfase nas duas primeiras, para averiguar que tipo de atividades se realiza habitualmente no ensino de Química e para conhecer a importância que os professores respondentes atribuem aos procedimentos que utilizam no processo de ensino. Os dados coletados, analisados à luz de contribuições dos estudiosos que compõem o corpo teórico deste estudo e das propostas contidas nos PCNEM, evidenciam que o saber fazer do professor, como o definem Carvalho e Perez (2002), é fruto de uma formação inicial precária e da quase inexistência de processos de formação continuada na escola.(AU)

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Considerando as inúmeras fragilidades em relação à minha própria formação de professora de Química, considerando também as disposições legais e as orientações curriculares das políticas educacionais atuais que incorporam aportes teóricos fundamentais para que a aprendizagem se concretize e considerando ainda que as transformações nos procedimentos pedagógicos não acompanham o desenvolvimento das ciências da educação, este estudo teve com foco de investigação os seguintes problemas: a) os professores de Química que atuam no Ensino Médio estão devidamente formados para enfrentar as exigências colocadas pelos Parâmetros Curriculares Nacional para o Ensino Médio (PCNEM) e a realidade vivida na escola pública? b) O que o professor faz para que o aluno aprenda Química? c) A política de formação do professor de Química dá conta de formar o químico educador? Para obter os dados para responder a estas questões, recorri a uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, aplicando questionários a um grupo de 12 professores de Química que atuam no Ensino Médio da rede pública estadual da Grande São Paulo. As questões do questionário foram agrupadas em três categorias: aprendizagem de conceitos, aprendizagem de procedimentos e aprendizagem de valores. No anos de 2001, essas categorias foram utilizadas por García Barros e Martinez Losada em pesquisa com professores da educação básica na Espanha, com ênfase nas duas primeiras, para averiguar que tipo de atividades se realiza habitualmente no ensino de Química e para conhecer a importância que os professores respondentes atribuem aos procedimentos que utilizam no processo de ensino. Os dados coletados, analisados à luz de contribuições dos estudiosos que compõem o corpo teórico deste estudo e das propostas contidas nos PCNEM, evidenciam que o saber fazer do professor, como o definem Carvalho e Perez (2002), é fruto de uma formação inicial precária e da quase inexistência de processos de formação continuada na escola.(AU)

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Neste estudo, busco desvelar a relação entre formação continuada de professores e a prática de leitura, considerando a instituição do ato de ler e suas implicações e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciação às letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissociável dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigências de cada época. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma história da leitura, e a obra Formação do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria José C.M. Wheling, que direcionam a síntese da implementação da aquisição de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histórico da formação continuada na rede estadual de São Paulo. A instituição da formação continuada e a concepção do conceito de formação continuada, segundo a literatura específica, permitem a percepção de algumas mudanças nas representações sociais assumidas pelos docentes em relação à educação, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivíduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formação continuada de professores com a análise do programa EMR Ensino Médio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observação, seguida da análise, das opiniões expressas em questionários e entrevistas de professores com participação efetiva no programa EMR. A história da vida de três professores, enfocando a formação leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influência na constituição dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prática de leitura em sua atividade docente. A identificação das situações que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou não para seu aprimoramento, contribui para uma discussão relevante para a efetiva ampliação da prática de leitura.(AU)

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Neste estudo, busco desvelar a relação entre formação continuada de professores e a prática de leitura, considerando a instituição do ato de ler e suas implicações e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciação às letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissociável dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigências de cada época. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma história da leitura, e a obra Formação do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria José C.M. Wheling, que direcionam a síntese da implementação da aquisição de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histórico da formação continuada na rede estadual de São Paulo. A instituição da formação continuada e a concepção do conceito de formação continuada, segundo a literatura específica, permitem a percepção de algumas mudanças nas representações sociais assumidas pelos docentes em relação à educação, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivíduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formação continuada de professores com a análise do programa EMR Ensino Médio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observação, seguida da análise, das opiniões expressas em questionários e entrevistas de professores com participação efetiva no programa EMR. A história da vida de três professores, enfocando a formação leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influência na constituição dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prática de leitura em sua atividade docente. A identificação das situações que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou não para seu aprimoramento, contribui para uma discussão relevante para a efetiva ampliação da prática de leitura.(AU)

