6 resultados para Estado emocional
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Ansiedade é um conceito estudado desde a antiguidade sendo amplamente pesquisado em diversos ramos da ciência. A ansiedade pode ser compreendida como um sinal de alerta, um estado emocional que, por vezes, se torna desagradável, sendo vivenciada por todos os seres humanos. Uma forma de mensurar a ansiedade é por meio de escalas válidas e precisas. Por isso, o objetivo desse estudo foi construir e validar uma escala para avaliação de ansiedade no ambiente de trabalho. Com base em três dimensões da ansiedade contidas na literatura, foi construída a Escala de Ansiedade no Trabalho (EAT-35). Os dados foram coletados a partir das respostas dadas por 220 trabalhadores do Estado de São Paulo, com idade média de 34,27 (DP=9,83) sendo a maioria do sexo feminino (84,5%) e com ensino superior (64,5%). Foram calculadas estatísticas descritivas, análise fatorial e alfa de Cronbach. Os resultados revelaram um modelo de três dimensões da ansiedade e cujas dimensões obtiveram adequadas cargas fatoriais e índices de precisão. Com os resultados produzidos pelas análises deste estudo é possível concluir que a Escala de Ansiedade no Trabalho (EAT-35) pode ser utilizada como uma ferramenta para avaliar a ansiedade no trabalho. Novas pesquisas que realizem a aplicação de análises fatoriais confirmatórias são indicadas com o objetivo de se confirmar os resultados obtidos pelas análises fatoriais exploratórias durante a validação da EAT-35.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi descrever os níveis de dimensões de suporte social (emocional e prático) e de balanço emocional, analisar as suas correlações e investigar as suas relações com variáveis sócio demográficas de um grupo de pessoas que participam de programa de apoio emocional e informacional em uma instituição beneficente de São Paulo. A amostra pesquisada, escolhida aleatoriamente, consistiu de 95 pessoas do sexo masculino e feminino com idade média de 47,99 anos (DP=12,11). O instrumento de coleta de dados foi um questionário de auto preenchimento composto por duas medidas que aferiram as variáveis de estudo (percepção de suporte social, afetos positivos e negativos), além dos dados sócio demográficos. Foram utilizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados os índices de correlação entre as variáveis. Os resultados mostraram que não há diferenças significativas na percepção de suporte social (emocional e prático) e as variáveis sócio demográficas sexo, trabalho, estudo, voluntariado, permanência na instituição, escolaridade e estado civil. Os mais jovens, com menos de 30 anos, revelaram maior percepção do suporte social (emocional e prático). Revelaram também que não há diferença significativa do balanço emocional em relação às variáveis sócio demográficas, com exceção do trabalho voluntário que repercutiu expressiva e positivamente no balanço emocional. A análise das relações entre suporte social (emocional e prático) e idade revelou existir uma correlação significativa, baixa e negativa, isto é, com o aumento da idade há uma tendência a decrescer levemente a percepção de suporte social. A descrição dos níveis de suporte social revelou que as percepções de suporte emocional e prático são significativamente diferentes, embora a diferença entre as médias seja pequena, prevalece a percepção de maior suporte emocional. A descrição dos escores de balanço emocional revelou que cerca de três quartos dos entrevistados registrou balanço emocional positivo e cerca de um quarto registrou balanço emocional negativo. Não foi constatada correlação significativa entre balanço emocional e idade. As análises das relações entre suporte emocional, suporte prático e balanço emocional revelaram correlações significativas e positivas, isto é, com um acréscimo na percepção de suporte social (emocional e prático) há a tendência de acréscimo no balanço emocional. Portanto, os resultados deste estudo poderão contribuir para a compreensão do quadro psicológico dos indivíduos pesquisados, bem como, suscitar aos gestores de instituições reflexões para o aprimoramento dos serviços de programas assistenciais.(AU)
Resumo:
O objetivo deste estudo foi descrever os níveis de dimensões de suporte social (emocional e prático) e de balanço emocional, analisar as suas correlações e investigar as suas relações com variáveis sócio demográficas de um grupo de pessoas que participam de programa de apoio emocional e informacional em uma instituição beneficente de São Paulo. A amostra pesquisada, escolhida aleatoriamente, consistiu de 95 pessoas do sexo masculino e feminino com idade média de 47,99 anos (DP=12,11). O instrumento de coleta de dados foi um questionário de auto preenchimento composto por duas medidas que aferiram as variáveis de estudo (percepção de suporte social, afetos positivos e negativos), além dos dados sócio demográficos. Foram utilizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados os índices de correlação