5 resultados para Education, Administration|Education, Elementary|Education, Teacher Training

em Universidade Metodista de São Paulo


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa aborda a formação continuada das educadoras da Educação Infantil da rede pública municipal de São Paulo. A questão central a ser investigada refere-se à proposta de formação continuada oferecida pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo SMESP buscando pesquisar quais são as contribuições desse projeto para essas educadoras. O estudo foi desenvolvido a partir da percepção da importância da formação continuada como um caminho de ressignificação da identidade docente e um exercício reflexivo para as professoras desse segmento da educação considerando todo o seu processo de construção histórica. Tal segmento foi escolhido para esta pesquisa, pois estudos contemporâneos realizados por diversos autores tais como: Beatriz Cerisara, Patricia Prado, Zeila Demartini, Júlia Formosinho e João Oliveira-Formosinho, entre outros, consideram que essa é uma fase essencial, na qual está sempre presente a necessidade de se discutir a dicotomia entre o cuidar e o educar, e de se ressignificar a identidade das professoras enquanto profissionais de Educação Infantil. Nesse sentido, a pesquisa apresenta uma discussão teórica acerca da formação das professoras da Educação Infantil no Brasil finalizando com uma pesquisa de campo que avalia o Projeto Estratégico de Ação PEA -, como uma das propostas de formação continuada das professoras de Educação Infantil, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com nove professoras da Educação Infantil dessa rede municipal. A pesquisa possibilitou observar a relevância do PEA para as professoras entrevistadas, no que diz respeito à formação continuada. O estudo constatou também que este projeto vem sendo alterado de forma positiva e significativa, a partir de ações direcionadas às necessidades específicas da Educação Infantil, com uma concepção sobre a criança como um sujeito de direito à voz e dotado de competências. Nesta pesquisa, como possibilidade de formação, observou-se ainda a contribuição do PEA, que em momentos coletivos, permite a troca entre os pares e a reflexão sobre suas práticas, tornando-as professoras mais autônomas em seu papel enquanto parte do processo de construção de aprendizagem pela criança.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa de mestrado analisa a educação de Timor-Leste, tendo como principal foco os professores, procurando identificar os principais desafios por eles enfrentados para a sua formação e atuação e suas implicações para o futuro educacional do país. Timor-Leste é um país do sudoeste asiático, que se tornou independente em 1999; deste então tem procurado se estabelecer como um país livre e democrático. Sua história pregressa é marcada por dominações, tendo sido colônia portuguesa por mais de quatro séculos e posteriormente invadido pela Indonésia. Esses distintos períodos históricos marcaram profundamente todas as instâncias da nação, sobretudo a educação, que sempre foi produto dos povos dominantes. Esta pesquisa, portanto, traz um panorama histórico, considerando sua importância para compreensão dos desdobramentos do sistema educacional hodierno, especialmente no que se refere à formação de professores diante dos dilemas herdados, tais como: evasão dos professores, que eram na sua maioria do país invasor, infra-estrutura precária, limitações linguísticas, entre outros. O método utilizado para a realização da pesquisa foi uma aproximação da etnografia, tendo uma abordagem qualitativa e quantitativa. As fontes foram diversificadas; utilizei documentos escritos, orais e iconográficos, alguns já existentes e outros produzidos no processo de pesquisa. Paulo Freire e António Nóvoa são as principais referências teóricas neste estudo, na reflexão sobre a formação de professores. Pude constatar que o caminho para a autonomia e para que haja uma boa qualidade no sistema educacional de Timor, dentro de uma visão realista e plausível, pode ser longo, há muito trabalho a fazer, e isto depende de muitos aspectos para que possa se concretizar. Ações conjuntas do governo, sociedade e organismos internacionais são extremamente necessárias, principalmente para o planejamento de uma política séria, significativa e contextualizada que servirá de base para o que se tornará a educação do país.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A discussão sobre a formação de Professores sempre foi um desafio, especialmente em se tratando dos caminhos e descaminhos acerca das práticas cotidianas e, muito mais, ainda hoje, com a inserção da tecnologia dentro das salas de aula. A pesquisa investigou se o uso da tecnologia favorece a interação professor-aluno e se isso se torna um facilitador na busca de novos conhecimentos, colaborando para a alteração da prática cotidiana. Para desenvolver tais discussões realizamos uma revisão da literatura e da legislação sobre a formação de professores no contexto brasileiro e sobre a formação de professores e as tecnologias. Elaboramos análises das ações do Governo Federal, privilegiando o contexto do Estado de São Paulo por ser o foco da nossa investigação. Para a realização da pesquisa de campo contamos com a colaboração de professores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio de Escolas Estaduais e os responsáveis das Oficinas Pedagógicas das Diretorias de Ensino dos Municípios de Santo André e Mauá para a aplicação de um questionário e realização de entrevistas de aprofundamento. Verificamos que os esforços de implantação de projetos desenvolvidos pela rede estadual esbarram na burocracia e na descontinuidade, provocadas pela mudança de administração, onde se priorizam os interesses pessoais em detrimento dos interesses coletivos. Em contrapartida, encontramos os formadores nas Diretorias de Ensino, que precisam atender todas as questões administrativas e políticas, e, ao mesmo tempo, darem conta da formação continuada dos professores, resolvendo problemas que, muitas vezes, estão longe de suas possibilidades e verificamos também que o uso da tecnologia na atividade docente ainda não é o esperado, ou seja, estes professores não fazem uso pedagógico do computador, porém, o uso aumentou sistematicamente, mas trazê-lo para a sala de aula ainda é um desafio e reflete a forma de agir e de pensar dos professores envolvidos no processo desta pesquisa.