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Este estudo apresenta uma análise sobre o ensino do empreendedorismo na formação do discente no curso de Bacharelado em Administração. A pesquisa foi realizada em três instituições privadas de ensino superior, localizadas no estado de São Paulo, com aplicação de questionário para alunos de primeiro e último períodos do curso, com levantamento quantitativo de dados. Também utilizou informações fornecidas pelos coordenadores do curso, por meio de pesquisa qualitativa. Em relação à pesquisa bibliográfica foram mencionados estudos sobre o desenvolvimento do ensino do empreendedorismo, os diversos conceitos apresentados pelos estudiosos do assunto, o histórico da universidade brasileira e os caminhos percorridos pelo ensino do empreendedorismo. O referencial teórico foi finalizado com uma abordagem sobre a cultura organizacional, que englobou as diferenças entre culturas organizacionais tradicionais e empreendedoras. O estudo foi desenvolvido enfatizando-se a importância do estímulo na criação de empreendimentos próprios e no desenvolvimento e prática de atitudes empreendedoras, como modelo de projeção profissional e encarreiramento nas organizações. Quanto aos resultados, essa dissertação apresentou as variáveis que apontam a relação entre o ensino do empreendedorismo e as características empreendedoras do discente do curso de Administração, como fatores determinantes para o desenvolvimento empreendedor.

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A tese Hermenêutica, Crítica e Formação: A virada na compreensão da Religião a partir da Teoria Crítica de Max Horkheimer é um estudo das obras e do desdobramento do filósofo que coordenou a fundação da Escola de Frankfurt. Um direcionamento insicivo desta pesquisa visou reconstruir uma compreensão alargada sobre religião ao lado de outros e importantíssimos conceitos críticos de razão, pessoa e sociedade entendendo que este tema central e suas implicações para a existência humana, surgiram a Horkheimer de forma entrelaçadamente teórica e humanitária. Contudo, o centro da tese não estava empenhado somente em apresentar esta virada compreensiva da religião como novidade às discussões filosóficas dispensada a este tema, mas, paralelamente, a de desvendar as categorias metodológicas (a crítica, a formação e a interpretação) que foram responsáveis por garantir uma apropriação intelectual deste tema sem recorrer ao ceticismo fatalista ou a outras expressões que abandonem um procedimento ilustrativo da razão. O pensamento de Horkheimer é uma expressão intelectual que inesperadamente não se ajusta somente às tentativas de atualização do hegelianismo, do marxismo, do kantismo etc., mas de um esforço de desancorar a filosofia do dogmatismo da tradição, do anacronismo lógico-formal das ciências objetivates e das considerações unilaterais sobre verdade e razão.

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Esta pesquisa trata do itinerário de uma estratégia de formação teológica ecumênica surgida no arcabouço de uma organização de cunho protestante. Desde as suas origens intuiu-se que esta estratégia poderia ser desenvolvida mediante o apóio a teologias contextuais incipientes na época. Esse processo compreende um período de vinte anos, entre 1980 e 2000, durante o qual é possível identificar duas grandes etapas. A primeira, sob o nome de Fundo Especial para a Educação Teológica Ecumênica na América Latina (FEPETEAL), aconteceu entre 1980 e 1988. Da sua criação participou um movimento plural, limitado ao âmbito protestante. Embora tivesse a melhor boa vontade no que se refere ao objetivo, o FEPETEAL ficou o tempo todo enredado no repasse de verbas para evitar o colapso dos seminários ecumênicos. Além disso, esta etapa ficou marcada por certo elitismo ecumênico , aliás, de feição masculinizante. A segunda etapa, herdeira orgânica da primeira, chamou-se Comunidade de Educação Teológica Ecumênica Latino-Americana e Caribenha (CETELA), de 1988-2000. Desta vez, o impacto de um movimento amplo e plural presente em várias instituições teológicas mais novas e em algumas das antigas transformou a organização a ponto de criar uma Nova CETELA a partir de 1993. No seu bojo aparecem como protagonistas diversos pensamentos teológicos comprometidos com as reivindicações de setores longamente marginalizados de Abya-Yala, por razões étnicas, culturais, sociais, religiosas e de gênero. Este movimento fazia parte de processos que a partir de horizontes pluriculturais resistiam ao pensamento único da lógica neoliberal. Da interface produzida entre estes setores emergentes, os velhos representantes da TL e a necessidade das instituições teológicas de terem uma oferta educativa encarnada na diversidade da região surgiu uma proposta ecumênica nova. Trata-se de assumir a transversalidade como instrumento hermenêutico que possibilite a transformação intersubjetiva entre saberes diferentes, como resultado de uma tarefa teológico/pedagógica. PALAVRAS/CONCEITOS-CHAVE: Instituições teológicas; sujeitos/artífices teológicos; razão monolítica; razão transversal/transversalidade; Abya-Yala; formação teológica ecumênica.

