4 resultados para Depositário infiel
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)
Resumo:
Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)
Resumo:
Um dos grandes desafios a serem enfrentados pelas cidades brasileiras é a problemática vivenciada pela população em situação de rua, cada vez mais numerosa nos centros urbanos. Essa população heterogênea e complexa vem sendo cada vez mais, alvo de discussões que buscam compreendê-la melhor, tentando quantificá-la e descrevê-la para delinear caminhos de intervenção em sua situação-limite, que melhor contemple suas necessidades. As ações pastorais adotadas com a população em situação de rua nas cidades, por sua vez, geralmente têm privilegiado o proselitismo e o assistencialismo, que acabam por reproduzir os mecanismos que os excluem e os tornam sobrantes em todos os aspectos da vida, inclusive da própria religião. Essa postura se explica por sua pastoral estar pautada no antigo paradigma de missão, no qual o assistido não tem voz e torna-se apenas um depositário de assistência e de dogmas. Na busca de uma ação pastoral alternativa, encontramos a Missão SAL, em Santo André, que realiza sua missão a partir da convivência familiar com pessoas sobrantes dos centros urbanos, como aquela que pode revelar-se uma importante expressão do rosto da missão para eles. Assim, a presente dissertação se propôs a analisar a ação pastoral da Missão SAL a partir da seguinte pergunta norteadora: A ação pastoral adotada pela Missão Sal possui suas bases em uma metodologia da convivência, que promova o diálogo, devolvendo a voz às pessoas sobrantes que acolhe, contribuindo para a construção de sua autonomia? A metodologia utilizada contou com dois momentos distintos. Iniciamos com a sistematização de referencial bibliográfico sobre a população em situação de rua, especialmente o que convencionamos chamar de sobrantes, bem como o contexto em que esta está inserida na contemporaneidade e a sistematização da bibliografia sobre o referencial teórico para uma avaliação crítica da metodologia de ação pastoral utilizada na Missão SAL. Em seguida nos detivemos ao estudo de caso, que teve como objeto a metodologia de ação pastoral da Missão SAL, em Santo André, que foi analisada a partir da observação participativa e de entrevistas não estruturadas com os moradores da casa. Essa dissertação está composta em três capítulos. O primeiro capítulo buscou apresentar os sobrantes que fazem parte de um exército de excluídos e marginalizados, que vivem em situação de rua nos centros urbanos, apontando sua relação com a cidade. O segundo capítulo apresentou os resultados obtidos no estudo de caso da Missão SAL e, por fim, o terceiro capítulo procurou apontar caminhos para uma metodologia da convivência na ação pastoral para a população sobrante dos centros urbanos, como aquela que pode contribuir para a autonomia dessa população.
Resumo:
Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)