entre as variáveis. Os resultados mostraram que não há diferenças significativas na percepção de suporte social (emocional e prático) e as variáveis sócio demográficas sexo, trabalho, estudo, voluntariado, permanência na instituição, escolaridade e estado civil. Os mais jovens, com menos de 30 anos, revelaram maior percepção do suporte social (emocional e prático). Revelaram também que não há diferença significativa do balanço emocional em relação às variáveis sócio demográficas, com exceção do trabalho voluntário que repercutiu expressiva e positivamente no balanço emocional. A análise das relações entre suporte social (emocional e prático) e idade revelou existir uma correlação significativa, baixa e negativa, isto é, com o aumento da idade há uma tendência a decrescer levemente a percepção de suporte social. A descrição dos níveis de suporte social revelou que as percepções de suporte emocional e prático são significativamente diferentes, embora a diferença entre as médias seja pequena, prevalece a percepção de maior suporte emocional. A descrição dos escores de balanço emocional revelou que cerca de três quartos dos entrevistados registrou balanço emocional positivo e cerca de um quarto registrou balanço emocional negativo. Não foi constatada correlação significativa entre balanço emocional e idade. As análises das relações entre suporte emocional, suporte prático e balanço emocional revelaram correlações significativas e positivas, isto é, com um acréscimo na percepção de suporte social (emocional e prático) há a tendência de acréscimo no balanço emocional. Portanto, os resultados deste estudo poderão contribuir para a compreensão do quadro psicológico dos indivíduos pesquisados, bem como, suscitar aos gestores de instituições reflexões para o aprimoramento dos serviços de programas assistenciais.(AU)
Resumo:
Estudos em ambiente laboral acerca do comportamento humano e da saúde no trabalho vêm ganhando maior número, devido à crescente busca por melhores resultados organizacionais, pois a incapacidade de controlar as próprias emoções e de se comunicar eficazmente leva a conflitos repetidos e ao decréscimo de produtividade (WEISINGER, 1997). A dimensão saúde no trabalho ganha relevância, porque saúde não é apenas ausência de doença, vai muito além trata-se de bem-estar físico, mental e social. Existem alguns insumos básicos que podem contribuir para a promoção de saúde, como a construção de relações de confiança, que permite ao grupo compartilhar conhecimento e responsabilidades, realizando trabalho em equipe e alcançando objetivos. Outra fonte de saúde é o estado de bem-estar no trabalho, composta por satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo: satisfação no trabalho tem sido apontada como um vínculo afetivo positivo com o trabalho e tem sido definida como aspectos específicos deste vínculo as satisfações que se obtém nos relacionamentos com as chefias e com os colegas de trabalho, as satisfações advindas do salário pago pela empresa, das oportunidades de promoção ofertadas pela política de gestão da empresa e finalmente, das satisfações com as tarefas realizadas. O envolvimento com o trabalho após quatro décadas de sua concepção original pode ser compreendido mais contemporaneamente como um estado de fluxo e o comprometimento organizacional afetivo representa a concepção de ligação positiva do empregado com um empregador, de elevada identificação com os objetivos da organização e de reconhecimento sobre o quanto estar ligado àquela organização pode repercutir positivamente na vida do indivíduo. Este estudo teve como objetivo geral verificar a interdependência entre inteligência emocional, confiança do empregado na organização e bem-estar no trabalho. A pesquisa foi realizada em uma importante empresa brasileira de engenharia de construção e montagem, com uma amostra constituída por 22 participantes (altos executivos), homens e mulheres, com faixa etária entre 33 e 64 anos. Foi utilizado para a coleta de dados um questionário composto por cinco escalas que mediram as três dimensões de bem-estar no trabalho, as habilidades da inteligência emocional e as cinco dimensões da confiança do empregado na organização. Os resultados do estudo revelaram que apenas a confiança do empregado na organização teve correlações significativas com as dimensões de bem-estar no trabalho. A correlação mais alta e significativa se deu entre padrões éticos e comprometimento organizacional afetivo. Não houve nenhuma correlação significativa entre inteligência emocional e bem-estar no trabalho.