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Este trabalho analisa a Divulgação Científica realizada pela Estação Ciência (USP). Os objetivos principais foram: recuperar a história e descrever as atividades desenvolvidas pela instituição; identificar a linguagem usada para a divulgação dos conceitos científicos; verificar o processo de aprendizagem dos alunos (3ª e 4ª séries) de uma escola pública durante e após a visita; observar e analisar como os professores preparam seus alunos antes da visita a Estação Ciência e examinar o comportamento (curiosidade/interesse) do público-alvo na visita ao Centro. A metodologia utilizada foi a de Estudo de Caso juntamente com a técnica de Grupo Focal. O universo da pesquisa foi composto por alunos do Ensino Fundamental I (4ª série), professor responsável e coordenador pedagógico da Escola selecionada, além do diretor e ex-diretor da Estação Ciência, assim como os monitores e coordenadores responsáveis pelas atividades desenvolvidas. A pesquisa concluiu que há dificuldade por parte dos professores em trabalhar conceitos científicos, o que justifica a importância dos Centros de Ciências como apoio pára-didáticos às escolas. No entanto, a Divulgação Científica realizada pela Estação Ciência tem sido pouco aproveitada pelas crianças, já que o conteúdo não é trabalhado de forma aprofundada na escola. Além disso, crianças e professores sentiram falta de um apoio pedagógico maior do Centro à Escola. Criticaram a inadequação da linguagem dos monitores e a escassez de tempo de visita, o que impede que os assuntos sejam trabalhados de forma mais adequada.

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Cultura Audiovisual e Formação de Educadores: Possibilidades e Limites em Práticas Educomunicativas buscou investigar as possibilidades e limites da utilização de práticas educomunicativas para a transposição de barreiras e a aproximação entre educadores e educandos, a partir da formação de educadores para a produção de cultura audiovisual no ambiente escolar. Para tanto, foram norteadores teóricos da pesquisa: Paulo Freire e Henry Giroux, para os conceitos de educação e formação de educadores; Fernando Hernandez e Marshall McLuhan no tocante à cultura audiovisual e aos meios de comunicação; Mario Kaplún e Ismar de Oliveira Soares para o conceito de educomunicação. Trata-se de uma pesquisa-ação qualitativa, baseada em experiências formativas para educadores voltadas para a produção de cultura audiovisual por meio de práticas educomunicativas, nos formatos dedeo, rádio e histórias em quadrinhos. Os dados da pesquisa foram coletados através da realização de círculos de cultura, conforme a proposta de Paulo Freire, registrados em áudio, onde os sujeitos da pesquisa discutiram as impressões sobre estas experiências. As possibilidades e limites investigados foram observados sob os eixos subjetivo, coletivo e estrutural a fim de analisar as principais dimensões do trabalho educativo. Os resultados obtidos permitiram observar que só o aspecto da formação de educadores não contempla a transformação das relações no contexto escolar, mas que a fundamentação de projetos político-pedagógicos institucionais alinhados com a proposta educomunicativa pode ser viabilizadora destas transformações num escopo mais amplo e efetivo.