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O sistema educacional vem sofrendo influência direta das modificações ocorridas na sociedade, que está cada vez mais exposta a uma gama de informações que nem sempre são transformadas em conhecimento. Essas transformações vão desde uma nova postura do professor em sala de aula até a própria função social da escola, que ainda não responde às necessidades da sociedade. Nesse novo cenário faz-se imprescindível um professor mais preparado para orientar o aluno, ajudando-o a interagir com o outro, a selecionar as informações a que está exposto e a transformá-las em conhecimento, bem como a interagir com seus semelhantes. É importante considerar que aprendizagem do aluno está diretamente relacionada aos métodos de ensino aos quais está submetido. E, para garantir tal aprendizagem é necessário haver uma equipe mais preparada, mais coesa, ciente do trabalho que está desenvolvendo. Por isso a parceria do trabalho entre a coordenação pedagógica e os professores se torna indispensável. Mas será que o coordenador tem esse olhar? Para saber como o coordenador pedagógico atua na formação continuada dos professores, a pesquisa foi desenvolvida com uma parte teórica e uma parte prática. No referencial teórico estão Álvaro Marchesi, Vitor Henrique Paro e José Carlos Libâneo, por sua grande contribuição na área da gestão; Antônio Nóvoa, Cleide Terzi, Laurinda Almeida e Vera Placco, por seus trabalhos sobre formação de professores e de coordenadores pedagógicos, além de dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre o tema. Na parte prática a pesquisa se organiza na perspectiva da metodologia quali/quantitativa, com entrevistas com nove coordenadores pedagógicos. Como a ênfase da dissertação está na construção do perfil desse profissional, foram entrevistados coordenadores de diversos segmentos (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) de diferentes escolas (rede particular e pública). No aspecto quantitativo da pesquisa, foi aplicado um questionário a dezesseis professores, para saber da atuação do coordenador pedagógico no aspecto formador. Os resultados mostraram que o coordenador pedagógico também precisa de formação. Ele desempenha tarefas específicas e que não são tratadas nem nas universidades nem nos cursos de especialização; precisa haver a parceria entre o coordenador pedagógico e o diretor pedagógico, para juntos decidirem os caminhos a serem seguidos dentro da escola; precisa haver um olhar mais direcionado para a formação da equipe, com reuniões, encontros, leituras e atividades planejadas, intencionais; há necessidade de devolutivas aos professores com mais frequência, estar mais perto, mais atuante; o coordenador pedagógico precisa repensar o trabalho coletivo, dar a seus professores autonomia para atuarem, dentro do que for possível. Mesmo os coordenadores pedagógicos que não têm autonomia dentro da escola podem fazer algo para deixar o trabalho com a marca do seu direcionamento; somente com um trabalho de parceria será possível resolver os conflitos e as tensões existentes e fortalecer a liderança, a confiança de seus pares, o trabalho em equipe. Dessa forma, as limitações do trabalho pedagógico com certeza diminuirão.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A prática do professor em sala de aula é de extrema importância para um bom desenvolvimento do educando. No ensino básico podemos perceber grande número de crianças com dificuldades de aprendizagem relacionadas à leitura e à escrita elas sabem ler o que está escrito, mas não conseguem interpretar o que estão lendo. Diante desse contexto, este estudo teve por objetivo realizar uma discussão para verificar se, efetivamente, os conhecimentos psicopedagógicos são facilitadores para a organização de intervenções na prática pedagógica de professores que enfrentam dificuldades de aprendizagem de alunos no processo de leitura e escrita, e investigar se os professores que possuem os conhecimentos psicopedagógicos têm mais sucesso em termos de resultados satisfatórios frente às intervenções com seus alunos, em relação aos professores que não possuem estes conhecimentos. Este estudo se delimitou no âmbito do Ensino Fundamental, e teve como sujeitos, seis professores pedagogos que atuam ou atuaram, nos 3º ou 4º anos do Ciclo I (das séries iniciais) em escolas públicas na grande São Paulo três que possuem o curso de psicopedagogia e três que não possuem o curso de psicopedagogia, e teve como motivadoras as seguintes questões: A prática psicopedagógica pode contribuir de forma positiva no contexto escolar? O professor pedagogo, com os conhecimentos psicopedagógicos, tem mais facilidade para lidar com dificuldades de aprendizagem? É realizada, também, uma recuperação histórica sobre o surgimento da Psicopedagogia no Brasil e seu campo de atuação, além de reflexões sobre se a discussão acerca das dificuldades de aprendizagem está relacionada com as dificuldades de ensinagem". O referencial teórico básico, para o aprofundamento de algumas discussões propostas, baseou-se em autores como Bossa, 2011; Fernández, 1991; Paín, 1992; Polity, 2002 e Franco, 2003. Para a coleta de dados dos sujeitos selecionados, realizamos entrevistas semi-estruturadas, gravadas em áudio e transcritas, para posterior organização de categorias de análises, por meio da metodologia de análise de conteúdo proposta por Franco (2003). Através desta investigação constatamos que como a psicopedagogia possui um caráter interdisciplinar, muito da sua contribuição teórica e prática vêm de outras áreas do conhecimento, como por exemplo, da pedagogia. Assim, muito das práticas interventivas dos professores com psicopedagogia para com os alunos que enfrentam dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita, são as mesmas que os professores, sem psicopedagogia, utilizam em sala de aula.