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi descrever os níveis de dimensões de suporte social (emocional e prático) e de balanço emocional, analisar as suas correlações e investigar as suas relações com variáveis sócio demográficas de um grupo de pessoas que participam de programa de apoio emocional e informacional em uma instituição beneficente de São Paulo. A amostra pesquisada, escolhida aleatoriamente, consistiu de 95 pessoas do sexo masculino e feminino com idade média de 47,99 anos (DP=12,11). O instrumento de coleta de dados foi um questionário de auto preenchimento composto por duas medidas que aferiram as variáveis de estudo (percepção de suporte social, afetos positivos e negativos), além dos dados sócio demográficos. Foram utilizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados os índices de correlação entre as variáveis. Os resultados mostraram que não há diferenças significativas na percepção de suporte social (emocional e prático) e as variáveis sócio demográficas sexo, trabalho, estudo, voluntariado, permanência na instituição, escolaridade e estado civil. Os mais jovens, com menos de 30 anos, revelaram maior percepção do suporte social (emocional e prático). Revelaram também que não há diferença significativa do balanço emocional em relação às variáveis sócio demográficas, com exceção do trabalho voluntário que repercutiu expressiva e positivamente no balanço emocional. A análise das relações entre suporte social (emocional e prático) e idade revelou existir uma correlação significativa, baixa e negativa, isto é, com o aumento da idade há uma tendência a decrescer levemente a percepção de suporte social. A descrição dos níveis de suporte social revelou que as percepções de suporte emocional e prático são significativamente diferentes, embora a diferença entre as médias seja pequena, prevalece a percepção de maior suporte emocional. A descrição dos escores de balanço emocional revelou que cerca de três quartos dos entrevistados registrou balanço emocional positivo e cerca de um quarto registrou balanço emocional negativo. Não foi constatada correlação significativa entre balanço emocional e idade. As análises das relações entre suporte emocional, suporte prático e balanço emocional revelaram correlações significativas e positivas, isto é, com um acréscimo na percepção de suporte social (emocional e prático) há a tendência de acréscimo no balanço emocional. Portanto, os resultados deste estudo poderão contribuir para a compreensão do quadro psicológico dos indivíduos pesquisados, bem como, suscitar aos gestores de instituições reflexões para o aprimoramento dos serviços de programas assistenciais.(AU)
Resumo:
Nas décadas de 60 e 70, os olhares de muitos estudiosos se voltaram para os aspectos positivos da vida. Diversos autores ofereceram sustentação para fortalecer uma nova perspectiva de campo científico, a Psicologia Positiva. Tendo como base teórica o conhecimento de Psicologia Positiva e Psicologia da Saúde, pesquisas estão sendo desenvolvidas para investigar simultaneamente variáveis oriundas destes domínios. Um dos temas colocado sob analise são as emoções, investigadas em diferentes contextos e no ambiente organizacional. Importante salientar a existência de outras variáveis no contexto organizacional que têm sido investigadas à luz da Psicologia Positiva, tais como otimismo, percepções de suporte social no trabalho e percepções de suporte organizacional, algumas delas reunidas para compor modelos preditivos de bem-estar no trabalho (BET), construto multidimensional composto por dois vínculos afetivos positivos com o trabalho (satisfação no trabalho e envolvimento com o trabalho) e um com a organização (comprometimento organizacional afetivo). O presente estudo teve como objetivo analisar a capacidade de predição do balanço emocional (afetos positivos/negativos), do otimismo e de percepções de suporte (social no trabalho e organizacional) sobre as três dimensões de BET. Participaram do estudo 110 agentes comunitários de saúde (ACS), prestadores de serviço de uma prefeitura municipal paulista, com idade média de 38,84 anos, sendo o grupo constituído, em sua maioria, por mulheres e por pessoas casadas. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário contendo sete escalas autoaplicáveis que aferiram as variáveis do estudo. A análise dos dados, todos de natureza numérica, foi desenvolvida utilizando-se subprogramas do SPSS, versão 17.0 para Windows, para cálculos de estatísticas descritivas (médias, desvios padrão e correlações) e estatísticas multivariadas (análises de regressão linear múltipla stepwise). Os resultados do estudo, no que concerne ao seu objetivo principal, que consistiu em submeter a análise um modelo preditivo para BET, demonstraram que os níveis das três dimensões de BET poderiam variar sob o impacto de três preditores: percepção de suporte organizacional, afetos positivos e percepção de suporte instrumental. Como análise geral dos três modelos de regressão calculados, seria possível afirmar que o estado geral de bem-estar dos ACS no contexto de trabalho pode ser fortalecido ou enfraquecido pela atuação de fatores cognitivos que se desenvolvem a partir de percepções da dinâmica social presente no ambiente de trabalho (percepções de suporte social e organizacional) e de um fator de cunho estritamente pessoal contido na estrutura emocional do indivíduo sob a forma de experiências afetivas e aqui referidas com afetos positivos.(AU)